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Planejamento do Incidente PDF

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This document provides a detailed overview of incident management, highlighting the importance of planning and decision-making in critical situations and everyday actions. It emphasizes the role of planning as a rational approach to action and its use in complex situations.

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04 Planejamento no Incidente O planejamento, também conhecido como planejamento ou planificação, é uma ferramenta administrativa que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o tr...

04 Planejamento no Incidente O planejamento, também conhecido como planejamento ou planificação, é uma ferramenta administrativa que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado, e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. É, portanto, o lado racional da ação; é um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Essa deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos. Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividades diárias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais freqüência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente. Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos complexos ou quando 74 Manual de Sistema de Comando de Incidentes conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação custo/benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente procuramos somente planos bons e viáveis em vez de planos ótimos. É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, conferindo-lhe, assim, dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisões. Figura 27 - Planejamento inadequado 75 Planejamento do Incidente 4.1 Planejamento em situações de crise O planejamento nas crises significa ter um plano pronto, identificar quem fará o que, e ter a devida prática nas mais variadas hipóteses de eventos possíveis. Uma crise, pela própria natureza da palavra, pode ser devastadora. Pessoas que nunca passaram por situações críticas não têm idéia do potencial devastador de um desastre de grande escala e muitas vezes acham que podem tomar decisões rápidas e corretas nesses momentos. Tomar decisões inteligentes e coerentes, investir o tempo e os recursos necessários em operações de emergência requerem necessariamente planejamento. O objetivo principal do planejamento em situações críticas é definir o que pode acontecer, tendo as ferramentas para manter a situação sob controle e minimizar ao máximo seus efeitos. 4.2 Planejamento no incidente O planejamento no incidente é definido num ciclo de reuniões, briefings e operacões; delimitadas por um ou mais ciclos operacionais, regida por um plano de ação, por meio de uma estrutura modelo, a saber: 76 Manual de Sistema de Comando de Incidentes CICLO DE PLANEJAMENTO OPERACIONAL Eventos que demonstrem necessidade de elaboração de um Plano de Ação no Incidente (PAI). Figura 28 - Planejamento ‘P’ 77 Planejamento do Incidente P RESPOSTA E AVALIAÇÃO INICIAIS O período de Resposta e Avaliação Iniciais ocorre em todos os incidentes. Respostas curtas, que são menores em escala e duração (em outras palavras, poucos recursos trabalhando em apenas um período operacional), podem ser coordenadas de maneira verbal, com um plano elaborado mentalmente, ou usando apenas o formulário SCI 201 (Briefing do Incidente). Esse período, que corresponde à grande maioria dos casos, conduz uma resposta reativa ao incidente; a partir do momento em que o incidente começa aumentar sua complexidade e magnitude e se percebe a necessidade de ter uma resposta efetiva e organizada, um planejamento escrito é altamente recomendado (fase pró-ativa). No caso de incidentes cotidianos, de pequena magnitude e fácil solução (que são a maioria das vezes), o processo de planejamento não requer uma reunião formal nem que o plano seja escrito. Nesses casos, o Comandante do Incidente (CI) desenvolve um plano de ação e o comunica verbalmente a seus