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Recapitulando... O SNC é composto pelo encéfalo e medula espinhal. O encéfalo é a porção contida dentro da caixa craniana, responsável por diferentes atividades. A medula espinhal conduz os impulsos nervosos do corpo ao encéfalo (reflexos, atividades musculares) e vice-versa. O...

Recapitulando... O SNC é composto pelo encéfalo e medula espinhal. O encéfalo é a porção contida dentro da caixa craniana, responsável por diferentes atividades. A medula espinhal conduz os impulsos nervosos do corpo ao encéfalo (reflexos, atividades musculares) e vice-versa. O tecido nervoso se divide em substância cinzenta, substância branca. A massa cinzenta é composta por neurônios, células que se comunicam entre si para que nosso corpo possa receber e integrar nossas respostas ao meio; a massa branca não tem neurônios, e é responsável pela comunicação entre o SNC, os locais externos a ele e entre si. O resultado da comunicação entre os neurônios e da integração do SNC com o meio são nossos comportamentos, afetos, crenças, modos de adaptação, ou seja, nossas respostas aos mais diversos estímulos. Recapitulando... Sistema Nervoso Central (SNC): responsável por relacionar o organismo com o meio, recebendo, integrando e processando informações, através de áreas funcionais primárias e secundárias. O córtex cerebral é dividido em 5 principais áreas: lobo frontal: recebe e integra informações relacionadas a planejamento motor, linguagem, raciocínio, impulsividade, comporamento social, expressão da linguagem (Área de Broca) e funções executivas (córtex pré-frontal) lobo temporal: processamento de informações auditivas, gustativas e olfatórias; percepção linguística - Área de Wernicke. lobo parietal: infomações táteis e integração multisensorial. lobo occipital: processamento de estímulos visuais. lobo da ínsula: integra a estrutura emocional do pensamento de acordo com comportamenos e estados emocionais. Lobo da ínsula coordenação das emoções; paladar; linguagem; processamento de informações viscerais; memória; sensação de dor; comportamento alimentar; regulação visceral (motora e sensitiva). História da Neuropsicologia Os ancestrais mais próximos, chamados Homo sapiens neanderthalensis (homens antigos ou arcaicos), que viveram entre 130.000-35.000 anos, tinham um sistema nervoso diferente e consequentemente, uma mente diferente. Em outras palavras, assim como se admite, em relação ao gênero Homo, mudanças significativas no sistema nervoso (a mais óbvia relacionada ao aumento do tamanho do cérebro), também se admite uma evolução da mente e, especificamente, da consciência humana. História da Neuropsicologia História da Neuropsicologia Crânios com sinais de trepanação foram encontradosem várias partes do mundo, feita há mais de 40.000 anos, no tempo dos Cro-Magnons (fósseis mais antigos do Homo sapiens encontrados no continente europeu). Foi praticada na Idade da Pedra, no Egito Antigo, na Grécia, nos tempos pré-históricos e clássicos romanos, no Oriente Médio e Distante, entre as tribos célticas, na China (antiga e recente), na Índia, entre o maias, astecas e Incas, entre os índios brasileiros (karaya e eugano), nos Mares de Sul, e na África do Norte e Equatorial (onde eles ainda são realizadas, inacreditavelmente). Supõe-se que a trepanação tenha inspirado neurocirurgiões, especialmente Dr. Egas Moniz, a desenvolverem a lobotomia. História da Neuropsicologia Sir William Osler - neurologista; o primeiro a utilizar o termo “neuropsicologia” - 1913, mas as investigações em relação ao cérebro já vinham de muito tempo. Egípcios - papiros de cerca de 1700 a.C. encontrados no século XIX indicando alto conhecimento a respeito do funcionamento cerebral - inspiração em escritos mais antigos (cerca de 3000 a.C). Claudio Galeno (129-216 d.C) - primeiras teorias de que o cérebro seria um centro de comandos corporais e atividades mentais / pensamentos. Ibn Sina / Avicena (cerca de 1040 d.C) - dualismo: alma (mente) sendo distina de corpo. René Descartes (1596-1650) - alma e corpo distintos mas interligados. História da Neuropsicologia Thomas Willis (1621-1675) - primeiras ideias gerais sobre localizacionismo. Franz Joseph Gall (1758-1828) - frenologia: protuberâncias na forma da cabeça indicariam maior funcionamento cerebral daquela área. Jean Marie Pierre Flourens (1794-1876) - localizacionismo mais específico: teoria holista. Pierre Paul Broca (1824-1880) - idenificou uma área cerebral como centro da linguagem - função motora da fala; Área de Broca (LF/HE). Camillo Golgi (1843-1926) e Ramón y Cajal (1852-1934), descobrimento e primeiros entendimentos