Fundamentos da Chefia e Liderança PDF
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Este documento aborda os fundamentos da liderança e chefia. Explora conceitos como funções e tipos de líderes, bem como teorias da liderança. É um conteúdo acadêmico útil para estudos ou pesquisas.
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FUNDAMENTOS DA CHEFIA E LIDERANÇA Funções do líder: Liderança, fenômeno amplo, não tem uma definição pacífica. Motivar o liderado; É um processo de influenciar ou dar propósito atividades de um grupo em Viabilizar a comuni...
FUNDAMENTOS DA CHEFIA E LIDERANÇA Funções do líder: Liderança, fenômeno amplo, não tem uma definição pacífica. Motivar o liderado; É um processo de influenciar ou dar propósito atividades de um grupo em Viabilizar a comunicação; direção à realização de um objetivo; Tomar decisões; Delegar tarefas; Fatores sempre presentes: Viabilizar o trabalho em equipe; 1. Uma situação: soma de fatores internos e externos que exerce Estabelecer a disciplina. influência no grupo; Teorias da liderança: 2. O líder: influência sobre os liderados, pouco importa suas vontades; 3. Os liderados: grupo no qual o lidera irá exercer sua liderança; 1. Centrada na figura do líder: 4. A interação entre líder e liderados: processo pelo qual a inter-relação a. Foca no que o líder é e o que ele faz; entre líder e liderados acontece. b. Qualidade ou característica dos dotados; c. Inatista: É uma influenciação entre duas ou mais pessoas. Transação interpessoal com i. Predestinado ou abençoado por Deus ou pelo destino; objetivo intencional de modificar ou provocar o comportamento de alguém. ii. Hereditariedade é determinante; Graus de influenciação: iii. O ambiente não é considerado. d. Grande Homem: Coação (pressão e força); i. Herói que surge em dado momento; Persuasão (argumentação); ii. Divindade encarnada através da personalidade, talentos Sugestão (apresentação); pessoais, habilidades e características físicas; Emulação (imitação). iii. Visão messiânica e carismática. Influência relaciona-se com poder e autoridade: maneiras de introduzir e. Traços: mudanças no grupo. Poder é o potencial influenciador que pode ou não ser i. Certos traços de caráter e personalidade permite àqueles efetivamente realizado. Autoridade é a manifestação do poder de mando e do que os possuam acessar o poder; poder de decisão. ii. Enfatiza o somatório de qualidades pessoais. Chiavenato diz que a autoridade de um líder tem base em fundamento f. Tipos ou Estilos: racionais (regras normativas, legais), bases tradicionais (geração a geração) e i. Autocrático: líder centralizador e autoritário com decisões bases carismáticas. unilaterais, não deixando muita participação para os liderados, gerando tensão, frustração e improdutividade A liderança não depende apenas das qualidades da pessoa, mas depende em focando no resultado e produtividade no curto prazo; uma determinada situação, sendo dirigida através do processo de ii. Participativo: líder envolve os subordinados, delega comunicação humana. funções, incentiva a participação e usa o feedback, Não existe líder sem liderado. A capacidade de liderar exige no mínimo dois podendo ser consultivo (decide sozinho com participação sujeitos. dos subordinados) ou participativo (opinião coletiva manda), focando na qualidade; 1 2 iii. Laissez-faire: líder deixa o grupo à vontade, ocorrendo o O Serviço de Polícia Metropolitana do DF, polícia moderna, eficiente e individualismo e anarquia, gerando simpatia, mas sem sem burocracia, era subordinado ao Departamento Federal de garantir o respeito. Segurança Pública (DFSP), perdurando até a efetiva instalação da 2. Centrada nos seguidores; PMDF; 3. Centrada na situação; Lei dos Optantes: 4. Integradora. ▪ Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963; A liderança pode ser direta (líder influencia diretamente) ou indireta (líder ▪ Integrantes do serviço público do Estado da Guanabara fossem exerce sua influência por intermédio de outros líderes). transferidos para o Governo Federal; ▪ 19/01/1966: 1 Oficial e 25 Praças chegam em Brasília; FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA PMDF ▪ 150 polícias militares da PMEG, sob o comando do CAP Em 55 JK faz a promessa da Nova Capital. Em 56 tem-se o início da construção Abenante de Mello e Souza, foram transferidos para a PMDF em de Brasília. Em 57 a NOVACAP cria a Divisão de Segurança Pública. 