Resumos Completos da Matéria Biologia 11º para Exame Nacional 11º ano PDF
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Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
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Este documento apresenta resumos sobre a matéria de Biologia do 11º ano, focados no exame nacional. Inclui informações sobre DNA, RNA, e diferentes tipos de replicação genética. Estes resumos são úteis para estudantes do ensino médio em Portugal.
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lOMoARcPSD|37168997 Resumos Completos da Materia Biologia 11º para Exame Nacional 11 ano Biologia e Geologia (Ensino Médio - Portugal) Verifica para abrir em Studocu A Studoc...
lOMoARcPSD|37168997 Resumos Completos da Materia Biologia 11º para Exame Nacional 11 ano Biologia e Geologia (Ensino Médio - Portugal) Verifica para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 DNA e RNA - No início do processo, o complexo DNA A informação genética contida nas células polimerase (heliçase) liga-se á (no núcleo) é a fonte da dupla hélice provocando a rotura das pontes de informação hereditária e do metabolismo celular. hidrogénio entre entra as bases azotadas, desta Também na célula existem forma assegura a separação das duas cadeias organelos como as mitocôndrias e cloroplastos antiparalelas. com DNA próprio e circular, portanto têm um - De seguida, 2 DNA polimerases ligam-se às duas metabolismo autónomo em relação ao núcleo. cadeias separadas e começam a produzir por complementaridade e no Em relação ás macromoléculas orgânicas que sentido 5-3'uma nova definem a herança genética e metabólica temos cadeia a partir da cadeia de DNA parental. duas: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico). Ambas têm como Assim no final do processo teremos duas duplas monómeros os nucleótidos que são hélices de DNA. Este processo assegura tanto a constituídos por três grandes grupos: grupo produção de células geneticamente idênticas fosfato, base azotada e como a passagem da informação genética ao pentose. longo das gerações, em todos os organismos. DNA: Bases azotadas - Adenina, guanina, citosina e timina Pentose - desoxirribose (menos um oxigénio que a do RNA) RNA - Adenina, uracilo, guanina e citosina Pentose - ribose Replicação dispersiva As duas cópias de DNA teriam porções alternadas de DNA parental e de DNA recém sintetizado. Replicação conservativa A partir de uma dupla cadeia de DNA parental formavam-se duas: uma totalmente nova e a outra Estrutura do DNA exatamente igual á do DNA parental. Constituído por duas cadeias antiparalelas (5- 3'e 3- 5) em forma de hélice, com as bases ligadas entre si por complementaridade, ou seja, a adenina só se liga á timina (por duas ligações) e a guanina só se liga á citosina (por três ligações). Replicação semiconservativa de DNA O DNA possui a capacidade de originar cópias de si mesmo, através de um processo chamado de replicação. RNA A replicação ocorre no núcleo das células Ácido nucleico formado por uma única cadeia eucarióticas (ou no citoplasma nas células polinucleotidica com uracilo, adenina , guanina e procarióticas). citosina. Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Ao contrário do DNA , que só tem uma forma , o endoplasmático rugoso) , nas mitocôndrias e nos RNA pode apresentar-se cloroplastos (caso a célula seja vegeta! ) em três diferentes formas: tANA (RNA de transferencia ) , rRNA ( RNA ribossomicço ) e mRNA (RNA mensageiro ). MRNA : Sequencia de RNA produzida a partir de uma tRNA : sequencia de DNA por complementaridade. RNA em forma de cruz, que tem na extremidade 3/esta cadeia transporta um aminoácido (dependente da sequencia do anticodão ) , no lado oposto da estrutura tem um sequencia de 3 bases azotadas que fazem complementaridade com três bases do MRNA, chamada anticodão. Entre as bases azotadas estabelecem-se pontes de hidrogénio (como no DNA). NOTA : Uma porção de uma sequencia de DNA denominamos por gene. Para que exista expressão