Parasitoses CESMAC PBL PDF
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CESMAC
Roberta Pessoa
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This presentation discusses intestinal parasites, including prevalence, diagnosis, treatment, and prevention. It details the various types of parasites, their life cycles, and clinical manifestations. The presentation is geared towards an undergraduate-level audience.
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Atenção Integrada à Saúde da Criança e do Adolescente II PARASITOSES INTESTINAIS Na infância Professora Roberta Pessoa PARASITOSES INTRODUÇÃO...
Atenção Integrada à Saúde da Criança e do Adolescente II PARASITOSES INTESTINAIS Na infância Professora Roberta Pessoa PARASITOSES INTRODUÇÃO Prevalência BRASIL Problema de saúde pública mundial Alta prevalência no Brasil Maior risco: população pobre e crianças Influência de saneamento básico, habitação e educação PARASITOSES OMS, 2007 PARASITOSES PARASITOSES X DESNUTRIÇÃO Protozoários Helmintos Competição Invasão da por Mucosa nutrientes Mudanças fisiológicas na função intestinal Ambos NEMATELMINTOS: ÁSCARIS ,ANCILOSTOMOSE,TRICURÍASE,ESTRONGILOIDÍASE. ( necessitam do solo durante o ciclo ) PLATELMINTOS: TENÍASE E CISTICERCOSE. PROTOZOÁRIOS: GIARDÍASE, AMEBÍASE. ( transmissão fecal – oral ) PARASITOSES DIAGNÓSTICO Método Parasitas e estágios Quadro clínico inespecífico + História clínica Baermann-Moraes Larvas Diagnóstico etiológico: identificação do parasita Exame direto com fezes recém Cistos, ovos e larvas em sangue, fezes ou outros tecidos emitidas (Hoffman) Trofozoítos (fezes líquidas) Faust Cistos Exame mais utilizado: Parasitológico de fezes Tamização Ovos (teníase) Método de avaliação: varia conforme a suspeita diagnóstica Fita adesiva E. vermicularis e teníase Ziehl Neelsen modificado Oocistos (protozoários) Alguns casos: biópsia duodenal, biópsia retal, sorologias Kato Katz S. mansoni Modificado de Neves DP et al. Parasitologia humana. Ed Atheneu, 9 ed. 1995, p45 PARASITOSES DIAGNÓSTICO EVITAR USO DE ÓLEOS LAXANTES ISOLAR DA URINA E ÁGUA POR UMA SEMANA VÁRIAS AMOSTRAS (3-6) INTERVALO: 2-3 DIAS CONSERVAÇÃO ADEQUADA TÉCNICA ADEQUADA PARASITOSES PROFILAXIA PARASITOSES ASCARIDÍASE Ciclo Ascaris lumbricoides, helminto Helmintíase mais prevalente: 30% pop mundial Popular: “lombriga” Chega a 15-35 cm Macho: 15-30 cm Fêmea: 35-40 cm Verme adulto: lúmen do intestino delgado 🡪 vida média: 12/18 meses Fêmea: 200.000 ovos/dia Uma parte do ciclo acontece no solo – não tem transmissão oral fecal. Ingestão de água e alimentos contaminados. PARASITOSES ASCARIDÍASE Fêmea Macho PARASITOSES ASCARIDÍASE CLÍNICA Maioria é assintomática; Sintomática: maior quantidade de vermes/ imunidade Cólica abdominal náuseas Carências nutricionais Ciclo pulmonar 🡪 Síndrome de Loeffler - larvas Semi-obstrução intestinal Eliminação do verme adulto PARASITOSES ASCARIDÍASE SÍNDROME DE LOEFFLER Pneumonite larvária e pode acontecer na ancilostomíase e estrogiloidiase) Tosse seca ou Sibilância produtiva Dispnéia Febre Infiltrado Eosinofilia