Resumo para a Frequência de Cidadania e Direitos Fundamentais PDF
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Este documento resume a cidadania e os direitos fundamentais abrangendo direitos civis, políticos e sociais, sua importância e evolução histórica. O texto discute os conceitos de cidadania, a partir da Grécia Antiga, incluindo limitações e transformações ao longo do tempo.
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O que é a dignidade humana e onde está na constituição (não esta apenas no primeiro artigo) **[O que é a cidadania??]** A cidadania é o conjunto de direitos e deveres que permite ao individuo participar ativamente na vida política, económica, social e cultural da sociedade. A cidadania garante ao...
O que é a dignidade humana e onde está na constituição (não esta apenas no primeiro artigo) **[O que é a cidadania??]** A cidadania é o conjunto de direitos e deveres que permite ao individuo participar ativamente na vida política, económica, social e cultural da sociedade. A cidadania garante ao cidadão não apenas direitos fundamentais como a liberdade, justiça e igualdade, como também garante a possibilidade do individuo contribuir com a sociedade e usar sua voz dentro do sistema democrático. Existem os direitos civis, políticos, sociais e deveres cívicos: 1. **Direitos civis:** - Direito á vida e á integridade física; - Direito á liberdade (liberdade de pensamentos, expressão, de religião); - Direito á privacidade; - Direito á igualdade; - Direito á propriedade; - Direito ao devido processo legal (inclui o direito de defesa, de ser ouvido, de te rum julgamento imparcial, de ser avisado de qualquer acusação); - Direito á segurança (garante proteção contra ameaças, abusos e violência, assegurando a segurança dos indivíduos); [Importância dos Direitos Civis] Esses direitos civis são essenciais para o funcionamento de uma sociedade democrática e justa. Eles estabelecem um conjunto de proteções para que todos possam viver em segurança e liberdade, e asseguram que o governo e outros cidadãos respeitem a dignidade e autonomia de cada indivíduo. \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ 2. **Direitos políticos:** - Direito ao voto; - Direito de candidatura; - Direito de participar de partidos políticos e organizações sociais; - Direito á representação e defesa dos direitos coletivos (os cidadãos podemos criar associações para defender os direitos coletivos); [Importância dos Direitos Políticos] Os direitos políticos são essenciais para que a sociedade mantenha uma governança justa e democrática, pois garantem que a população tenha controle sobre quem toma as decisões e sobre o conteúdo dessas decisões. Eles permitem a pluralidade de opiniões e a alternância de poder, elementos cruciais para o equilíbrio e o dinamismo de um sistema político. [Condições e Restrições dos Direitos Políticos] Em alguns casos, os direitos políticos podem ter restrições. Por exemplo, menores de idade, estrangeiros, pessoas com determinadas condenações criminais e indivíduos declarados incapazes por questões de saúde mental podem ter esses direitos limitados. No entanto, essas restrições visam proteger o sistema democrático e assegurar a segurança jurídica. \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ 3. **Direitos sociais:** São um conjunto de garantias que visam assegurar condições mínimas de justiça e igualdade para todos os cidadãos na sociedade. O objetivo dos direitos sociais é reduzir desigualdades e promover o bem-estar coletivo, garantindo que todos possam viver com dignidade e tenham oportunidades para desenvolver plenamente suas potencialidades. Principais direitos: - Educação; - Saúde; - Trabalho; - Assistência social; - Moradia; [Importância dos direitos sociais ] Os direitos sociais são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, pois buscam assegurar que todos, independentemente de sua condição econômica, tenham acesso aos recursos e oportunidades fundamentais para uma vida digna. Eles são especialmente importantes para proteger os mais vulneráveis e reduzir as desigualdades, promovendo inclusão social e desenvolvimento