Salvamento em Elevadores: Guia de Emergência (PDF)
Document Details
Uploaded by RiskFreeSonnet
Tags
Related
- Manual de rescate en accidentes de tráfico PDF
- Tema 1 - El Servicio Contra Incendios, Salvamento y Protección Civil PDF
- Banco de Perguntas EEAT Curso Nadador Salvador 2024 PDF
- Primeros Auxilios - RFESS 2017 PDF
- Manual de Socorrista Militar 2019 - PDF
- Código Internacional de Dispositivos de Salvamento (Código IDS) PDF
Summary
Este documento fornece orientações sobre salvamento em elevadores, abordando definições, partes do elevador, possíveis defeitos e procedimentos. Discute como coletar informações para planejamento tático em ocorrências envolvendo elevadores e as diferentes causas e circunstâncias das situações de emergência, principalmente para o Corpo de Bombeiros. Inclui também informações sobre como os elevadores funcionam e estão estruturalmente construídos.
Full Transcript
GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho SALVAMENTO TERRESTRE – A.4 MÓDULO I - EMERGÊNCIA EM ELEVADORES fonte: pop.cbmerj.rj.gov.br O grande aumento populacional nas áreas metropolitanas vem causando demasiada demanda por ha...
GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho SALVAMENTO TERRESTRE – A.4 MÓDULO I - EMERGÊNCIA EM ELEVADORES fonte: pop.cbmerj.rj.gov.br O grande aumento populacional nas áreas metropolitanas vem causando demasiada demanda por habitações, e para suprir tal demanda vem ocorrendo um fenômeno mundial de verticalização das cidades, ou seja, grande aumento do número de edifícios, quer com a finalidade de moradia, quer com a finalidade de trabalho. O fato é que, devido a este fenômeno, cresce também a necessidade de máquinas para realizar o transporte vertical, aumentando assim o número de aparelhos instalados e, consequentemente, o número de ocorrências de salvamento em elevadores; Outro fato ligado diretamente às ocorrências de emergências em elevadores é o grande aumento da demanda por energia elétrica nos grandes centros urbanos, pois os apagões são a maior causa de retenção em elevadores; Faz-se necessário também uma constante revisão do tema, uma vez que o avanço tecnológico na área vem se fazendo de forma muito dinâmica, pois hoje, em edifícios mais modernos ou mesmo em equipamentos modernizados, podemos encontrar conjuntos totalmente elétricos e instalações desprovidas de casa de máquinas, bem como elevadores com sistemas de emergência completamente eletrônicos. DEFINIÇÃO ELEVADOR Elevador é um conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico destinado a realizar transporte vertical de passageiro, cargas ou para ambos concomitantemente entre os pavimentos de uma edificação. Devido às diversas aplicações, os equipamentos possuem os mais diversos itens de segurança e proteção aos usuários: reguladores de velocidade, freios de segurança, limites de parada, botões de emergência etc. Esses itens dão ao passageiro segurança no transporte e consistem basicamente de uma cabina suspensa por meio de cabos de aço que correm sobre uma polia de tração adequada e sobre trilhos acionada por um motor. Na outra extremidade, cabos de aço sustentam um contrapeso. O acionamento desse conjunto é comandado por um sistema de controle que proporciona o deslocamento da cabina no sentido de subida, descida e as paradas realizadas pela mesma nos andares predeterminados. Esses comandos poderão ser realizados pela parte externa, que são os pavimentos, e pelo interior da cabina. Nas operações de salvamento envolvendo elevadores, normalmente são encontrados equipamentos para seguintes utilizações: ✓ Elevadores de carga; ✓ Monta-cargas; ✓ Elevadores para garagens automobilísticas; ✓ Elevadores de maca (nos hospitais); ✓ Elevadores residenciais; ✓ Elevadores panorâmicos e de passageiros. Para fins de entendimento pelo Corpo de Bombeiros, com o intuito de melhor classificar as ocorrências, ficará definido que “pessoas retidas” compreendem aquelas no interior da cabina do elevador parado por qualquer motivo; “pessoas presas” compreendem aquelas prensadas entre ferragens ou prensadas entre a cabina e o pavimento ou ainda entre a cabina e as paredes da caixa de corrida. P á g i n a |1 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho PARTES DO ELEVADOR: ✓ Cabina – É o nome dado ao compartimento onde é transportada a carga e/ou as pessoas. ✓ Caixa de corrida - Compreende o espaço entre a casa de máquinas e o piso do poço; é o local onde se movimentam a cabina e o contrapeso (cabina, operador de porta, contrapeso, guias, cabos de aço). ✓ Contrapeso – É uma parte fundamental do sistema de elevador por cabos; permite que a carga na cabina seja transportada parcialmente balanceada utilizando menos energia na operação. ✓ Pavimento de acesso – São os diversos locais de parada da cabina; é composto por: porta de pavimento, sinalização de pavimento, botoeira de pavimento. ✓ Casa de máquinas – É o nome dado ao local onde normalmente são instalados os equipamentos; abriga os aparelhos que comandam e controlam o elevador (máquina de tração, limitador de velocidade, painel de comando, quadro de força e controle). ✓ Poço – É a parte inferior da caixa (fosso), onde ficam instalados dispositivos de segurança (para-choque) para proteção de limites de percurso do elevador; existem três tipos de para-choques: hidráulico, de molas e de borracha. ✓ Limitador de velocidade - Tem a finalidade de travar o elevador em caso de aumento de velocidade acima do padrão de segurança, impedindo, assim, uma eventual queda livre do elevador. ✓ Quadro de comandos - Onde são gerenciadas as informações elétricas do elevador para a realização dos comandos de parada e partida. Constituído de bobinas, relês, transformadores e chaves de força. ✓ Máquina de tração - Conjunto motriz que tem a finalidade de realizar a força no transporte vertical. Constituído de motor-gerador, sistema de tração, coroa sem fim, freio eletromecânico, polia de tração e cabos de tração. P á g i n a |2 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho POSSÍVEIS DEFEITOS ✓ A falta de força geral ou por algum defeito localizado na edificação causa paralisação imediata dos elevadores; ✓ Sobrecargas, devido ao excessivo número de passageiros, podem desarmar a chave de proteção do motor de tração; ✓ Defeito no freio pode causar a ultrapassagem dos limites de percurso, desligando as chaves de limite que cortam a alimentação; ✓ Sapatas, cursores das cabinas com desgaste excessivo provocam atuação do freio de segurança na descida; ✓ Defeito no regulador de velocidade pode fazer atuar o freio de segurança quando a cabina se movimentar em sentido de descida; ✓ Defeitos no comando elétrico podem causar a paralisação em qualquer ponto do percurso. PROCEDIMENTOS A guarnição padrão para esse tipo de ocorrência é formada com no mínimo três Bombeiros. O Chefe da Guarnição deverá abrir e operar junto à porta de pavimento mais próxima da cabina (andar imediatamente superior ou inferior); os outros dois componentes da guarnição deverão operar acima da caixa de corrida, na casa de máquinas do elevador. O dispositivo de construção do elevador estabelece o contrapeso a fim de amenizar o esforço dos motores. Para tal, o contrapeso vem a ter sua carga igual ao peso da cabina acrescido de metade do valor do peso da capacidade total do equipamento, ou seja, terá o peso igual ao da cabina com metade de sua carga. Logo, se a quantidade de passageiros for menor que a metade da capacidade da cabina, a tendência da cabina será subir, pois estará mais leve que o contrapeso, sendo então as vítimas serão retiradas pelo andar imediatamente superior. Se a quantidade de passageiros for maior que a metade da capacidade da cabina, a tendência da cabina será descer, pois estará mais pesada que o contrapeso, as vítimas são retiradas, então, pelo andar imediatamente inferior. COLETAR, O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES POSSÍVEL. O atendimento dessa emergência, com vítimas, envolvem diversas causas e circunstâncias, conforme os vários tipos que podem ser classificados: Retiradas de pessoas do interior das cabinas; Acidentes com as vítimas presas entre a cabina e o piso dos pavimentos; Vítima presa às ferragens ou ao contrapeso; Vítima no interior do fosso. Os dados que deverão ser colhidos são aqueles que irão auxiliar para fazer um planejamento tático, solicitar meios adequados e prever riscos adicionais para aquele tipo de ocorrência. Os dados para esse tipo de ocorrência são: Causa do acidente; Tipo de acidente; Quantidade de vítimas; Empresa e contato do técnico; Responsável pela edificação (porteiro, sindico, proprietário) no local; Existência de chave de emergência da porta de pavimento; Riscos potenciais para o atendimento da ocorrência (incêndio, rompimento de cabos, curtos- circuitos etc.). P á g i n a |3 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho Antes do deslocamento, reconferir o material necessário ao salvamento (rádios PTT, chaves de elevador, lanternas, desencarcerador, material de salvamento em altura etc.). Acionar de imediato o apoio necessário (por exemplo: se houver vítima presa nas ferragens, acionar a guarnição de emergência pré- hospitalar, policiamento, que deverá ser acionado de imediato logo na solicitação de atendimento da ocorrência, em caso de acidente com vítimas