subordinados em uma breve sessão de orientação. Em incidentes que exijam planos escritos, o Staff de Comando e os chefes das Seções se reúnem com o CI para elaborar o PAI por escrito. A política de algumas instituições obriga a documentar as decisões emergentes do Plano. Assim sendo, recomenda-se fazê-lo, mesmo que não seja exigido, em especial quando há duas ou mais instituições competentes envolvidas ou quando o incidente continua ao longo de outro Período Operacional. Os planos de ação escritos devem ser flexíveis e continuamente atualizados, permitindo: 78 Manual de Sistema de Comando de Incidentes ? trabalhar com objetivos claros e ações bem definidas; ? dispor dos recursos apropriados; ? controlar o progresso do trabalho; comprovar o cumprimento e corrigir desvios; ? medir eficiência (efetividade do trabalho x custos). 4.2.1 Ciclo de planejamento operacional BRIEFING DO INCIDENTE (SCI-201) Durante o processo de transferência do comando, um briefing no formato do SCI 201 dá ao Comandante do Incidente/Comando Unificado que assume informações básicas sobre o a situação do incidente e recursos alocados. Mais importante, o formulário funciona como o PAI (Plano de Ação do Incidente) em respostas iniciais, mantém-se e continua a evoluir até que a Seção de Planejamento gere o primeiro Plano de Ação do Incidente. O formulário também é aplicável para dar informações ao novo Staff de Comando, recursos táticos por vir e necessidades de avaliação do desempenho pelo Staff. SCI 201 facilita a documentação da situação atual, objetivos da resposta inicial, ações atuais e planejadas, recursos na cena e requisitados, organização estrutural da cena e potencial do incidente. Esse formulário é essencial para o planejamento futuro e gerência efetiva das atividades de primeira resposta. 79 Planejamento do Incidente Tarefas Gerais Comandante do Incidente ñ Obter o briefing por meio do SCI 201. ñ Necessidades operacionais. ñ Determinar os requisitos e objetivos correntes e futuros da resposta. Operações ñ Obter o briefing do CI. ñ Considerar o Plano de Contingências disponível. ñ Desenvolve táticas e estratégias. ñ Reúne recursos adicionais. ñ Gerencia a resposta utilizando o SCI 201. Planejamento ñ Quando ativado , ser o facilitador do briefing. ñ Quando ativado, compõe o Staff. Logística ñ Quando ativado, compõe o Staff. Finanças/Administração ñ Quando ativado, compõe o Staff. Figura 29 - Briefing do incidente Os integrantes do Comando Unificado (C.Unif) discutem e concordam com aspectos importantes prioritários à reunião entre Staff de Comando e Staff Geral. A reunião deve ser breve e os pontos mais importantes devem ser abordados e documentados. Antes da reunião, as partes devem ter oportunidade de revisar e preparar-se para cumprir os itens da agenda. Os resultados dessa reunião irão guiar os esforços operacionais. Observação: Caso o incidente não necessite da formação de um Comando Unificado, as atividades de plajenamento serão desenvolvidas pelo Comandante do Incidente. 80 Manual de Sistema de Comando de Incidentes Tarefas Gerais Comando ñ Negocia/facilita a participação do C. Unif. ñ Estipula os papéis e as responsabilidades do C. Unif. ñ Negocia e concorda com a organização da resposta, instalações e suporte. ñ Determina a duração do período operacional e seu início. ñ Determina os horários das trocas de turno. ñ Designa o CSO. ñ Discute a gerência das informações. ñ Concorda com o processo de ordenação de recursos. ñ Discute aspectos da segurança operacional. Operações ñ Fornece um briefing ao C. Unif/CI sobre as operações atuais. Planejamento ñ Se disponível, facilita e documenta a reunião. Figura 30 - Reunião oficial REUNIÃO DE DESENVOLVIMENTO/ ATUALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS O. C.Unif irá identificar, revisar e priorizar os objetivos do incidente. Para as reuniões recorrentes, os objetivos são revisados e novos objetivos são identificados, se necessário. A determinação dos objetivos para atender o incidente é indispensável para o desenvolvimento