humano. \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ **[Quando foi criada a cidadania? E a sua evolução]** A ideia de cidadania evoluiu ao longo dos séculos, nas civilizações da Grécia Antiga, de Roma, durante a Revolução Francesa e na escola de Chicago dos Estados Unidos - **Grécia Antiga (Séc V a.c)** Na Grécia Antiga, a cidadania começou a ganhar uma forma política mais desenvolvida. A cidadania ateniense permitia que homens livres nascidos na cidade, e filhos de pais atenienses, tivessem não apenas o direito, mas também o dever de se envolver diretamente nas decisões públicas e políticas. [Quem era considerado cidadão na Grécia ] - Homens livres nascidos na Grécia - Filhos de pais atenienses [Quem não era considerado cidadão] - As mulheres tinham uma cidadania limitada (não tinha direitos) - Metecos - Escravos Sendo assim o direito á cidadania era restrito, e por isso mulheres, escravos e estrangeiros, não eram considerados cidadãos e, portanto, não podiam exercer os direitos que os cidadãos atenienses exerciam. Essa exclusão refletia uma visão de que a cidadania era um privilégio destinado apenas a uma elite masculina nascida na cidade-Estado, o que tornava a democracia ateniense limitada a uma minoria da população. - **Roma Antiga (século I a.c a V d.c)** Na Roma Antiga, a cidadania era um status importante que conferia uma série de direitos e deveres aos indivíduos, estabelecendo um vínculo legal entre a pessoa e o Estado romano. A cidadania romana era mais inclusiva e diversificada do que a cidadania ateniense, permitindo que pessoas de diferentes origens e regiões do vasto império pudessem tornar-se cidadãos. O Império abrangia uma vasta diversidade de povos, e a cidadania era uma forma de integrá-los sob o domínio romano, promovendo uma identidade comum e facilitando a coesão do império Os cidadãos romanos continham direitos como o direito a votar, de ocupar cargos públicos, direito á proteção legal, direito de propriedade e comércio e direito ao casamento (podiam formalizar casamentos que geravam descendentes com direitos de cidadania) Tal como tinham direitos também tinha de ter deveres para haver reciprocidade. Os cidadãos romanos tinham de fazer obrigatoriamente o serviço militar, pagar impostos, lealdade a Roma, entre outros. O Édito de Caracala (212 d.C.) O Édito Caracala foi imperador de Roma em 212 a.c. O imperador estendeu a cidadania a todos os homens livres dentro do império, por isso, a partir desse momento, a cidadania romana passou a ser um conceito amplo. - Revolução francesa Na Revolução Francesa, o conceito de cidadania passou por uma transformação profunda, refletindo os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. A revolução não só redefiniu a cidadania, mas também expandiu seus direitos, enquanto gerou debates sobre quem deveria ter acesso a ela. Antes da Revolução, a França era uma monarquia absoluta sob o reinado de Luís XVI, onde a sociedade estava dividida em três estados: o clero, a nobreza e o terceiro estado. Nesse contexto, a cidadania era limitada, e os direitos civis e políticos eram, em grande parte, reservados à nobreza e ao clero. O terceiro estado, embora fosse a maioria da população, tinha poucos direitos políticos e suportava pesados impostos e obrigações. A Revolução Francesa foi marcada por uma reavaliação do conceito de cidadania, expressa na \*Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão\* de 1789, que serviu como base para uma transformação social e política. Alguns pontos importantes dessa mudança incluem: \- Cidadania como Direitos Universais: A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão proclamou que todos os homens são iguais e possuem direitos naturais e inalienáveis, como liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão. A cidadania, a partir desse momento, foi concebida como um direito natural para todos, independentemente da classe social, embora ainda houvesse limitações quanto ao gênero e à propriedade. \- Abolição da Nobreza e Privilégios de Classe: A Revolução aboliu os privilégios da nobreza e do clero, declarando que todos deveriam ser tratados de forma igual perante a