fatais, para realizar os procedimentos legais e preservação dos autos, assistência técnica responsável pelo elevador. CONDUTA OPERACIONAL PARA VÍTIMAS RETIDAS NO INTERIOR DA CABINA: Esse tipo de acidente é causado, de modo geral, pela falta de energia elétrica, por excesso de carga ou por defeitos eletromecânicos no elevador. Ao chegar no local, após rápido reconhecimento, deverá avaliar a quantidade de vítimas e o estado psicológico em que se encontram, informando-as da presença do socorro, procurando tranquilizá-las, adotando os seguintes procedimentos: Localizar a posição da cabina em relação aos pavimentos; Dividir a guarnição, devidamente equipada com rádios transceptores e lanternas, entre a casa de máquinas e o local próximo à cabina com as vítimas; Na casa de máquinas deverá ser efetuado o corte da energia elétrica do elevador sinistrado, por meio do desligamento da chave geral correspondente; Em caso de dúvida, desligam-se as chaves de todos os elevadores, a chave geral da casa de máquinas ou ainda os disjuntores do quadro de energia situado geralmente no andar térreo, após evacuar as demais cabinas; Simultaneamente às ações desenvolvidas na casa de máquinas, deverá ser procedida a abertura da porta do andar mais próximo à cabina com as vítimas. Em alguns modelos de porta de pavimento, a abertura se dará com chaves especiais; a mais comum é a chave triângulo, dependendo dela, poderá ainda ser utilizada uma caneta esferográfica ou a haste de um aro de bicicleta. O nivelamento será processado por meio da liberação do freio hidromecânico e rotação lenta e contínua do volante de inércia da máquina de tração; O nivelamento deverá ser comandado, via rádio, pelo Comandante de Operações, no andar; Caso o número de pessoas seja superior à metade da capacidade nominal de carga, a cabina deverá ser deslocada preferencialmente para baixo; Caso o número de pessoas seja inferior à metade da capacidade nominal de carga, a cabina deverá ser deslocada preferencialmente para cima; Logo após o nivelamento da cabina com o andar, comunicar aos operadores da casa de máquinas que parem a operação, freando novamente o elevador, o que permitirá o destravamento e a abertura da porta da cabina de forma mecânica, girando a polia ou movimentando a lança do controlador de porta, dependendo do modelo. P á g i n a |4 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho RETIRADA DE VÍTIMA PELO ALÇAPÃO Alguns modelos de elevadores possuem sobre sua cabina um alçapão trancado por fora, o que impede sua abertura pelo interior da mesma, evitando acidentes. Essa técnica deve ser usada somente quando não for possível efetuar a retirada das vítimas pela porta da cabina. Alguns edifícios possuem os chamados Pavimento X, sem porta de pavimento, o que propiciará esse tipo de retirada; Nesses casos, adotar os seguintes procedimentos: Caso possível, deve-se procurar nivelar a cabina, o que facilita o acesso dos Bombeiros à parte superior dela, bem como a retirada da vítima. Sobre o teto da cabina existe ainda um painel de controle emergencial que permite a parada da máquina e o comando para nivelá-la; Estando a chave geral já desligada, uma dupla de Bombeiros passa para a parte de cima da cabina através da porta do andar superior, utilizando uma escada; Abrir o alçapão e passar um Bombeiro para o interior da cabina; Para a retirada da vítima, pode-se utilizar uma pequena escada ou uma cadeira; Caso haja vítima inconsciente ou ferida, deve-se utilizar uma maca para retirála do interior da cabina. RETIRADA DE VÍTIMA PELA PORTA DE EMERGÊNCIA LATERAL Quando o edifício possuir elevadores lado a lado e com caixas interligadas, alguns modelos de elevadores poderão possuir na lateral contígua uma porta de emergência. Essa porta poderá ser usada quando não for possível retirar a vítima pela porta de acesso da cabina. Proceder da seguinte maneira: O elevador em pane deve estar com a sua chave da alimentação de energia elétrica desligada; O elevador ao lado deve ser alinhado lateralmente ao elevador em pane e sua porta mantida aberta; Faz-se então necessária a abertura da porta de emergência lateral do segundo elevador e somente após abre-se a porta do elevador danificado; Caso a distância entre eles não permitir a passagem das vítimas de um elevador para outro, pode-se improvisar uma passarela com uma escada ou preferencialmente com uma prancha de madeira; Um bombeiro deverá obrigatoriamente passar para o elevador em pane e iniciar a evacuação das vítimas. VÍTIMA PRESA ÀS FERRAGENS A vítima pode estar presa entre a cabina e o piso do pavimento ou entre as ferragens da cabina e a parede (neste caso, geralmente o próprio técnico da empresa de manutenção do elevador). Esses casos exigirão maiores cuidados por parte dos socorristas; normalmente ocorrem por falha mecânica. Para solucioná-los, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: O Comandante de Operações, ao chegar ao local, deverá proceder ao reconhecimento e avaliar o estado físico e psicológico da vítima; Informará à mesma da presença de socorro, procurando tranquilizá-la, facilitando o atendimento médico; Deverá verificar a localização exata da cabina; Enviará Bombeiros à casa de máquinas para efetuar o desligamento da chave geral e para a movimentação da cabina, caso necessário, onde os mesmos deverão manter contato via rádio com o Comandante de Operações; Deverá, caso a vítima esteja imprensada entre a cabina e a parede do andar, soltar os parafusos que fixam a mesma à caixa de corrida e afastá-la da parede do andar com o auxílio de uma ferramenta apropriada (hidráulica ou mecânica) do tipo expansor; Em caso de acidente fatal, deve-se localizar o corpo e solicitar a presença da perícia técnica policial, preservando o local da ocorrência. O elevador deve ficar interditado até ser liberado pela perícia técnica. P á g i n a |5 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho VÍTIMAS PRENSADAS PELO CONTRAPESO Normalmente trata-se de técnicos ou pessoas envolvidas na limpeza dos edifícios. Para tanto, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: Desligar a chave geral do elevador e observar qual o movimento do contrapeso (subir ou descer), pois poderá livrar a vítima; Deve-se ter em mente que o contrapeso realiza o movimento contrário ao da cabina; Em caso de óbito, determinar a movimentação do contrapeso, como se faz no caso de nivelamento da cabina, até que a vítima esteja livre; Caso não haja óbito ou não seja possível movimentar o contrapeso, este deve ser liberado de suas guias, afrouxando os parafusos que o fixam e afastá-lo da vítima, providenciando em seguida o socorro adequado e encaminhá-la a um hospital. VÍTIMA NO INTERIOR DO FOSSO Para tanto, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: Desligar a chave geral e, caso a vítima esteja no fundo do fosso, abrir a porta do andar mais próximo (térreo ou subsolo) e acessar a vítima utilizando uma escada; Estando a vítima inconsciente ou apresentando fraturas, deve-se utilizar uma maca; A equipe fará o atendimento de emergência e encaminhará a vítima ao hospital. No fosso do elevador existe um botão de parada de emergência e um interruptor de iluminação do fosso; COMO DEVE PROCEDER A VÍTIMA Utilize o interfone ou intercomunicadora da cabina para solicitar que chame o técnico da empresa de manutenção ou a equipe de resgate (bombeiros). Se o elevador não possuir esse dispositivo, utilize o botão de alarme para emitir um sinal sonoro. Caso haja dificuldade em se comunicar com a portaria, existe uma placa com os telefones da empresa de manutenção fixada no interior da cabina. Não aceite ajuda de pessoas não autorizadas para sair da cabina, pois isso poderá colocar sua vida em rico. Mantenha a calma e não tente sair da cabina sem a devida orientação. Em caso de incêndio não utilize elevadores. O abandono do edifício deve ser feito pelas escadas. O BOMBEIRO CIVIL A informação de pessoas retidas no interior da cabina do elevador é recebida pela recepção, segurança ou transeunte e repassada de imediato para o Bombeiro Civil. O bombeiro irá até o hall dos elevadores e localiza em que andar esta parado a cabina do elevador. Procurar saber a quantidade de pessoas que estão retidas no elevador, se dentre elas existem pessoas com algum tipo de necessidade especial (deficiência), se há gravidas ou se há alguém passando mal. Acalmar as vitimas, e solicite o técnico de conservadora local, ou na falta deste, acione o Corpo de Bombeiro Militar. P á g i n a |6 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho PROCEDIMENTO EM CASO DE INCÊNDIO Grande número de elevadores possui dispositivos junto à portaria que, quando acionados, fazem com que os elevadores desçam para o pavimento térreo, abram sua porta e lá permaneçam. Isso permite que, em caso de incêndio, o elevador não seja mais utilizado e as pessoas que nele se encontram saiam em segurança. Quando o elevador não dispõe desse sistema, o Bombeiro pode chamar o elevador para o térreo e colocar um obstáculo para manter as portas da cabina e do pavimento abertas. Existe ainda um dispositivo que movimenta o elevador para todos os andares, um a um, e após o último desce diretamente e trava no andar térreo; esse dispositivo é de utilização exclusiva do Corpo de Bombeiros e deverá utilizar no mínimo dois Bombeiros, um para realizar