de um gene é necessário a conversão da sequencia de DNA em RNA para que depois seja produzido uma proteína. Logo toda a nossa informação genética codifica para proteínas que nos conferem as características físicas e metabólicos do nosso organismo. Síntese de Proteínas RNA : RNA característico dos ribossomas que apresenta diferenças entre os seres procarióticos e eucarióticos. Os ribossomas têm uma estrutura dividida em subunidades (maior e menor) , e só exercem as suas funções se estas duas estiverem Ligadas entre si. Nas células eucarióticas podemos observar ribossomas no citoplasma, RER (retículo Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 o núcleo controla o metabolismo celular a partir da informação genética contida neste. a expressão dos genes ( porção de DNA) é feita partir da síntese de proteínas ou seja a codificação genética permite a produção de proteínas que implicam mudanças em todo o metabolismo. A síntese de protainas é feita a partir de duas fases: Transcrição e Tradução Transcrição: passa-se no núcleo e permite a transformação de uma porção de DNA especifica ( a que tem informação para a determinada proteína) numa molécula de mRNA por complementaridade. A tradução esta compreendida por 3 fases e tem 1. Depois de localizado a porção de DNA lugar no citoplasma: Iniciação, Alongamento e especifica para a codificação da proteína a Finalização. DNA helicase abre a cadeia de DNA. 2. De seguida a enzima de RNA polimerase 1. A subunidade maior do ribossoma liga-se á começa a juntar nucleótidos de RNA por cadeia de mRNA e somente depois se liga a complementaridade á porção de DNA subunidade menor. Depois de encontrar o 3. A molécula de RNA pré mensageiro codão de iniciação (AUG) emite um sinal produzida ainda tem de sofrer uma ultima para que o tRNA que possui o anticodão transformação antes de migrar para o complementar (UAC) se ligue por citoplasma : o processamento. complementaridade ao codão (INICIAÇÃO) 4. No processamento são removidas proções 2. Depois da iniciação o ribossoma começa a de nucleótidos que não codificam para percorrer a molécula de k nenhum aminoácido (intrões), ficando a MRNA sempre pelo mesmo processo, ou seja, o molécula de mRNA só com porções ribossoma identifica o codificastes (exões) codão, o tRNA desloca-se até ao local de tradução 5. Depois do processamento a molécula de e liga-se por mRNA migra para o citoplasma, onde irá complementaridade deixando o aminoácido ligar- ocorrer a tradução. se ao aminoácido anterior por uma ligação peptídica (ALONGAMENTO). 3. Na fase do alongamento existe um Tradução: Na molécula de mRNA cada sequencia aumento do comprimento da sequência de de três nucleótidos, o codão corresponde á aminoácidos. informação necessária para codificar aminoácidos. Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 4. Na fase da finalização, o ribossoma Polissoma ou polirribossoma: encontra uma sequência de finalização Processo pelo qual a mesma cadeia de mRNA é (UAA, UAG e UGA) que emite um sinal para traduzida por vários ribossomas, sendo desta um fator de dissociação que degrada todo forma produzidas grandes quantidades de uma o aparelho de tradução. proteína especifica. Este processo ocorre quando a célula tem carência proteica ou caso haja um Depois de formada a sequencia proteica, esta processo metabólico (divisão celular) em migra até ao retículo processamento na célula endoplasmático e complexo de Golgi para maturar e tornar se uma proteína funcional. TAC GGA GGT GTG GTC ACA AAA AT AUG CCU CCA CUC CUG UGU UUU UA Código Genético Complementaridade DNA ---- RNA A. U T. A G. C C. G Mutações Genéticas Conjunto de codões específicos que codificam para os 20 aminoácidos presentes nos seres vivos. Os codoões são complementares de uma sequencia de três nucleótidos (Tripleto) DE DNA (Codogene). Caraterísticas do código genético: Universal: é aceite para todos os organismos Redundante: diferentes codões podem codificar para o mesmo aminoácido Exemplo: O codão ACU