lei. [Importância da Revolução Francesa] A Revolução Francesa foi um marco para o conceito de cidadania moderna, trazendo mudanças que ainda hoje influenciam a visão de direitos, deveres e igualdade na cidadania. Entre as principais contribuições estão os direitos universais, a igualdade perante a lei, a abolição dos privilégios de classe, e a promoção da participação política e da representação. [O Papel do Liberalismo e o Estado Liberal] O liberalismo foi essencial para reformular o conceito de cidadania, com ideias inspiradas no Iluminismo. O liberalismo defendia a liberdade individual, os direitos civis e um governo limitado, onde o poder do Estado fosse restringido para proteger as liberdades e os direitos dos cidadãos. Com a consolidação das ideias liberais, surge o conceito de Estado Liberal, que se baseia na defesa da liberdade individual, dos direitos civis e da propriedade privada, além da igualdade de todos perante a lei. O Estado Liberal foi fundamental para aplicar os ideais revolucionários à organização política, promovendo uma cidadania que valorizava os direitos individuais e uma maior participação política. Seus principais aspectos são: \- Direitos individuais e liberdade: O Estado Liberal garantiu que os indivíduos tivessem direitos básicos, como liberdade de expressão, de imprensa e de religião, promovendo uma sociedade onde o cidadão fosse livre para tomar decisões pessoais e econômicas. \- Igualdade perante a lei: O Estado Liberal aboliu os privilégios baseados em classe, assegurando que todos fossem iguais perante a lei, um princípio essencial para desafiar a hierarquia do Antigo Regime. \- Participação política e sufrágio: Embora o direito de voto inicialmente fosse restrito a homens com determinada renda, o liberalismo evoluiu, e o Estado Liberal expandiu gradualmente o sufrágio para incluir mais cidadãos no processo político. \- Proteção contra abusos do Estado: No Estado Liberal, a cidadania não apenas incluía direitos políticos, mas também direitos civis que protegiam o indivíduo de abusos do Estado, assegurando sua autonomia e liberdade pessoal. - **Escola de Chicago, EUA** A Escola de Chicago é um movimento sociológico que surgiu nos Estados Unidos no início do século XX, especialmente na Universidade de Chicago, trouxe contribuições inovadoras para a compreensão da cidadania em contextos urbanos, com foco nas dinâmicas sociais e na integração de comunidades diversas. Os sociólogos dessa escola, como Robert Park, Ernest Burgess, e Louis Wirth, analisaram a cidadania em relação ao crescimento acelerado das cidades e à complexidade da vida urbana. A Escola de Chicago enfatizou a importância da participação dos indivíduos na vida comunitária e nos processos sociais da cidade. Segundo essa visão, ser cidadão não se limita a direitos e deveres legais; envolve também a participação ativa na comunidade local. Esse aspeto comunitário da cidadania é visto como fundamental para a coesão social e o desenvolvimento das identidades dos cidadãos urbanos. Chicago no início do século XX era uma cidade marcada pela diversidade cultural e étnica, devido ao grande número de imigrantes vindos de diferentes partes do mundo. A Escola de Chicago explorou a cidadania como um processo de integração social, em que a cidade, através de suas instituições e espaços públicos, desempenha um papel fundamental em facilitar o pertencimento e a coesão entre grupos diversos, apesar das diferenças culturais, econômicas e sociais. A Escola de Chicago também estudou problemas sociais como pobreza, delinquência e marginalização em contextos urbanos, e suas implicações para a cidadania. Para esses sociólogos, a falta de oportunidades, discriminação e desigualdades limitam o exercício pleno da cidadania. Essas análises contribuíram para entender a cidadania em relação aos desafios enfrentados pelos habitantes das cidades, sugerindo que o Estado e as instituições urbanas devem atuar para garantir condições de vida dignas e oportunidades de participação para todos os cidadãos. Em resumo, a Escola de Chicago propôs uma visão de cidadania que vai além do vínculo legal com o Estado, enfatizando a