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Dermatopatias Virais em pdf_240502_084516_240808_083458.pdf

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dermatology viral infections human papillomavirus medical education

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DERMATOPATIAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS PARTE II Profa. Régia Ribeiro Dermatologista DERMATOPATIAS VIRAIS VERRUGAS  Proliferações epidérmicas benignas  Papilomavírus humano (HPV)  Associação com certos tipos de câncer  Colo de útero, CEC, mucosa  Imunossupressão – Tx ...

DERMATOPATIAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS PARTE II Profa. Régia Ribeiro Dermatologista DERMATOPATIAS VIRAIS VERRUGAS  Proliferações epidérmicas benignas  Papilomavírus humano (HPV)  Associação com certos tipos de câncer  Colo de útero, CEC, mucosa  Imunossupressão – Tx  Imunocompetentes – cura espontânea em 2 anos  Incidência de 30% para crianças e adultos jovens  Pico entre 12 e 16 anos  Precocidade da vida sexual e nº de parceiros – maior P de lesões na região da genitália, anal e pubiana  IST mais prevalente  Vacina  Depilação VERRUGAS  Transmissão por contato direto, sendo facilitada por efrações nas superfícies cutaneomucosas – áreas de trauma  Fenômeno de Köebner  Frequente autoinoculação  Transmissão por fômites, contato íntimo ou queratinócitos descamados  Soluções de continuidade  PI 1 a 6 meses (semanas a anos)  Epiteliotropismo do HPV - infecção dos epitélios estratificados, replicando-se apenas nas camadas suprabasais  Mais de 420 tipos de HPV  Alto risco 16 e 18  Risco intermediário 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 54, 56 e 58  Baixo risco 6 e 12 VERRUGAS VULGARES  Cutâneas ou extracutâneas  Pápulas ceratósicas de superfície grosseira, isoladas ou agrupadas  Alguns mm de diâmetro  Nº variável  Qualquer região do corpo; dorso das mãos, dedos e joelhos de crianças  Periungueais  Capilares trombosados na derme superior – verrugas dessecadas em regressão  Verrucose  Verrugas filiforme, plantar, plana, verruga oral  70% vulgares, 24% plantares e 3,5% planas DIAGNÓSTICO  Clínico  Histopatologia – mais característica nas lesões recentes  Dermatoscopia – hemorragias no topo das papilas dérmicas  Mucosas  Ácido acético 3 a 5% (esbranquiçadas)  Teste de Schiller (iodo/amarelo)  Teste de Collins (azul de toluidina/azul)  PCR TRATAMENTO  Melhor tratamento??  Destruição ou remoção das lesões visíveis ou indução de citotoxicidade contra as células infectadas  Sem cicatrizes  Podofilina e podofilotoxina – mucosa  Formulações prontas  Imiquimode creme 5%  Ácido tricloroacético 30 a 70%  Ácido nítrico fumegante 66%  Crioterapia com Nitrogênio líquido  Laser de CO2  Eletrocirurgia  5-fluorouracil  Cirurgia EVOLUÇÃO  Involução espontânea em meses ou anos  Em crianças, regressão espontânea em 2/3 dos casos em 2 anos  Potencial oncogênico dos HPV em pacientes predispostos genética e imunologicamente + cofator VARICELA  Comum na infância, VZV ou HHV-3  Soroprevalência em cerca de 95% da população adulta  Transmissão por aerossol e contato com as lesões cutâneas  PI 15 dias  Pródromos – hiperemia de orofaringe, febre alta, astenia, tosse seca  Lesões iniciam como máculas eritematosas  Distribuição craniocaudal  Em 8 a 12h – evoluem para vesículas, pústulas e crostas  Processo contínuo – polimorfismo regional  Preferência pelo eixo central VARICELA  Evolução benigna  Poupa parcialmente as extremidades  Umbilicação central  Comum infecção secundária  Acometer mucosas  Complicações mais comuns no adulto  Encefalite, hepatite, pneumonia  Rabdomiólise, artrite, gangrena cutânea  SSJ, eritema multiforme, púrpura trombocitopênica  Síndrome de Reye  Sem recorrência  Embriopatia nas primeiras 16 semanas  Ig humana DIAGNÓSTICO  Clínico  História de exposição viral nas últimas 2 a 3 semanas  Método de Tzanck  Histopatológico  Sorologia por ELISA  IHQ  PCR TRATAMENTO  Higienização das lesões  Não é recomendado tratamento antiviral para crianças até 12 anos  Sintomáticos  Antitérmico  Anti-histamínico  Doença moderada a grave – aciclovir 20 mg/kg VO, 4x ao dia, dose máxima 3.200 mg/dia, 7 dias  Adolescentes > 12 anos e adultos devem ser tratados  Aciclovir 800 mg a cada 4h (5 doses ao dia), 7 dias  Valaciclovir 1.000 mg 3x/dia, 7 dias  Fanciclovir 500 mg 3x/dia, 7 dias  ATB se infecção secundária PROFILAXIA  Vacina  Proteção até 97% até 13 anos  Adultos com 2 doses  Amenizar efeitos da infecção com o vírus selvagem em pessoa contaminada em até 72h e não previamente