codifica somente para a treonina (não é ambíguo) mas a treonina pode ser codificada por várias sequencias com ACU, ACC, O material genético sofre , por vezes , alterações ACA e ACG) (redundância do código genético). espontâneas ou provocadas por fatores mutagénicos ( radiações e Também temos que notar que a primeira base do produtos químicos ). Tais codão é muito mais especifica di que a terceira, ou anomalias devem-se a trocas de nucleótidos , á sua seja, a primeira base é determinada para o adição ou á sua aminoácido a cobiçar mas a terceira não o é. eliminação e têm como resultado uma modificação na informação do gene Exemplo o codão UUU codifica para a fenilamina para a síntese de uma dada proteína. As novas mas se modificar a primeira base para CUU já características podem ser codifica para a Leucina. Por outro lado, se prejudiciais aos mutantes ( ex: anemia falciforme ) alterarmos a UUU para UUC continuamos a ou conferir vantagem ao individuo, ajudando-o a codificar para fenilamina. sobreviver no meio ambiente. Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Mutação genica por substituição: substituição de Quer nos seres unicelulares quer nos uma base por outra no DNA. pluricelulares, uma nova célula surge sempre por divisão de uma célula que existia Mutação genica por deleção: eliminação de uma anteriormente. Esta célula, após um período mais base da cadeia de DNA. ou menos longo de crescimento, irá sofrer divisão celular e originar duas células-filhas. O conjunto Mutação genica por inserção: inserção de uma de transformações que uma célula sofre desde o base na sequência genica. seu aparecimento até ao momento em que sofre divisão denomina-se ciclo celular. O ciclo celular compreende duas etapas fundamentais: Interfase: constituída por três fases: G1 - durante o qual ocorre um crescimento intenso da célula devido á síntese de proteínas necessárias para a divisão; S - quando ocorre a replicação semiconservativa do DNA , o que permite que as células passem a dispor de dois cromatídeos irmãos (alteração da estrutura do cromossoma ) ; G2 - em que a célula atinge o seu volume máximo e produz todos os componentes necessários para entrar em divisão (divisão dos centríolos). Divisão Celular Divisão celular ou fase mitótico: prófase, metáfase, anáfase e prófase Ciclo Celular (fases da mitose) e se seguida a citocinese (divisão do citoplasma). Para que estes fenómenos ocorram é necessário que o DNA esteja condensado em cromossomas bem definidos. As lisossomas contribuem para a estabilidade e empacotamento do DNA tem nucleossomas, e ao enrolamento dos nucleossomas dá-mos o nome de cromatina. Ao conjunto da cromatina toda empacotado dá-mos o nome de cromossoma. Cariótipo - conjunto de todos os cromossomas de uma determinada espécie No caso do ser humano: 22 pares de cromossomas não sexuais (somáticos) e um par de cromossomas sexuais (não somáticos). Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 alinham-se na zona equatorial da célula com os centrómeros alinhados placa equatorial). Anáfase A mitose consiste na divisão nuclear da qual resulta a formação de dois núcleos exatamente iguais (clones) da célula que ANÁFASE: migração dos cromatídeos irmãos para os originou. polos opostos a partir da rutura do centrómero e PRÓFASE do encurtamento das fibrilas do fuso acromático. No final desta etapa existem, nos dois polos da célula, conjuntos de cromossomas idênticos, possuindo cópias idênticas de DNA. telófase PROFASE: etapa mais longa da mitose; processo de condensação dos cromossomas em que se tornam visíveis ao microscópio ótico. Cada um deles é constituído por dois cromatídeos unidos por um centrómero. Os centríolos (nas células animas) e o citoesqueleto (nas células vegetais) organizam o fuso acromático, formado por fibrilas de microtúbulos proteicos. O invólucro TELOFASE: o invólucro nuclear e os nucléolos nuclear e os nucléolos degradam-se. voltam a ser formados, o fuso acromático degrada-se e os cromossomas descondensam