do PAI. Os objetivos expressam o que se necessita alcançar. Devem ser: ? específicos e claros: expressando de forma inequívoca o que se quer alcançar; ? alcançáveis/viáveis, em um tempo dado: possíveis de serem alcançados com os recursos que a instituição (e outras instituições de apoio) possa proporcionar para atender o incidente, dentro do período correspondente; 81 Planejamento do Incidente ? observáveis: visíveis diretamente ou por meio de seus efeitos ou de instrumentos; ? avaliáveis: o enunciado deve conter parâmetros que permitam verificar em que quantidade e qualidade foram alcançados os objetivos. ? flexíveis: podem alterar conforme a evolução do incidente. O Chefe da Seção de Planejamento prepara o SCI 202 com os objetivos estabelecidos pelo Comando do Incidente. Tarefas Gerais Comando ñ Desenvolve os Objetivos do Incidente. ñ Considera a “Melhor Resposta”. ñ Prepara as ordens para o Staff Geral e de Comando (tarefas). Operações ñ Pode estar presente se requisitado. Planejamento ñ Facilita e documenta a reunião. ñ Propõe os objetivos ao Comando. Figura 31 - Reunião de desenvolvimento e/ou atualização de objetivos pelo Comandante do Incidente REUNIÃO DO STAFF DE COMANDO COM O STAFF GERAL Na reunião inicial do Staff de Comando com o Staff Geral, o C.Unif apresentará as decisões e as diretivas de gerência aos membros do Staff de Comando e do Staff Geral. Essa reunião deverá deixar claro entre os membros da equipe sobre as decisões, objetivos, prioridades, procedimentos e designações funcionais (tarefas) que o C.Unif discutiu 82 Manual de Sistema de Comando de Incidentes e concordou. Essas reuniões cobrirão quaisquer mudanças nas diretivas do Comando, revisarão ações em aberto e o status de tarefas já designadas. Tarefas Gerais Comando ÿ Revisa todas as decisões, direção, objetivos, prioridades e procedimentos. ÿ Discute as melhores ações de resposta. ÿ Revisa a ênfase da resposta. ÿ Apresenta/revisa designações funcionais (tarefas) aos membros do Staff de Comando e Staff Geral. ÿ Revisa o status das ações em aberto, designações de trabalho (tarefas) de reuniões anteriores. Operações ÿ Mantém atualização das operações. Planejamento ÿ Facilita e documenta a reunião. ÿ Providencia a sala de reunião. Líder da Unidade de Documentação ÿ Documenta a reunião e distribui materiais necessários. Figura 32 - Reunião com staff de comando e staff geral PREPARAÇÃO PARA A REUNIÃO TÁTICA Durante essa fase do ciclo de planejamento operacional, o Chefe da Seção de Operações (CSO) e o Chefe da Seção de Planejamento (CSP) começam o trabalho de preparação para a Reunião Tática. Eles revisam os objetivos do incidente para determinar os que são de responsabilidades do CSO e consideram as prioridades do comando. Esboçam uma matriz de análise de trabalho (estratégias e táticas para atingir os objetivos estabelecidos pelo CI/C.Unif), começam a preencher um formulário SCI 215 para o próximo período operacional. Também, o Oficial de Segurança (OFSEG) deverá desenvolver uma análise de riscos presentes. O CSP deve facilitar esse processo ao máximo para que o material, a informação, os recursos 83 Planejamento do Incidente etc. sejam apresentados na reunião tática com a maior precisão possível. Nesse passo, são determinadas as estratégias necessárias para atingir o objetivo estabelecido. Também se determinam e designam os recursos apropriados para o Período Operacional. As estratégias devem ser estabelecidas de maneira que possam ser concretizadas dentro dos objetivos estabelecidos para o período operacional. A falta de apoio logístico pode estabelecer a diferença entre o êxito e o fracasso no alcance dos objetivos. As estratégias que forem planejadas para o Período Operacional podem sofrer ajustes se os recursos necessários não estiverem disponíveis. Essas mudanças poderão requerer também uma reformulação dos objetivos. O Chefe da Seção de Planejamento esboça juntamente com o Chefe da Seção de Operações a Matriz de Análise de Trabalho (SCI 234). Tarefas Gerais Operações ñ Desenvolve