VI FEIRA METODOLÓGICA DO CIM PDF
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2024
Tobias Barreto/SE
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This document is a summary of the history of television, focusing on its invention and popularization. It details the contributions of key figures like Paul Nipkow and Philo Farnsworth, and highlights the impact of television on society and culture, particularly in the USA and Brazil.
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VI FEIRA METODOLÓGICA DO CIM TV CIM: O MUNDO ATRAVÉS DA TV Tobias Barreto/SE Novembro de 2024 FILOSOFIA DA TV Resumo sobre a história da televisão A televisão é um aparelho que permite a reprodução de imagens transmitidas instantaneamente por alguma...
VI FEIRA METODOLÓGICA DO CIM TV CIM: O MUNDO ATRAVÉS DA TV Tobias Barreto/SE Novembro de 2024 FILOSOFIA DA TV Resumo sobre a história da televisão A televisão é um aparelho que permite a reprodução de imagens transmitidas instantaneamente por alguma torre de transmissão. Atualmente é um dos principais meios de comunicação, estando presente na maioria dos domicílios do Brasil. As primeiras transmissões de televisão aconteceram ao longo da década de 1930 em diferentes nações europeias e nos Estados Unidos. A primeira transmissão em cores foi realizada nos Estados Unidos em 1954. A primeira estação de televisão do Brasil foi a TV Tupi, fundada por Assis Chateaubriand, em 1950. Invenção da televisão A televisão é, sem dúvidas, uma das invenções mais significativas da história recente da humanidade, tornando-se o meio de comunicação mais importante do mundo na segunda metade do século XX. Seu surgimento não foi resultado exclusivo do esforço de uma pessoa, mas sim de uma série de avanços científicos que foram sendo conquistados aos poucos. O ponto de partida foi a descoberta de que um elemento químico chamado selênio poderia ser usado para transmitir imagens em movimento. Esse feito foi realizado por Paul Nipkow, que, em 1884, inventou um disco cheio de pequenos furos que transmitia imagens quando a luz passava por eles. No entanto, para que isso fosse possível, a humanidade precisou descobrir as capacidades fotocondutoras do selênio. Ao longo das primeiras décadas do século XX, pequenas experiências tiveram sucesso em transmitir imagens a distância, como foram os casos dos experimentos de Arbwhnett, em 1906; Boris Rosing, em 1907; John Logie Baird, em 1920; Vladimir Zworykin, em 1923; Phil Farnworth, em 1927; entre outros. John Logie Baird é conhecido por ter realizado a primeira transmissão de televisão transatlântica da história, quando transmitiu imagens da Inglaterra aos Estados Unidos. O modelo que consolidou as televisões, no entanto, se baseou no que foi desenvolvido por Phil Farnsworth, em 1927. O modelo de Farnsworth permitiu o surgimento da televisão eletrônica. Philo Farnsworth é considerado o inventor da televisão O norte-americano Philo Farnsworth (1906-1971), nascido em Utah, foi um inventor precoce, que já durante a adolescência pesquisava incessantemente e tinha o sonho de criar um aparelho de televisão. Prodígio, no ano a seguir entrou como aluno especial na Brigham Young University, apesar de ainda estar cursando o ensino regular na escola. Como o pai faleceu em 1924, Philo precisou abandonar a faculdade para começar a trabalhar e sustentar a família. Dividindo a atenção entre a criação do tal aparelho de televisão imaginado com a necessidade de sustentar a família, Philo só conseguiu fazer a sua primeira transmissão eletrônica de televisão no dia 7 de setembro de 1927. Nesse mesmo ano registrou a patente da invenção. Aprimorando a invenção, exatamente um ano mais tarde (em setembro de 1928), fez uma apresentação para a imprensa a fim de conseguir patrocinadores. Philo Farnsworth recebeu algumas ofertas tentadoras para vender a sua tecnologia. Vladimir Zworykin, por exemplo, ofereceu $100.000 pela patente do inventor, mas Philo recusou a oferta. Popularização da televisão As transmissões televisivas começaram a ser realizadas na década de 1930, com destaque para a BBC com uma transmissão internacional, o que, para os padrões da época, era considerado uma transmissão de alta definição. Nesse momento, claro, o acesso às transmissões era bastante limitado, pois poucas pessoas tinham televisão. Transmissões também foram