metáfase CITOCINESE METÁFASE: os cromossomas atingem o máximo de condensação e ligam-se pelo centrómero às fibrilas do fuso acromático. Os cromossomas Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 CITOCINESE: normalmente esta começa na Um tipo de células que podem originar alguns telófase e a forma como acontece depende do tipos de células são as estaminais. Estas células tipo de célula em questão: são: autorrenováveis, não especializadas e Célula animal: a membrana citoplasmática conseguem originar outros tipos de células, tem começa a deslocar-se para o como, uma linhagem de células estaminais interior do citoplasma, devido á ação de um anel constante. contráctil de filamentos proteicos que puxa a membrana para o interior. Estes deslocamentos NOTA: A capacidade de uma célula tem de dos dois lados da membrana da célula continuam originar outros tipos de células especializadas é, até se unirem e formarem duas células. em geral, tanto maior quanto menor for a sua diferenciação. Célula vegetal: A presença da parede celular impede a divisão por estrangulamento. Nestas células ocorre a acumulação, na zina equatorial, de vesículas formadas no aparelho de Golgi, que, fundindo-se, originam a membrana citoplasmática das duas células. Posteriormente ocorre a formação da parede celular entre elas. Crescimento e regeneração de tecidos A partir da mitose originam-se células filhas geneticamente iguais às células mãe. Este processo. permite o crescimento celular, ou seja, aumenta o número de células exponencialmente. Durante o processo de crescimento de um organismo, as células podem sofrer um processo de diferenciação celular que as torna morfologicamente diferentes e aptas para desempenhar certas funções. A diferenciação celular consiste na ativação de certos genes e no bloqueio de outros que não são necessários para o desempenho da célula especializada. As células iniciais resultantes da divisão do ovo são indiferenciadas e têm todas as potencialidades para se tornarem em todos os tipos de células. células totipotentes. Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Reprodução Assexuada Esporulação: muito comum em bolores, e consiste na produção de células leves e A partir da reprodução assexuada originam-se resistentes pelo progenitor. Estas células clones do progenitor (único). É um processo dispersam através de fatores ambientais como o rápido e produz elevado número de vento e quando assentam no substrato germinam descendentes o que permite uma rápida e desenvolvem um descendente geneticamente dispersão das populações. igual ao progenitor. Estratégias da reprodução assexuada: Bipartição, cissiparidade ou divisão binária: ocorre em seres unicelulares como as bactérias e consiste na divisão da célula- mãe em duas células filhas geneticamente iguais Multiplicação vegetativa: muito comum em e com as mesmas dimensões. morangueiros e fetos e consiste na formação de descendentes a partir de certas partes da planta. Algumas técnicas de multiplicação vegetativa como a enxertia e a propagação in vitro. São utilizadas. frequentemente na propagação de variedades de interesse agrícola. Gemulação: ocorre em leveduras e consiste no surgimento de pequenas saliências (gomos ou gemas) no corpo do progenitor. O progenitor mantém -se e o gomo origina um descendente de menores dimensões. Partenogénese: As fêmeas produzem óvulos que sem serem fecundados, originam novos descendentes. Os descendentes podem ser Vantagens da reprodução assexuada: machos, fêmeas ou de ambos os sexos. Ex: pulgões à Estratégia rápida e que origina grande quantidade de descendentes; à Menor gasto de energia do descendente à Sendo o meio ambiente favorável á propagação da espécie tanto progenitor como descendentes estarão bem- Fragmentação: ocorre em estrelas-do-mar e adaptados às condições ambientais. consiste na fragmentação do organismo capazes de regenerar as partes em Desvantagens falta, de modo a constituir um novo organismo. à Caso o ambiente tenha uma mudança