participação comunitária, a integração social e o papel do espaço urbano. Suas contribuições foram fundamentais para compreender a cidadania em contextos urbanos complexos e ajudaram a moldar políticas voltadas para a inclusão e a integração social nas cidades modernas. **[O estado português em relação á cidadania e direitos fundamentais]** O Estado português, como membro da União Europeia, tem avançado consideravelmente na promoção e proteção da cidadania e dos direitos fundamentais. Em termos gerais, Portugal é reconhecido como um país que garante, respeita e protege os direitos fundamentais dos seus cidadãos. - **Direitos civis e políticos:** Em Portugal a liberdade de expressão é seriamente respeitada e protegida. Já em relação á política, os portugueses têm o direito de votar e de participar na política. Por fim relacionado com coma igualdade, Portugal tem medidas contra a discriminação. - **Direitos sociais e económicos**: Portugal oferece educação saúde publicas universais acessíveis a todos os cidadãos. Em ralaço ao trabalho, o nosso país garante os direitos dos trabalhadores, havendo proteção contra o desemprego e condições de trabalho dignas. - **Direitos ambientais**: Portugal tem avançado nas políticas ambientais, alinhando-se com os objetivos da União Europeia de combate às mudanças climáticas. O país compromete-se com a transição para energias renováveis, com grande parte da sua eletricidade vindo de fontes limpas. Portugal se destaca por uma postura progressista em relação à cidadania e aos direitos fundamentais, com um compromisso consistente com os direitos humanos e a inclusão social. No entanto, o país ainda enfrenta desafios em áreas como o acesso à habitação, a integração de imigrantes, o combate à discriminação e o aprimoramento da qualidade dos serviços públicos. Este panorama reflete um Estado que busca proteger os direitos dos seus cidadãos, mas que enfrenta desafios que exigem políticas públicas e ações contínuas para garantir que esses direitos sejam plenamente usufruídos. **[O que são direitos fundamentais]** Os direitos fundamentais são direitos que garantem a igualdade dos indivíduos perante o estado e a sociedade. Estes direitos são indispensáveis para o desenvolvimento e integridade de qualquer individuo e também servem como um limite para o poder do estado sobre a sociedade. Principais características dos direitos fundamentais: 1. Universalidade -- Os direitos aplicam-se a todos indivíduos, independentemente da sua origem, religião condição económica e etc 2. Inalienabilidade - Não podem ser renunciados pois são intrínsecos á condição humana 3. Limitadores do poder estatal -- Estabelecem limites ao poder no estado para não interferir com a liberdade dos cidadãos [Primeira Geração: Direitos Civis e Políticos] \- Protegem a liberdade individual e os direitos políticos, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão e de religião, além dos direitos de votar e de participar politicamente. Esses direitos surgiram como uma reação contra o absolutismo e o autoritarismo. [Segunda Geração: Direitos Econômicos, Sociais e Culturais] \- Esses direitos buscam garantir condições dignas de vida e igualdade material, incluindo o direito ao trabalho, à saúde, à educação, à moradia e à previdência social. São fruto das lutas sociais do século XIX e do início do século XX. [Terceira Geração: Direitos Coletivos e Difusos] \- Abrangem direitos relacionados à coletividade, como o direito ao meio ambiente saudável, ao desenvolvimento, à paz, à autodeterminação dos povos e à proteção dos consumidores. [Quarta Geração: Direitos à Tecnologia e à Democracia] \- São direitos relacionados aos avanços tecnológicos e à globalização, como o direito à informação, à privacidade digital, à proteção de dados e à democracia participativa. **[O que são deveres fundamentais]** Deveres fundamentais são obrigações que cada indivíduo tem para com a sociedade, o Estado e outros indivíduos, com o objetivo de garantir a convivência harmoniosa e o bem-estar coletivo. Assim como os direitos fundamentais, os deveres fundamentais são reconhecidos pela Constituição e outros instrumentos