Aula Molar - Anatomia e Patologias Pulpares e Perirradiculares PDF

Summary

Esta aula aborda fundamentos de anatomia e patologias da pulpa e perirraízes, com enfoque nos aspectos clínicos e radiográficos. Destaca exames de vitalidade, tipos de pulpites, periodontites apicais e abscessos dentoalveolares.

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ANATOMIA INTERNA Paredes da câmara pulpar Laterais: M, D, V e L Teto: O ou I Assoalho: Rostrum Canali Canal radicular são divididos em terços: terço cervical terço médio terço apical ...

ANATOMIA INTERNA Paredes da câmara pulpar Laterais: M, D, V e L Teto: O ou I Assoalho: Rostrum Canali Canal radicular são divididos em terços: terço cervical terço médio terço apical ANATOMIA INTERNA ASSOCIADA A ABERTURA CORONÁRIA NOS MOLARES PONTOS (zonas de eleição) DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONVENIÊNCIA ABERTURA CORONÁRIA MOLARES: 1 direção de trepanação. ABERTURA CORONÁRIA 2 forma de contorno: MOLARES 1º molar superior ABERTURA CORONÁRIA 2º molar superior: MOLARES Forma de contorno ABERTURA CORONÁRIA MOLARES 2 forma de contorno: 1º molar inferior: ABERTURA CORONÁRIA MOLARES 2 forma de contorno: 2º molar inferior: ABERTURA CORONÁRIA MOLARES 3. Forma de conveniência ou desgaste anticurvatura: Zona de Segurança Zona de Perigo DIAGNÓSTICO Subjetivo: história médica e dental Objetivo: exame clinico e visual. Exame radiográfico e complementares. Nos exames complementares entram os testes de vitalidade pulpar: 1. Teste térmico a frio 2. Teste térmico a quente 3. Teste elétrico 4. Teste mecânico Teste térmico ao frio Faz isolamento relativo aplica-se o gás sobre um cotonete ou bolinha de algodão apreendida em uma pinça. Aplicação não pode exceder 5 segundos. Positivo= presença de resposta dolorosa, vitalidade pulpar. Negativo= ausência de resposta dolorosa, necrose pulpar. Teste a percussão horizontal e vertical: Deve ser feita com delicadeza, usa-se o cabo do espelho perpendicular a coroa do dente(P. horizontal) 0u na incisal ou oclusal paralelo a coroa. (P. vertical). A percussão vertical positiva esta relacionada a inflamação de origem pulpar, enquanto a horizontal diz respeito as alterações periodontal. FATORES ETIOLÓGICOS DAS ALTERAÇÕES PULPARES Fatores etiológicos: 1. Bacterianos Toxinas e enzimas de microrganismo associados à cárie dentária. 2. Físicos Mecânicos= traumáticos, iatrogênicos, patológicos, atrição, abrasão, RAR Fraturas coronárias. Térmicos= calor decorrentes de preparo cavitário e mat. Restauradores. 3. Químicos Agentes do sistema adesivo, materiais de uso em restaurações de resina composta. Fatores fisiológicos: 1. Envelhecimento Alterações dimensionais na cavidade pulpar= esclerose dentinária. Alteração estrutural da polpa= calcificação. Com base nas condições macroscópicas da polpa dental após abertura coronária, quando somados ao aspecto radiográfico periapical, permite ao profissional distinguir três tipos de tratamentos radiculares: Biopulpectomia Necropulpectomia I Necropulpectomia II PATOLOGIAS PULPAR E PERIRRADICULAR Inflamação: É uma reação da microcirculação a uma injúria aos tecidos, com a consequente movimentação de elementos intravascular, como fluidos células e moléculas, para o espaço extravascular. PATOLOGIAS PULPARES Patologia pulpar: resposta da polpa a agressão tecidual. 1. Pulpite aguda reversível 2. Pulpite aguda irreversível 3. Pulpite crônica PATOLOGIAS PULPARES 1. Pulpite aguda reversível: Dor aguda de natureza provocada com duração de até 1 minuto. Aspecto radiográfico com lâmina dura intacta. Tratamento conservador; Remoção do tecido cariado ou restauração defeituosa e aplicação de curativo de cimento hidróxido de cálcio e selar com ionômero de vidro. PATOLOGIAS PULPARES 2. Pulpite aguda irreversível: Dor aguda, pulsátil e espontânea. Pode ser localizada ou difusa. Dor intermitente. Aspecto radiográfico normal, lâmina dura intacta. Tratamento; biopulpectomia, tratamento endodôntico convencional. PATOLOGIAS PULPARES 3. Pulpites crônicas: Evolução da pulpite irreversível, dor de longa duração e de baixa intensidade. A compressão de alimento durante o ato mastigatório e responsável pela sintomatologia dolorosa. Pode haver pólipo pulpar. Aspecto radiográfico normal porém pode haver ligeiro espessamento periodontal. Tratamento biopulpectomia (tratamento endodôntico convencional) PATOLOGIAS PERIRRADICULARES Patologias perirradiculares: progressão das alterações inflamatórias pulpares. 