os salvamentos e outro para segurar a porta do elevador em cada andar. Após a operação realizada e as vítimas removidas, o local do acidente deve ser deixado em perfeita segurança. Se houver necessidade de preservar o local para perícia, deve ser sinalizado e deixado sob a responsabilidade do policiamento que se encontrar no local. Terminados os trabalhos de resgate e socorro, orientar responsáveis no local sobre como proceder diante de casos semelhantes ou mesmo de possíveis necessidades ou irregularidades constatadas. SALVAMENTO TERRESTRE – A.4 MÓDULO II - PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE HELICÓPTEROS fonte: www.anac.gov.br / https://aerojr.com/ HELIPONTO Um heliponto é um aeródromo destinado exclusivamente às operações de pouso e decolagem de helicópteros; sendo uma área homologada ou registrada, ao nível do solo ou elevada, destinada exclusivamente para pouso e decolagem de helicópteros. Por extensão entende se que heliponto seja uma instalação reservada e com muita segurança, como na cobertura de um edifício, no solo de um hotel, clube, fazenda ou empresa publica ou privada. Diferentemente dos heliportos, os helipontos não dispõem de instalações e facilidades complementares, tais como áreas de taxiamento, reabastecimento, pátios e hangares para estacionamento e manutenção dos helicópteros etc. Por se tratarem de aeródromos, os helipontos são classificados segundo a mesma lógica. Deste modo, os helipontos são classificados como civis ou militares. Os helipontos também podem ser subclassificados como públicos ou privados. Heliponto Privado: destinado ao uso de helicópteros do proprietário ou de pessoas por ele autorizados; não pode ser usado de forma comercial. Heliponto publico: é aquele homologado pela Autoridade de Aviação Civil, destinado ao uso de helicópteros em geral, mediante ônus pela sua utilização. Evidentemente, todo heliponto militar é público, sendo o seu uso permitido ou restringido de acordo com as prescrições da autoridade aeronáutica. Já os helipontos civis podem ser ou públicos ou privados. E, ao contrário dos helipontos públicos, os helipontos privados não podem ser explorados para fins comerciais. P á g i n a |7 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho HELIPORTO Um heliporto é um heliponto dotado de instalações e facilidades destinadas a apoiar as operações de helicópteros e os embarques e desembarques de pessoas e cargas. Exemplos de instalações e facilidades: Terminais de passageiros. Terminais de carga. Pátios de helicópteros. Hangares de estacionamento e manutenção. Órgãos dos serviços de tráfego aéreo, tais como TWR (ou AFIS, caso não haja TWR) e ARO. TIPOS DE HELIPONTO: ✓ Heliponto Militar ‘M” para heliponto militares; ✓ Heliponto Privado ‘P” para heliponto privados; ✓ Heliponto Público ‘H” para heliponto para áreas públicas. MILITAR PÚBLICO HOSPITALAR PRIVADO PÚBLICO EMERGENCIA A ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil, também está ciente dessa oportunidade, portanto definiu alguns requisitos de segurança para evitar acidentes nesse mercado em expansão, como uma certificação que atesta as condições de segurança de um heliponto, com validade de 5 anos, com necessidade de revisões periódicas do enquadramento com as normas. Pensando em todos esses requisitos, abordaremos algumas das normas mais importantes elaboradas pela ANAC para garantir a segurança do seu heliponto. P á g i n a |8 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho 1. Área de Toque e Área de Pouso e Decolagem Uma das determinações mais importantes é a dimensão das áreas de toque e pouso e decolagem. A ANAC define que a área de toque deve estar situada no centro da área de pouso, atentando ao formato desta – caso a área de pouso seja quadrada ou retangular, a área de toque deve ser quadrada, e se a área de pouso for circular, a área de toque também deverá seguir o mesmo formato. As dimensões dessa área devem estar em função da dimensão do maior helicóptero que operará no heliponto (chamado de B pela ANAC). Mas atenção: tanto o lado quanto o diâmetro devem ter, no mínimo, 12 metros de comprimento em todos os casos. As dimensões da área de pouso e decolagem também seguem esta regra. As exigências, também, dependem do formato da área, porém necessitam de razões de distância maiores do que as da área de toque. A ANAC orienta que a construção de helipontos com áreas de pouso circulares sejam evitadas, pois prejudica a construção de outros helipontos próximos, devido à sobreposição das Superfícies de Aproximação e Saída. Também é válido lembrar que essas dimensões são válidas apenas para helipontos situados até 300 metros acima do nível do mar. Para altitudes superiores, existe um aumento pré- estabelecido nas dimensões. 2. Área Periférica Apesar de não ser obrigatória, a existência de uma área ou faixa periférica envolvendo a área de pouso, livre de obstáculos, é muito vantajosa. Sua dimensão deve corresponder a um quarto de B que é a dimensão do maior helicóptero operante no heliponto, nunca atingindo menos que 3 metros de comprimento, para garantir uma zona de segurança. Além disso, caso seu heliponto esteja situado ao nível do solo, é recomendável a instalação de uma cerca de segurança, de 1 metro de altura, circundando a área e evitando que animais ou pessoas estranhas entrem na área de pouso, garantindo, novamente, mais segurança. 3. Resistência da Área de Pouso É importante que a área de pouso tenha resistência suficiente para suportar as cargas dos helicópteros que operarão no seu heliponto. Um pouso normal irá impor pouca ou nenhuma carga de impacto, enquanto que um pouso mal realizado irá solicitar muito da superfície. Pensando nisso, a resistência da área precisa ser especificamente calculada para receber algumas cargas de impacto. Helipontos de emergência, por exemplo, admitem resistência mínima para um helicóptero de uma tonelada de peso total. Também é recomendada a estabilização ou pavimentação da área, uma vez que os efeitos das rajadas de ar produzidas pelos rotores na superfície podem prejudicar tanto o helicóptero quanto pessoas e objetos próximos. A superfície da área de pouso deve ser gramada ou pavimentada, com um projeto que previna uma boa drenagem de águas fluviais. 4. Pátio de Estacionamento Necessária apenas quando o heliponto atende mais de um helicóptero ao mesmo tempo, essa área de estacionamento fica localizada, normalmente, nas adjacências da área de pouso. O comprimento e largura de cada posição de estacionamento deverão ser iguais à B, e a distância de segurança entre elas deve ser de, no mínimo, 3 metros. Se houver uma pista de rolagem que liga a área de pouso com a de estacionamento, sua largura deverá ser, minimamente, de 6 metros, além de permitir uma boa distância lateral livre de obstáculos. P á g i n a |9 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho 5. Especificidades para Helipontos Elevados Se não for possível construir seu heliponto a nível solo, é possível fazer sua instalação em local elevado, com uma área de pouso abrangendo a totalidade da superfície de um terraço, ou só parte dele. Um terraço em um edifício já construído pode suportar a carga dos helicópteros através de uma plataforma de distribuição de cargas, recomendando-se que sua altura não seja inferior à dos peitoris do terraço. As dimensões da área de pouso e decolagem e da área de toque são as mesmas citadas anteriormente, porém, se a plataforma de distribuição de carga for utilizada como área de toque, a plataforma deverá ser proporcional às dimensões do trem de pouso do maior helicóptero operante. 6. Zona de Proteção Este tópico visa somente áreas que necessitam estar desimpedidas sob as superfícies de saída, na decolagem ou aproximação de pouso, e está dividido em três pontos. I. Superfícies de Aproximação e de Saída: Uma área que parque desde a área de pouso até atingir a altura de voo do helicóptero ou atingir a distância de 1.200 metros do ponto inicial. Portanto, as dimensões variam de acordo com o tipo de área de pouso e a altitude de voo do helicóptero em questão. Entretanto, algumas informações já são definidas, como a largura, que deve ser de 150 metros máximos, e preservar a área livre de obstáculos (a menos que devidamente sinalizados). II. Superfície de Transição: Essa área vai desde a área de pouso até atingir 30 metros de altura, tendo dimensões, novamente, particulares à cada tipo de área de pouso. III. Superfície de Aproximação e de Saída em Curva: Esses tipos de superfície surgem com objetivo de evitar obstáculos que já estejam presentes no local. A aprovação desse tipo de área varia com o número e com a natureza de tais obstáculos, lembrando que a troca de obstáculos por manobras perigosas para os helicópteros não são aceitas. 7. Distância entre Dois Helipontos É possível que dois helipontos estejam próximos, desde que seguindo algumas condições: não haver superposição de superfícies de transição e não haver superposição de superfícies de aproximação e de saída. Porém, caso a segunda condição não seja satisfeita, é possível atender este requisito caso haja um desnível mínimo de 50 metros entre as superfícies de aproximação e de saída ou uma distância mínima de 400 metros entre os helipontos. A Superfície de Aproximação e de Saída de um heliponto somente poderá passar sobre outro heliponto se isso ocorrer a 150 metros, no mínimo, da área de pouso deste segundo heliponto. Lembrando que essas prescrições não podem ser aplicadas a Áreas de Pouso e Decolagem de Emergência para Helicópteros. 