esboço de estratégias e táticas para cada objetivo operacionalmente orientado do incidente, utilizando a matriz de análise de trabalho, SCI 234. ñ Inclui estratégias e táticas de contingência alternativas no SCI 234. ñ Delimita as designações de trabalho (táticas) e recursos solicitados, começando a preencher o SCI 215. ñ Desenvolve a organização da Seção de Operações para o próximo período operacional. Planejamento ñ Facilita o processo. ñ Revisa os objetivos do incidente e concorda com os que são de responsabilidade específica da Seção de Operações. ñ Garante que os especialistas sejam incluídos e preparados para contribuir conforme necessário. ñ Oficial de Segurança ñ Desenvolve a análise de riscos presentes. Figura 33 - Preparação para reunião tática 84 Manual de Sistema de Comando de Incidentes REUNIÃO TÁTICA Essa reunião produz as informações operacionais necessárias para dar o devido suporte ao PAI. O CSO irá apresentar uma matriz de análise de trabalho e completa o SCI 215 para que seja completado pelo Líder da Unidade de Recursos. A organização da Seção de Operações proposta será também apresentada pelo CSO e colocada em prática. O CSO/CSP irão solicitar informação dos participantes para refinar esses esboços produzidos para aprovação pelo staff na reunião de planejamento. Tarefas Gerais Operações ñ Fornece briefing das operações em andamento. ñ Apresenta estratégias, táticas e recursos necessários, utilizando o SCI 215. ñ Identifica estratégias alternativas. ñ Apresenta a organização da Seção de Operações. Planejamento ñ Facilita a reunião. ñ Apresenta a situação atual e providencia as projeções. ñ Apresenta o status dos recursos. ñ Documenta a reunião. ñ Organiza a sala de reuniões. Segurança ñ Identifica riscos potenciais e recomenda medidas preventivas. Logística ñ Contribui com informações logísticas, quando necessário. ñ Determina os requisitos de suporte baseado no SCI 215 (facilita o processo de infra-estrutura logística). ñ Prepara para solicitar recursos necessários. Figura 34 - Reunião tática 85 Planejamento do Incidente PREPARAÇÃO PARA A REUNIÃO DE PLANEJAMENTO O Staff de Comando e o Staff Geral se preparam para a reunião de planejamento por vir. O CSP garante o material, a informação, os recursos, etc. utilizados ou discutidos na reunião tática para que sejam apresentados durante a reunião de planejamento. Tarefas Gerais Comando ñ Prepara futuras orientações. ñ Quando necessário, encontra-se informalmente com membros do staff apropriados. Operações ñ Finaliza a matriz de análise de trabalho. ñ Prepara a atualização das operações em andamento. ñ Ajusta caso necessário, o formulário SCI 215. ñ Interage com outro staff, se necessário. Planejamento ñ Desenvolve recursos, suporte e outros requisitos e os submete à Logística. ñ Publica/distribui a agenda de reuniões para que os participantes estejam cientes. ñ Duplica documentos para o Comando que são necessários como suporte de apresentações. ñ Prepara a sala de reuniões. Finanças/Administração ñ Prepara-se para a reunião de planejamento ñ Verifica requisitos administrativos e de administração. Figura 35 - Preparação para reunião de planejamento REUNIÃO DE PLANEJAMENTO Esta reunião fornece uma visão geral do plano tático para atingir as metas do comando, prioridades e objetivos. O CSO apresentará o plano proposto ao Comando e ao Staff Geral para revisão e comentário. O CSO vai discutir estratégias e táticas consideradas e escolhidas para melhor sanar as expectativas do comando nos períodos operacionais. O CSO também vai discutir como o incidente 86 Manual de Sistema de Comando de Incidentes pode ser gerenciado por meio das designações de trabalho e recursos disponíveis para implementar o plano proposto. Esta reunião fornece a oportunidade do Comando e Staff Geral discutir e resolver quaisquer problemas antes de desenvolver o PAI. Depois de realizar revisões e atualizações, os participantes da reunião de planejamento comprometem-se a dar suporte ao plano. Tarefas Gerais Comando ñ Garante que todas