Fisiologia do Exercício - Apostila 7 PDF

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 1 Prof. Dr. João Carlos Moreno de Azevedo A RESPIRAÇÃO E O ESFORÇO A ação de um sistema de bomba respiratória acionada por múltiplos músculos, que é altamente versátil,...

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 1 Prof. Dr. João Carlos Moreno de Azevedo A RESPIRAÇÃO E O ESFORÇO A ação de um sistema de bomba respiratória acionada por múltiplos músculos, que é altamente versátil, altera o volume dos pulmões durante a inspiração e expiração. Durante o exercício, os movimentos altamente eficientes do diafragma, do gradil costal (costelas e esterno) e dos músculos abdominais são sincronizados de forma a contribuir para a expiração e expiração. VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES Os volumes pulmonares variam com a idade, sexo, dimensão e composição corporais, mas particularmente com estatura. A pratica comum avalia os volumes pulmonares em relação aos padrões estabelecidos e levam em conta esses fatores. Durante o exercício, a transgressão tanto do VRI quanto do VRE, particularmente do VRI, produz um aumento considerável no VC. Os valores de capacidade vital forçada (CVF) varia consideravelmente com a dimensão e composição corporais (associadas negativamente com o percentual de gordura corporal) e com a posição do corpo durante a mensuração. As alterações na função pulmonar podem não refletir inteiramente um fenômeno do envelhecimento, pois o treinamento aeróbico regular abranda o declínio típico relacionado à idade nas funções pulmonares estáticas e dinâmicas. O volume pulmonar residual (VPR) aumenta temporariamente após um episódio agudo de um exercício a curto prazo ou prolongado. - Fatores que induzem ao aumento do VPR:  Fechamento das pequenas vias aéreas periféricas;  Aumento do volume sanguíneo torácico.  FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 2 Prof. Dr. João Carlos Moreno de Azevedo O treinamento com exercícios específicos dos músculos ventilatórios aprimora a força, endurance e eleva a ventilação voluntária máxima (VVM). As mulheres adultas mostram sistematicamente medidas estáticas e dinâmicas da função pulmonar menores que os homens, até mesmo com uma correção para a diferença da estatura. A força e a potência aprimoradas dos músculos ventilatórios explicam a capacidade vital forçada (CVF) relativamente grande relatada para os mergulhadores autônomos e os nadadores competitivos. Algum aumento na função pulmonar pode refletir o fortalecimento dos músculos respiratórios através de um treinamento com exercícios específicos. Existe pouca relação entre diversos volumes e capacidades pulmonares e vários desempenhos nas provas de pista, incluindo a corrida de longa distância. A ventilação alveolar determina as concentrações gasosas ao nível da membrana alveolocapilar. Um aumento tanto na freqüência quanto na profundidade da respiração faz aumentar a ventilação alveolar no exercício. A dinâmica ventilatória no exercício consiste em uma combinação de respostas rápidas (componente rápido) e lentas (componente lento) que progridem em estágios definidos durante o exercício e a recuperação.  Fatores que contribuem para o componente rápido: o Influxo cerebral proveniente dos impulsos aferentes da área psicomotora cerebral para o centro respiratório no bulbo; o Estimulação dos mecanorreceptores extratorácicos por parte dos proprioceptores existentes nos segmentos corporais ativos.  Fatores que contribuem para o componente lento: o Tem origem nos quimiorreceptores musculares sensíveis às mudanças físico-químicas progressivas que ocorrem dentro do músculo ativo à medida que o exercício progride. o Mecanismo humoral. Fatores reflexos e corticais iniciavam elevação rápida na ventilação no início do exercício.  FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 3 Prof. Dr. João Carlos Moreno de Azevedo CONTROLE VENTILATÓRIO Fatores Neurais: A atividade inerente dos neurônios inspiratórios com corpos celulares localizados na porção medial do bulbo governa o ciclo respiratório normal. Fatores Humorais: Em repouso, o estado químico do sangue (pH, PO2 e PCO2) exerce o maior controle da ventilação pulmonar. ******