Aula 6 PDF: Avaliação e Determinação das Necessidades - Nutrição Básica

Summary

A Aula 6 aborda a avaliação e determinação das necessidades na nutrição básica, incluindo metabolismo energético, componentes do gasto energético e Dietary Reference Intakes (DRIS). Criado por Rikeciane Brandão, Nutricionista. O conteúdo abrange também a análise das unidades de energia e fontes alimentares.

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#NUTRIÇÃO BÁSICA AULA 6 Avaliação e determinação das necessidades Rikeciane Brandão - @nutri_concursada Nutricionista - UNIFOR, Especialização em Assistência em Transplante de órgãos - HUWC/UFC, Pós-graduada em Nutriçã...

#NUTRIÇÃO BÁSICA AULA 6 Avaliação e determinação das necessidades Rikeciane Brandão - @nutri_concursada Nutricionista - UNIFOR, Especialização em Assistência em Transplante de órgãos - HUWC/UFC, Pós-graduada em Nutrição, Clínica Ambulatorial e Hospitalar Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - O que você vai aprender nesse conteúdo: Metabolismo energético; Componentes do gasto energético; Métodos utilizados para medir o gasto energético; Métodos utilizados para estimar o gasto energético; Dietary Reference Intakes (DRIS); Uso das DRIS para indivíduos e grupos saudáveis. Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS Para manter todos os processos funcionantes, o organismo consome energia continuamente por meio do metabolismo energético, que é uma atividade celular altamente dirigida e coordenada que abrange reações anabólicas (que consomem energia) e catabólicas (que liberam energia). Metabolismo é a soma total de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou em um organismo vivo; energia é a capacidade de realizar trabalho ou produzir mudanças na matéria; e metabolismo energético compreende todas as vias utilizadas pelo organismo para obter e usar a energia química oriunda do rompimento das ligações químicas presentes nos nutrientes que compõem os alimentos. Unidades de energia: Caloria: A unidade-padrão para se medir energia é a caloria, que é a quantidade de energia térmica necessária para aumentar a temperatura de 1 mL de água a 15 °C em 1 °C. Uma vez que a quantidade de energia envolvida no metabolismo dos alimentos é bastante grande, a quilocaloria (kcal), ou 1.000 calorias, é utilizada para medi-la. Joule: O joule é uma unidade de medida de calor mecânico. Uma kcal é equivalente a 4.184 quilojoules (kJ), ou cerca de 4,2 kJ. Portanto, para converter kcal em quilojoule (kJ), deve-se multiplicar as quilocalorias por 4,2. Fontes de energia: Alimentos Para que a energia disponível nos alimentos, através dos carboidratos, proteínas e lipídios, seja utilizada, é necessário que eles passem antes por três etapas básicas: digestão, absorção e metabolismo. Essas etapas são extremamente específicas para cada nutriente, porém convergem para uma via única, que é a liberação do acetil e a posterior formação de moléculas de acetil coenzima A. Essas moléculas entram no ciclo de Krebs, liberando átomos de hidrogênio que serão oxidados na cadeia respiratória para que, então, haja a liberação de água, gás carbônico e energia sob a forma de ATP. Determinação do conteúdo energético disponível no alimento Cada alimento tem o seu valor energético específico. Cada grama de carboidratos, proteínas e lipídeos proporciona, respectivamente: 4 Kcal, 4 kcal e 9 Kcal. Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - Componentes do gasto energético A taxa metabólica basal (TMB), o efeito térmico da atividade física, o efeito térmico do alimento e a termogênese facultativa são considerados os componentes do gasto energético de 24 horas. TMB (Taxa Metabólica Basal): É à quantidade mínima de energia gasta compatível com a vida. O GEB de um indivíduo reflete a quantidade de energia usada em 24 horas, enquanto está física e mentalmente em repouso em um ambiente térmico neutro. Corresponde a cerca de 60 a 75% do gasto energético diário. As mensurações do GEB devem ser feitas antes de o indivíduo iniciar qualquer atividade física (preferencialmente ao acordar) e 10 a 12 horas após a ingestão de qualquer alimento ou bebida. O GEB permanece notavelmente constante quando avaliado diariamente. GER (Gasto Energético de Repouso) ou TMR (Taxa Metabólica de Repouso): A taxa de metabolismo de repouso, muitas vezes utilizada de forma equivocada como um sinônimo da TMB, é a energia gasta sob condições semelhantes à da TMB. A principal diferença entre elas é que a medida da taxa de metabolismo de repouso pode ser realizada após o indivíduo se deslocar até o local do exame e não requer um período de jejum de 12 a 14 horas. No entanto, com intuito de neutralizar os efeitos da atividade física exercida, recomenda-se que antes do exame haja período de repouso de 30 minutos. Em virtude dessas