PÉ DIABÉTICO - Curso de Pós-Graduação em Tratamento de Feridas - Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - PDF
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Este documento é um material de um curso de pós-graduação em tratamento de feridas, focado no pé diabético. Aborda os aspectos gerais da diabetes, apresentando dados sobre prevalência, custos e complicações, bem como tratamento, prevenção e instrumentos úteis.
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Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Fotos gentilmente cedidas por Enfº João Ildefonso Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enferma...
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Fotos gentilmente cedidas por Enfº João Ildefonso Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (2) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Diabetes: uma emergência mundial International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 7th edn, 2015 Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Parece insignificante mas, para uma população de 10 milhões de habitantes (Portugal), estamos a falar numa diferença de 100 mil indivíduos. Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra DIABETES MELLITUS Grave problema social e patológico Mortalidade prematura Arteriosclerose (IAM, AVC, DPOC) Retinopatia diabética Patologia renal Má qualidade de vida Incapacitação funcional Custo elevado no controle e tratamento. (King et al. 1998) (5) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra 25% dos diabéticos tem condições favoráveis para lesões nos pés 70% de todas as amputações não traumáticas dos membros inferiores 85% das amputações são precedidas de úlcera no pé 80-90% das úlceras são precipitadas por traumatismos externos 4 a 10% dos diabéticos tem ulcera no pé e apenas 2/3 cicatrizam Tempo médio de cura – 6 meses 80% recidivam após a cura 28% resultam em amputação Média de internamento - 21 dias A mortalidade é de 18% no 1º Ano e de 50% ao fim de 5 anos > 50% necessitam de amputação contra lateral aos 5 anos IWGDF 2003 -(International Working Group on the Diabetic Foot) Boavida, José Manuel ERS -2011 (6) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIBÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Estima-se que cerca de 15% da população diabética seja vulnerável ou apresente condições de vir a desenvolver lesões nos pés, nomeadamente com o surgimento de neuropatia sensitivo-motora e de doença vascular aterosclerótica. Ainda segundo dados da DGS, estima-se que em Portugal possam ocorrer por ano cerca de 1200 amputações não traumáticas dos membros inferiores. (Direcção Geral de Saúde (DGS), 2001). (7) PÉ DIABTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (8) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (9) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Diabetes em Portugal em 2012 representou um custo direto estimado entre 1 250 – 1 500 milhões de euros (um acréscimo de 50 milhões de euros face ao ano transato) (10) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (11) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Abordagem Geral ❑ Envolve entendimento entre utentes e profissionais, onde todas as decisões devem ser partilhadas. ❑ Revisão anual, como parte da continuidade de cuidados. Nessa revisão anual, pessoal treinado deve examinar os pés dos utentes para detetar fatores de risco ulcerativo. ❑ O exame dos pés dos pacientes deve incluir: ✓ teste de sensibilidade do pé usando um monofilamento de 10g ou vibração; ✓ Palpação dos pulsos do pé ✓ inspeção de qualquer deformidade do pé e calçado. ❑ Classificar o risco do pé em: ✓ Baixo risco; ✓ Risco aumentado; McIntosh A Peters J Young R Hutchinson A Chiverton R Clarkson S Foster A Gadsby R O’Connor M Rayman G Feder G Home PD (2003) Prevention and ✓ Alto risco; Management of Foot Problems in Type 2 diabetes: Clinical Guidelines and ✓ Pé com úlcera. Evidence. Sheffield, University of Sheffield. (12) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra As questões clínicas importantes 1. Cuidados com o pé diabético, sem complicações 2. O Pé em risco de complicações 3. O Pé ulcerado 4. Osteoartropatia de Charcot (13) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Avaliação