8. Ajudas Visuais Todo heliponto precisa seguir alguns requisitos visuais, que auxiliam o piloto no momento do pouso ou decolagem. Um deles é o sinal de identificação da área de pouso, que deve ser feita com uma letra indicadora do tipo de heliponto (público, privado ou militar), no centro da área de toque em um triângulo apontando para o norte magnético. Além disso, helipontos precisam apresentar um número indicador do máximo de toneladas correspondente à resistência de seu piso, posicionado à direita do triângulo. As cores das letras dessas informações deverão ser brancas ou amarelas, com contornos podendo ser pintados de preto. Existem especificações rigorosas em relação ao tamanho, fonte e posicionamento de tudo que é escrito no heliponto. 9. Balizamento Luminoso A existência de luzes indicadoras é necessária em operações noturnas ou situações de má visibilidade, desde que não ofusquem a visão do piloto e auxiliem no entendimento dos limites de área de pouso e das obstruções presentes nos arredores da área de pouso e decolagem. Alguns desses tipos de sinalização são: P á g i n a | 10 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho Luzes limitantes de área de pouso: Áreas de pouso devem ser claramente sinalizadas, expondo as áreas onde não são permitidas operações de helicópteros, em especial em helipontos em aeroportos. Existem diversas especificações para o posicionamento, distância e característica dessa sinalização, de modo que haja uma padronização e que a mensagem seja mais clara para o piloto. Um exemplo é que as luzes devem ser amarelas e a distância entre elas deverá ser de, no máximo, 5 metros. Sinal Luminoso de Identificação: Caso o heliponto não esteja localizado em um aeroporto, a instalação de um sinal luminoso com características especiais distinguíveis é recomendada. Para helipontos elevados, deve-se ter o cuidado para não ofuscar a visão do piloto. Existem, também, diversas especificações para este tipo de sinalização, tais como a existência de um farol rotativo emitindo luz em cores verdes, amarelas e brancas. Luzes Indicadoras da Direção de Aproximação: Um auxílio que consiste em seis luzes amarelas, conforme as luzes delimitadoras de áreas de pouso, espaçadas a 5 metros umas das outras, indicando as direções de pouso e decolagem. 10. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO Por se tratar de um tópico de extrema importância, a ANAC define uma série de critérios a serem cumpridos para certificar a segurança do heliponto. Para helipontos localizados em aeroportos, as medidas do sistema de proteção próprios desses locais podem ser usadas normalmente sem necessidade de alteração. Já em helipontos isolados, existem regras para helipontos a nível solo e mais um conjunto de regras, somadas às anteriores, para helipontos elevados. Algumas dessas regras incluem armazenamento adequado de extintores de incêndio e operações de reabastecimento de helicópteros realizadas apenas por pessoal treinado e autorizado. Ademais, existem diversos outros requisitos elaborados pelo Serviço Contra - Incêndio do Ministério da Aeronáutica. Essas são apenas algumas especificidades das normas de segurança. Os requisitos são numerosos, porém é fundamental estar em conformidade não somente com eles, mas também com todas as demais outras regras da ANAC para helipontos. Mesmo com tantas regras, garantir que seu heliponto atende todas as especificações pode ser mais simples do que parece. Prevendo essa alta no ramo de helipontos, existem algumas empresas no mercado que oferecem consultoria especializada para facilitar o processo de aprovação e assegurar que todas as normais sejam atendidas. RISCOS NAS OPERAÇÕES DE HELICÓPTEROS EM LOCAIS NÃO HOMOLOGADOS Helicópteros possuem peculiaridades nas operações em comparação com aviões. Como em qualquer operação, existem suas vantagens e desvantagens e isso é o que faz um piloto escolher o que irá voar. Um dos destaques de diferenciação dessas operações é a característica que tem o helicóptero de poder ser operado com maleabilidade quanto ao local de operação eventual, aliada à disponibilidade de utilização. Com efeito, para pousos ou decolagens, basta uma área que não precisa necessariamente de homologação ou de pista para realizar procedimentos conforme previsto no manual de voo da aeronave. Os perigos comuns existentes em grande parte das operações em locais não homologados. Nosso objetivo é que haja familiarização com os perigos envoltos à operação e, por consequência, a mitigação dos possíveis riscos (seja pela probabilidade e/ou severidade). P á g i n a | 11 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho FIOS DE REDES ELÉTRICAS Pilotos da aviação geral (particularmente pilotos agrícolas) continuam a atingir fios, assim como linhas de alta tensão, durante o voo. Nos últimos 10 anos, houve cerca de 180 acidentes de colisão com fio na Austrália. Na maioria destes acidentes, os pilotos estavam cientes das linhas de alta tensão antes de atingi-las. BROWNOUT Por definição, “brownout” é uma restrição de visibilidade do voo devido à poeira ou areia no ar, causando perda, por parte do piloto, das referências visuais externas necessárias para controlar a aeronave, consequente desorientação espacial, perda da consciência situacional, podendo levar a um acidente. COLISÃO COM OBSTÁCULOS Quando uma pá do rotor principal ou de cauda atinge o solo quase sempre o desfecho é catastrófico. COLISÕES EM VOO O espaço aéreo é grande, mas não se deve ignorar completamente a possibilidade de colisão em voo. Este problema é mais evidente na proximidade de aeródromo, onde a densidade de tráfego é maior. Pode ocorrer também colisão com algumas aves, como a espécie do Urubu, que têm o hábito de mergulhar na tentativa de fuga. E ele pode acabar se batendo contra a aeronave e também com seus componentes críticos como rotores, entrada de ar do motor etc. OPERAÇÕES NO SOLO Sempre que estiver girando, o rotor é uma fonte de perigo. Tenha cuidado para que ninguém se aproxime do rotor de cauda. Preferivelmente, tenha alguém responsável para prevenir a aproximação de qualquer pessoa. Em todo caso, você deve ter em seu campo de visão todas as pessoas que devem se aproximar da aeronave. A colisão de pessoas com o rotor de cauda contabilizava 11% do número de acidentes com helicópteros. O rotor principal também é um perigo se o solo não for plano e horizontal. O bombeiro ao se aproximar da aeronave deve ter em mente que há risco de decapitação pela aproximação indevida, ou não analisada antes de se aproximar da aeronave. RISCO NO POUSO DE HELICÓPTEROS Nas operações com o emprego de aeronaves, muitas pessoas têm se ferido e outras lesionadas fatalmente, em atividades com helicópteros. Esses acidentes talvez não ocorressem se elas tivessem sido devidamente instruídas em todos os procedimentos de abordagem e evasão da aeronave. Um socorrista jamais será ameaçado por um rotor de cauda se estiver bem orientado. Muitos foram os casos de pessoas que perderam a vida pelo simples fato de não terem recebido instruções adequadas. P á g i n a | 12 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS E SEGURANÇA PARA BALIZAMENTO Vamos falar de um assunto simples, mas de muita importância para a segurança operacional: a sinalização de pátio para aeronaves (aviões e helicópteros) e o papel do sinalizador (também chamado de balizador ou sinaleiro – termo utilizado pela ICA 100-12). Na Aviação de Segurança Pública essa função pode ser exercida pelo mecânico de aeronave, tripulante operacional ou pelo pessoal de apoio de solo. Nos aeroportos essa função é do Fiscal de Pátio. Inicialmente, para uma operação segura, o sinalizador deverá dispor dos seguintes equipamentos básicos: 1. Equipamento de Proteção Individual (óculos de proteção, protetor auricular e abafador de ruídos). 2. Colete refletivo. 3. Raquetes de sinalização refletivas ou luvas refletivas para o período diurno. 4. Lanternas refletivas para o período noturno. 5. Capas de proteção para dias chuvosos. Dispondo destes equipamentos o sinalizador deverá atentar para algumas situações perigosas, como, por exemplo: 1. Chegada de mais de uma aeronave para o pouso. 2. Decolagem simultânea de aeronaves. 3. Tráfego intenso de aeronaves na taxiway. Assim, o sinalizador terá que cumprir uma sequência de ações, que podem ser resumidas, conforme segue: 1. Estar sempre em posse do material necessário para executar sua função. 2. Antes do acionamento da aeronave, posicionar-se à frente dela. 3. Atentar para que não haja fluxo de pessoas durante o procedimento de partida, com exceção dos tripulantes e passageiros da aeronave. 4. Estar sempre em contato visual com o mecânico de pátio e todo o movimento aos redores quando os rotores estiverem em acionamento. 5. Somente proceder a liberação de decolagem ao piloto, após certificar-se de que o mecânico de pátio fechou a porta do 1P (comandante da aeronave) e tomou distância de segurança. 6. Antes de sinalizar a liberação da aeronave observar o tráfego de aeronaves em todos os sentidos da taxiway, no céu acima do pátio e presença de aves ou pipas. 