vacinada  Contra-indicada – gestantes, imunodeficientes e prematuros  VZIG até 96h após HERPES SIMPLES  Formação de vesículas túrgidas e brilhantes  Agrupadas em 5 a 10 lesões – cacho de uva  Em torno de orifícios; qualquer outra parte do corpo  Pródromos – sensação de parestesia local, sensação de parestesia ao longo do trajeto dos nervos proximais, eritema  Involução espontânea das vesículas em 5 dias  Cura total em 2 semanas  Herpes, do grego, “rastejar”  HSV tipo 1 e 2  HSV-1 herpes extragenital (80 a 90%)  HSV-2 herpes perigenital (80 a 90%)  Recorrência associada ao tipo do vírus HERPES SIMPLES  Inoculação do vírus em 90% - infecção inaparente, presença de Ac’s  PI 4 a 5 dias  Priminfecção  Assintomática  Febre, prostração  Lesões de inoculação – adenopatia regional  Quadros benignos diversos – gengivoestomatite, vulvovaginite, balanite, ceratoconjuntivite, panarício, IVAS  Quadros graves – meningoencefalite, herpes anorretal, herpes disseminado do RN, herpes disseminado do imunodeprimido, erupção variceliforme de Kaposi  Imunodeprimidos  Ulcerações ou lesões ulcerovegetantes extensas  Lesões verrucosas HERPES SIMPLES  Após priminfecção  Imunidade duradoura  Infecções recorrentes – semanas, meses, anos  Recorrências - exposição solar prolongada, traumas locais, febre, ansiedade, menstruação, estresse, infecções intercorrentes, imunossupressão  Latência viral nos gânglios paravertebrais  Trigeminais HSV-1  Sacrais HSV-2  Transmissão  HSV-2 sexual (início da puberdade), parto  HSV-1na infância  História natural  Priminfecção sintomática (1 a 10%) – recorrências  Priminfecção assintomática (90 a 99%) - portadores HERPES SIMPLES  Autoinoculação  Surtos  Sintomas menos intensos que a priminfecção (imunidade celular)  Periodicidade variável  Possibilidade de transmissão do vírus sem lesão clínica  Infecção subclínica  Maior P nos períodos de maior atividade sexual, múltiplos parceiros  Acomete ambos os sexos CLÍNICA  Vesículas agrupadas com base eritematosa  Após poucos dias – necrosadas, exulceradas e crostosas  Reparação tecidual – hipo/hipercromia residual  Localização na dependência do tipo de prática sexual (orofaringe, anorretal ou genitália)  Priminfecção  Sensação de fisgada, parestesia, ardor e dor podem preceder o aparecimento das lesões  Lesões em nº maior e grande edema DIAGNÓSTICO  Clínico  Se dúvida – citologia do conteúdo da vesícula (teste de Tzanck)  Cultura viral  Histologia  Sorologia  Priminfecção  Recorrência  ELISA  PCR  IHQ  IFD TRATAMENTO  Higienização  Tratamento sistêmico sempre!!!  Psicoterapia TRATAMENTO PROFILAXIA  Contexto da profilaxia das IST  Conscietização dos pacientes sobre as formas de contágio  Abstenção sexual  Gestantes HERPES- ZÓSTER  VZV  Incidência preponderante no adulto após a 5ª década de vida, jovem  Vacina anti-varicela  Benigna, autolimitada, dura cerca de 2 semanas  Exceto imunodeprimidos  Vírus latente nos gânglios paravertebrais – invasão nos nervos correspondentes – pele  Vesículas agrupadas em disposição segmentar  Vesículas erráticas  Nervos mais frequentemente acometidos – torácico (53%), cervical (20%), trigêmeo (15%) e lombossacro (11%)  Nervos cranianos produzem erupção de localização correspondente aos seus trajetos anatômicos  Único gânglio – erupção é assimétrica e respeita o dimídio CLÍNICA  Eritema com vesículas agrupadas e/ou bolhas confinadas ao trajeto nervoso acometido  Crostas e escamas  Necrose e cicatrizes  Neuralgia e hiperestesia – dor lancinante  Mais idosos  Pode anteceder o quadro cutâneo em dias  Simular IAM, apendicite, colecistite...  Acompanha a erupção  Pode persistir por meses a anos  Prurido  Neuralgia pós herpética  Zóster sem as manifestações cutâneas ou com poucas manifestações dermatológicas DIAGNÓSTICO  Clínico  Semelhante à varicela TRATAMENTO  Higienização + antissépticos  Analgésicos  Tratamento sistêmico sempre!!!  Aciclovir oral, 800 mg de 4/4h (5 doses diárias), 7 a 10 dias  Fanciclovir 500 mg 8/8 h, 7 a 10 dias  Valaciclovir 1g 8/8h, 7 a 10 dias  Diminui o tempo de vesiculação  Reduz as complicações sistêmicas  Diminui a dor  Pode reduzir a chance de NPH quando administrado até 72h  CCO sistêmico ?? – evitar NPH  Imunodeprimidos ou acometimento ocular – aciclovir EV TRATAMENTO  Neuralgia pós-herpética:  Carbamazepina 100 a 400 mg/dia  Amitriptilina 12,5 a 75 mg/dia  Benzodiazepínicos  Opiáceos  Bloqueio ganglionar  Capsaicina tópica  Lidocaína gel 5%  Toxina botulínica  Como eu trato ? PROFILAXIA  Vacina Shingrix

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