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INT. BÁSICA 1.pdf

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@professorageorgiar INTRODUÇÃO EM ENFERMAGEM - AULA 1 Enfermeira Geórgia Martins Centro Cirúrgico e CME @professorageorgiar INTRODUÇÃO...

@professorageorgiar INTRODUÇÃO EM ENFERMAGEM - AULA 1 Enfermeira Geórgia Martins Centro Cirúrgico e CME @professorageorgiar INTRODUÇÃO EM ENFERMAGEM - AULA 1 CONTEXTO HISTÓRICO E SOCIAL DA ENFERMAGEM @professorageorgiar PERÍODO A.C As doenças eram vistas como castigo divino. @professorageorgiar PRÉ CRISTÃO O tratamento consistia em aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios. Usavam-se: massagens, banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas. @professorageorgiar PRÉ CRISTÃO Mais tarde os sacerdotes adquiriam conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções semelhantes a enfermeiros e farmacêuticos. @professorageorgiar PRÉ CRISTÃO Hipócrates (460 a.C): "A doença chamada sagrada não é, em minha opinião, mais divina ou mais sagrada que qualquer outra doença; tem uma causa natural e sua origem supostamente divina reflete a ignorância humana". @professorageorgiar PRÉ CRISTÃO Hipócrates postulou a existência de quatro fluidos (humores) principais no corpo: bile amarela, bile negra, fleuma e sangue. Desta forma, a saúde era baseada no equilíbrio desses elementos. Ele via o homem como uma unidade organizada e entendia a doença como uma desorganização desse estado. @professorageorgiar ERA CRISTÃ O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos. Os cristãos praticavam atos de caridade; Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja. @professorageorgiar ERA CRISTÃ Neste período as práticas de saúde consistiam em ações que garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência, sendo o exercício associadas ao trabalho feminino. Desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo, e se dá antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. @professorageorgiar ERA CRISTÃ Esta época corresponde ao exercício da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. O hospital, já negligenciado, passa a ser um insalubre depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças coabitam as mesmas dependências, amontoados em leitos coletivos. @professorageorgiar FLORENCE NIGHTINGALE Florence Nightingale (1820-1910), enfermeira, ambientalista, precursora da Enfermagem moderna, revolucionou a saúde, a reorganização dos hospitais, causando muito impacto nas áreas administrativas e assistenciais. @professorageorgiar FLORENCE NIGHTINGALE Um dos destaques da importância de Florence para a história da Enfermagem foi a sua atuação durante a Guerra da Criméia (1853 – 1856). Ao longo de sua atuação no manejo dos feridos, ela identificou que a falta de higiene e as doenças infectocontagiosas eram “carro chefe” na involução do tratamento dos soldados. @professorageorgiar FLORENCE NIGHTINGALE Em 1859 Florence apresentou a teoria ambientalista, que possui como foco o meio ambiente, constatando que todas as condições externas influenciam diretamente na vida do paciente. A teoria ambientalista mudou a roupagem da atenção da saúde pública, desencadeando novos caminhos para o sanitarismo. @professorageorgiar ANA NERY Nos anos 1920, pela primeira vez a saúde surgia como questão social no Brasil. Com o crescimento da economia cafeeira, a aceleração do processo de urbanização e o desenvolvimento industrial, a questão da saúde ganhou novos contornos, pois as condições sanitárias afetavam diretamente a qualidade da mão-de- obra. @professorageorgiar ANA NERY Ana Néri (1814-1880) foi a pioneira da enfermagem no Brasil. Tornou-se a primeira mulher enfermeira do país, chamou a atenção, por sua dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde passou. Carlos Chagas batizou com o nome de Ana Néri a primeira escola oficial brasileira de enfermagem, em 1926. @professorageorgiar WANDA HORTA Wanda de Aguiar Horta foi uma notável professora que introduziu os conceitos do Processo de Enfermagem. Na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Wanda se inscreveu nos Voluntários Socorristas, da Cruz Vermelha. O descontentamento com a posição do enfermeiro na saúde se transformou em um combustível para a busca de evidências científicas @professorageorgiar WANDA HORTA Introduziu aTeoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB) na enfermagem, baseada na teoria de Maslow, reforçando a importância de um cuidado amplo e humanizado, evidenciando a enfermagem como ciência. Os pacientes passaram a serem vistos como seres biopsicossociais. @professorageorgiar RESUMINDO: Teoria ambientalista: A enfermidade e/ou a realização