do Risco de Úlceração do pé Tratamento da patologia não ulcerativa Tratamento da patologia ulcerativa (14) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de PÉ DIABÉTICO Enfermagem de Coimbra Os três componentes na avaliação do pé diabético são; 1. Avaliação neuropática 2. Avaliação Vascular 3. Avaliação estrutural Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTCO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Avaliação do Risco de ulceração do pé Teste de sensibilidade do pé Palpação dos pulsos do pé Verificar se há qualquer deformidade Verificar existência de “calo” significativo Verificar se há sinais de ulceração Perguntar sobre ulceração anterior Inspecionar calçado Perguntar sobre qualquer dor (17) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Testes de Avaliação Neurológicos 1. Pesquisa da sensibilidade protectora com o monofilamento de Semmes-Weinstein (10 g), para despiste de neuropatia periférica 2. Diapasão de 128 Hz para avaliação da sensibilidade profunda 3. Táctil (algodão) 4. Térmica (18) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra RASTREIO E ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO Sensação de Pressão 1. Medida com um monofilamento Semmes-Weinstein de 10 g (5,07) 2. Devem ser testados 3 pontos na região plantar: 1. 1º dedo; 2. 1ª 3. e 5ª cabeças metatarsianas; (19) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (40) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (21) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de 1. Remova meias e sapatos. Sentado com os pés à mesma altura Coimbra 2. Lembrar que é a sua direita e a esquerda, apontar com firmeza e tocar cada perna, dizendo que "este é o seu lado direito “, quando a perna direita é tocado e "este é o seu lado S S S S esquerdo" quando a esquerda é tocada. S S 3. Peça para fechar os olhos e mantê-los fechados até o final do teste. 4. Informar que você vai tocar os seus dedos dos pés e pedir para dizer à direita ou à esquerda, à medida que sentir o toque e, dependendo do pé que foi tocado. 5. Execute o toque, usando o seu dedo indicador. 6. Seguir a sequencia dos seis dedos dos pés a serem tocados. 7. Então, comece tocando levemente a ponta do dedo do pé marcado com 1 (1ºdedo do pé direito) com a ponta do seu dedo indicador. 8. Pessoa vai responder dizendo “sim” se sentir o toque. Registar o resultado, circulando ‘S‘. Se não responder, circule 'N‘. 9. Agora, vá para o dedo do pé marcado com 2, o 5º dedo direito, registar o resultado, seguido a ordem da figura. 10. Continue até que todos os seis dedos tem sido verificados. (22) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra O Teste do toque dos dedos do pés não substitui uma revisão anual do pé, por um profissional devidamente treinado. Sensibilidade mantida Sensibilidade alterada Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra MUITO IMPORTANTE! O toque deve ser leve como uma pena, e breve (1-2 segundos): não pressionar, picar ou bater; Se a pessoa não responder, não tente obter uma reação, pressionando mais. Deve ser registrada como “não sentiu”. Não tocar cada dedo do pé mais de uma vez. Se não sentiu não repetir o toque, não existe nenhum segunda tentativa. (24) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Avaliação estrutural Dedo em Martelo – “dobra” 2ª articulação Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Dedo em Garra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Articulação na base do 1º dedo do pé é empurrado para o lado – desvio interno Pequeno Joanete Grande joanete (grave) – 1º dedo do pé pode mover-se para baixo do 2º dedo do pé Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Arco Normal Pé Planus Pé Cavus Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Artropatia de Charcot 9 a 12% das pessoas com neuropatia diabética desenvolvem Arco Normal Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ALÍVIO DE CARGA NO PÉ DIABÉTICO Redução da pressão é essencial na prevenção e cura de úlceras nos pés O efetivo alívio da carga do pé diabético é essencial para a gestão do pé diabético Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra O desbridamento das hiperqueratoses é o 1º método de alívio da carga a ser implementado Não Desbridado