realizadas em outros países da Europa, como a Alemanha e a França, e, no caso dos Estados Unidos, a primeira transmissão aconteceu em 1939. A União Soviética também realizou sua primeira transmissão televisiva nesse período, concretizando-a em 1938. Com o início da Segunda Guerra Mundial, o único país europeu a manter suas transmissões de televisão foi a Alemanha. Após a Segunda Guerra Mundial, o período do auge da economia norte-americana permitiu que a televisão se consolidasse como um bem de consumo acessível a diversas camadas da sociedade norte-americana, em especial as classes médias. Esse desenvolvimento econômico fez com que a televisão se tornasse um bem de consumo comum, e, em 1962, cerca de 90% dos lares norte- americanos possuíam um aparelho. A popularização da televisão nos Estados Unidos passou diretamente pela sua transformação em meio de comunicação de massa e pela busca por patrocinadores que garantiam o financiamento das atrações transmitidas. As transmissões televisivas reforçavam os padrões culturais da sociedade norte-americana nas décadas de 1950 e 1960 e se baseavam na defesa do capitalismo, do consumo, do modelo tradicional de família, entre outros valores. Inicialmente, a programação de televisão era formada inteiramente por programas apresentados ao vivo, e, até a década de 1950, as transmissões televisivas eram todas em preto e branco, sendo que a primeira transmissão em cores aconteceu nos Estados, em 1954, e se popularizou no planeta entre as décadas de 1960 e 1970. Televisão no Brasil A chegada da televisão ao Brasil se deu na década de 1950, sendo um feito realizado pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand. Esse jornalista, fundador e proprietário da Diários Associados, uma empresa responsável por veículos de comunicação impressa e por rádio, decidiu fundar a Rede Tupi de Televisão, conhecida como TV Tupi, em 18 de setembro de 1950. A TV Tupi foi a primeira estação de televisão da América do Sul e era transmitida na cidade de São Paulo, no canal 3. Para incentivar o negócio em que estava investindo, Assis Chateaubriand comprou 200 televisores e os trouxe para o Brasil. Alguns desses aparelhos foram instalados pela cidade de São Paulo para que a população pudesse ter acesso às transmissões da TV Tupi. A primeira transmissão se iniciou às 17h30 do dia mencionado e contou com uma frase de abertura anunciada por Sonia Maria Dorce, com seis anos de idade na ocasião. A frase era: “Boa noite. Está no ar a televisão brasileira”. Em 20 de janeiro de 1951, a televisão chegou ao Rio de Janeiro por meio da TV Tupi Rio de Janeiro. Oficialmente, a televisão em cores só chegou aqui no início da década de 1970, mas, em 1962, foram realizados testes com uma transmissão em cores pela TV Excelsior. Testes também foram realizados pela TV Globo, em 1967, e a primeira transmissão oficial em cores em nosso país aconteceu somente no dia 19 de fevereiro de 1972, com imagens transmitidas do Rio Grande do Sul. A televisão somente se popularizou significativamente no Brasil durante a década de 1970, quando uma parte da população passou a ter acesso ao eletrônico. Atualmente, a televisão é um dos principais meios de comunicação e de entretenimento da população brasileira, e uma pesquisa de 2018 apontou que somente 2,8% dos domicílios no país não tinham uma" Televisão e a Cultura de Massa Sessenta e quatro anos após a inauguração da TV Tupi, a primeira emissora de televisão do Brasil, o aparelho está presente hoje em 98% dos domicílios brasileiros. De acordo com dados da Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros, ainda é o equipamento de comunicação e informação com maior penetração nos lares de nosso país, mas outros meios como computadores, rádios e telefones celular também têm alta incidência. A proliferação dos meios de comunicação de massa está intimamente ligada ao estabelecimento de uma cultura de massa. Ela é caracterizada por ser produzida por poucos grupos e disseminadas a milhões de pessoas. Para isso, tende a gerar uma padronização do conteúdo, para que ele seja facilmente consumido. Não é só a cultura popular – aquela que é mais dinâmica, mais ampla e atinge maior número de pessoas – que pode passar pelo processo de massificação. A cultura erudita (própria das elites, que resiste ao tempo e exige certo tipo de preparação para o