diferenças, a taxa de metabolismo de repouso tende a ser de 10 a 20% maior do que a TMB e tem sido mais utilizada em razão de suas condições menos restritas. Quando a taxa de metabolismo de repouso é extrapolada para 24 horas, tem-se o gasto energético de repouso (GER). Fatores que afetam o GER: Numerosos fatores fazem com que o gasto energético em repouso varie entre os indivíduos, mas o tamanho e a composição corporal têm o maior efeito. Dentre eles estão: Idade - Como o gasto energético em repouso é altamente afetado pela proporção de massa corporal magra (MCM), ele é mais alto durante os períodos Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - de crescimento rápido, especialmente no primeiro e segundo anos de vida. Conforme a criança fica mais velha, a necessidade energética para o crescimento é reduzida. Após o início da idade adulta, há um declínio no gasto energético em repouso. Composição corporal - A MCM compõe a maior parte do tecido metabolicamente ativo no corpo e é o principal preditor do gasto energético em repouso. A massa livre de gordura (MLG) contribui com aproximadamente 80% das variações no gasto energético em repouso. Por causa de sua massa livre de gordura maior, atletas com maior desenvolvimento muscular apresentam um gasto energético em repouso aproximadamente 5% maior do que indivíduos não atléticos. Tamanho corporal - Pessoas maiores geralmente têm taxas metabólicas mais altas do que pessoas menores, mas pessoas altas e magras têm taxas metabólicas mais altas do que pessoas baixas e gordas. Por exemplo, se duas pessoas pesam o mesmo, mas uma pessoa é mais alta, essa pessoa tem área de superfície corporal maior e taxa metabólica mais alta. Clima - O gasto energético em repouso é afetado por extremos de temperatura ambiental. Pessoas que vivem em climas tropicais normalmente têm gastos energéticos em repouso que são 5 a 20% maiores do que aqueles que vivem em áreas temperadas. Sexo - As diferenças do sexo nas taxas metabólicas são atribuídas principalmente a diferenças em tamanho e composição corporais. As mulheres, que geralmente possuem mais gordura em proporção aos músculos que os homens, apresentam taxas metabólicas cerca de 5 a 10% inferiores às dos homens com a mesma massa corporal e estatura. No entanto, com o envelhecimento, essa diferença se torna menos pronunciada. Estado hormonal - Os hormônios afetam a taxa metabólica. Os distúrbios endócrinos, como hipertireoidismo e hipotireoidismo, aumentam ou diminuem o gasto energético, respectivamente. A grelina e o peptídeo YY são hormônios intestinais envolvidos na regulação do apetite e na homeostase energética. A taxa metabólica das mulheres flutua com o ciclo menstrual. Durante a fase lútea (ou seja, o tempo entre a ovulação e o início da menstruação), a taxa metabólica aumenta discretamente. No decorrer da gestação, o crescimento dos tecidos uterino, placentário e fetal, com o aumento da carga de trabalho cardíaco da mãe, contribui para aumentos graduais no gasto energético basal de cerca de 15%. Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - Temperatura - Febres aumentam o gasto energético em repouso em aproximadamente 7% para cada grau de aumento na temperatura corporal acima de 37°C ou aproximadamente em 13% para cada grau acima de 37°C, conforme observado por estudos clássicos. Outros fatores - Cafeína, nicotina e álcool estimulam a taxa metabólica. Em condições de estresse e doença, o gasto energético pode aumentar ou diminuir, dependendo da situação clínica. O gasto energético pode ser maior em pessoas obesas. O gasto energético pode ser reduzido durante inanição e dieta prolongadas. EFEITO TÉRMICO DA ATIVIDADE FÍSICA: O efeito térmico da atividade física é o segundo maior componente do gasto energético, correspondendo a cerca de 15 a 30% das necessidades diárias de energia. É definido como o aumento do gasto energético resultante da atividade física e constitui o componente mais variável do gasto energético, consequentemente o mais sujeito a alterações. EFEITO TÉRMICO DOS ALIMENTOS: O efeito térmico dos alimentos contribui com cerca de 10% do gasto energético diário e equivale ao incremento no gasto energético acima da TMB, que ocorre em função da energia dispendida para as atividades de digestão, transporte, absorção e metabolismo dos nutrientes. TERMOGÊNESE FACULTATIVA: A termogênese facultativa refere-se à modificação no gasto de energia decorrente de mudanças na temperatura, estresse emocional e outros fatores. É a adaptação a condições ambientais que podem modificar o gasto de energia. A termogênese facultativa parece contribuir com aproximadamente 10 a 15% do gasto de energia diário. As necessidades energéticas são obtidas a partir da determinação do gasto energético total (GET). A partir das predições da TMB, é possível obter