15/02/1966; ▪ Instalação no Forte Apache; Após um impasse jurídico entre Goiás e a nova capita, Israel Pinheiro propôs ▪ O 1º BPM (Batalhão Pioneiro) foi formado após a chegada de a NOVACAP a criação de uma força policial especial para Brasília. mais 450 Combatentes; Guarda Especial de Brasília – GEB: ▪ Em 1966 o 2º BPM foi instalado. Criada às pressas; Para ingresso na PMDF: Componentes analfabetos ou semianalfabetos; Prerrogativas: Não possuíam preparação para a função; ▪ Servidores dos Departamento de Polícia da época; Não existia processo seletivo, bastava mostrar coragem e espírito ▪ Servidores de outros órgãos federais; aventureiro; ▪ Servidores da PMEG; Homens com mais de 1,70 ou que já tivesse servido às Forças Armadas ▪ GEB; tinha preferência, além de ser solteiros e não possuir família em ▪ Outras forças-coirmãs. Brasília; Seleção e recrutamento de Oficiais: Dedicação exclusiva ao trabalho; ▪ R/2 do Exército; Nasceu com prazo fixo determinado para sua extinção (até a efetiva ▪ Formados em Academias de instituições coirmãs. transferência do DF para o Planalto Goiano); Decreto nº 1.513, de 16 de março de 1971: Estrutura de 3 Divisões e 5 Seções (3D5S): ▪ Divisão de Policiamento, Controle e Técnica; Cria o Centro de Formação e Aperfeiçoamento – CFA; ▪ Seção de Investigação, Proteção contra Fogo, Trânsito, Vigilância Gama; e Rural. Executar a formação básica de ST, SGT, CB e SD; Atuou até 66, podendo seus servidores escolherem entre a PMDF, Especialização e Aperfeiçoamento dos OF, SGT, CB e SD. PCDF e PF como órgão público para trabalhar; Decreto nº 6.149, de 03 de março de 1981: 3 4 CFA passou a se denominar Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Idealizada pelo poeta Guilherme de Almeida; Praças – CFAP; Instituído pelo Decreto nº 11, de 12/09/1960; Transferência para Taguatinga em 25 de junho de 1990; Aspira formas modernas e inovadoras; Foi sede administrativa do GDF em 2007. Escudo, baseado nas colunas do Palácio da Alvorada, é partido em sinopla e jalne; Lei nº 7.491, de 13 de junho de 1986: A Cruz de Brasília é composta de quatro flechas divergentes que Instituída a APMB; simbolizam a ação centrífuga do poder e encimada por uma mesa de Funcionamento como Unidade-Escola em fevereiro de 1988; reuniões; Em abril recebeu o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO; É utilizada na PMDF em brasões de armas de unidades, estandartes Após concurso de 1989, a 1ª Turma de Cadetes inicia o 1º CFO em históricos ou em distintivos de curso. 1990. Esfera Armilar: Os Símbolos e as Cores da PMDF funcionam como identificados da Emblema pessoal de D. Manuel I; Corporação junto à sociedade. Simbolizam o respeito pela história e Simboliza a bravura e audácia da epopéia marítima portuguesa; tradições. Utilizada na PMDF como referência às suas origens; Cores: Invenção atribuída a Anaximandro de Mileto (611-546 a.C.). Azul: lealdade, caridade, justiça e reputação; Brasão da PMDF: Amarelo: ouro; Criada pelo CAP Eunack (6º BPM da Guanabara). Vermelho: vitória, fortaleza e ousadia. Eventos de destaque: Bucaneiras: modelo de Roy de Maubeuge simboliza historicamente a força armada das polícias militares do Brasil, sendo cruzadas em Santor (ou Sautor) O Badernaço, 27/11/1986: formação do PATAMO; para representar as virtudes da humildade, modéstia, cordialidade e respeito O Tirotaço, 12/12/1990: conflito entre PMDF x PCDF; presentes