grosseiro ao Rx PARASITOSES ASCARIDÍASE Apendicite Migração do Ascaris... Colangite Pancreatite Complicações Asfixia Colestase Abscesso hepático PARASITOSES ASCARIDÍASE DIAGNÓSTICO Exame de fezes ( HPJ ou Kato Katz) ovos - melhor Visibilização direta do verme eliminado Rx simples de abdômen: sub-oclusão Hemograma: eosinofilia durante passagem pulmonar PARASITOSES ASCARIDÍASE TRATAMENTO Pamoato de pirantel: 11mg/kg/dia por 3 dias Mebendazol: 100mg, 2x/dia, 3 dias Albendazol: 400mg/dia, dose única Ivermectina – dose única (estudos recentes 100% de eficácia) Obstruçao – aspiração gástrica, piperazina e óleo mineral , além de hidratação venosa PARASITOSES ANCILOSTOMÍASE MORFOLOGIA PARASITOSES ANCILOSTOMÍASE Ancylostoma duodenale e Necator americanos, helmintos Ciclo Geo-helmintíase // “Amarelão” Prevalência: 20-25% da população mundial Fêmeas: 10 a 20.000 ovos/dia Verme “gancho” 🡪 0,7-1,1cm Penetração ativa da larva na pele/larva no solo. Evacua ovos – que liberam larva rabditoide e matura para larva filariodie, que penetra na corrente sg , atinge pulmão , atinge traqueia , tosse e deglute, chega no intestino e vai parasitar. Perda de 0,03 – 0,5ml de sangue/dia/verme adulto PARASITOSES ANCILOSTOMÍASE CLÍNICA Dependerá do número de vermes, espécie e hospedeiro; Maioria: assintomática Dermatite larvária Síndrome de Loeffler Sintomas GI: inespecíficos 🡪 dor epigástrica, náuseas e vômitos, flatulência e diarreia Fase crônica: anemia ferropriva, anorexia, astenia, cefaleia, sopro cardíaco PARASITOSES ANCILOSTOMÍASE DIAGNÓSTICO TRATAMENTO EPF: presença de ovos de Mebendazol: 100mg, 2x/dia, 3 ancilostomídeos dias Albendazol: 400mg/dia, 3 dias Repetir com 15-21 dias PARASITOSES ESTRONGILOIDÍASE Strongyloides stercoralis, helminto Ciclo Larva filarioide que penetra Libera a LARVA nas fezes. Podem ir para o meio ambiente. Pode desenvolver em adultos , com vida livre. No solo pode transformar em adultos e se tiver macho e femea , podem desenvolver ovos , larva e ter ciclo de vida no ambiente. Ou a larva no solo pode transformar de rabditoide ( saiu nas fezes ) e transformar em larva filariode e penetrar na pele. Atinge a corrente sanguínea. Chega no pulmão SD Loeffler. Deglutida e chega no intestino e transf em adulto. Ocorre a reporduçao- ovos – liberam lavras nas fezes. Se não sair nas fezes – autoinfecção. Se transf de rabdioide em filariode e se infecta. PARASITOSES ESTRONGILOIDÍASE CLÍNICA Assintomática, oligosintomática ou grave Dermatite larvária Síndrome de Loeffler Sintomas GI: anorexia, náuseas, vômitos, distensão abdominal, dor em cólica, diarreia ou esteatorréia, desnutrição Disseminada: imunodeprimidos 🡪 quadro grave ( pode ir para outros órgãos e causar a morte ) PARASITOSES ESTRONGILOIDÍASE DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Exame de fezes Tiabendazol 25-50mg/dia, 2 doses, 3-5 dias 🡪 3 ciclos a cada 7 a 10 dias; Larvas (Baermann-Moraes) Albendazol – 38-45% de efetividade EDA: processo inflamatório sem especificidade em duodeno Ivermectina 200microgramas/kg/dia, 2 dias Biópsia: parasitas nas criptas