7. Ao liberar a aeronave utilizar os sinais padrão de balizamento para helicópteros. P á g i n a | 13 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho 8. Atentar para o retorno das aeronaves que estão em vôo ou para a chegada de outras aeronaves que tenham autorização de pouso nos pátios. 9. Consultar junto ao mecânico de pátio se houve alteração de local de pouso de aeronaves que estão em vôo. 10. Estar posicionado para o balizamento da aeronave que vem para pouso antes mesmo de que ela ingresse na taxiway, com a finalidade de não permitir o trafego de pessoas pelo pátio de manobras. 11. Adotar movimentos claros e bem definidos para que não haja interpretação errônea pelo piloto. EXEMPLOS DOS SINAIS DE BALIZAMENTO P á g i n a | 14 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho BALIZAMENTO PARA POUSO O balizamento para pouso da aeronave é uma importante ação de auxílio à guarnição aérea, principalmente se a operação não for rotineira no local, pois obstáculos como fios e determinadas antenas são de difícil visualização a partir da aeronave e representam grande perigo para os helicópteros. Para a realização do balizamento de um helicóptero, o balizador deve observar a melhor rampa para aproximação. Considerando o desimpedimento de obstáculos e a direção do vento. Deve posicionar-se estrategicamente, em local seguro, visível pela tripulação, sem cobertura, utilizando óculos de proteção, deixando a área de pouso livre e mantendo o vento pelas costas, com os braços elevados e angulados em 45 graus em relação ao corpo. O vento é um dos fenômenos meteorológicos mais instáveis, pois pode sofrer grande variação de direção e intensidade em um pequeno intervalo de tempo e exerce grande influência na manobrabilidade das aeronaves, principalmente nos helicópteros. Ressalta-se que as operações de pouso e decolagem, preferencialmente, serão sempre executadas contra o vento, situação que possibilita maior sustentação e estabilidade para as aeronaves. Em período noturno, é de grande valia a sinalização do local de pouso em áreas não homologadas, por meio dos sinalizadores de emergência das viaturas, haja vista a restrição de visibilidade. P á g i n a | 15 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho Para uma operação segura o sinalizador devera dispor dos seguintes equipamentos básicos: ✓ EPI (óculos de proteção, protetor auricular e abafador de ruídos); ✓ Colete-refletivo; ✓ Raquetes de sinalização refletivas ou luvas para o período diurno; ✓ Lanternas refletivas para o período noturno; ✓ Capas de proteção para dias chuvosos. Dispondo destes equipamentos o sinalizador deverá atentar para algumas situações perigosas, como, por exemplo: ✓ Chegada de mais de uma aeronave para o pouso; ✓ Decolagem simultânea de aeronaves; ✓ Tráfico intenso na taxiway. Taxiway é uma faixa de pista em um aeródromo em que a aeronave pode rolar (taxiar) de ou para um hangar, terminal ou pista. São frequentemente superfície rígidas, feitas de asfalto ou concreto, embora em aeroportos menores pode-se encontra-las em cascalho ou grama. EMBARQUE E DESEMBARQUE; OPERAÇÕES NO SOLO Tripulação bem coordenada, passageiros adequadamente orientados, pessoal de solo conhecedor de suas responsabilidades e funções, heliponto devidamente cercado e apenas uma entrada, com controle de acesso. Helicóptero com seu motor, ou motores, cortados. Rotores parados. Essa é a maneira mais segura para realizar o embarque e desembarque de uma aeronave. Caso não seja possível realizar o embarque /desembarque conforme condições mencionadas anteriormente, deve-se segui das seguintes maneiras: PROCEDIMENTOS PARA TRIPULANTES A. Caminhe ou ande sempre agachado, tente diminuir a sua altura devido ao rotor principal. B. Aproximar-se ou afastar da aeronave curvada para frente; C. Nunca se aproxime por trás da aeronave. Utilize a proa (ângulo de visão do piloto) e só se aproxime quando autorizado; D. Nunca se aproxime ou se afaste em direção ao rotor de calda. Mas, se a única maneira é se aproximar pela cauda aguarde a presença do tripulante operacional. E. Quando existir inclinação no terreno, a aproximação deverá ser feita sempre pelo lado mais baixo. F. Manter o cinto de segurança sempre afivelado e ajustado, saiba também como liberar o cinto de segurança. G. Quando estiver transportando equipamentos, mantenha-os abaixo da linha da cintura, um simples abafador poderá custar vidas. H. Não fume a bordo de uma aeronave. P á g i n a | 16 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho PROCEDIMENTOS PARA PASSAGEIROS Todos os procedimentos prescritos, para tripulantes são válidos para os passageiros: A. Ao se aproximar ou se afastar do helicóptero, não utilizar qualquer tipo de cobertura (boné, chapéu, etc.) a não ser a que esteja preso por tirantes (jugular); B. Não atira nada para fora da aeronave, principalmente em vôo; C. Não jogar nenhum objeto próximo a aeronave; D. Atentar-se para o cumprimento de todas as orientações e instruções ministradas pelas tripulações; E. Ao desembarcar da aeronave faça-o em um só movimento e sem precipitação; F. Quando houver mais pessoas para o embarque aguardar sua vez, mantendo se afastado da área de pouso; G. Observar todas as orientações inscritas nos avisos no interior da aeronave. PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Estes procedimentos são validos tanto para tripulantes quanto para passageiros: A. Não abandonar a aeronave sem previa autorização dos pilotos ou de qualquer membro da tripulação; B. Na iminência de um pouso forçado, assumir uma postura de proteção inclinando o corpo para frente, colocando a cabeça entre os joelhos e os braços envolvendo as pernas; C. Verificar previamente todas as saídas possíveis; D. Manter a calma; E. Não entrar em pânico. BRIEFING Briefing é um conjunto de informações ou uma coleta de dados que são passados tanto para tripulantes quanto para passageiros, que é realizado antes do vôo, devendo ser bem especifico, além dos procedimentos previstos para embarque/desembarque, e emergências, que devem ser repassadas para qualquer número de passageiros, e as seguintes informações: A. Quantidade e localização dos extintores de incêndio e instruções de utilização; B. Localização dos estojos de primeiros socorros e sacos de enjôo; C. Localização de equipamentos de sobrevivência, bem como, instrução de sobrevivência por ocasião de voo prolongado sobre agua ou selva; D. Para voo sobre agua, demonstração de uso correto de coletes salva-vidas; E. Demonstração dos procedimentos corretos para abertura e fechamentos das portas corrediças; F. Localização e demonstração de como usar os cintos de segurança, antes durante e após o voo; G. Oportunidade para o esclarecimento de duvidas de qualquer natureza, relacionadas ao voo. Um briefing eficaz deve ser breve, contendo apenas informações relevantes. P á g i n a | 17 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho EMBARQUE/DESEMBARQUE A BAIXA ALTURA A técnica de desembarque e embarque a baixa altura e utilizada quando há a necessidade de extração e/ou infiltração de efetivo em um determinado local onde o helicóptero não tem condições de pousar (esquis no solo), devido ás irregularidades do terreno, presença de pequenos obstáculos no solo ou na vegetação alta. Tal técnica não é considerada como procedimento isolado e sim um meio para realização de determinados procedimentos, tais como o desembarque de tripulantes e embarque de vitimas em encostas, desembarque de tripulantes em locais de difícil acesso por terra, como ilhotas, morros matagais, lajes etc. Igualmente a todas atividades desenvolvidas em ‘Operações Aéreas de Segurança Pública e/ou Defesa Civil”, se faz necessário e fundamental a realização prévia de treinamento com pessoal envolvido na missão, visando estabelecer padrões de segurança compatíveis com o risco assumido. Os objetivos nesse tipo de treinamento são: a) Ambientação à cabine da aeronave; b) Conhecimento das regras gerais de segurança em operações embarcadas; c) Execução com proficiência do embarque/desembarque a baixa altura; Para a realização do referido treinamento e necessário apenas a instalação de alças de embarque para auxiliar os tripulantes na operação. PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO PARA AERONAVES Fonte: https://www.bombeiros.go.gov.br As prescrições estabelecidas neste item são as mínimas exigidas para um razoável grau de proteção ao fogo e de salvamento em área de pouso e decolagem de helicópteros. Quando o heliponto está localizado em um aeroporto, os sistemas de proteção contra o fogo e o de salvamento devem ser dimensionados com base na Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, de 24 de janeiro de 2000, ou outra que venha substituí-la. Para helipontos situados fora da jurisdição de um aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser considerada sob 03 (três) aspectos: a) Prevenção contra incêndio em helipontos situados ao nível de solo; b) Prevenção contra incêndio em helipontos elevados; c) Medidas para extinção de incêndio e de salvamento em acidentes ocorridos em helipontos elevados. A prevenção contra incêndio em helipontos no nível do solo deve obedecer às recomendações previstas neste item, além de outras estabelecidas pelo Serviço contra Incêndio do Comando da Aeronáutica. Durante as operações de reabastecimento e de partida, a proteção do helicóptero deve ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal treinado conforme NT 17 - Brigada de Incêndio. Os extintores portáteis ou sobre rodas devem ser guardados em locais ou caixas, devidamente protegidos contra as intempéries, sendo adequadamente sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade. A drenagem das áreas de pouso, decolagem e de estacionamento deve ser independente do sistema de drenagem geral do prédio, porém este sistema pode ser ligado ao de água pluvial, depois da separação do óleo ou combustível da água por um separador sifonado, com capacidade suficiente para reter a carga total de combustível para capacidade da maior aeronave prevista para o heliponto em questão. P á g i n a | 18 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho O armazenamento de combustível deve estar a uma distância de segurança da área de pouso nunca inferior a 30 m. A segurança contra incêndio em helipontos elevados deve obedecer às recomendações previstas neste item, além daquelas previstas nos itens anteriores, e demais NT pertinentes no que couberem. Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situa a área de pouso deve ser de material incombustível. Não é permitido o armazenamento do combustível em helipontos elevados. Prevendo a eventualidade de um acidente em heliponto elevado, com a consequente possibilidade de propagação de fogo, os seguintes requisitos devem ser atendidos: a) Existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para possibilitar o transporte de equipamentos necessários ao combate a incêndio de grandes proporções; b) As portas que de acesso a área de pouso deverão ter PCF-P90; c) Possibilidade de rápida evacuação dos usuários do heliponto e dos demais andares do prédio; d) Adequada sinalização das saídas de emergência. Recomenda-se a existência de confiáveis meios de comunicação entre o heliponto e o quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, de modo que seja assegurada uma rápida assistência em casos de acidentes e/ou de fogo, podendo ser por telefone. Recomenda-se que os responsáveis pelo heliponto elevado solicitem e facilitem visitas periódicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, com a finalidade de se familiarizarem com o local e com os caminhos mais rápidos para chegarem, em casos de emergência. PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM CASO DE INCÊNDIO Nas ocorrências de incêndio, o deslocamento do helicóptero deve ser precedido de solicitação do comandante de operações em terra que avalia se convém ou não o emprego do mesmo, considerando a possibilidade de pânico no local. Em tais situações, o helicóptero deve ser mantido a uma distancia razoável do foco de incêndio para que o deslocamento de ar provocado pelos rotores não atue como alimentador das chamas salvo se houver vitima a ser resgatada. O comandante da aeronave deve-se redobrar a atenção ao controle do mesmo, considerando o aumento da temperatura e diminuição da visibilidade decorrente da fumaça. RESGATE DE VITIMA O resgate de vitima no interior de helicópteros, cujo incêndio esta ocorrendo na parte externa. Primeiramente deve-se combater o incêndio aplicando canhão de espuma mecânica, resfriando os rotores, e a parte interna da cabine, direcionando o jato na entrada da bolha. Após resgatar as vitimas do interior da cabine. Se a vitima esta com suspeita de trauma na coluna, devera utilizar a prancha KED, para resgate. CHAVE DE RAUTEK É uma manobra executada para remoção rápida de uma vítima de acidente automobilístico com suspeita de lesão na coluna cervical a ser realizada por um socorrista ou pessoal treinado, que permite a extricação da vítima por uma pessoa sem o uso de equipamentos, desde que a vítima esteja no banco dianteiro não encarcerado (a vítima deve ser acessível pela porta dianteira). A manobra só é indicada em casos de extrema necessidade de extricação do veículo, como parada cardiorrespiratória ou risco de incêndio. P á g i n a | 19 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho SALVAMENTO TERRESTRE – A.4 MÓDULO III - PLANO DE EMERGÊNCIA Fonte: https://gestaodesegurancaprivada.com.br https://www.bombeiros.com.br O QUE É UM PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO O plano de emergência contra incêndio, é um documento que registra o resultado do planejamento das medidas de emergência que deverão ser adotadas em casos de incêndios numa determinada edificação, visando proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio e viabilizar a continuidade dos negócios. Plano de intervenção de incêndio é o plano estabelecido em função dos riscos da edificação para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em uma situação de emergência. Plano de Emergência Contra Incêndio - Planejamento Emergência O planejamento de emergência contra incêndio é um processo que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para se atuar em caso de incêndio. O plano de emergência contra incêndio, visa proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente. OBJETIVOS DO PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO Organizar, padronizar e operacionalizar as ações de combate incêndio; Fornecer informações operacionais das edificações ou áreas de risco ao Corpo de Bombeiros para otimizar o atendimento de ocorrências; Proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio, bem como viabilizar a continuidade dos negócios. Preparar os funcionários para rápido abandono de área, em caso de incêndio ou qualquer outra emergência. DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO O Plano de Emergência contra Incêndio deve ser amplamente divulgado aos ocupantes da edificação, de forma a garantir que todos tenham conhecimento dos procedimentos a serem executados em caso de emergência. Os visitantes devem ser informados sobre o Plano de Emergência contra Incêndio da edificação por meio de panfletos, vídeos e/ou palestras. O plano de emergência contra incêndio deve fazer parte dos treinamentos de formação, treinamentos periódicos e reuniões ordinárias dos membros da brigada de incêndio, dos bombeiros profissionais civis, do grupo de apoio etc. Uma cópia do plano de emergência deve estar disponível para consulta em situações de emergência para os profissionais qualificados em local de fácil acesso (por exemplo: portaria, sala de segurança etc.). A representação gráfica contida no plano de emergência contra incêndio, com destaque para as rotas de fuga e saídas de emergência, deve estar afixada na entrada principal e em locais estratégicos de cada edificação, de forma a divulgar o plano e facilitar o seu entendimento. PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO Os procedimentos básicos na emergência contra incêndio, seguem uma seqüência lógica, de forma a serem executados até por uma pessoa, se necessário. P á g i n a | 20 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho ALERTA Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa deve, pelos meios de comunicação disponíveis ou alarmes, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e o apoio externo. Este alerta pode ser executado automaticamente em edificações que possuem sistema de detecção de incêndio automáticos. ANÁLISE DA SITUAÇÃO Após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da emergência, e desencadeados os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos, disponíveis no local. APOIO EXTERNO O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos locais devem ser acionados imediatamente, preferencialmente por um brigadista, e informados do seguinte: Nome do solicitante e o número do telefone utilizado; Endereço completo, pontos de referência e/ou acessos; Características da emergência, local ou pavimento e eventuais vítimas e seus estados. O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos, quando da sua chegada ao local, devem ser recepcionados preferencialmente por um brigadista, que deve fornecer as informações necessárias para otimizar sua entrada e seus procedimentos operacionais. PRIMEIROS-SOCORROS Prestar os primeiros-socorros às possíveis vítimas, mantendo ou estabilizando suas funções vitais (SBV – suporte básico da vida, RCP – ressuscitação cardiopulmonar etc.), até que se obtenha o socorro especializado. ELIMINAR RISCOS Eliminar os riscos por meio do corte das fontes de energia e do fechamento das válvulas das tubulações de gazes inflamáveis e produtos perigosos etc.), quando possível e necessário, da área sinistrada atingida ou geral. ABANDONO DE ÁREA Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, conduzindo a população fixa e flutuante para o ponto de encontro, ali permanecendo até a definição final da emergência. O plano deve contemplar ações de abandono para portadores de deficiência física permanente ou temporária, bem como as pessoas que necessitem de auxílio (por exemplo: idosos, gestantes etc.). ISOLAMENTO DA ÁREA Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local. P á g i n a | 21 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho COMO ELABORAR UM PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO Para a elaboração de um Plano de emergência contra incêndio é necessário realizar uma análise preliminar dos riscos de incêndio, buscando identificá-los, relacioná-los