do indivíduo está relacionada ao ambiente que está inserido. Atuou na guerra do paraguai com cuidados sanitaristas, inserida num cenário de guerra e de epidemias. Inseriu a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, mudando a visão dos profissionais em relação aos pacientes. @professorageorgiar Etapas do P.E. Histórico de enfermagem: Dados que tornam possível a identificação dos problemas; Wanda Horta a trouxe Diagnóstico de enfermagem: identificação várias contribuições das necessidades do ser humano e a para a enfermagem, definiu o processo de determinação do grau de dependência enfermagem ela o descreveu através de Plano assistencial: determinação global da um caminho específico. assistência de enfermagem Plano de cuidados/prescrição de enfermagem- que consiste na implementação do plano Etapas do P.E. Evolução de enfermagem: que consiste no Horta, implantou SEIS ETAPAS para o P.E. relato diário das mudanças sucessivas que Histórico de enfermagem ocorrem no ser humano; Diagnostico Plano assistencial Prognóstico de enfermagem: estimativa da Plano de cuidados Evolução capacidade do ser humano em atender suas Prognóstico NHB (necessidades humanas básicas) alteradas após a implementação do plano assistencial; Vamos entender melhor: Um paciente chamado João está internado no hospital com uma febre alta e sintomas gripais. A técnico de enfermagem, Maria, foi incumbida de proceder os cuidados relativos à João. Os dias anteriores foram difíceis para João. A febre alta se instalou, acompanhada de uma tosse seca e dor no corpo. Ele decidiu procurar ajuda médica e foi levado às pressas para o hospital, onde precisou ser internado. Vamos entender melhor: Maria: Bom dia, João. Como você está se sentindo hoje? João: Bom dia, estou me sentindo um pouco mal, com febre e dor de garganta. Maria: Você pode me dizer quando esses sintomas começaram? Maria: Você tem algum problema de saúde? João: Tenho asma e, as vezes, preciso usar um inalador para me ajudar a respirar. Maria: Entendi. Além da dor de garganta e da febre, você está com algum outro sintoma? João: Não, apenas a dor de garganta e a febre. Maria: Ótimo, E sobre suas alergias, você é alérgico a algum medicamento ou substância? João: Não, não tenho alergias conhecidas. Maria: Agora preciso avaliar sua pressão e outros sinais vitais. João: Certo. Maria: (Após avaliar o paciente) Sua temperatura parece estar normal agora, 36,5ºC, e sua pressão arterial está estável 12x8 mmHg, E A FC: 80 bpm. A saturação está boa 98% mas sua respiração está acelerada 22 irpm. João: Isso é bom? Ainda me sinto mal. Maria: Vamos continuar lhe observando, abra a boca e diga AH, por favor. João: AAAAH. Maria: Sua garganta ainda está avermelhada, e observei algumas placas. Por favor me dê sua mão. João:... Após analisar a perfusão tecidual de João, maria observar retorno venoso de > 3s. Maria: Agora vou verificar se sua prescrição já está pronta. Se precisar de algo mais, é só chamar. Vamos entender melhor: Recolhimento de informações COLETA DE sobre a pessoa, família ou DADOS coletividade. Avaliação do corpo do paciente, EXAME FÍSICO para que o profissional verifique a condição atual de saúde. Investigar sinais e sintomas (febre, tosse, dor, manchas no corpo, hiperemia na garganta, dificuldade de fala etc) Questionar histórico de saúde (cirurgias, dispositivos como marca-passo, doenças etc) Buscar alergias (medicações, alimentos, substâncias, animais etc) Vamos entender melhor: Enfermeiro Processo de interpretação e DIAGNÓSTICO DE agrupamento dos dados coletados na ENFERMAGEM primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão Determinação dos resultados que se PLANEJAMENTO espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem Equipe de Enfermagem Qual a diferença? Diagnóstico de enfermagem: Respostas humanas reais ou potenciais a problemas de saúde e processo de vida. ENTIDADES DE CLASSE DA ENFERMAGEM @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- ABEn – Associação Brasileira de Enfermagem Sociedade civil sem fins lucrativos que congrega enfermeiras e técnicos em enfermagem. Fundada em agosto de 1926, sob a denominação de “Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras”. @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- ABEn – Associação Brasileira de Enfermagem Seus estatutos foram aprovados em setembro de 1945. Foram criadas Seções Estaduais, Coordenadorias de Comissões. Em 1964, foi mudada a denominação para Associação Brasileira de Enfermagem @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- ABEn – Associação Brasileira de Enfermagem Congregar os enfermeiros e técnicos em enfermagem, incentivar o espírito de união e solidariedade