na conduta castrense. Posse e Impeachment de Collor, 29/09/1992; Rosácea: Intervenção Militar na Estrutural, 15/07/1997: MAJ QOPM Wolney Rodrigues da Silva; Brasão circular; Operação Tornado, 06/08/1998: prender os responsáveis pela morte Externamente com 12 frutos e 12 folhas de louro (Laurus nobilis) em do SD Rubens Gomes de Faria e apreender arma na Estrutural; amarelo ouro (jalne), alternados e simetricamente justapostos, O Caso NOVACAP, 09/12/1999: confronte entre servidores e policiais simbolizando a grandeza e a glória que marcaram os grandes feitos dos militares; bravos guerreiros da PM; CMT, 06/08/2012: iniciam-se as atividades; Internamente um círculo azul (blau) carregado com 26 estrelas em Credenciamento do ISCP, 08/08/2013: Portaria nº 716, MEC; prata, representando a justiça, uma estrela de 5 pontas gironada em Criação da EsFP, subordinada a APMB, em 11/06/2010; amarelo ouro (jalne) representa o DF. CFP I e II no CMT; Brasão de Armas do DF: 5 6 O 1º CMT-Geral oriundo da APMB foi o CEL Anderson Castro, dezembro Contida na ação: prática e conduta; de 2013; Pragmática: prática e normativa; A CEL Sheyla, em janeiro de 2019, foi nomeada a CMT, sendo a primeira Normativa: conjunto de normas que estabelece comportamento; mulher a ocupar o cargo. Relativa: adapta às particularidades sociais e culturais; VALORES E ÉTICA NA PMDF Particular: varia de acordo com culturas, sociedades e grupos; Temporário: pode mudar ao longo do tempo; Moral é o conjunto de valores, normas e noções sobre o que é certo ou errado, Objetivo: busca fundamentos que são considerados verdades morais proibido e permitido, dentro de determinado contexto social. Preceitos e universais. regras que, quando admitidos, regulam o comportamento de uma sociedade. É um modelo ideal de boa conduta. Sofre influência da cultura, religião, Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou política e outros fatores históricos e sociais. Assim, varia no tempo e no organização, determinando a forma como estas se comportam e interagem espaço. com outros indivíduos e com o meio ambiente. Ética é o conjunto de valores que norteiam o comportamento do homem em Valores humanos são princípios baseados na moral e ética. Definem a forma relação aos outros homens na sociedade em que vivem, garantindo o bem- de relacionamento entre pessoas e o funcionamento de uma sociedade. Base estar social (moral). Ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da moral. dos relacionamentos humanos, pautando as interações humanas e a tomada Não se fundamenta nas práticas nem costumes, mas na reflexão. de decisões em âmbito privado ou público. A ética estuda e critica o comportamento moral do homem em sociedade. Ética Teleológica (finalidade) é consequencialista. A boa ação deve ser Reflete sobre a moral. medidas pelas consequências. O fim da ação é o que determina todo o agir. O fim justifica os meios. A ética e a moral procuram orientar o seu humano para o que seja certo, bom e justo. No entanto, a moral baseia-se na tradição e costumes; a ética, razão Ética Deontológica (dever) valoriza a intenção da ação, independendo das e reflexão. consequências. Os meios não justificam o fim. Agir por dever e em função de uma boa intenção. Agir bem implica uma boa intenção e uma boa vontade. Ética: Imperativo Categórico (Ética Deontológica) Kantiano é o dever moral que Contida na reflexão: pensamento e teoria; atinge a todos e não deve ser desobedecido. Possui o fim em si mesmo e não Teórica: analítica; pode ter justificação ou finalidade, sendo uma decisão moral racional que não Especulativa: refere-se à reflexão; deve ser vinculada a qualquer tipo de inclinação. Absoluta: ideias universais; Universal: busca de princípios éticos que se aplicam a todas as pessoas; Permanente: princípios éticos que são considerados atemporais e universais; Subjetiva: opiniões sobre moralidade podem variar. Moral: 7 8