o GET. A TMB Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - pode ser medida ou estimada por fórmulas. Além disso, é necessário incluir o gasto relativo às atividades físicas realizadas. Métodos utilizados para medir o gasto energético: CALORIMETRIA DIRETA: Provavelmente é o método de maior acurácia para medida do gasto energético (1 a 2% de erro), pois por meio desse método o calor gerado pelo organismo é obtido de forma direta. Contudo, para a medida, o indivíduo permanece confinado em uma câmara metabólica durante a realização da medida, de forma que ela não reflete o gasto energético de 24 horas usual. Em virtude de seu alto custo operacional, esse método é utilizado somente em estudos científicos que têm como objetivo avaliar principalmente o efeito térmico do alimento ou de um nutriente, ou para validação de métodos de avaliação do gasto energético. CALORIMETRIA INDIRETA: Também apresenta boa acurácia (2 a 5% de erro) e estima, por meio de um equipamento específico, o calor gerado pelo organismo a partir da mensuração do oxigênio consumido, do dióxido de carbono (CO) produzido e do nitrogênio urinário excretado por determinado período. Esses valores são incluídos na equação de Weir, que fornece o gasto energético do indivíduo. A troca gasosa medida pelo calorímetro permite o cálculo do quociente respiratório (volume de CO, produzido = volume de O, consumido), o qual possibilita conhecer o substrato ou a mistura de substratos oxidados como fonte de energia no momento em que o exame é realizado. Tem sido mais empregada em estudos científicos e também em UTIs, nas quais o gasto energético do paciente pode ser medido continuamente. Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA: Por meio deste método é possível aferir o gasto energético de 24 horas de um indivíduo enquanto ele exerce suas atividades usuais. Este método consiste na utilização de uma água marcada com formas estáveis de isótopos que é administrada por via oral. A taxa de desaparecimento dos isótopos dos fluidos corpóreos (urina ou sangue) é monitorada por um período equivalente a 1 a 3 meias-vidas desses isótopos. Em humanos, esse período é de 7 a 21 dias. A diferença de desaparecimento dos dois isótopos é usada para estimar a taxa de produção de CO2, e juntamente com informações sobre a composição da dieta e estimativa do quociente respiratório, calcula-se o gasto energético de 24 horas. Contudo, se ocorrer ganho ou perda de peso corpóreo durante o período da medida, devem ser feitos ajustes para o cálculo do quociente respiratório. O alto custo dos isótopos e do equipamento de espectometria de massa usado para medir os isótopos dificulta o uso desse método. Vantagens, desvantagens e utilização dos métodos de medida do gasto energético Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - Métodos utilizados para estimar o gasto energético: Os métodos disponíveis para medir o gasto de energia impõem condições que dificultam as suas aplicações nas práticas hospitalar e ambulatorial, limitando- se o seu uso à pesquisa clínica. O uso de fórmulas para o cálculo da estimativa das necessidades de energia é de grande importância para a prática clínica, pois, apesar de não fornecerem valores individuais exatos da TMB, podem ser utilizadas para a prescrição de energia. Estimativa da TMB: Por Harris e Benedict (1919): Fórmula empregada ara indivíduos normais e em pessoas doentes ou lesionadas. Apesar de superestimar a medida de TMB (em 10 a 15%) em relação à calorimetria indireta, é muito utilizada. O cálculo da TMB de indivíduos com IMC > 40 kg/m2 deve ser efetuado utilizando o peso desejável ou ideal, com o objetivo de obter uma maior aproximação da relação entre a TMB e a massa corpórea magra do indivíduo. Essa equação apresenta a vantagem de ajustar o valor obtido da TMB por sexo, peso corpóreo, estatura e idade. Sendo a equação: Homens: TMB (kcal/dia) = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) - (6,8 x I) Mulheres: TMB (kcal/dia) = 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) - (4,7 x I) - P (kg): peso atual quando IMC < 40 kg/m2 e peso ideal ou desejável quando IMC > 40 kg/m2; - E (cm): estatura; - I (anos): idade. Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - Pela FA0/ONU/OMS (2001): Também superestima a TMB quando comparada com a calorimetria indireta, tanto em populações saudáveis quanto indivíduos com enfermidades. Essa equação é ajustada por sexo, peso e idade. 