consumo) também pode ter seus produtos utilizados pela cultura de massa. É importante lembrar, também, que não deve ser feita uma hierarquização das culturas erudita e popular, como se a primeira fosse melhor que a segunda. São manifestações diferentes, que acabam refletindo as próprias desigualdades sociais. Não se pode esquecer que os meios de comunicação de massa têm muita força, já que influenciam na forma como as pessoas irão pensar e naquilo que irão consumir. No Brasil, por exemplo, são poucos grupos de mídia que comandam os principais jornais, rádios e revistas, o que dificulta a pluralidade de conteúdo. Por outro lado, os frankfurtianos foram muito criticados por uma visão reducionista dos receptores, graças a pesquisas que demonstraram que as pessoas não são tão manipuláveis quanto Adorno pensava na época. Além disso, nem toda produção cultural se resume à indústria. Existem muitas produções independentes e autorais. Outra característica da sociedade midiática é a espetacularização das notícias. Para atrair a audiência, até mesmo as maiores tragédias viram um espetáculo. E o público tende a achar que escolhe aquilo que irá assistir quando, na verdade, a escolha se dá sempre entre as mesmas opções. Guy Debord chamou de “sociedade do espetáculo” esta situação em que as pessoas passam a viver movidas pelas aparências e pelo consumo de notícias, produtos e mercadorias. FUNCIONAMENTO DA TV A sigla TV vem da palavra televisor, referindo-se ao aparelho que converte sinais eletromagnéticos em energia luminosa e sonora (imagem e som). O termo televisão pode estar associado a emissora que produz conteúdo e os converte em sinais eletromagnéticos que serão captados pelos televisores alcançados por esses sinais. Basicamente, a transmissão de TV envolve três áreas importantes da FÍSICA: óptica, acústica e eletromagnetismo. Óptica: parte da Física que se debruça sobre o estudo da luz, principal onda eletromagnética. Acústica: parte da Física que se debruça sobre o estudo do som, principal onda mecânica. Eletromagnetismo: parte da Física que de debruça sobre as interações dos campos elétricos e magnéticos. TIPOS DE TELEVISORES Tubo: Quando a televisão de tubo é ligada, seus circuitos internos geram uma alta tensão para o seu funcionamento. Logo, o bombardeio de elétrons responsável pela formação de imagens estabelece uma carga negativa que recobre toda a tela do aparelho. Já não mais fabricadas. Plasma: Plasma foi uma tecnologia usada em TVs de tela plana nos anos 2000. Sua aplicação gerava imagens de alta definição com pretos profundos, graças ao funcionamento baseado em gases ionizados. Perdeu espaço para o LCD, que dominou o mercado a partir da década de 2010. Já não são mais fabricadas. LED: LEDs podem ser uma tecnologia de luz de fundo ou de exibição de imagem. Na indústria de eletrônicos de consumo, o nome é mais usado para se referir ao backlight de TVs e monitores. Portanto, uma “TV de LED” é, na verdade, uma TV LCD retroiluminada por LED ou MiniLED (LEDs em miniatura). LCD: os pixels são formados por uma camada de cristais líquidos que bloqueiam ou permitem a passagem de uma luz de fundo (backlight); OLED: os pixels são formados por materiais orgânicos que emitem luz quando uma corrente elétrica é aplicada, permitindo um controle preciso de cada pixel. ÓPTICA Estudo da luz, visível e invisível. A Óptica Geométrica estuda o comportamento dos raios de luz. A luz é a grandeza conhecida que possui a maior velocidade. A luz se propaga de três maneiras: feixe paralelo, feixe divergente ou feixe convergente. Três princípios regem a Óptica Geométrica: a propagação retilínea da luz, a independência dos feixes de luz e a reversibilidade do trajeto da luz. Os três tipos de superfícies sobre os quais a luz incide são: transparentes, translúcidos e opacos. Quando a luz é projetada sobre uma superfície, diversos fenômenos podem ser observados. Os principais são: reflexão, refração e absorção. A refração é caracterizada pela projeção da luz em uma superfície e seu trespasse. Na reflexão, a luz, ao ser projetada em uma superfície, retorna ao meio original. Na absorção, a luz é convertida em energia pela superfície. Fenômenos Ópticos Reflexão da luz: é o fenômeno óptico e ondulatório que consiste na mudança da direção de propagação da luz após sua interação com uma superfície refletora. Quando