EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA - PDF

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Summary

Este documento fornece um resumo da expansão marítima portuguesa, explorando os seus motivos, condições, e etapas relevantes da navegação. O trabalho inclui aspectos tecnológicos, econômicos e políticos que impulsionaram a expansão. Aborda, também, o contexto histórico e a importância de Portugal como pioneiro nesta área.

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EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA COLÉGIO MILITAR TIRADENTES I SILVANA CAMPÊLO EXPANSÃO MARÍTIMA - MOTIVOS centralização política dos reinos Busca de novos mercados (África e Ásia) absolutistas;...

EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA COLÉGIO MILITAR TIRADENTES I SILVANA CAMPÊLO EXPANSÃO MARÍTIMA - MOTIVOS centralização política dos reinos Busca de novos mercados (África e Ásia) absolutistas; devido à crise econômica. aliança política entre os reis e a burguesia monopólio árabe-italiano no Mediterrâneo mercantil interessada na lucratividade da que impulsionou a busca de novas rotas expansão ultramarina; marítimas; investimento financeiro das monarquias aperfeiçoamento das técnicas navais. nacionais aos projetos náuticos; exploração de metais preciosos para a divulgação da fé cristã para povos de outros cunhagem de moedas; territórios; AS CONDIÇÕES AVANÇOS TECNOLÓGICOS Construção Naval : Caravelas (vela triangular que permitia navegar contra o vento. Cartografia (Geografia) Novos instrumentos: bússola, astrolábio , quadrante (astronomia). Renascimento Cultural: nova mentalidade, busca do conhecimento (racionalismo). EXPANSÃO MARÍTIMA:PORTUGUESA PORTUGAL: PIONERISMO Deve-se a alguns fatores políticos, econômicos, geográficos e tecnológicos, que destacaremos abaixo: A centralização do poder, garantiu uma estabilidade política favorável ao desenvolvimento dos negócios da burguesia comercial. Apoio da nobreza portuguesa às atividades náuticas a partir, principalmente, do início do século XV. Escola de Sagres, centro de estudos náuticos criado por D. Henrique, de grande importância para o desenvolvimento das navegações portuguesas. PORTUGAL: PIONERISMO 4. Domínio das técnicas navais de construção de caravelas e utilização dos instrumentos de orientação náutica (bússola, astrolábio, quadrante etc). 5. A ótima localização geográfica de Portugal, com presença do litoral atlântico, que favoreceu o desenvolvimento navegação. 6. Investimentos da burguesia, pois tinha interesses comerciais voltados principalmente para o negócio lucrativo das especiarias. 7. Ausência de conflitos internos e externos. AS NAVEGAÇÕES - CONTEXTO HISTÓRICO Na Idade Média, os portugueses navegavam pelo litoral do seu território, praticando a pesca do bacalhau. Atividade que lhes trouxe conhecimentos náuticos. Nos séculos XIV e XV, os navegadores portugueses já faziam viagens pela costa africana em busca de recursos minerais, vegetais e outras riquezas. Porém, foi nos séculos XV e XVI que obtiveram grande sucesso nos empreendimentos marítimos. No final do século XV, o comércio de especiarias asiáticas ( seda, joias, pimenta, noz- moscada, açafrão, gengibre, canela, etc.) era muito procurado pelos europeus. Estas especiarias vinham do Oriente (principalmente Índia e China). Contudo, os genoveses e venezianos dominavam este lucrativo comércio na Europa, através da rota do Mar Mediterrâneo. Sendo assim, os portugueses, para quebrar esse monopólio italiano, buscaram uma nova rota comercial marítima, para comprar as especiarias diretamente dos asiáticos. AS NAVEGAÇÕES 1415 : tomada de Ceuta, importante entreposto comercial no norte da África. 1420: ocupação das Ilhas do Atlântico (Madeira e cores). 1434: chegada ao Cabo Bojador. 1445: chegada a Cabo Verde. 1487: Transposição do Cabo das Tormentas por Bartolomeu Dias. 1498: chegada de Vasco da Gama a Calicute (Índia) FEITORIAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Locais que estabeleciam a presença do Devido Portugal não ter capital suficiente português naquela região. Tinham o objetivo para ocupar os territórios, que muitas de serem posto de comercialização com os vezes eram expostos a invasões, povos nativos. E foram estabelecidas no resolveu implantar esse sistema nas ilhas litoral, pois os portugueses não avançaram de Cabo Verde. pelo interior. Esse sistema consistia em concessão de No século XVI os portugueses já dominavam grandes lotes de terra para particulares, praticamente toda costa ocidental africana que assumiam os custos com a colonização e a proteção do território.. com suas feitorias. Como benefícios os investidores podiam Essas feitorias para serem estabelecidas cobrar impostos, exercer a justiça e quase sempre contavam com o apoio dos podiam doar sesmaria (lotes de terra) governantes, através de alianças com os para estimular a fixação portuguesa no governantes ou com as elites locais. território. Foi aí que se iniciou o cultivo da cana-de- açúcar. Nos locais que não conseguiam parceria os portugueses impunham através da força. 9

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