Controle de cura: Exames de fezes no 7º, 21º e 30º dia após término do tratamento. SINDROME DE LOFFLER: NECATOR ANCILOSTOMA STRONGILOIDIASE ASCARIS PARASITOSES TRICURÍASE Trichuris trichiura, helminto Regiões tropicais, clima mais quente. Encontrado em mais de 80% dos escolares de AL Verme chicote ou fio: 3 a 5 cm/ macho e femea Macho: cauda enrolada Sem ciclo migratório, habita o cólon ovo embriona em 2 sem após eliminado – ingere na agua e no alimento , chega no intestino , eclode e forma verme adulto. Causa inflamação do intestino – aumenta motilidade – diarreia, flatulência , febre , dores, suga sangue – anemia. PARASITOSES TRICURÍASE CLÍNICA DIAGNÓSTICO Maioria assintomática ( fica no IG – Exame de fezes macho e fêmea, inseridos na mucosa, pode sangrar musoca e Presença de ovos (HPJ ou poe ovos ) – não tem ciclo Kato-Katz) – ovo característico pulmonar. em barril Sintomas leves. Retossigmoidoscopia: forma maciça 🡪 visualização dos Imunodeprimidos: tricuríase maciça vermes Sintomas: distensão abdominal, TRATAMENTO diarreia crônica, anemia ferropriva e desnutrição Mebendazol: 100mg, 2x/dia, 3 dias Prolapso retal – 60% dos casos ( Albendazol: 400mg/dia, dose única aumento de peristaltismo tentando expulsar os vermes ) PARASITOSES OXIURÍASE Oxiurus ou Enterobius vermicularis, helminto Helmintíase mais prevalente em países desenvolvidos Verme pino ou alfinete; fio de algodão Varia de 0,5-1cm Localizações principais: ceco e reto Fêmea deposita ovos na região anal 🡪 prurido Homem: único hospedeiro Transmissão: direta (pessoa-pessoa), indireta ou auto-infecção PARASITOSES OXIURÍASE CLÍNICA DIAGNÓSTICO Sintoma mais frequente: prurido Swab anal ou fita gomada anal noturno Visualização direta na crise de Cólicas, náuseas, tenesmo prurido Meninas: vulvovaginite TRATAMENTO Pamoato de Pirvínio – dose única Mebendazol OU Albendazol Tratar toda a família PARASITOSES GIARDÍASE PATOGENIA Depende do parasita e do hospedeiro; Hospedeiro: estado imunológico ; Ingestão dos ovos – chega até TGI – evolui para forma de trofozoíto. TROFOZOÍTOS ENTRAM NA MUCOSA intestinal REAÇÃO INFLAMATÓRIA DIMINUI ABSORÇÃO DE NUTRIENTES/ÁGUA AUEMTNO DO PRESITALTISMO – ESTEATORRÉIA,DOR ABDOMINAL , DESIDRATAÇÃO E FEZES MOLES Má absorção de açúcares, gorduras, vitaminas A, D, E, K, B12, ácido fólico, ferro e zinco PARASITOSES GIARDÍASE Giardia lamblia, protozoário flagelado Distribuição cosmopolita Ciclo Prevalência BR: >20% em escolares e pré-escolares Transmissão fecal-oral. Citsos nas fezes , vai para o intestino , evolui para fomra de trofozoitoe adere a mucosa, fica sugando nutrientes. Epidemias em creches: transmissão pessoa a pessoa Localiza-se principalmente no intestino delgado (duodeno e jejuno) Formas: oocisto e trofozoíto (FISSÃO BINÁRIA) PARASITOSES GIARDÍASE CLÍNICA Maioria é assintomática; Sintomática: criança desnutrida, imunodeprimidas, contaminação maciça Principais sintomas: diarreia e dor abdominal Outros: anorexia, náuseas e vômitos Alguns casos: diarreia crônica disabsortiva PARASITOSES GIARDÍASE DIAGNÓSTICO Exame parasitológico de