Desbridado Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de RESUMO DOS MÉTODOS DE ALÍVO DA CARGA NO PÉ DIABÉTICO Coimbra Descanso completo Auxiliares de Marcha Total Contact Cast Bota Walker sapato de meia sola (Baruk) palmilhas Ortoteses/proteses Sapatos – Sola rocker Joaoildefons o Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTI Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Impressoras 3D Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Moldes Scanners Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra [email protected] (6 Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra 19-11-2010 19-11-2010 10-03-2011 19-05-2011 19-05-2011 Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra 03-02-2012 08-04-2013 26-09-2011 01-05-2013 17-06-2013 01-05-2013 01-05-2013 17-06-2013 17-06-2013 Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Pé Neuropático Pé Neuroisquémico Etiologia Degenerescência axonal Oclusão, estenose terminal e bilateral arterial Pulsos (Tibial 1 ou 2 pulsos palpáveis Ausentes Posterior e Pedioso) Pele Seca (anidrose) e Fina, violácea, palidez, descamativa (paralisia rosáceas cianóticas SNS) Sensibilidade: Ausência no hallux Presente ou ausente - Pressão Ausência no maléolo Presente ou ausente - Vibratória externo Complicação Úlcera neuropática, Úlcera necrótica, indolor, zonas de dolorosa; dorso do hiperpressão sobre o pé hallux, joanete Sastre, calcanhar Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Neuropática Neuroisquémica Descrever a úlcera, referir a coloração, a profundidade, a localização, a classificação (P.E.D.I.S.) Infeção Superficial Profunda Etiologia ou fator desencadeante Mecânica (traumática) Térmica Química Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra CLASSIFICAÇÕES USADAS COM MAIOR FREQUÊNCIA PARA A ÚLCERA DO PÉ DIABÉTICO. Classificação de Wagner Grau 0 Risco elevado, ausência de úlcera Grau 1 Úlcera superficial, não infetado em termos clínicos Grau 2 Úlcera profunda ± celulite, ausência de abcesso ou osteomielite Grau 3 Úlcera profunda com osteomielite ou formação de abcesso Grau 4 Gangrena localizada Grau 5 Gangrena em todo o pé Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Ferida superficial Lesão epitelizada Lesão que penetra Ferimento que que não envolve pré ou pós- o tendão ou penetra o osso ou tendão, cápsula ulcerativa. cápsula. articulação. ou osso. Sem infeção ou Sem infeção ou Sem infeção ou Sem infeção ou Estágio A isquemia. isquemia. isquemia. isquemia. Estágio B Com infeção. Com infeção. Com infeção. Com infeção. Estágio C Com isquemia. Com isquemia. Com isquemia. Com isquemia. Com infeção e Com infeção e Com infeção e Com infeção e Estágio D isquemia. isquemia. isquemia. isquemia. Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra PROBLEMAS COM O PÉ Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra VERRUGAS PLANTARES São lesões da pele produzidas pelo vírus do papiloma humano (HPV) de tamanho variável e superfície irregular. A pressão exercida pelo peso do corpo contra o sapato faz com que a verruga cresça para o interior do pé contrariamente a outras zonas do corpo, provocando bastante dor e incómodo, e dificuldade em caminhar. O seu período de incubação varia de 1 a 21 meses (média de 4 meses) apresentam uma rica rede de capilares dando à verruga plantar um especto rendilhado Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Ácido salicílico (neuropatia???) -remover a camada externa da verruga, retirando as células mortas da pele -pé em água tépida 15 a 20 minutos Crioterapia (nitrogénio líquido) Métodos para promover a descamação da pele “School” Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOGRIFOSE É uma distrofia adquirida que ocorre com o espessamento de uma ou mais unhas, pela falta de cuidados, aumenta a sua extensão, curvam-se, são mais escuras e mais grossas (espessas) do que as normais, encurvadas, geralmente crescem mais rápido. pode ser causada por vários fatores, incluindo a má irrigação sanguínea, infeção, lesões, diabetes, insuficiente ingestão de nutrientes e a malformação de nascença da unha; os traumatismos repetidos na unha por pressão de calçados inadequados; micose da unha Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOGRIFOSE Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOCRIPTOSE vulgarmente chamada "unha encravada'', é uma patologia, normalmente associada a dor, que ocorre no dedo quando o bordo lateral da unha cresce para o interior da pele adjacente. A onicocriptose resulta geralmente de um jogo de forças e pressões aplicadas ao sistema unha dedo, podendo esta alteração ser desencadeada por fatores extrínsecos ou fatores intrínsecos Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOCRIPTOSE PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOCRIPTOSE Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOMICOSE são infecções das unhas causadas por fungos que se desenvolvem facilmente alimentando-se de queratina (substância responsável pela rigidez das unhas). Além de afectarem gravemente as unhas dos pés, são bastante incómodas e de aspecto desagradável, podendo tornar-se muito dolorosas. Os primeiros sinais da doença correspondem à modificação da cor da unha (amarelada, acastanhada ou esbranquiçada), ao seu engrossamento, ao aparecimento de depósito (tipo farinha) por baixo da unha, e/ou alteração da forma. Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOMICOSE Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra ONICOMICOSE Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra “CALO” INTERDIGITAL Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra HIPERQUERATOSES DA PELE Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra HIPERQUERATOSES DA PELE Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra AVALIAÇÃO SENSITIVA Martelo de reflexos Diapasão de 128Hz Pincel Monofilamento de semmes-weinstein Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra EXAME DE TERMOMETRIA CUTÂNEA INFRAVERMELHA NA AVALIAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO baropodometro Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra AVALIAÇÃO DOPPLER CÁLCULO DO IPTB (ÍNDICE DE PRESSÃO TORNOZELO BRAÇO) Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Oximetria percutânea Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Tratamento Unhas e hiperqueratoses Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Tratamento Unhas e hiperqueratoses Joa Oferecer educação estruturada e empowerment Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Prevenção Educação do doente, familiares e profissionais de saúde – Inspecção diária dos pés e espaços interdigitais – Ajuda de outra pessoa se o doente não consegue – Lavagem diária dos pés e cuidadosamente secos, especialmente entre os dedos – Temperatura da água inferior a 37ºC – Evitar andar descalço, usar sapatos adequados e meias sem costuras – Não usar calicidas ou adesivos para os calos – Inspeccionar o interior dos sapatos diariamente – Cuidados ungueais Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Prevenção Utilização de calçado apropriado – O sapato é a causa mais frequente do trauma contínuo que leva à ulceração – Não pode ser apertado nem demasiado largo (edemas). Escolher ao fim do dia – Comprar o sapato um número acima – Base alta, largura igual à largura da região metatarso-falângica – Calçado especial, palmilhas e ortóteses Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Cuidados a ter com os pés: Examinar diariamente os pés e verificar a existência de cortes, bolhas ou ferimentos. Se necessário utilizar um espelho. Verificar sempre a temperatura da água, se necessário com o auxílio de um termómetro. Lavar diariamente os pés, usando um sabão de Ph ácido e posteriormente secar muito bem os pés. Hidratar diariamente os pés com creme. Como forma de prevenir as micoses evitar o excesso de suor trocando regularmente de meias. Para prevenção das unhas encravadas realizar um corte recto das unhas. Não utilizar bolsas de água quente nem aproximar muito os pés de fontes de calor. Usar com regularidade meia de lã, seda ou algodão e de preferência não muito apertadas. Examinar o interior do calçado, confortável e no caso de ter cordões, não os apertar em demasia. Evitar fumar. O tabaco prejudica gravemente a circulação sanguínea. Praticar exercício físico com regularidade. Evitar o auto-tratamento. Curso de Pós-Graduação em tratamento de Feridas PÉ DIABÉTICO Escola Superior de Enfermagem de Coimbra https://acesportoocidental.org/pt/unidade-coordenadora-funcional-da-diabetes