sobre neurônios e sistema nervoso. Carl Wernicke (1848-1905) - identificou uma área cerebral responsável pela compreensão da linguagem - Área de Wernicke (LT/HE). História da Neuropsicologia John Hughlings Jackson (1835-1911) - primeira divisão do sistema nervoso: inferior (associado à medula espinhal), médio (associado a áreas motoras e ao córter cerebral) e superior (referente a funções mais complexas e córtex frontal). Jean-Martin Charcot (1825-1893) - teoria da sintomatologia histérica; professor de Freud. Karl Lashley (1890-1958) - funções mentais não reduzidas a áreas isoladas. William James (1842-1910) - funcionalismo; foco no processo do pensamento e consideração de que todo processo mental está também associado à adaptação do homem ao meio e vice-versa; António Egas Moniz (1874-1955) - “psicocirurgias”; lobotomia. Caso Phineas Gage Engenheiro ferroviário, Phineas Gage (1823-1860) sofreu um acidente (1848) em seu trabalho, acidente no qual um vergalhão de ferro atravessou seu crânio. O engenheiro sobreviveu ao acidente e não perdeu sua consciência, porém, desde o ocorrido, começou a apresentar comportamentos que não condiziam com as suas atitudes anteriores ao episódio. o vergalhão atravessou seus LF tanto esquedo quanto direito; seus comportamentos começaram a ser irresponsáveis e socialmente inade- quados; o LF está associado ao planejamento e execução de ação de comportamentos sociais Conceito de Neuropsicologia NEUROLOGIA + PSICOLOGIA ↓ ↓ estudo do sistema estudo do nervoso central comportamento Conceito de Neuropsicologia Ciência que estuda o funcionamento cerebral dos processos mentais/cognitivos, funcionais ou não. A investigação ocorre, em suma, através de disfunções cerebrais que se manifestam através do comportamento. Como o SNC contribui para a R comportamental e pro funcionamento de funções cognitivas, motivacionais, emocionais e sociais? No século IV a.C., o médico grego Hipócrates (460-370 a. C.), pai da medicina, entendeu e descreveu o cérebro como a localização da mente, a sede das sensações, o órgão dos movimentos e dos juízos; identificou o cérebro como a parte mais importante do corpo humano. Alexander Luria Considerado pai da Neuropsicologia, Luria (1902-1977) discorreu sobre plasticidade cerebral, destacou a importância de um sistema funcional e trouxe a ideia de associação entre as áreas cerebrais para responder aos estímulos. A partir destas observações, Luria dividiu o sistema nervoso em 3 unidades funcionais, que, combinadas resultam nos nossos comporamentos / resposas: 1ª unidade: vigília; manutenção do alerta; regulação da atividade cerebral; aprendizagem e adaptação; cérebro desperto. 2ª unidade: recepção, análise e armazenamento de informações; LT, LP, LO; cérebro informado. 3ª unidade: programação, regulação e verificação da sequência de atividades do sujeito; planejamento e execução de ação; cérebro programador. *Fundamentos da Neuropsicologia Alexander Luria Luria teve originalidade em sua teoria a partir do entendimento de que é necessário entender o SNC como um sistema de unidades funcionais. Funções Cognitivas Sensação Motivação Percepção Emoção Pensamento Linguagem Atenção Aprendizagem Memória Cognição Lev Vygotsky: Córtex Pré-Frontal Associada a funções executivas: estratégia e planejamento de comportamentos; pensamento abstrato e ideias mais complexas; expressão da personalidade; respostas afetivas e capacidade de ligações emocionais; tomada de decisão; comportamento social. Trata-se resumidamente da área de mais responsabilidade em relação aos nossos pensamentos e ações de acordo com os estímulos e também metas internas (planejamento e execução). Alcançar uma meta depende de raciocínio, lógica, pensamento, linguagem, atenção, motivação... Córtex Pré-Frontal Córtex Pré-Frontal Recomendações de leituras KRISTENSEN, Christian Haag; ALMEIDA, Rosa Maria Martins de; GOMES, William Barbosa. Historical Development and Methodological Foundations of Cognitive Neuropsychology. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 14, n. 2, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/prc/a/BGz56brWYVBX6RdK7qdxpxb/?lang=pt TELES FILHO, Ricardo Vieira. Phineas Gage's great legacy. Dementia & Neuropsychologia, v. 14, n. 4, p. 419-421, dez. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/dn/a/5CxQrVHBzgR3BJgdCCcjmkw/ OLIVEIRA, Marta Kohl de; REGO, Teresa Cristina. Contribuições da perspectiva histórico-cultural de Luria para a pesquisa contemporânea. Educação e Pesquisa, v. 36, n. , p. 107-121, abr. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/wkC39ktPnbgBdRDc8zR3WWC/

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