Desenvolvimento Humano II - PDF

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This document covers human development, specifically focusing on the psychosocial aspects of early adulthood and adulthood. It explores key concepts and theories, along with study indicators and influences on adult development.

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Desenvolvimento Humano II Luciana Brooking Capítulo 14 Desenvolvimento Psicossocial no Início da Vida Adulta e no Adulto Jovem Indicadores de Estudo O que influencia os diversos caminhos para a idade adulta nos dias de hoje, e como os adultos emergentes de...

Desenvolvimento Humano II Luciana Brooking Capítulo 14 Desenvolvimento Psicossocial no Início da Vida Adulta e no Adulto Jovem Indicadores de Estudo O que influencia os diversos caminhos para a idade adulta nos dias de hoje, e como os adultos emergentes desenvolvem um sentido de identidade adulta e um relacionamento autônomo com seus pais? A personalidade muda durante a idade adulta? Nesse caso, de que forma? Como a intimidade é expressada na amizade e no amor? Quando e por que os adultos jovens escolhem permanecer solteiros, formar relacionamentos homossexuais, coabitar ou casar, e o quanto esses estilos de vida são satisfatórios e estáveis? Indicadores de Estudo Quando a maioria dos adultos tem filhos, e de que forma a maternidade/paternidade afeta um casamento? Quais são as tendências nos índices de divórcio, e como os adultos jovens se ajustam ao divórcio, a um novo casamento e ao papel de padrasto/madrasta? Adultez emergente Proposta por Arnett Período desenvolvimental dos 18 aos 25 anos Exploração da identidade antes de assumir papéis e responsabilidade Instabilidade Autofocus Vivência do sentimento in-between Percepção de múltiplas possibilidades Influências Erikson (1950, 1968): adolescência prolongada (sociedades industrializadas) e moratória psicossocial Levinson (1978): estágio principiante de desenvolvimento, mudanças e instabilidade com diversas e variadas possibilidades na vida profissional e na vida afetiva Keniston (1965, 1971): período de experimentação de papéis, situado entre a adolescência e a adultez Mais independentes dos seus pais, mas que ainda não assumiram compromissos típicos da idade adulta (e.g., casamento, parentalidade), têm oportunidade única para experimentar e viver diferentes possibilidades Período instável Período de possibilidades Entrada na universidade: adia casamento e entrada na parentalidade, desenvolvimento moral e cognitivo Autofocus poucas obrigações e deveres sociais, poucos compromissos com os outros – permite grande autonomia na gestão das suas vidas. relativamente livres para tomarem decisões importantes acerca das suas vidas cumpre uma função de auto suficiência, que ocupa um papel central na visão que os adultos emergentes têm acerca do ser adulto. Sentimento “in-between” “Sente que já atingiu a idade adulta?”. A maioria dos adultos emergentes responde a esta questão afirmando: “De certa forma sim, de certa forma não” Critérios para vida adulta: assumir responsabilidade em nome próprio, tomada de decisão independente e independência financeira. Influências Sobre os Caminhos para a Vida Adulta Gênero Capacidade acadêmica Primeiras atitudes em relação à educação Expectativas ao final da adolescência Classe social Moratória contemporânea “Juventude”, uma alternativa permanente à idade adulta Desenvolvimento da Identidade Recentralização (o nome dado ao processo subjacente à mudança para uma identidade adulta) poder, responsabilidade e tomada de decisão gradualmente passam da família de origem para o adulto jovem independente. Estágio 1 — Ainda inserido na família de origem, começa mais autoconfiança e autodirecionamento (supervisiona suas atividades) Estágio 2 — Conectado à família, mas na direção de compromissos sérios e obtendo recursos para sustentá-los Estágio 3 — Independência da família de origem. Mais comprometido com carreira, relacionamento e possíveis filhos – 30 anos (jovem adulto) Desenvolvimento da Personalidade: Quatro Perspectivas Modelo do 6o Estágio Normativo de Erikson Intimidade versus isolamento Adultos jovens devem comprometer-se