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História QA-9.10 - Libertismo e Expansão Industrial (Século XIX) - PDF

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Document Details

Jorge Andrade

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history economic history 19th-century economics industrial revolution

Summary

Este documento discute o liberalismo económico, as causas das crises económicas do Antigo Regime, e a expansão industrial no século XIX. O texto apresenta aspectos da substituição do trabalho manual por máquinas, a concentração populacional nas cidades, e o surgimento de novos grupos sociais. Também descreve os gastos excessivos da corte, guerras, conflitos militares, e um sistema tributário ineficiente como causas de crises.

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Tabela de esquema QA História: Libertismo: O Liberalismo foi uma doutrina económica que surgiu na europa, no século XVIII, contra o mercantilismo e a intervenção do estado na economia. O liberalismo foi dominante na economia e na política durante o século XIX e caiu em descrédito após a 1ªGuerra...

Tabela de esquema QA História: Libertismo: O Liberalismo foi uma doutrina económica que surgiu na europa, no século XVIII, contra o mercantilismo e a intervenção do estado na economia. O liberalismo foi dominante na economia e na política durante o século XIX e caiu em descrédito após a 1ªGuerra Mundial. Para além disso defende a liberdade de iniciativa, inspirando-se na ideia iluminista da ordem natural. Aspetos da expansão da INDÚSTRIA no século XIX ============================================== - Substituição do trabalho humano por máquinas (produção manual -- maquinofatura) e substituiu oficinas e artesãos por fábricas e operários. O desenvolvimento de máquinas desvalorizou o trabalho especializado e o aumento do uso de mão de obra infantil e feminina, que era mais barata. - Concentração das populações nas cidades e trabalho nas fábricas - Aumento significativo da produção de bens de consumo, ou seja, a superprodução - Organização da sociedade em novos grupos sociais: a burguesia (donos das fábricas) e o proletariado (operários) - crises económicas face ao ANtigo regime ======================================= 1. Gastos excessivos da Corte: - Luxo e ostentação -- A manutenção de cortes luxuosas, como a de Luís XIV em Versalhes, exigia enormes recursos financeiros. Festas, banquetes e construções extravagantes drenavam os cofres do Estado. - Eventos e Festividades -- Festas e eventos frequentes eram comuns, aumentando ainda mais os gastos do Estado. 2. Guerras e conflitos militares: - Guerras de Expansão -- Muitos países europeus estavam frequentemente envolvidos em guerras de expansão territorial e conflitos dinásticos, como a Guerra dos Sete Anos e as Guerras Napoleônicas. - Apoio a Revoluções -- A França, por exemplo, gastou grandes somas apoiando a Revolução Americana, o que contribuiu significativamente para a crise financeira do país. 3. Sistema tributário ineficiente: - Isenção fiscal -- O clero e a nobreza eram amplamente isentos de impostos, colocando a carga tributária sobre a burguesia e os camponeses. [Isso resultava em uma arrecadação insuficiente para cobrir os gastos do Estado](https://vocepergunta.com/library/artigo/read/25692-como-a-crise-do-antigo-regime-se-expressou-em-termos-economicos-sociais-e-politicos). - Corrupção e desperdício -- A administração pública era frequentemente ineficiente e corrupta, com muitos recursos sendo desviados ou mal utilizados. 4. Mercantilismo: - Intervenção estatal -- O Estado controlava rigidamente a economia, o que muitas vezes levava a ineficiências e à falta de inovação - Monopólios e protecionismo -- As políticas mercantilistas favoreciam monopólios e protecionismo, limitando a concorrência e a eficiência económica. E-MAIL ------ Jorge.Andrade\@live.com Ligação LINKEDIN -------- www.linkedin.com/in/Jorge.Andrade Atividades e Interesses Teatro, Conservação ambiental, Arte, Caminhadas, Esqui, Viagens ![Uma imagem com encarnado, Carmim Descrição gerada automaticamente](media/image4.png) Uma imagem com encarnado, Carmim Descrição gerada automaticamente ![](media/image5.png) Uma imagem com encarnado, Carmim Descrição gerada automaticamente 237: O texto aborda a transição das políticas econômicas na Europa e nos Estados Unidos do livre-cambismo para o protecionismo entre o século XIX e o início do século XX. Inicialmente, o livre-cambismo, promovido por países industrializados como a Inglaterra, permitiu a livre circulação de produtos, favorecendo a competitividade e a redução de preços, principalmente em mercados internos. Robert Peel aboliu as Corn Laws em 1846, levando à eliminação de barreiras alfandegárias. No entanto, devido à concorrência desleal dos produtos industrializados, surgiram, no final do século XIX, tendências protecionistas visando proteger as economias em desenvolvimento. Países como Alemanha, EUA, Itália e outros adotaram altas taxas aduaneiras para promover suas indústrias locais. Nos EUA, as tarifas de 1890 e 1897 elevaram os direitos aduaneiros a até 60%, o que muitos atribuem à aceleração da industrialização americana, que posicionou o país como uma potência econômica global no início do século XX.

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