e representá-los em uma Planta de risco de incêndio. O Plano de emergência contra incêndio deve contemplar, no mínimo, as informações detalhadas da edificação e os procedimentos básicos de emergência em caso de incêndio. O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado por um profissional habilitado, levando-se em conta os seguintes aspectos: ✓ Localização (urbana, rural, características da vizinhança, distâncias de outras edificações e/ou riscos, distância da unidade do Corpo de Bombeiros, existência de Plano de Auxílio Mútuo-PAM, Rede Integrada de Emergência RINEM e etc.); ✓ Construção (por exemplo: alvenaria, concreto, metálica, madeira etc.); ✓ Ocupação (por exemplo: industrial, comercial, residencial, escolar etc.); ✓ População (por exemplo: fixa, flutuante, características, cultura etc.); ✓ Característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente); ✓ Pessoas portadoras de deficiências; ✓ Outros riscos específicos inerentes à atividade; ✓ Recursos humanos ( brigada de incêndio, bombeiros profissionais civis, grupos de apoio etc.); e ✓ Materiais existentes (extintores de incêndio, iluminação de emergência, sinalização, saídas de emergência, sistema de hidrantes, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio etc.). As técnicas de análise de riscos incluem, mas não estão limitadas às seguintes técnicas: ✓ What if; ✓ Checklist; ✓ Hazop; ✓ Árvore de falhas; ✓ Diagrama lógico de falhas. HOSTILIDADES EM CASO DE AMEAÇAS DE BOMBAS E TERRORISMO Em razão da dificuldade de encontrar uma definição coerente para terrorismo, muitos autores identificam os atos terroristas em seus elementos mais característicos, comuns a todo ato terrorista. A primeira é o fato de causar dano considerável a pessoas e a coisas; a segunda é a criação real ou potencial de terror ou intimidação generalizada, e por fim, a presença de uma finalidade político-social no ato. Os grupos terroristas também apresentam algumas características fundamentais: A organização: o terrorismo, que não pode consistir em um ou mais atos isolados, é a estratégia escolhida por um grupo ideologicamente homogêneo. manipulação do povo: desenvolve sua luta clandestinamente entre o povo para convencê-lo a recorrer a ações demonstrativas que têm, em primeiro lugar, o papel de ‘vingar’ as vítimas do terror exercido pela autoridade e, em segundo lugar, de ‘aterrorizar’ esta última, mostrando como a capacidade de atingir o centro do poder é o resultado de uma organização sólida; e de uma ampla possibilidade de ação, através de um número cada vez maior de atentados. O terrorismo pode destruir cidades e matar milhões de pessoas com uma bomba atômica, através do envenenamento do ar ou da água, por exemplo. As autoridades mundiais temem a utilização de armas nucleares por grupos terroristas, devido ao fato de que hoje em dia não é muito difícil obter uma bomba nuclear. P á g i n a | 22 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho Diversos motivos inspiram os terroristas. Os estudantes do terrorismo os classificam em três categorias: racional, psicológico, e cultural. Um terrorista pode ser formado por combinações desta. A intervenção eficaz frente a atentados terroristas supõe um caminho difícil de superar para os serviços de bombeiros. As características dos produtos utilizados assim como os lugares mais prováveis geram uma série de dificuldades distintas das que se pode apresentar em nossas atuações convencionais. Terrorismo é algo extremamente difícil de controlar ou prevenir, especialmente se seus membros estão dispostos a correr risco de morte no processo. Há que se destacarem dois momentos nestes casos: antes e depois do atentado. A característica mais comum observada é que os atos terroristas são de inóspito, como o atentado de 11 de março em Madri (2004) e 11 de setembro em Nova Iorque (2001), com consequências terríveis para a população. Nestes casos, o atendimento da ocorrência tem as mesmas características das grandes catástrofes em que houve a atuação do Corpo de Bombeiros, não há relevância o fato de que a origem da emergência foi um ato terrorista. A atuação, uma vez garantida a segurança para todos os envolvidos, se deve desenvolver conforme o descrito em Procedimento Operacional Padrão especifico para atendimento de catástrofes, utilizando-se principalmente dos conceitos do Sistema de Comando em Operações e Emergências (SICOE). Em outros casos, porém mais raros, em que há a iminência do atentado, sendo este conhecido, qual o local a ser afetado, que tipo de material está sendo utilizada (explosivos, químicos, biológicos, etc.), a atuação do Corpo de Bombeiros se torna mais restrita, pois se há artefato explosivo deve-se acionar o competente esquadrão antibombas e seguir seus protocolos, basicamente a atuação será no sentido de isolar a área que pode ser atingida direta e indiretamente e na evacuação dos locais de risco, de forma a evitar que as pessoas entrem em pânico generalizado, aumentando o número de vítimas, pois conforme descrito acima um dos objetivos dos atentados terroristas e impor à sociedade um sentimento de medo, de insegurança, conduzindo ao caos. Dessa forma, cabe ao Corpo de Bombeiros juntamente com os demais órgãos de defesa civil atuar de maneira eficiente para manter a sensação de segurança evitando que o fato de origem a uma catástrofe de proporções gigantescas. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM OCORRÊNCIAS COM ARTEFATO EXPLOSIVO Os procedimentos que serão analisados abaixo fazem parte da IP-1-PM, que trata de forma análoga o assunto. Em um primeiro momento abordaremos o que se entende por bomba – “Bombas são todos os dispositivos ou artefatos confeccionados para causar danos, lesões ou mortes, de forma voluntária ou não”. De forma geral podemos classificar as bombas em dois tipos: ❖ EOD - EXPLOSIVE ORDINANCE DISPOSAL (Explosivos Industrializados e Comercializados). São todas as bombas confeccionadas regularmente, como foguetes, mísseis, granadas, petardos e acessórios de acionamento militares. ✓ IED - IMPROVISED EXPLOSIVE DEVICE (Artefatos Explosivos Improvisados). São todas as bombas caseiras ou improvisadas, com fins terroristas ou não. Também cabe ressaltar os tipos de bombas: ✓ BOMBAS NÃO EXPLOSIVAS - Artefatos que contenham produtos tóxicos, ácidos e corrosivos, agentes químicos, bacteriológicos ou radioativos, baixos explosivos de projeção ou propulsão de metralhas. ✓ BOMBAS EXPLOSIVAS - Artefatos que contenham produtos explosivos e tenham como resultado de seu acionamento, explosão. ✓ BOMBAS INCENDIÁRIAS - Artefatos que contenham produtos inflamáveis e tenham como resultado de seu acionamento, fogo. ✓ BOMBAS EXPLOSIVAS-INCENDIÁRIAS - Combinação dos elementos anteriores. P á g i n a | 23 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho CLASSIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS COM BOMBAS Ocorrências com bombas são todas as ocorrências policiais militares que envolvam bombas, explosivos ou a possibilidade de existência de uma bomba, como em ameaças e buscas preventivas. Dessa forma as ocorrências com bombas são classificadas da seguinte maneira: ✓ AMEAÇA DE BOMBA É a comunicação direta ou indireta, informação ou suspeita fundada da existência de uma bomba em determinado local. Subdivide-se em: AMEAÇA FALSA - Quando as informações ou análise da suspeita são infundadas, não havendo elementos ou provas que confirmem a possível existência da bomba. São característicos de tais casos, telefonemas anônimos, cartas e ameaças pessoais de vingança. AMEAÇA REAL - Quando existem elementos materiais ou testemunhais que comprovem ou confirmem a possível existência da bomba. São característicos de tais casos, testemunhas que viram a bomba ou a montagem e instalação da mesma, pedaços de explosivos, acessórios ou mecanismos da possível bomba, informações sobre a sua exata localização. ✓ PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM CASOS DE AMEAÇAS DE BOMBAS O acionamento do esquadrão anti-bombas segue alguns procedimentos, de forma que somente irão para o local da ocorrência se houver a constatação e confirmação da existência de algum objeto, com potencial de ser um explosivo real, assim os procedimentos iniciais a serem adotados em ocorrências de ameaça de bomba, deve observar o seguinte: Adotar medidas para não provocar tumulto, pânico ou evacuações precipitadas. A evacuação precipitada torna impossível a realização das ações antibomba, uma vez que só quem conhece perfeitamente o local é que possui condições de identificar qual objeto é suspeito. Por esse motivo, a presença das pessoas durante as buscas torna a ação mais eficiente e rápida. A busca preventiva em um local evacuado, por mais competente que seja o policial, é imperfeita e não garante a segurança de não existir a bomba, pois tudo pode ser uma bomba e o policial desconhece o ambiente a ser varrido, ao contrário de uma busca feita pelos frequentadores do local, que poderão dar garantia da existência ou não de objetos suspeitos. A evacuação premeditada, sem uma análise e lucidez, gera pânico e paralisação do local, atingindo com certeza os intuitos do ameaçador. Contatar com a pessoa ameaçada ou responsável do local ameaçado e com a pessoa que especificamente recebeu a ameaça. Entrevistá-los e proceder à análise a fim de classificar