com outros ou enfrentar isolamento e auto absorção A resolução deste estágio resulta na virtude do “amor” Crítica: exclui pessoas solteiras, homossexuais, celibatárias, sem filhos, diferente entre homens e mulheres, diferença cultural, amostras pequenas de décadas antigas Desenvolvimento da Personalidade: Quatro Perspectivas Modelo do Momento dos Eventos O curso de desenvolvimento depende de quando os eventos ocorrem nas vidas das pessoas Eventos de vida normativos (em determinadas épocas: casar, aposentar) “Na hora certa” ou “fora de hora” Relógio social (“normas e expectativas de sua sociedade para o momento apropriado dos eventos de vida”) Crítica: diferenças culturais e variação atual de normas etárias Desenvolvimento da Personalidade: Quatro Perspectivas Modelos de Traço: Os Cinco Fatores da Personalidade Avaliando o Modelo de Cinco Fatores Pequenas mudanças durante toda a idade adulta Crítica: o modelo de cinco fatores é baseado em avaliações subjetivas—pode não ter validade Desenvolvimento da Personalidade: Quatro Perspectivas Modelos Tipológicos: Três Tipos de Personalidade Ego-resiliente (bem ajustadas: autoconfiantes, independentes, articuladas, atentas, prestativas, cooperativas e focadas na tarefa) Supercontrolado (tímidas, caladas, ansiosas e confiáveis; elas tendem a manter seus pensamentos para si e a afastar-se de conflito, e são mais sujeitas a depressão) Subcontrolado (ativas, enérgicas, impulsivas, teimosas e facilmente distraídas) Modelos Tipológicos: Três Tipos de Personalidade Os três tipos diferem em: Controle do Ego Resiliência do Ego Autocontrole Adaptabilidade sob estresse, associação com emoções positivas e crenças de autoeficácia As Bases dos Relacionamentos Íntimos – desenvolvimento crucial para Erickson Requer: Autoconsciência e empatia Capacidade de comunicar emoções Resolução de conflito Compromisso Tomada de decisão sexual Expressão em: Amizade Centraliza-se em atividades profissionais e parentais, também na troca de confidências e conselhos Solteiros jovens contam com os amigos para as necessidades sociais As mulheres têm as necessidades sociais satisfeitas pelos amigos mais do que os homens. Homens compartilham mais informações e atividades Amor: A Subteoria Triangular do Amor de Sternberg (história com personagens) Os três elementos do amor: 1. Intimidade Elemento emocional Envolve autorrevelação 2. Paixão Elemento motivacional Traduz excitação fisiológica em desejo sexual 3. Compromisso Elemento cognitivo Decisão de amar e permanecer com o amado Estilos de vida conjugais e não- conjugais mais flexíveis do que eram durante a primeira metade do século XX casam mais tarde, quando se casam; filhos fora do casamento, se tiverem filhos; mais pessoas rompem seus casamentos. pessoas permanecem solteiras, algumas casam novamente, e outras vivem com um parceiro de qualquer sexo. Vida de Solteiro No Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu de casa. Dinheiro não é o único motivo (https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013- agencia-de-noticias/releases/29646-registro-civil-2019-numero-de-registros- de-casamentos-diminui-2-7-em-relacao-a-2018) mais anos dedicados aos estudos, casamentos tardios, alto custo de vida, fatores emocionais, desemprego, violência, viagens e divórcio dos https://gauchazh.clicrbs.com.br/co pais mportamento/noticia/2019/05/gera cao-canguru-os-filhos-adultos-que- moram-com-os-pais- cjwavy0wn018v01qt7mm1eczs.ht ml Coabitação com pais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – 2002: um quarto dos brasileiros de 26 a 35 anos de idade estavam na “Geração Canguru” e ainda residiam com os pais, dos quais eram dependentes. Dez anos depois: elevou em mais de 30%. Justificativa: o crescimento seja motivado por fatores econômicos e que parte destes filhos recorra à extensão do tempo de coabitação com os pais como um mecanismo de elevar o próprio salário de reserva e também de adquirir mais anos de escolaridade, suavizando uma transição à independência domiciliar. Objetivo da tese: coletar evidências de um aumento do tempo médio de permanência na casa dos pais e se este aumento está vinculado à situação ocupacional e à demanda por capital