as diretrizes de comando, prioridades e objetivos foram cumpridos. ñ Fornece a direção futura e resolve as diferenças conforme a necessidade. ñ Fornece a aprovação tática ao plano proposto. Operações ñ Fornece visão geral das operações em andamento. ñ Ajusta caso necessário o formulário SCI 215. ñ Apresenta plano de ação incluindo estratégias, táticas, contingências, recursos, organização estrutural e considerações de gerência das ações. Planejamento ñ Facilita a reunião. ñ Fornece um briefing da situação atual. ñ Fornece projeções. ñ Documenta a reunião. Logística ñ Fornece um briefing de suporte logístico e status de recursos a caminho. ñ Discute problemas de instalações operacionais. Finanças/Administração ñ Fornece um briefing da situação administrativa e financeira atual. Staff de Comando ñ Discute e resolve quaisquer problemas relacionados a segurança, ligações ou relações com a imprensa. Figura 36 - Reunião de planejamento 87 Planejamento do Incidente PREPARAÇÃO E APROVAÇÃO DO PAI Os membros da equipe devem imediatamente concluir as tarefas pertinentes a serem incluídas no PAI. Isso deve ser feito dentro do prazo estabelecido pelo CSP para que os componentes do PAI sejam formados. O prazo deve ser curto, mas o bastante para a revisão do C.Unif , aprovação e duplicação de cópias o suficiente para o briefing de operações e outros membros da equipe. Tarefas Gerais Comando ñ Revisa, aprova e assina o PAI. Operações ñ Fornece informações necessárias para inclusão do SCI 202 no PAI. ñ Trabalha com o Planejamento para garantir que os formulários sejam concluídos. Planejamento ñ Facilita a juntada dos documentos necessários para anexar ao PAI. ñ Revisa o PAI para conclusão. ñ Leva o PAI concluído ao C.Unif para apreciação, revisão e aprovação. ñ Produz cópias suficientes do PAI. ñ Distribui o PAI para as divisões pertinentes e arquiva o original. Logística ñ Revisa e completa o formulário SCI 205, etc. ñ Fornece informações logísticas para o PAI. ñ Verifica o status dos recursos. Finanças/Administração ñ Verifica as necessidades administrativas e financeiras para o PAI. Figura 37 - Preparação e aprovação do PAI BRIEFING OPERACIONAL Este briefing apresenta o PAI à Seção de Operações. Após este briefing e durante a troca de turnos, os Supervisores saindo de serviço devem ser entrevistados por seus substitutos e pelo CSO para avaliar a eficácia do PAI. O Supervisor de grupo ou divisão deve fazer ajustes 88 Manual de Sistema de Comando de Incidentes táticos de última hora para as devidas adequações. O Supervisor deve também realocar recursos para adequações às mais diversas situações. COMPONENTES DO PAI RESPONSABILIDADE Briefing do Incidente (SCI 201) Comandante do Incidente Inicial – CI Objetivos do Incidente (SCI 202) Chefe da Seção de Planejamento – CSP Matriz de Análise de Trabalho – SCI 234 Chefe da Seção de Operações e Planejamento Planejamento Operacional – SCI 215 Chefe da Seção de Operações e LREC Designações Táticas (SCI 204) Líder da Unidade de Recursos – LREC Plano de comunicações (SCI 205) Líder da Unidade de Comunicações – LCOM Plano Médico Líder da Unidade Médica – LMED Mapa/Esquema do Incidente Líder da Unidade de Situação – LSIT Figura 38 - Check list da composição dos formulários do PAI e responsáveis O Chefe da Seção de Operações distribui os formulários SCI 204 com as designações táticas específicas para os responsáveis pelas operações. Tarefas Gerais Comando ñ Fornece esclarecimentos. ñ Proporciona presença de liderança e outros aspectos motivacionais. Operações ñ Fornece o briefing operacional para o próximo período. ñ Garante o cumprimento das tarefas descritas no SCI 204. Planejamento ñ Estabelece a área deste briefing. ñ Facilita o briefing das responsabilidades dos participantes do Staff de Comando e Geral. ñ Sana as dúvidas. ñ Explica planos de suporte, se necessário. Logística ñ Fornece um briefing sobre transportes, comunicações e suprimentos. Finanças/Administração ñ Fornece briefing sobre questões administrativas e realiza relatório