a luz incide sobre uma superfície assim, uma parcela de sua energia pode ser transmitida, sendo então refratada no interior do material. Outra parcela dessa energia pode ser absorvida, sendo convertida em excitação térmica. Também é possível que parte da energia transmitida pela onda eletromagnética seja refletida de volta para o meio originário em que a luz se propagava-se. A origem do fenômeno de reflexão da luz é microscópica: os átomos da superfície dos materiais refletores não são capazes de absorver determinados comprimentos de onda e, por isso, refletem- nos de volta. Vale também dizer que a reflexão é um fenômeno ondulatório, logo quaisquer tipos de onda podem sofrer reflexão: sons, ondas eletromagnéticas, ondas mecânicas etc. Durante a reflexão de uma onda, é possível que alguns outros fenômenos ocorram, como a inversão de fase e a polarização das ondas transversais. Na reflexão do tipo regular, os raios de luz são refletidos com o mesmo ângulo dos raios de luz incidentes, ângulo esse que é medido em relação à direção perpendicular à superfície, conhecida como normal. Além disso, de acordo com as leis da reflexão, esses raios de luz, incidente e refletido, estão contidos no mesmo plano. Dessa forma, na reflexão regular, é possível observar com clareza a formação de imagens refletidas. Na reflexão difusa, os raios de luz incidentes sobre a superfície são refletidos em ângulos e planos diversos, de modo que é possível observar a luz refletida, no entanto não se observa nenhuma imagem." Refração da luz é um fenômeno que ocorre nas ondas eletromagnéticas que são transmitidas através de algum meio translúcido ou transparente. Quando a luz penetra em meios refringentes, ou seja, capazes de refratar a luz, a sua velocidade diminui. Além disso, de acordo com o ângulo de incidência, é possível que a luz seja defletida de modo que sua direção de propagação sofra mudanças. A refração da luz é determinada pela diminuição em sua velocidade de propagação. Tal diminuição, por sua vez, é medida por meio de um número chamado índice de refração. O índice de refração mede a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz em outros meios. O índice de refração é calculado pela divisão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz em um determinado meio óptico. Além disso, o índice de refração de um meio também varia de acordo com a frequência da luz incidente, por exemplo: o índice de refração para a frequência da luz violeta é maior do que o índice de refração para a luz vermelha. É por esse motivo que a luz pode sofrer dispersão após ser transmitida através de um prisma, dando origem ao espectro eletromagnético visível, como ocorre nos arcos-íris. Adiante, veremos como podemos calcular o índice de refração. EXPERIMENTO 01: Holograma – demonstra dois fenômenos ondulatórios da luz: reflexão, refração. EXPERIMENTO 2: Buraco de Espelhos – demonstra a ilusão óptica por efeitos da refração e da luz. Utilizada para efeitos especiais. Formação das Cores Dois sistemas funcionam de forma totalmente oposta. Enquanto o RGB é formado pela adição de luz, o CMYK funciona pela subtração da luz. Isso acontece porque as cores RGB são criadas pela emissão de pontos luminosos a partir de uma TV por exemplo, enquanto que as cores CMYK são formadas por pigmentos (tintas) adicionados no papel. Na comparação abaixo, o lado esquerdo corresponde ao modo CMYK. Sendo assim, Ciano (lado esquerdo) é a cor inversa do Vermelho (lado esquerdo), o Magenta é a cor inversa do Verde e o Amarelo é a inversa do Azul. Assim, no lado esquerdo, Magenta + Amarelo = Vermelho, Magenta + Ciano = Azul, Ciano + Amarelo =Verde e a mistura de todas as cores resultará em Preto. Você pode conferir a inversão das cores em qualquer programa gráfico, como Photoshop por exemplo, bastando para isso pintar uma área qualquer de Vermelho, por exemplo, e selecionar a opção “Inverter” para que o Vermelho se transforme em Ciano. Quando temos uma imagem em RGB e desejamos convertê-la para CMYK, devemos saber que as cores básicas do RGB irão ficar bastante diferentes após a conversão. Por esse motivo, sempre que possível, trabalhe diretamente em CMYK. Na imagem abaixo, veja a diferença gerada pela conversão RGB -> CMYK: Quando e como utilizar o modo RGB Significando literalmente Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue), o