entre as classes; Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos integrantes de Enfermagem do País; Promover integração às demais entidades representativas da Enfermagem, na defesa dos interesses da profissão. @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- SISTEMAS COFEN's/COREN's Criação – Em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem; São Órgãos disciplinadores do exercício da Profissão de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Em cada estado existe um Conselho Regional, os quais estão subordinados ao Conselho federal. @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- SISTEMAS COFEN's/COREN's Finalidade – O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem e cumprimento da Lei do Exercício Profissional. Direção – Os Conselhos Regionais são dirigidos pelos próprios inscritos, que formam uma chapa e concorrem às eleições. O mandato dos membros do COFEN/CORENs é honorífico e tem duração de três anos, com direito apenas a uma reeleição. @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: LEI 5.905/1973 Art 4º Haverá um Conselho Regional em cada Estado e Território, com sede na respectiva capital. Art 15. Compete aos Conselhos Regionais: Il - disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal; IV - manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição; VIII - zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- SISTEMAS COFEN's/COREN's Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Normatizar e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais; Esclarecer dúvidas apresentadas pelos CORENs; Apreciar Decisões dos COREns; @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- SISTEMAS COFEN's/COREN's Conselho Regional de Enfermagem (COREN) Deliberar sobre inscrições no Conselho e seu cancelamento; Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observando as diretrizes gerais do COFEN; Expedir carteira e cédula de identidade profissional, indispensável ao exercício da profissão, a qual tem validade em todo o território nacional @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- SISTEMAS COFEN's/COREN's Conselho Regional de Enfermagem (COREN) Propor ao COFEN medidas visando a melhoria do exercício profissional; Zelar pelo conceito da profissão e dos que a exercem; Fiscalizar e decidir os assuntos referentes à Ética Profissional impondo as penalidades cabíveis; @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: Art 18. Aos infratores do Código de Deontologia de Enfermagem poderão ser aplicadas as seguintes penas: I - advertência verbal; II - multa; III - censura; IV - suspensão do exercício profissional; V - cassação do direito ao exercício profissional. § 1º As penas referidas nos incisos I, II, III e IV deste artigo são da alçada dos Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do Conselho Federal, ouvido o Conselho Regional interessado. @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- SINDICATOS Os sindicatos são órgãos responsáveis pela defesa dos direitos do trabalhador, a contribuição é descontada em folha de todos os profissionais com vínculo empregatício e corresponde ao valor médio (incluindo as horas extras) de um dia de trabalho. Um dos serviços mais úteis do sindicato é a orientação jurídica ao profissional. @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: 1- SINDICATOS Quando ele se sente coagido, alvo de assédio ou tem dúvidas quanto a seus direitos trabalhistas, é ao Sindicato que ele deve procurar. Os sindicatos contam com o apoio das demais entidades na luta por melhores condições de trabalho. Atualmente, o piso salarial e a limitação de jornada de trabalho semanal para 30 horas são as lutas principais. @professorageorgiar ÓRGÃOS DE CLASSE: DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho Art. 514. São deveres dos sindicatos: b) manter serviços de assistência judiciária para os associados; c) promover a conciliação nos dissídios de trabalho. (Entre outros) @professorageorgiar E O SÍMBOLO DA ENFERMAGEM? @professorageorgiar SÍMBOLO DA ENFERMAGEM DE ONDE VEM A LÂMPADA? Em uma resolução do Conselho Federal de Enfermagem de 1999 (Cofen 218/1999), ficou definido que o símbolo da enfermagem seria composto de uma lâmpada a óleo, uma cruz vermelha e uma serpente. Também foi definido que o símbolo que representa o Técnico e Auxiliar de Enfermagem seria composto da lâmpada a óleo e uma seringa. @professorageorgiar SÍMBOLO DA ENFERMAGEM A lâmpada simboliza a luz. A serpente a sabedoria, a cura. A cruz vermelha a ciência e os primeiros socorros A seringa a habilidade e a precisão. @professorageorgiar THANK YOU, NEXT @professorageorgiar

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