financeiro. Figura 39 - Brieffing operacional 89 Planejamento do Incidente AVALIAÇÃO DE PROGRESSO A avaliação é um processo contínuo que ajusta as operações em andamento e ajuda o plano nas operações futuras. Após o briefing e a mudança de turno, todos do Staff de Comando e Staff Geral irão revisar a evolução da resposta ao incidente e fazer recomendações ao C.Unif para a próxima reunião de desenvolvimento dos objetivos do C.Unif. Este feedback é continuamente juntado de várias fontes, incluindo observadores de campo, agentes de resposta etc. O C.Unif deve encorajar o Staff de Comando e Staff Geral a sair do PC e presenciar as atividades nas áreas do incidente, in loco. Tarefas Gerais Comandante do Incidente (CI) ñ Monitora a gerência das atividades em andamento. ñ Considera as melhores práticas de resposta ao incidente, avalia decisões prioritárias, direções, e designações. Operações ñ Monitora as operações em andamento e faz mudanças táticas e estratégicas, se necessário. ñ Mensura o progresso das atividades para concluir os objetivos. ñ Fornece briefings periódicos ao Comando. Planejamento ñ Garante que toda a informação das operações em andamento seja coletada e processada. ñ Desenvolve/revisa os objetivos do incidente para o C.Unif. Logística ñ Avalia a eficácia do suporte logístico e realiza ajustes organizacionais, se necessário. Finanças/Administração ñ Monitora as operações em andamento para garantir a administração em tempo e os relatórios financeiros. Oficial de Segurança ñ Monitora as operações em andamento e corrige práticas inseguras. ñ Avalia a eficácia da análise dos riscos e do plano de segurança na cena. Figura 40 - Execução do plano e avaliação do preparo 90 Manual de Sistema de Comando de Incidentes 4.3 Períodos Operacionais Em linhas gerais, o Período Operacional é o período de tempo em que deve ser acomodado o Plano de Ação do Incidente. Assim que o período operacional termina, um novo PAI deve estar pronto para cobrir o próximo período operacional. Os Períodos Operacionais são determinados pelo CI e podem variar de acordo com as necessidades e peculiaridades do incidente. As decisões acerca da extensão de um Período Operacional são afetadas por: ? o tempo necessário para cumprir com os objetivos; ? a disponibilidade de recursos; ? a participação de outras organizações ou instituições de apoio disponíveis, ? considerações ambientais (luz natural, clima, meteorologia, etc.); ? evolução do incidente (contaminação de fontes de água ou alimentos, explosões, constantes abalos sísmicos, deslizamentos, aparição de fogo, etc.) e aspectos de segurança. 4.4 Agendas das reuniões de planejamento 4.4.1 Reunião de desenvolvimento e/ou atualização dos objetivos Quando: ? Antes da reunião com Staff de comando e geral; Facilitador: ? CI/C. Unif ou CSP (se disponível); 91 Planejamento do Incidente Participantes: ? CI/C. Unif, Staff Geral e de Comando e LDOC. Agenda ? CSP traz a ordem da reunião, conduz a chamada, estabelece as regras de execução e revisa a agenda; ? Desenvolver ou revisar os objetivos selecionados; ? Determinar tarefas a serem desenvolvidas pelo Staff de Comando e Staff Geral; ? Revalidar decisões prévias, prioridades e procedimentos; ? Revisar quaisquer ações abertas de reuniões anteriores; ? Preparar para a reunião com o Staff de Comando e Staff Geral. 4.4.2 Reunião do Staff de Comando e Staff Geral Quando: ? Antes da reunião tática; Facilitador: ? CSP; Participantes: ? CI/ C. Unif, Staff Geral e de Comando, LSIT, LDOC. Agenda ? CSP - preside a reunião, conduz a chamada, estabelece as regras de execução e revisa a agenda; ? LSIT - apresenta o status da situação; 92 Manual de Sistema de Comando de Incidentes ? CI/C. Unif Revisar ú a política de responsabilidade, procedimentos e linha de trabalho; Discutir os objetivos do incidente e prioridades; ú Designar funções aos membros do staff de comando e staff ú geral. ? CSP - Facilita a discussão para deixar claro as prioridades, objetivos, designações, problemas e ações e tarefas em aberto; ? CI/C.Unif - faz comentários de encerramento. 