propósito do modo RGB é a exibição colorida em dispositivos eletrônicos como monitores de computador, televisão, datashow, câmeras digitas, ou fotografias tradicionais (reveladas), etc. Em outras palavras, a utilização do modo de cor RGB não se destina a DTP, mas a criação de mídia virtual como filmes, galerias digitais, e todo o tipo de imagem exibida em tela. O RGB é um “Sistema Aditivo” onde as cores são formadas através da “emissão/adição de luz” gerando pontos luminosos projetados pelo dispositivo de exibição, como um monitor de computador por exemplo. Estes pontos de luz possuem 3 canais (Vermelho, Verde e Azul ) e podem possuir até 255 níveis diferentes de tonalidade, podendo atingir até 16,7 milhões de combinações. Resumindo: Quando menos luz, mais preto e quanto mais luz é emitida, mais branco. Quando e como utilizar o modo CMYK Também conhecido como “Cromia” ou “Quadricromia”, significa literalmente Ciano (Cyan), Magenta (Magent), Amarelo (Yellow) e Chave – a cor Preta (Key). O modo CMYK é utilizado para trabalhos gráficos destinados a mídia impressa como revistas, livros, cartazes, etc; O CMYK é um “Sistema Subtrativo” onde as cores são formadas através da “absorção/subtração de luz” pelo papel branco em combinação com a intensidade dos pigmentos coloridos adicionados no papel. É justamente o contrário do RGB que emite a luz, por isso a dificuldade de se reproduzir fielmente no papel todas as cores que existem na tela do monitor. Estes pigmentos possuem 3 canais básicos (Ciano, Magenta e Amarelo ) e 1 canal chave ( Preto) para ajustar os contrastes. Podem possuir até 100 níveis diferentes, podendo produzir milhares de combinações. Resumindo: Quanto menos pigmentos, mais branco (pois o papel pode refletir mais a luz ) e quanto mais pigmentos, mais preto. NO TELEVISOR: O RGB, abreviação de Red, Green, Blue (em português, Vermelho, Verde, Azul), é um sistema de cores aditivo utilizado em dispositivos eletrônicos para reproduzir uma ampla gama de cores visíveis ao olho humano. Cada cor é formada pela combinação de intensidades variáveis dessas três cores primárias. Em telas de computadores, TVs, câmeras digitais e muitos outros dispositivos, os pixels são compostos por subpixels nessas cores básicas. Ao ajustar as proporções de cada componente RGB, é possível criar milhões de cores distintas. Esse sistema é essencial para a exibição precisa e vibrante de imagens e vídeos, garantindo uma representação fiel das tonalidades presentes nas mídias digitais. Além disso, o RGB também é usado em iluminação e em várias aplicações industriais e científicas onde a reprodução precisa das cores é fundamental. O sensor RGB, ou sensor de cores RGB, é um dispositivo utilizado para capturar e medir cores em diversas aplicações, desde fotografia digital até automação industrial. Ele funciona combinando um arranjo de filtros de cores (geralmente vermelho, verde e azul) com um sensor de imagem, como um CCD (Charge-Coupled Device) ou um CMOS (Complementary Metal-Oxide Semiconductor). Cada pixel no sensor é sensível a uma determinada faixa de cores devido aos filtros RGB sobrepostos. Quando a luz atinge o sensor RGB, os filtros permitem que apenas certas cores sejam registradas por cada pixel. Pixels e RGB não são a mesma coisa, mas estão intimamente relacionados no contexto da exibição de cores em dispositivos eletrônicos. Um pixel é a menor unidade de uma imagem digital, composta por uma grade de milhões de pontos individuais em uma tela. Cada pixel pode ser controlado para exibir uma cor específica, e essa cor é determinada pela combinação das intensidades das cores primárias RGB (Vermelho, Verde, Azul). EXPERIMENTO 3 - Canhão de luz RGB – explicita o sistema RGB e os princípios da óptica. Utilizada em efeitos especiais. ACÚSTICA A acústica é a ciência que estuda as oscilações em meios elásticos com frequências que são percebidas pelo ouvido humano. Um exemplo disso é o som. Por meio de seu estudo, é possível controlar como os fenômenos acústicos são emitidos, recebidos, transmitidos e reproduzidos. O som é uma onda mecânica e, por esse motivo, só é capaz de se propagar em meios materiais, como ar, água ou em metais. A propagação do som é tridimensional, e uma onda sonora propaga- se de forma circular em um meio homogêneo, percorrendo distâncias iguais em todas as direções. Além