repentina, as espécies adaptadas ao Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 ambiente anterior poderão não estar Meiose bem-adaptadas ás novas condições, Ser humano: No caso do ser humano, o genótipo é podendo mesmo extinguir-se. constituído por 23 pares de cromossomas homólogos ou 46 cromossomas. Em termos gerais, todas as células do ser humano são diploides Reprodução Sexuada (possuem cromossomas aos pares) Este tipo de reprodução distingue-se pelo facto com exceção das gametas femininas (óvulo) e de cada descendente ser o resultado de uma masculino fecundação (união de dois gametas). As gametas ( espermatozoides ) - células haploides (células podes ser formada em progenitores diferentes ou com 23 cromossomas). no mesmo progenitor ( hermafrodita - animais ou dioico - plantas). Os descendentes apresentam diferenças entre si, resultando da conjugação de material genético sempre diferente contido nas gametas. Sendo assim, esta contribui para a variabilidade genética dentro de uma população. PRÓFAS METÁFAS ANÁFAS EI EI EI Divisão I TELÓFA (Divisão Óvulo Espermatozo Ovo (n) ide (n) (2n) PRÓFAS TELÓFA Divisão II (Divisão ANÁFAS TELÓFA Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Ciclo celular: Divisão II (divisão equacional) Interfase: semelhante á interface da mitose, com a Antes de ocorrer a divisão II da meiose, ocorre uma pequena interfase de preparação para a fase S a ser a fase da replicação do DNA e a G1 e a dividir-se , sem que ocorra a fase S da replicação G2 para se produzirem diversas substâncias de DNA. Esta divisão é semelhante á mitose. necessárias á divisão. Prófase II: Nova condensação Divisão I (divisão redaccional): dos cromossomas, degeneração do invólucro nuclear e formação Prófase I - condensação dos do fuso acromático cromossomas, degradação do nucléolo e do involucro. Metáfase II Os cromossomas alinham -se na zona equatorial Emparelhamento dos da célula formando a placa cromossomas - tétrada cromatídica equatorial. Os cromossomas ou díada cromossómica. Em certos estão presos ao fuso pontos podem ocorrer troca de material genético acromático pelo centrómero. (crossing-over) em pontos de quiasma. (fator que contribui para o aumento da variabilidade Anáfase II: Migração dos genética). cromatídeos para polos opostos da célula, através da clivagem (separação) dos centrómeros. Telófase II: Reorganização do invólucro nuclear, fuso acromático degenera e formação de 4 núcleos haploides através da citocinese. Metáfase I -Formação do fuso acromático e disposição dos cromossomas na placa equatorial Meiose e Mitose: diferenças da célula. Os centrómeros estão presos as fibrilas do fuso acromático. MITOSE: Uma célula diploide origina duas células diploides (2n) geneticamente iguais (clones). Só é Anáfase I- Migração aleatória dos constituída por uma divisão e ocorre em todas as cromossomas (aumento da células não- sexuais. variabilidade genética). MEIOSE: Uma célula diploide origina quatro células haploides (n) todos geneticamente diferentes. Telófase I - degradação do fuso, descondensação dos A meiose ocorre para a formação de gametas, ou cromossomas e reorganização seja , o óvulo e o espermatozoide ( no caso dos do involucro nuclear. Pode ou mamíferos ). não ocorrer citocinese. Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Mitose Meiose NOTA: a fecundação aumenta a variabilidade genética na medida em que a fusão de dois núcleos (cariogamia) é feita ao acaso. Mutações: durante a meiose podem ocorrer anomalias que alteram a estrutura ou o número de cromossomas. As mutações que ocorrem ao nível dos genes permitem o aparecimento de novos genes e, consequentemente, de novas características. Fatores de variabilidade genética na meiose: Ciclo de Vida Crossing-over na 11rófase | e segregação independente dos cromossomas homólogos na anáfase |. Divisão II Para que efetivamente ocorram ciclos de vida é necessário que haja dois acontecimentos: Divisão I Meiose: dá inicio a uma fase com metade da carga Cromatídeo s genética (haplófase) irmãos Fecundação: união de dois núcleos haploides e dá Ponto início á diplófase. de quiasma Interfas Todos os ciclos de vida possuem alternância de e Cromossoma fases nucleares, podendo distinguir-se três tipos s homólogos de ciclos dependentes da altura onde ocorra a meiose. Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Ciclo de vida haplonte: exemplo da espirogira (alga Ciclo de vida diploide: (todos os mamíferos) microscópica) Nos ciclos de vida diploides, a meiose ocorre para Nos ciclos de vida haploides a meiose ocorre após se formarem os gametas, portanto é uma meiose a formação do zigoto (meiose pós-zigótica). Logo pré-gamética. Este acontecimento determina que a diplófase só está presente na formação do ovo as únicas células haploides sejam as gametas ou zigoto. No estádio adulto (2n) existe a formação de A espirogira é uma alga filamentosa, que possui gametas através da meiose (haplófase) nas filamentos com gametas femininos e outros gónadas. Depois da fecundação (reposição da filamentos com gametas masculinos. Na altura da diplófase) o ovo ou zigoto divide-se, cresce e reprodução, e se as condições ambientais assim o diferencia-se através de múltiplas mitoses até favorecerem, formam-se tubos de conjugação atingir o estádio adulto. entre o filamento masculino e o filamento feminino. Ciclo de vida haplodiplonte (exemplo do polipódio) Um dos gametas (gameta dador) transfere o Nos ciclos de vida haplodiplontes, a meiose material genético para o outro gameta (gameta ocorre antes da formação dos esporos, logo uma recetor) , e seguidamente dá-se a fecundação (e meiose pré - espórica. A haplófase inicia-se com formação do zigoto ( diplófase). De seguida o os esporos que a partir de mitoses sucessivas, zigoto sofre meiose (retorno á haplófase) e originam estruturas pluricelulares (protalo) onde começa a dividir-se para originar um ser adulto. se formam os gametas. O protalo possui um anterídio que produz anterozoides (gameta masculino) e um arquegónio que produz uma oosfera (gameta feminino). Os anterozoides deslocam-se até á oosfera e dá-se a fecundação (reposição da diplófase). Depois da fecundação origina-se um esporófito jovem que se vai desenvolver até um estádio adulto para que sejam produzidos esporos e de seguida sofrerem meiose (final da fase gametófita e inicio da fase esporófito). Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 EVOLUÇÃO BIOLÓGICA Ambos os organelos possuem ribossomas de dimensões menores (tal como as células procarióticas). Origem das células eucarísticas a partir das células procarióticas Verificam-se, em seres vivos atuais, associações de simbiose intracelular que atestam a viabilidade Este fenómeno evolutivo tenta ser explicado por destes processos. dois modelos: Maior eficiência no uso da energia pelos Modelo autogénico: algumas células procarióticas diferentes tecidos ter-se-iam tornado progressivamente mais complexas e prolongamentos da membrana Maior especificação de tecidos que provoca uma celular ter-se-iam independência em relação ao meio. formado para o interior do citoplasma. Desta Vantagens em termos competitivos forma originar-se-iam uns compartimentos Mecanismos de evolução separados que viriam a constituir os organelos Fixismo celulares. O invólucro nuclear terá sido um dos primeiros compartimentos a surgir dentro da célula. Modelo endossimbiótico: admite que as células procarióticas primitivas teriam incorporado os ancestrais das mitocôndrias (seres procarióticos aeróbios) e dos cloroplastos (seres procarióticos autotróficos fotossintéticos) , nas quais estabelecessem uma relação de endossimbiose Teoria que defendia a imutabilidade de espécies e (relação interespecífico que ambos os seres vivos que era sustentada por tês grandes leis: são beneficiados ). lei do criacionismo, lei do catastrofismo, lei da geração espontânea. Desta relação as células obteriam energia e Lei do criacionismo: um ser divino teria colocado matéria orgânica e os