legais, servindo como contrapartida para o exercício da cidadania e para o desfrute dos próprios direitos. **[Diferença entre os direitos fundamentais e os direitos humanos]** Os direitos fundamentais são aqueles que são garantidos pela constituição, podendo ser diferente consoante o país. Em Portugal temos o exemplo do direito á saúde (artigo 64), sendo este um direito garantido a todos os cidadãos portugueses. Já os direitos humanos são direitos universais reconhecidos em tratados internacionais como a declaração universal dos direitos humanos. Estes direitos têm uma abrangência universal e visam proteger o individuo ao redor do mundo. Exemplos de direitos humanos incluem o direito à vida, à liberdade de expressão, à educação, entre outros. Estes direitos não são limitados a uma nação específica, mas sim a todos os indivíduos globalmente. Portanto, a principal diferença entre os dois está na sua origem e no seu alcance: enquanto os direitos fundamentais são específicos do ordenamento jurídico português e garantidos pela Constituição, os \*\*direitos humanos\*\* têm um caráter universal, sendo reconhecidos por Portugal e outros países através de tratados internacionais **[O que são direitos positivos e negativos]** Direitos positivos: São direitos que exigem uma ação por parte do estado, ou seja, o estado tem a obrigação de proporcionar algo ao individuo para garantir o exercício desse direito. Um exemplo é a educação, o estado precisa oferecer a educação como construi escolas, contratar professores Direitos negativos: São direitos em que não é necessária a interferência do estado, o estado não precisa fazer nada para garantir esse direito. Um exemplo é o direito á liberdade de expressão, neste caso o estado não precisa agir ativamente para garantir que as pessoas se possam expressar. **[Diferença entre o princípio da universalidade e o princípio da igualdade]** O princípio da universalidade esclarece que os direitos são para todos os indivíduos, independentemente da religião, origem e etc. Por isso, todos os seres humanos têm os mesmos direitos, ao redor do mundo Já o princípio da igualdade refere-se á igualdade de tratamento entre todos, devendo todos ser tratados da mesma forma, sem discriminação **[A cplp e sua relevância em relação á cidadania]** A CPLP facilita a circulação e a integração de cidadãos entre os países-membros. A organização busca acordos que simplifiquem a mobilidade e o direito de residência para estudantes, trabalhadores e turistas, contribuindo para uma maior conexão entre as nações lusófonas. Além disso, a CPLP fomenta a educação e a cultura ao promover a língua portuguesa como um elo comum, valorizando a identidade cultural dos seus membros e oferecendo mais oportunidades de aprendizado e intercâmbio cultural para seus cidadãos. Outro aspeto relevante da CPLP em termos de cidadania é o incentivo ao desenvolvimento econômico conjunto. A organização facilita o comércio e a criação de empregos ao apoiar projetos de cooperação que impulsionam o crescimento em várias áreas, como agricultura, tecnologia, saúde, entre outras. Esse apoio promove melhores condições de vida e oportunidades de trabalho para os cidadãos dos países-membros, principalmente nas nações com menores índices de desenvolvimento. No campo dos direitos humanos, a CPLP adota uma posição firme em prol da paz, da democracia e da justiça social. A organização atua para que todos os países-membros respeitem os direitos fundamentais dos cidadãos, ajudando a combater discriminações e promover a igualdade e o desenvolvimento sustentável. A CPLP também contribui para a cooperação em saúde pública, apoiando programas que fortalecem os sistemas de saúde e auxiliam na prevenção e combate a doenças, melhorando o bem-estar dos cidadãos. Em resumo, a CPLP é fundamental para a cidadania nos países de língua portuguesa ao promover a mobilidade, a educação, o desenvolvimento econômico, a defesa dos direitos humanos, e o fortalecimento da representatividade internacional. Dessa forma, a organização contribui para melhorar as condições de vida e o exercício pleno dos direitos dos cidadãos dos seus Estados-membros.