disso, o som é uma onda transversal, isto é, as ondas sonoras viajam na mesma direção da perturbação que as originou. Os sons audíveis pelos seres humanos se encontram dentro de um intervalo de frequências chamado de espectro audível. Essas frequências distribuem-se, na média, entre 20 Hz e 20.000 Hz. Sons de frequências inferiores a 20 Hz são chamados de infrassons, enquanto os sons de frequência superior a 800 Hz são conhecidos como ultrassons. CARACTERÍSTICAS DO SOM A intensidade sonora mede a quantidade de energia que uma onda sonora é capaz de transferir a cada segundo em uma área de 1 m². A intensidade relaciona-se à amplitude da onda e é definida pela potência emitida pela fonte dividida pela área da frente de onda sonora. O timbre é a característica dos sons que nos permite diferenciar uma nota musical emitida por um piano de um violino, por exemplo. O timbre é o formato da onda sonora, cada instrumento musical apresenta um modo de vibração próprio, que resulta na produção de um som característico. A altura de um som diz respeito à sua frequência, que mede o número de oscilações que a onda sonora produz a cada segundo. A medida de frequência é dada em hertz (Hz). FENÔMENOS ACÚSTICOS Como o som é uma onda, ele está sujeito a diversos fenômenos ondulatórios, confira quais são eles: Reflexão: A reflexão acontece quando o som é emitido em direção a algum anteparo elástico. A reflexão do som dá origem ao eco sonoro, por exemplo. Absorção: Alguns meios são capazes de absorver as ondas sonoras, funcionando, assim, como bons abafadores de som. As câmaras anecoicas são exemplos práticos da absorção sonora, quase nenhum som externo é capaz de entrar nessas câmaras. Refração: A refração ocorre quando o som muda de meio e sofre mudanças de velocidade. Esse fenômeno é especialmente útil para a realização dos exames de ultrassonografia. Difração: Se o som passar através de algum obstáculo ou fenda de dimensões parecidas com o seu comprimento de onda, ele sofrerá uma difração. A difração do som faz com que ele passe através de frestas, em baixo de portas, e possa ser ouvido. Interferência: A interferência diz respeito à sobreposição das ondas sonoras, em alguns pontos do espaço, o som produzido por uma ou mais fontes irá sobrepor suas cristas e ondas, produzindo regiões de interferência construtiva e destrutiva. Em teatros e cinemas, o sistema de som é projetado de forma que haja o mínimo de regiões de interferência destrutiva. Apesar de ser uma onda, o som é uma onda do tipo longitudinal e, por isso, não é capaz de sofrer polarização. ECO E REVERBERAÇÃO São fenômenos ondulatórios que estão relacionados com a reflexão de ondas sonoras e com o intervalo de tempo necessário para a percepção do som refletido por um obstáculo qualquer. A reverberação é um fenômeno que deve ser evitado em locais onde se deseja executar gravações musicais. O eco, por sua vez, é utilizado na ecolocalização de animais. A persistência sonora é o mínimo intervalo de tempo necessário para que o ouvido humano faça a distinção entre sons emitidos por fontes sonoras diferentes. Caso as ondas sonoras produzidas por fontes distintas atinjam o aparelho auditivo humano em um tempo inferior à persistência sonora, os sons não serão interpretados como de fontes diferentes, mas, sim, como se fossem de uma única fonte. A persistência sonora para o ouvido humano corresponde a 0,1 s. ECO - Ocorre eco sempre que o som refletido por um determinado obstáculo retorna ao emissor em um tempo igual ou superior a 0,1 s. Assim, há a nítida separação entre o som produzido pela fonte e o som refletido por um obstáculo qualquer. REVERBERAÇÃO - Ocorre reverberação quando o intervalo de tempo da chegada de sons no ouvido humano é inferior a 0,1 s. A sensação percebida é o prolongamento do som emitido. Geralmente, quando são usados espaços como ginásios de esporte para shows ou comícios, por exemplo, tem-se a sensação de uma repetição das palavras, o que acaba por prejudicar a interpretação das mensagens enviadas. Esse fenômeno é um clássico exemplo de reverberação. O tempo entre a emissão e a reflexão do som pelas paredes do recinto é inferior a 0,1 s, o que causa a dificuldade de interpretação das ondas sonoras. EXPERIMENTO 04 – demonstra a propagação sonora e os fenômenos da absorção, refração, reflexão, eco e reverber do som.