ancestrais dos cloroplastos as espécies tal e qual como as conhecemos hoje e mitocôndrias obteriam proteção contra agentes em dia no planeta. externos. Gradualmente esta relação teria -se tornado mais dependente até evoluírem para uma célula Lei do catastrofismo (forma de os fixistas eucariótica. Evidencias que apoiam a hipótese explicarem as extinções): grandes catástrofes endosimbiótica : naturais teriam extinguido grandes grupos de espécies. As mitocôndrias e os cloroplastos possuem material genético próprio ( DNA circular sem histonas ) selante ao dos seres procarióticos. Lei da geração espontânea: a partir de matéria Ambos se dividem por um processo igual ao das inorgânica formavam-se células (contrariada mais bactérias - fissão binária. tarde por Pasteur). Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Evolucionismo Darwinismo Darwin defendia que a seleção natural é o mecanismo essencial que orienta e dirige a evolução das características das espécies. A teoria de Darwin assenta em quatro pontos importantes: A partir do século XIX começaram a surgir teorias Variabilidade intraespecífica: dentro da mesma que acreditavam na mudança das espécies ao população ( mesma espécies) existe variedade de longo do tempo. características A primeira grande teoria foi a de Lamarck Os indivíduos cujas características lhes conferem (Lamarckismo ) que assentava em duas grandes algum tipo de vantagem leis : lei do uso e do desuso e lei dos caracteres conseguem alimentar-se e reproduzir-se. adquiridos. (sobrevivência diferencial ), os com características menos vantajosas acabam por Para Lamarck, o ambiente em mudança é o morrer ou por se reproduzir a principal responsável pela evolução dos seres uma taxa menor. vivos. A necessidade que os seres vivos sentem de se adaptarem às novas condições ambientais Os indivíduos mais aptos conseguem, então conduz ao uso ou desuso contínuo de certos passar estas características para as gerações órgãos. Desta forma, novos órgãos podem surgir seguintes (reprodução diferencial ). nos seres vivos como resposta a novas necessidades. A seleção natural, atuando ao longo de muitas gerações , leva á acumulação de variações nos Também defendia que estas mudanças eram organismos , podendo conduzir á formação passadas às gerações seguintes, e com o acumular de novas espécies. de novas características formar-se-iam novas espécies. Neodarwinismo Com o desenvolvimento da ciência e o aparecimento da genética reformulou-se a teoria da evolução de Darwin - Neodarwinismo ou Teoria sintética da Evolução. Esta perspetiva veio acrescentar dados aos estudos de Darwin: A variabilidade intraespecífica numa população resulta das mutações e dos Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 fenómenos de recombinação genética (crossing Citologia e biquimica over e migração aleatória dos cromossomas homólogos na meiose). Todas as células são constituídas por DNA (ácido nucleico universal) e que nele está contida toda a O Meio ambiente atua seletivamente sobre os informação genética dos indivíduos. indivíduos das populações, determinando a A partir do estudo das proteínas de cada espécie sobrevivência de indivíduos com o genótipo mais podemos perceber que a um padrão de favorável. proximidade entre elas. Ao longo do tempo, o conjunto de genes que caracterizam a população vai variando (fundo genético). A variação do fundo genético de uma população constitui o principal indicador da sua evolução. Embriologia Com o estudo do estádio inicias de alguns grupos de espécies (mamíferos , anfíbios , aves , répteis e peixes ) conseguimos verificar um padrão comum nesta fase (existência de um ancestral comum ) Paleontologia O estudo dos fósseis permite perceber a mudança que certas espécies estiveram sujeitas ao longo do tempo (afasta a ideia de imutabilidade). Fósseis de transição são fósseis com características de diversos grupos Anatomia comparada de seres vivos. Estes permitem Estruturas homólogas: estruturas com origem perceber que