18 a 30 anos: - Homens: 15,057 x peso corpóreo (kg) + 692,2 - Mulheres: 14,818 x peso corpóreo (kg)+ 486,6 30 a 60 anos: - Homens: 11,472 x peso corpóreo (kg) + 873,1 - Mulheres: 8,126 x peso corpóreo (kg) + 845,6 > 60 anos: - Homens: 11,711 x peso corpóreo (kg) + 587,7 - Mulheres: 9,082 x peso corpóreo (kg) + 658,5 Estimativa das necessidades: Pelo Comitê de DRI de energia (2005): O Comitê da DRI de energia criou o conceito da EER (necessidade estimada de energia) para calcular as necessidades energéticas de indivíduos saudáveis e levando em consideração ao peso, estatura, idade e coeficiente de atividade física (CAF). Homens: EER (kcal/dia) = 662 - 9,53 x idade + CAF x (15,91 x peso + 539,6 x estatura). - Em que: idade em anos, peso em kg, estatura em metros; - CAF: coeficiente de atividade física. CAF = 1 se NAF sedentário (≥ 1 < 1,4); CAF = 1,11 se NAF leve (≥ 1,4 < 1,6); CAF = 1.25 se NAF moderado (≥ 1.6 < 1.9); CAF = 1,48 se NAF intenso (≥ 1,9 < 2,5). Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - Mulheres: EER (kcal/dia) = 354 - 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso + 726 x estatura). - Em que: idade em anos, peso em kg, estatura em metros; - CAF: coeficiente de atividade física. CAF = 1 se NAF sedentário (≥ 1 < 1,4); CAF = 1,12 se NAF leve (≥ 1,4 < 1,6); CAF = 1,27 se NAF moderado (≥ 1.6 < 1.9); CAF = 1,45 se NAF intenso (≥ 1,9 < 2,5). Atividades físicas relacionadas a cada nível de atividade física: (IOM, 2005) Ao obter o Gasto Entergético Total (GET), que é o valor calórico necessário para manutenção das atividades do indivíduo, é possível determinar o Valor Energético Total (VET), que é o valor calórico escolhido para alcançar o objetivo decidido para a prescrição dietética, seja ele manutenção, perda ou ganho de peso. Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - DIETARY REFERENCE INTAKES (DRIS) As DRIs devem ser utilizadas no planejamento e avaliação de dietas de indivíduos e populações saudáveis. Incluem 4 conceitos de referência para o consumo de nutrientes, com definições e aplicações diferenciadas. Necessidade média estimada (EAR - estimated average requirement); Ingestão dietética recomendada (RDA - recommended deitar allowance); Ingestão adequada (AI - adequate intake); Nível máximo de ingestão tolerável) (UL - torelable upper intake level). EAR: A EAR representa o valor de ingestão de um nutriente estimado para cobrir as necessidades de 50% dos indivíduos saudáveis de determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo. É utilizada como base para estabelecer a RDA e para avaliar a adequação da dieta de indivíduos e grupos populacionais. Também se utiliza a EAR para o planejamento da dieta para grupos populacionais, adicionando-se 2 DP (desvio padrão) da ingestão do grupo. EAR É o nível de ingestão cujo risco de inadequação é de 0,5 (50%), RDA: É o nível de ingestão dietética suficiente para cobrir as necessidades de quase todos os indivíduos saudáveis (97 a 98%) de determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo. Quando se conhece o DP da EAR e esta apresenta distribuição normal, tem-se: RDA = EAR + 2 DP. A RDA é um valor a ser usado como meta de ingestão na prescrição da dieta para indivíduos saudáveis, não devendo ser utilizada para avaliação da adequação da dieta nem para o planejamento de cardápios para grupos populacionais. A RDA é o nível de ingestão cujo risco de inadequação é muito pequeno (2,28%). AI: É o nível de ingestão de nutrientes a ser utilizado em substituição à RDA quando as evidências científicas não são suficientes para o cálculo da necessidade (EAR). Essas recomendações de ingestão baseiam-se no consumo médio de nutrientes observado ou estimado experimentalmente em um grupo ou grupos de indivíduos considerados saudáveis. A AI deve ser usada como meta de consumo de nutrientes na prescrição da dieta para indivíduos saudáveis. Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - UL: É o nível mais alto de ingestão diária de nutrientes isento de risco de efeitos adversos à saúde para quase todos os indivíduos de uma população. É importante ressaltar que o UL não é um nível de ingestão recomendável, uma vez que se questionam os benefícios do consumo de nutrientes acima dos valores de RDA ou AI. Os riscos de inadequação ou excesso aproximam-se de zero quando o nível de ingestão se situa entre a RDA e o UL. Quanto mais o consumo ultrapassar o UL, maior será o risco de efeitos adversos. A AI pode não ter uma relação consistente com a EAR ou com a RDA, uma vez que é estabelecida quando não se conhece a necessidade. Estima-se que seu valor esteja próximo ou acima da RDA. Uso das DRIS para indivíduos e grupos saudáveis Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - ANOTAÇÕES: Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira - Referências bliográficas: Biodisponibilidade de Nutrientes (Cozzolino, 2020). KRAUSE & MAHAN: Alimentos Nutrição e Dietoterapia (KRAUSE, 2022). Nutrição Clínica no Adulto (CUPPARI, 2019). Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica (DAN WAITZBERG, 2017). Conteúdo licenciado para Geice Kelly Sousa de Oliveira -

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