a ameaça como falsa ou real. ✓ PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM CASOS DE LOCALIZAÇÃO DE BOMBAS Ao ser localizado um objeto suspeito de ser bomba, quer seja após uma ameaça, após uma busca preventiva, ou mesmo da simples suspeição devido a suas características, bem como na localização de explosivos, acessórios e materiais bélicos explosivos, deve-se imediatamente: N ÃO mexer, NÃO tocar e NÃO remover o objeto suspeito. Isolar o objeto suspeito. Evacuar o local e proximidades em que se encontra o objeto. Sempre que possível e o local permitir, manter a área de isolamento e evacuação em um raio de 100 (cem) metros, no mínimo. Acionar imediatamente o GATE, que realizará as ações contra bomba. P á g i n a | 24 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho Antes da chegada do GATE, deverá colher o maior número de informações sobre o objeto suspeito. Todas as informações deverão ser transmitidas a Equipe do GATE presente no local. Entre as informações a serem colhidas, as principais questões são: Se o encontro foi resultante de uma ocorrência de ameaça, todas as informações colhidas no trabalho de entrevista e análise. ❖ Local exato em que se encontra. ❖ Características do objeto (tamanho, volume, aparência, cor, etc). ❖ Quem localizou o objeto suspeito. ❖ Desde quando o objeto se encontra naquele local. ❖ Como chegou naquele local. ❖ O objeto já foi tocado ou movimentado por alguém. Se sim, por quem e quando. ❖ É certeza que o objeto não pertence a ninguém conhecido. ❖ O local em que se encontra já foi vítima de algum atentado ou ato de vingança. Conforme a situação poderá ser acionada para o local da ocorrência, outras viaturas do Corpo de Bombeiros, Trânsito, Companhia de Energia Elétrica, Companhia de Gás e outros meios julgados necessários para atendimento de emergência caso ocorra a explosão da bomba durante o trabalho de remoção e desativação. Depois de completada uma varredura, o local deve ser identificado e sinalizado. O sistema de cores é o mais simples e indicado, colocando-se fitas adesivas coloridas na altura da fechadura. Este sistema facilitará o trabalho das equipes de busca e das equipes do GATE, caso venha a ser constatada a existência de objetos suspeitos. Simbolismo de cores padronizadas: ✓ COR VERDE - Local vistoriado e seguro. Liberado. ✓ COR AMARELA - Local vistoriado precariamente, necessitando nova vistoria ou com objetos a serem identificados. Não liberado. ✓ COR VERMELHA - Local vistoriado e identificado objeto suspeito. Isolado, entrada permitida somente para equipes especializadas. EMERGÊNCIA DE ABANDO DE ÁREA EM UMA PLANTA. O plano de emergência estabelece responsabilidades e procedimentos para organizações e indivíduos, a fim de desempenharem ações específicas, conforme o local e o tempo em que venha a ocorrer uma emergência ou desastre. Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, conduzindo a população fixa e flutuante para o ponto de encontro, ali permanecendo até a definição final da emergência. O plano deve contemplar ações de abandono para portadores de deficiência física permanente ou temporária, bem como as pessoas que necessitem de auxílio (idosos, gestantes etc.). Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis ou sistema de alarme, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e o apoio externo. Este alerta pode ser executado automaticamente em edificações que possuem sistema de detecção de incêndio. Após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da emergência, e desencadeados os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos, disponíveis no local. P á g i n a | 25 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho Todos os condomínios sejam comerciais, sejam residenciais, devem ter um plano de emergência para abandono do prédio em caso de incêndio. O abandono de um edifício em chamas deve ser feito pelas escadas, com calma, sem afobamentos e sem pânico. Nunca use o elevador quando houver incêndio Modelo de Planilha de informações operacionais 1)Informações Gerais: Localização: (Endereço) Ocupação: Área: Nº pavimentos 2) Construção: Tipo de estrutura (concreto, metálica, madeira ou mista) Material de acabamento das paredes: Material de acabamento dos pisos: Material da cobertura: 3) População: População flutuante: Número de ocupantes: Localização do (s) Ponto (s) de Encontro: 4) Características de funcionamento: Número de funcionários: Horário de funcionamento: Vias de acesso e pontos de referência: Vias de acesso para as viaturas de emergência do Corpo de Bombeiros: 5) Recursos Humanos: Nº de Brigadistas por turno: Nº de Brigadista profissional: Encarregado da Segurança contra Incêndio: Telefone/Ramais: 6) Sistemas de Segurança contra Incêndio instalados e recursos materiais: (Sim ou Não) Hidrantes: ( ) Chuveiros automáticos: ( ) Gás carbônico (CO2): ( ) Gases especiais: ( ) Sistema de detecção de incêndio: ( ) Grupo moto-gerador: ( ) Escada pressurizada: ( ) Sistema de espuma mecânica: ( ) Sistema de resfriamento: ( ) Reserva de Líquido Gerador de Espuma: ( ) Bombas de recalque: VAZÃO: m³/h, PRESSÃO: MCA e TIPO (elétrica / óleo ou gasolina). Localização do registro de recalque: Reservatório de água para incêndio: m³ Tipo:(Subterrâneo/ elevado ou nível do solo) P á g i n a | 26 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho 7) Posto de Bombeiros mais próximo: 8) Riscos especiais da edificação: (Sim ou Não) Caldeiras: ( ) Sistema de GLP: ( ) Armazenamento de produtos químicos: ( ) Central de distribuição elétrica: ( ) Produtos radioativos: ( ) Espaços confinados: ( ) 9) Outros riscos específicos inerentes à atividade: 10) Outras informações úteis para uma intervenção do Corpo de Bombeiros: P á g i n a | 27 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho SALVAMENTO TERRESTRE – A.4 MÓDULO IV - RESGATE DE VÍTIMAS EM ESPAÇOS CONFINADOS RESGATE EM AMBIENTES CONFINADOS NR 33 A NR 33 é uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho. De acordo com a NR 33, espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. Sabe-se que uma instalação subterrânea (ambiente confinado) não possui ventilação natural e contém ou produz agentes contaminantes. Para reconhecermos tal espaço, é preciso conhecer o potencial de riscos desses ambientes, produtos, e atmosfera. Os riscos atmosféricos: uma ventilação deficiente propicia, além da deficiência de oxigênio, o acúmulo de gases nocivos, principalmente, o H2S (gás sulfídrico) e o CO (monóxido de carbono), que são responsáveis por 60% das vítimas dos acidentes em ambientes confinados. Acidentes fatais ocorridos no exterior e no Brasil revelam o total despreparo das pessoas e entidades para trabalhos no interior de instalações subterrâneas. Mostram-nos também, que a negligência é um fator freqüente para contribuir para as causas básicas dos acidentes, agravada pela não preparação do ambiente para a entrada e permanência e pelo não uso de equipamentos de proteção individual apropriado. A falta de um sistema escrito de permissão para entrada em ambientes confinados é o grande responsável pela maioria dos acidentes ocorridos nesses locais com socorristas. Deve ser lembrado que, em acidentes desse tipo, para cada vítima fatal, há sempre, no mínimo, mais uma ou duas com lesões menores, que, graças a diversos fatores como socorro imediato, maior resistência orgânica, menor carga tóxica absorvida, conseguem se restabelecer após algum tempo em recuperação hospitalar. ✓ ENTRADA DA EQUIPE DE RESGATE: Os bombeiros que realmente entrarão nas instalações subterrâneas para efeito de salvamento devem ser reunidos, ao redor daqueles que trabalharão fora do local e serão responsáveis pelo apoio e suporte dos socorristas internos. O comandante é responsável pela integração das duas equipes: a guarnição de entrada e a guarnição reserva externa. As equipes serão compostas por dois socorristas, os quais estarão apropriadamente vestidos e equipados para as condições internas e para a natureza do trabalho. A guarnição estará ciente dos riscos e perigos que irá enfrentar. A guarnição reserva deve ser plenamente preparada e equipada pronta para entrar, se a primeira guarnição estiver com problemas. Composta com o mesmo número de profissionais da primeira guarnição, essa equipe deve possuir o mesmo nível de equipamento, treinamento e experiência. P á g i n a | 28 AMBISEG SEGURANÇA MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Rua Belo Horizonte, 522 – Ano Bom – Barra Mansa – RJ Telefax: (24) 3326-3582 WhatsApp 24 98855-0272 www.grupoambiseg.com.br - [email protected] https://www.facebook.com/AMBISEG/ Instagram Grupo_Ambiseg GRUPO AMBISEG Meio Ambiente Segurança do Trabalho PROCEDIMENTO DE BUSCA E O SALVAMENTO; O resgate em local confinado, por sua especialidade, apresenta necessidade especial de proteção para o bombeiro e para eventuais vítimas, em face do rigor das condições adversas a que as equipes são submetidas durante o atendimento emergencial. Assim, nestes atendimentos, preconiza-se o uso dos seguintes materiais/equipamentos para as equipes de atendimento: EPI (equipamento de proteção individual) completo, incluindo bala clava e luvas de bombeiros; EPR (equipamento de proteção respiratória) pressão positiva, com saída para máscara carona; Lanterna; Machado (caso seja necessário); Detector de gases; Rádio