a embrionária semelhante, anatomia e fisiologia existência de um semelhante mas função diferente, resultado de ancestral comum é uma evolução divergente em que o ambiente evidente para a selecionou os mais aptos. (ex:pata do cavalo , ave explicação da do morcego e mão humana). origem de diversas espécies. Biogeografia Darwin percebeu que quando mudava de ambiente específico as características dos tentilhões eram diferentes também (demonstra que o ambiente seleciona os mais aptos) Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Estruturas análogas: estruturas com origem Limitações: A dificuldade na determinação da embrionária e anatomia afinidade entre alguns grupos, sobretudo diferente, mas função semelhante resultante de das espécies fósseis. uma evolução convergente. Ex: asa do morcego e asa da borboleta) Taxonomia e Nomenclatura No sistema de classificação de Lineu, a taxa ou níveis taxonómicos encontram-se dispostos por nível hierárquico. A unidade básica deste sistema é a espécie sendo a taxa mais uniforme e com menor capacidade de inclusão. A espécie é a única taxa natural visto que os organismos que estão inseridos são capazes de se cruzar e originar descendência. Sistemática de seres vivos Taxas: Sistemas de classificação genéticos e filogenéticas Espécie, género, família, ordem, classe, filo e Reino. Os primeiros sistemas de classificação surgiram na Sendo o reino o taxa mais abrangente e mais Grécia Antiga, sendo um sistema prático que se heterogéneo. Ao longo desta baseavam nas características observáveis. Mais hierarquia, da espécie para o reino, vai tarde surgiram os sistemas de classificação aumentando o número de racionais que podem ser divididos em horizontal organismo incluídos em cada nível, mas (não têm em conta o fator evolutivo) e os verticais diminuindo o grau de parentesco (têm em conta as relações evolutivas dos seres entre eles. vivos). Sistema de classificação horizontal Sistema fenético. Baseiam-se nas características morfológicas ou quantificáveis. Não têm em consideração relações evolutivas e consegue-se expor esta proximidade entre seres vivos a partir de fenogramas. Sistemas de classificação filogenéticos (verticais) Nesta perspetiva, os seres vivos passaram a ser classificados não só de acordo com a sua afinidade estrutural e morfológica, mas também de acordo com a sua história evolutiva. Com o desenvolvimento da citologia e da bioquímica tem sido possível a identificação de ancestrais comuns, ajudando a definir sequencias que esclarecem o percurso evolutivo dos grupos de seres vivos. As árvores filogenéticas/ cladogramas traduzem afinidades evolutivas entre grupos relativamente aos quais se considera a existência de antepassados comuns Descarregado por Liliana Felipa ([email protected]) lOMoARcPSD|37168997 Regras da nomenclatura Evolução dos sistemas de classificação dos reinos Nomenclatura binomial é usada para designar o nome da espécie. Ex : Fragaria vesca O primeiro nome determina o género em que está inserido e começa sempre por maiúscula e o segundo é o restritivo específico e aparece sem escrito em minúsculas. NOTA: Quando o nome é manuscrito deve ser sublinhado. Depois do nome deve aparecer o nome do autor seguido do ano em que foi publicado. Muitas vezes a espécie admite uma sob espécie com uma nomenclatura trineminal (o nome da espécie mais o restritivo sob específico. Sistema de classificação de Whittaker Modificado Sistema de classificação que se divide em cinco reinos de acordo com três critérios fundamentais: Tipo de células / nivel de organização celular Tipo de nutrição Interação nos ecossistemas : macroconsumidores ( heterotróficos por ingestão ) ou microconsumidores ( heterotróficos por absorção). NOTA: a diferença do sistema de Whittaker para o modificado, é que no modificado todas as algas foram passadas para o reino protista enquanto que no de Whittaker as algas estavam distribuídas entre o reino Plantae e protista. Descarregado por Liliana Felipa ([email protected])