EPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica PDF

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EPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Saúde Medicina

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Este documento fornece informações sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (EPOC), incluindo fatores de risco, diagnóstico, graus de gravidade e opções de tratamento. O documento cobre tópicos como tabagismo, exposição ambiental e avaliação adicional.

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EPOC - A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (EPOC) é caracterizada por limitação persistente ao fluxo aéreo, geralmente progressiva, prevenível, tratável, associada a inflamação anormal em resposta a partículas ou gases nocivos. Fatores de Risco - Tabagismo: Principal fator; exposição passiva també...

EPOC - A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (EPOC) é caracterizada por limitação persistente ao fluxo aéreo, geralmente progressiva, prevenível, tratável, associada a inflamação anormal em resposta a partículas ou gases nocivos. Fatores de Risco - Tabagismo: Principal fator; exposição passiva também aumenta o risco. - Exposição ocupacional e ambiental: Poeiras, gases, fumaça de biomassa. - Fatores genéticos: Déficit de α-1 antitripsina. - Outros: Tuberculose (forte fator), infecção por HIV, idade avançada. Diagnóstico - Confirmado por espirometria (VEF1/CVF pós-broncodilatador < 0,7 ou 70%). - Deve ser realizada em pacientes maiores a 40 anos com história de exposição a fatores de risco MESMO QUE NÃO HAJA SINTOMAS. - Critérios clínicos: - Disfunção respiratória persistente (dispneia, tosse, expectoração). - História de exposição a fatores de risco. - Diferenciação importante entre EPOC e asma, baseada em características clínicas, laboratoriais e funcionais. Estratificação da Gravidade - Baseada na espirometria (VEF1 % do esperado): - Leve (GOLD 1): ≥ 80%. - Moderada (GOLD 2): 50%-79%. - Grave (GOLD 3): 30%-49%. - Muito grave (GOLD 4): < 30%. - Avaliação adicional: - Escala de dispneia (mMRC): - Grau 0: Dispneia apenas em exercícios físicos intensos. - Grau 1: Falta de ar ao caminhar rápido em terreno plano ou ao subir uma leve inclinação. - Grau 2: Necessidade de caminhar mais devagar que outras pessoas da mesma idade em terreno plano devido à falta de ar, ou necessidade de parar para recuperar o fôlego. - Grau 3: Falta de ar ao caminhar cerca de 100 metros ou poucos minutos em terreno plano. - Grau 4: Dispneia ao realizar atividades básicas, como vestir-se, ou impossibilidade de sair de casa devido à dificuldade respiratória. - Frequência de exacerbações, presença de comorbidades. - EPOC = Enfisema + Bronquites Crônica Radiografia de Tórax - Alterações típicas no Enfisema: - Achatamento do diafragma. - Aumento dos espaços intercostais. - Espaço claro retro traqueal aumentado. - Coração com aparência de "gota” (não toca o diafragma). - Alterações estruturais devido à hiper insuflação pulmonar. Enfisema - Dilatação e destruição das paredes dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais. - Diagnóstico: Geralmente anatômico (imagens) e muitas vezes subclínico. - Tipos: - Centro lobular (mais comum). - Paras septal (mais suscetível a desenvolver neumotorax). - Panacinar. - Peri cicatricial. Bronquite Crônica - Tosse produtiva presente por pelo menos 3 meses, em 2 anos consecutivos. - Alterações estruturais: - Reversíveis: Impactação mucosa e hipertrofia do músculo liso brônquico. - Irreversíveis: Fibrose e estenose dos brônquios. Tratamento EPOC - Medidas gerais: - Cessação do tabagismo: Medicamentos (vareniclina, bupropiona, nicotina) associados a apoio comportamental. - Vacinação: Influenza e pneumocócica. - Atividade física: Fundamental para qualidade de vida. - Tratamento farmacológico: - Broncodilatadores: - Ação longa (LAMA (Terminam em OL)/LABA (Terminam em IO)): Preferidos em EPOC. - Grupo A: - 0 ou 1 exacerbação moderada, que não motiva ingresso hospitalar. - mMRC 0 ou 1. - Apenas 1 broncodilatador (LABA ou LAMA). - Grupo B: - 0 ou 1 exacerbação moderada, que não motiva ingresso hospitalar. - mMRC >= 2. - LABA + LAMA. Ex.: Indacaterol + Glicopirrônio - Grupo E: - >= 2 exacerbações moderadas o >= 1 que motiva ingresso hospitalar. - LABA + LAMA. Ex.: Indacaterol + Glicopirrônio. - Considerar Glicocorticoides inalados se eosinófilos >= 300. - Corticosteroides Inalados (CIS): Em combinação com LABA, apenas em pacientes com alta eosinofilia e risco de exacerbações. - Preferível usar AEROCAMARA.

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