fezes (EPF) Cistos (método de Faust) Trofozoítos (fezes líquidas – Hoffman, Pons e Janer 🡪 HPJ) Colher 3 amostras (dias alternados) PARASITOSES GIARDÍASE TRATAMENTO Derivados imidazólicos são a primeira escolha; Metronidazol: 15-20 mg/kg/dia, em duas doses por 5 dias. Albendazol pode ser usado por 5 dias. Controle de cura: Exames de fezes no 7º, 14º e 21º dia após término do tratamento. PARASITOSES AMEBÍASE Entamoeba hystolitica, protozoário móvel (pesudópodes) 500 milhões de pessoas infectadas no mundo Ciclo Transmissão: ingestão de água e alimentos com cistos / eclode e sai o trofozoíto que invade a mucosa. Forma assintomática: mais comum Formas clínicas: ameboma, colite e amebíase extra-intestinal ( invade a mucosa - vai para fígado, pulmão , cérebro , pele ) Morte de 100 mil pessoas por ano PARASITOSES AMEBÍASE Colite não disentérica Colite disentérica Amebíase Extra intestinal Trofozoítos migram pela Febre, distensão abdominal, Cólicas + diarreia com veia mesentérica superior flatulência, cólica, disenteria períodos de acalmia e tenesmo Fígado: inflamação e necrose 🡪 ABSCESSO CLÍNICA Febre alta, dor intensa em HD, hepatomegalia dolorosa Colite necrosante Ameboma Disseminação Granuloma na mucosa do hematogênica 🡪 abscessos Úlceras profundas, isquemia, cólon ascendente ou pulmão, pele, pericárdio, hemorragia, megacólon sigmoide, com edema e SNC, AGU tóxico, perfuração intestinal estreitamento do lúmen PARASITOSES AMEBÍASE PARASITOSES AMEBÍASE DIAGNÓSTICO Exame de fezes Cistos (método de Faust) Trofozoítos (direto, a fresco) Para abscesso amebiano: USG abdominal, TC, RNM Retossigmoidoscopia e colonoscopia com biópsia PARASITOSES AMEBÍASE TRATAMENTO Derivados imidazólicos são a primeira escolha; Metronidazol, secnidazol ou tinidazol Colite necrosante: Metronidazol EV + atb contra gram negativo e anaeróbios Abscesso hepático: Metronidazol EV + atb contra gram negativos e anaeróbios Não resposta em 72h: investigar outras etiologias PARASITOSES TENÍASE Taenia solium ou Taenia saginata, platelmintos Mais prevalente: adultos jovens, zona rural; ANATOMIA Taenia solium: carne de porco mal cozida Taenia saginata: carne de boi mal cozida OMS: 50 milhões contaminados; 50 mil mortes/ano Achatadas dorsoventralmente; 3-10 metros HOSPEDEIRO DEFINITIVO: HOMEM – COME O CISTICERCO DA CARNE E DESENVOLVE VERME ADULTO – TENIA HOSP INTERMEDIÁRIO : BOI E PORCO= INGERE OS OVOS – CISTICERCO – MÚSCULO. Quando homem é hospedeiro intermediário ( INGERE OVOS ELIMINADOS/ salada ) 🡪 maior gravidade 🡪 cisticercose. PARASITOSES TENÍASE CICLO PARASITOSES TENÍASE CLÍNICA Maioria assintomática Sintomas: fadiga, irritação, cefaleia, tontura, anorexia, náuseas, perda de peso, dor abdominal, diarreia ou constipação, urticária e eosinofilia Neurocisticercose PARASITOSES TENÍASE DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Achado de proglotes nas fezes, Niclosamida ou Praziquantel; roupas e/ou lençóis; Mebendazol ou Albendazol Neurocisticercose: ELISA, TC NEUROCISTICERCOSE- -CIRURGICO Hora de ver quem prestou atenção na aula.... PARASITOSES Obrigad