4.4.3 Preparação para a reunião tática Quando: ? Antes da reunião tática; Facilitador: ? CSP facilita o processo; Participantes: ? Nenhum, isso não é uma reunião e sim um período de tempo para preparação. 4.4.4 Reunião tática Quando: ? Antes da reunião de planejamento; Facilitador: ? CSP facilita o processo; 93 Planejamento do Incidente Participantes: ? CSP, CSO, CSL, LREC, LSIT, OFSEG, LDOC, LCOM. ? Agenda ? CSP preside a reunião, conduz a chamada, estabelece as regras de execução e revisa a agenda; ? LSIT revisa e faz projeções da situação do incidente; ? CSP revisa os objetivos operacionais do incidente; ? CSO revisa a matriz de análise de trabalho (estratégias e táticas); ? CSO revisa e completa um esboço do SCI 215 que designa tarefas, recursos, contingências e necessidades de instalações; ? OFSEG identifica e resolve quaisquer problemas de segurança críticos; ? CSL discute e resolve problemas logísticos; ? CSP valida a correlação das táticas com os objetivos operacionais. 4.4.5 Preparação para a reunião de planejamento Quando: ? Antes da reunião de planejamento; Facilitador: ? CSP facilita o processo; Participantes: ? Nenhum, isso não é uma reunião e sim um período de tempo para preparação. 94 Manual de Sistema de Comando de Incidentes 4.4.6 Reunião de planejamento Quando: ? Depois da reunião tática; Facilitador: ? CSP facilita o processo; Participantes: ? CI, staff de comando, staff geral, LSIT, LDOC, e ESP (se necessário). Agenda ? CSP preside a reunião, conduz a chamada, estabelece as regras de execução e revisa a agenda; ? CI/C.unif faz as considerações de abertura; ? LSIT fornece um briefing da situação atual, recursos em risco, previsão climática e faz projeções do incidente; ? CSP revisa os objetivos do comando, prioridades, decisões e a política de direção; ? CSO fornece um briefing da situação atual das operações em andamento incluindo estratégias e táticas tomadas, designação das tarefas, recursos empregados, contingências, organização da estrutura da Seção de Operações e as instalações alocadas e necessárias (Áreas de Espera); ? CSP revisa o plano proposto para garantir que as ordens do Comando, prioridades e objetivos operacionais estão sendo cumpridas; ? CSP revisa e valida a responsabilidade por quaisquer “tarefas em aberto” para gerência dos objetivos; 95 Planejamento do Incidente ? CSP conduz uma mesa redonda entre o Comando e membros do Staff Geral para que forneçam as considerações finais ao plano proposto; ? CSP solicita ao Comando a aprovação do plano apresentado; ? CSP recolhe as assinaturas dos membros da equipe responsáveis por desenvolverem documentação de suporte dentro dos prazos. 4.4.7 Preparação e aprovação do PAI Quando: ? Imediatamente após a reunião de planejamento, o CSP delimita o prazo para produção; Facilitador: ? CSP facilita o processo; Participantes: ? Nenhum isso não é uma reunião e sim um período de tempo para preparação. 4.4.8 Briefing operacional Quando: ? Aproximadamente 1 hora antes da troca de turnos; Facilitador: ? CSP facilita o processo; Participantes: ? CI/C.Unif, Staff de Comando e Geral, Supervisores de Divisão ou Grupos, Líderes de Forças Tarefa e Equipes de 96 Manual de Sistema de Comando de Incidentes Intervenção, Líderes de Unidade e outros que sejam necessários. Agenda ? CSP abrir a reunião, estabelecer as regras de execução, conduzir a chamada, e revisar a agenda; ? CSP revisar os objetivos estabelecidos pelo CI e fazer as devidas mudanças no PAI, a caneta, se necessário; ? CI fornecer as mudanças; ? LSIT conduzir um briefing de situação; ? CSO discutir as ações de resposta atuais e os resultados; ? CSO fornecer um briefing ao pessoal da Seção de Operações; ? CSL falar sobre transportes, comunicações e suprimentos; ? CSF falar sobre questões fiscais; ? OFSEG falar sobre questões de segurança, OFIP falar sobre assuntos a serem resolvidos inter-agências; ? CSP solicitar comentários finais e encerrar a reunião.

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