humano; 18 a 35 anos que deixaram o domicílio dividido com pais, entre 2002 e 2015, áreas urbanas das Regiões Metropolitanas (RM) de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Salvador e Belo Horizonte Instrumento: dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) Variáveis: condição de composição da família, ocupação, escolaridade e frequência escolar. Resultados revelam que os filhos têm alongado o tempo de permanência no domicílio dos pais, especialmente os homens de 26 a 35 anos de idade e que estar desempregado e estudar influem negativamente na probabilidade de saída. https://www.metropoles.com/brasil/jovens-nem-nem-chegaram-a-96-milhoes-em-2023-segundo-ibge https://www.metropoles.com/brasil/um-a-cada-cinco-brasileiros-com-15-a-29-anos-nao-estuda-e-nem-trabalha Relacionamentos Homossexuais - Legalização de Casamentos do Mesmo Sexo - no Brasil: em 5 de maio de 2011, o Brasil passou a reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Coabitação (Concubinato): casais não casados que estão envolvidos em um relacionamento sexual e moram juntos, cada vez mais comum Casamento: idade aumentou, traz mudanças No Brasil, para cada mil habitantes em idade de casar, 6,2 pessoas se uniram por meio do casamento legal em 2019. E a diferença das idades médias dos cônjuges, nos casamentos de pessoas solteiras de sexos diferentes é de aproximadamente 3 anos: os homens se uniram, em média, aos 31 anos, e as mulheres, aos 28 anos. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de- noticias/releases/29646-registro-civil-2019-numero-de-registros-de-casamentos- diminui-2-7-em-relacao-a-2018 Satisfação Conjugal Pessoas casadas tendem a ser mais felizes do que pessoas não casadas, mas pessoas em casamentos infelizes são menos felizes do que não casadas ou divorciadas Fatores afetando a satisfação: -Recursos econômicos -Tomada de decisão igual -Atitudes de gênero não tradicionais -Negativamente: relações extraconjugais, demandas dos empregos, horas mais longas entre as esposas Parentalidade Menos filhos e mais tarde Diferenças culturais Não ter filhos A idade no primeiro filho varia por etnia e raça Em 1999, mais de 30% dos nascimentos eram de mães com 20 a 24 anos de idade. Em 2019, a participação do grupo de 20 a 24 anos (24,5%) diminuiu e se aproximou tanto do grupo de 25 a 29 anos (23,8%) quanto do de 30 a 34 anos (21,1%). Os nascimentos cujas mães tinham 30 anos ou mais em 2019 responderam por 37,4% do total de nascimentos ocorridos no país em 2019, sendo que, em 1999, essa participação era de apenas 23,7%. Mas a região Norte tem a proporção mais elevada de mães jovens: 28,8% dos registros de nascimentos de 2019 eram de crianças cujas mães tinham entre 20 a 24 anos e 20,5%, de mães com menos de 20 anos. Já a proporção de nascimentos cujas mães tinham 30 anos ou mais (27,5%) é inferior à média nacional (37,4%). Por outro lado, tanto no Sudeste (41,8%) como no Sul (40,9%), a proporção dos nascimentos cujas https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013- mães tinham 30 ou mais de idade já passa dos agencia-de-noticias/releases/29646-registro-civil-2019-numero-de- registros-de-casamentos-diminui-2-7-em-relacao-a-2018 40%. Satisfacão Conjugal e Paternidade/Maternidade A satisfação conjugal normalmente diminui durante os anos de criação dos filhos, especialmente na infância – depende: felicidade ou não antes da gravidez, dela ser planejada ou não, relação de apego, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, estresse, participação em grupos de discussão sobre parentalidade Os pais mais envolvidos com os filhos estavam mais satisfeitos com suas vidas Benefícios das Famílias com Renda Dupla Benéfico para a saúde mental e física Mulheres aumentando participação - reduz a pressão econômica sobre os homens Divórcio Outros assuntos pertinentes Violência na relação íntima (VRI) – maus-tratos físicos, psicológicos ou sexuais entre parceiros (atual ou ex). Mais com mulheres. Homens: poucos estudos, vergonha. Violência psicológica é menos informada. Taxas altas também entre casais homossexuais. Novos casamentos: madrasta e padrasto, mais coabitação

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