1. Necrose pulpar 2. Periodontite apical> de origem bacteriana > de origem traumática 3. Abscesso dentoalveolar agudo inicial 4. Abscesso dentoalveolar agudo em evolução 5. Abscesso dentoalveolar evoluído 6. Granuloma periapical 7. Cisto periodontal apical 8. Abscesso crônico PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 1. Necrose pulpar: Dor ausente, não responde ao testes térmicos. Pode apresentar escurecimento dental. Não responde ao teste térmico frio. Aspecto radiográfico com o ligamento periodontal ainda preservados. Tratamento necropulpectomia I. PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 2. Periodontite apical: De origem bacteriana> dor localizada, de baixa intensidade, exacerbada ao toque vertical. Dor na mastigação. Não responde ao teste térmico frio. Aspecto radiográfico com ligeiro espessamento do ligamento periodontal. Tratamento necropulpectomia I. De origem traumática> localizada, de baixa intensidade, exacerbada ao toque vertical, porém possui polpa viva. Responde ao teste térmico frio. Pacienta relata a sensação de “dente crescido”. Aspecto radiográfico ligamento periodontal normal. Tratamento remoção do agente traumático ou biopulpectomia. PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 3. Abscesso dentoalveolar agudo fase inicial: Dor intensa, pulsátil e ininterrupta. Exacerbada ao toque vertical. Percussão vertical exacerbação exagerada da dor. Dor a mastigação Pode haver mobilidade dentária Dor a palpação apical Inchaço ausente Aspecto radiográfico ligeiro espessamento. Tratamento Necropulpectomia II com desbridamento do forame apical. Anti-inflamatório e analgésico. PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 4. Abscesso dentoalveolar agudo em evolução: Dor moderada, espontânea e pode ser difusa. Exacerbada pelo toque vertical. Exacerbação na mastigação, podendo haver trismo. Mobilidade dentária. Na condição sistêmica pode haver febre. Aspecto radiográfico com espessamento do ligamento periodontal. Aspecto da face alterado. Presença de Inchaço intra ou extra-oral de consistência firme sem ponto de flutuação. Pode evoluir para angina de Ludwig e até óbito. Tratamento de urgência, necropulpectomia II com desbridamento foraminal para drenagem via canal. Antibiótico e anti-inflamatório. PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 5. Abscesso dentoalveolar agudo evoluído: Dor moderada, pulsátil, espontânea e pode ser difusa. Exacerbada por toque vertical, mastigação, podendo haver trismo. Aspecto radiográfico com espessamento do ligamento periodontal. Na condição sistêmica pode haver febre e prostação. Mobilidade dentária presente. Aspecto da face alterado. Inchaço intra e extra-oral presente e com ponto de flutuação. Pode evoluir para angina de Ludwig, drenagem espontânea e até óbito. Tratamento de urgência, necropulpectomia II com desbridamento foraminal, sistemicamente antibiótico e anti-inflamatório PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 6. Periodontite periapical crônica(granuloma periapical): Dor ausente, não responde ao teste térmico, na percussão lateral e vertical ausência de dor. Na palpação apical pode haver dor. Na mastigação ausência de dor. Aspecto radiográfico possui rarefação circunscrita. Condição sistêmica normal. Mobilidade dentaria ausente. Aspecto de face normal. Inchaço entra e extra-oral ausente. Pode reagudizar. Tratamento necropulpectomia II. PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 7. Cisto periodontal apical: idem ao granuloma periapical. Clinica e radiograficamente é praticamente impossível diferenciar o granuloma do cisto radicular. Muitas vezes além do tratamento endodôntico, faz-se necessário a cirurgia apical para curetagem do cisto. PATOLOGIAS PERIRRADICULARES 8. Abscesso dentoalveolar crônico: Dor ausente, não responde ao teste térmico. Na mastigação ausência de dor. Percussão lateral e vertical ausência de dor. Aspecto radiográfico com rarefação óssea difusa. Aspecto facial normal. Inchaço intra e extra-oral ausente, porém presença de fístula. Evolução clínica para osteomielite. Tratamento necropulpectomia II. FISTULOGRAFIA PROTOCOLO DE INSTRUMENTAÇÃO ROTATÓRIA Lembrando que a odontometria se faz com a lima que fica justa no canal, isso depende muito do seu calibre. Canal mais calibroso=lima mais calibrosa. Odontometri a SX ou ou S1 S2 F1 F2 F3 Explorar o Preparo da canal antes embocadu da gates ou ra dos A cada troca de lima: irrigar, aspirar e SX canais inundar. BIBLIOGRAFIAS Cap. 5, 7. Cap. 2, 12,

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