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Slides - Aulas 29 a 32 (parte II).pdf

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Aula 22: Procariontes II Mecanismos de ação dos antibióticos Inibição da Inibição da duplicação do DNA transcrição Inibição da síntese da parede celular Inibição da...

Aula 22: Procariontes II Mecanismos de ação dos antibióticos Inibição da Inibição da duplicação do DNA transcrição Inibição da síntese da parede celular Inibição da tradução Inibição do metabolismo Desestruturação da membrana plasmática Resistência aos antibióticos Bactéria Antibiótico Superbactérias: bactérias Bactéria sensível resistentes a vários antibióticos resistente X X X X X X Bactérias resistentes Antibiótico seleciona Multiplicação de Transferência de surgem por mutações bactérias resistentes bactérias resistentes resistência para (bipartição) outras bactérias (conjugação) Foco no Vestibular Famema-SP 2022 Considere um indivíduo que sofre de infecção renal crônica. O gráfico a seguir mostra o tamanho estimado de uma população bacteriana presente no organismo desse paciente, durante o período de tratamento com antibiótico. A linha contínua representa o número de bactérias. A linha tracejada indica a quantidade de antibiótico necessária para controlar o crescimento da população bacteriana. I) Explique, segundo a teoria sintética da evolução, as mudanças observadas por volta do 5º dia de tratamento. O que levou à necessidade de aumento da quantidade de antibiótico ministrada ao paciente? Foco no Vestibular Famema-SP 2022 Considere um indivíduo que sofre de infecção renal crônica. O gráfico a seguir mostra o tamanho estimado de uma população bacteriana presente no organismo desse paciente, durante o período de tratamento com antibiótico. A linha contínua representa o número de bactérias. A linha tracejada indica a quantidade de antibiótico necessária para controlar o crescimento da população bacteriana. Por volta do 5º dia de tratamento, houve aumento do número de bactérias resistentes ao antibiótico. As bactérias resistentes surgiram na população por meio de mutações. Com o uso do antibiótico, as bactérias sensíveis morreram e as resistentes sobreviveram e se reproduziram, gerando uma população de organismos resistentes ao tratamento. O aumento da quantidade de antibiótico ocorreu para tentar eliminar as bactérias resistentes, que predominam na população. Foco no Vestibular Famema-SP 2022 Considere um indivíduo que sofre de infecção renal crônica. O gráfico a seguir mostra o tamanho estimado de uma população bacteriana presente no organismo desse paciente, durante o período de tratamento com antibiótico. A linha contínua representa o número de bactérias. A linha tracejada indica a quantidade de antibiótico necessária para controlar o crescimento da população bacteriana. II) A indústria farmacêutica tem especial interesse na busca por antibióticos capazes de inibir a síntese da parede bacteriana, já que estas drogas apresentam menor efeito colateral em humanos. Em função do modo de ação desse tipo de antibiótico, como pode ser explicado o menor efeito colateral? O menor efeito colateral acontece, porque as células humanas não possuem uma parede celular, estrutura afetada pelo antibiótico. Botulismo ► Agente causador: Clostridium botulinum. (anaeróbico obrigatório e forma esporos de resistência). Botulismo ► Agente causador: Clostridium botulinum. (anaeróbico obrigatório e forma esporos de resistência). ► Transmissão: ingestão de alimentos contaminados com a toxina botulínica e penetração dos esporos em ferimentos profundos. ► Sintomas: vômito, diarreia e paralisia muscular progressiva (toxina impede a liberação de acetilcolina na placa motora). Vesícula sináptica com acetilcolina Neurônio Acetilcolina Fusão da vesícula Proteína sináptica com a membrana plasmática Membrana plasmática Proteína Fenda sináptica Exocitose de acetilcolina Receptor de acetilcolina Miócito Neurônio Vesícula sináptica com acetilcolina Toxina botulínica (botox) Botox quebra as proteínas Fenda sináptica Sem liberação de acetilcolina Miócito Botulismo ► Agente causador: Clostridium botulinum. (anaeróbico obrigatório e forma esporos de resistência). ► Transmissão: ingestão de alimentos contaminados com a toxina botulínica e penetração dos esporos em ferimentos profundos. ► Sintomas: vômito, diarreia e paralisia muscular progressiva (toxina impede a liberação de acetilcolina na placa motora). ► Profilaxia: higienização no preparo de conservas e embutidos caseiros, não ingerir alimentos enlatados se as latas estiverem amassadas e/ou estufadas e manter ferimentos cobertos e esterilizados. Foco no Vestibular FMABC-SP 2020 O botulismo é uma doença bacteriana que exige internação hospitalar do paciente para terapia de suporte e controle das complicações, que podem ser letais. Quanto ao uso de medicamentos, antibióticos não são eficazes para reverter o quadro, mas a aplicação de soro antibotulínico pode ser eficiente. O tratamento de pacientes com botulismo é realizado com soro antibotulínico porque a) ele é um agente imunizante para o infectado e age contra as complicações mais graves da doença. b) os antibióticos não surtem efeitos devido à resistência bacteriana contra esses medicamentos. c) os antibióticos não conseguem eliminar as bactérias presentes nos tecidos nervosos. d) ele é mais eficiente do que os antibióticos para combater as bactérias presentes no sangue e nos tecidos nervosos. e) ele é um inibidor da atividade das toxinas bacterianas que ainda circulam no sangue. Foco no Vestibular FMABC-SP 2020 O botulismo é uma doença bacteriana que exige internação hospitalar do paciente para terapia de suporte e controle das complicações, que podem ser letais. Quanto ao uso de medicamentos, antibióticos não são eficazes para reverter o quadro, mas a aplicação de soro antibotulínico pode ser eficiente. O tratamento de pacientes com botulismo é realizado com soro antibotulínico porque a) ele é um agente imunizante para o infectado e age contra as complicações mais graves da doença. b) os antibióticos não surtem efeitos devido à resistência bacteriana contra esses medicamentos. c) os antibióticos não conseguem eliminar as bactérias presentes nos tecidos nervosos. d) ele é mais eficiente do que os antibióticos para combater as bactérias presentes no sangue e nos tecidos nervosos. e) ele é um inibidor da atividade das toxinas bacterianas que ainda circulam no sangue. Cólera ► Agente causador: Vibrio cholerae (vibrião colérico). Cólera ► Agente causador: Vibrio cholerae (vibrião colérico). ► Transmissão: ingestão de água e alimentos contaminados. ► Sintomas: vômito e diarreia (bactéria produz uma enterotoxina). ► Profilaxia: tratamento dos doentes, saneamento básico, ingerir apenas água potável, lavar os alimentos e higienizar as mãos. Febre maculosa ► Agente causador: Rickettsia rickettsii (parasita obrigatório). Febre maculosa ► Agente causador: Rickettsia rickettsii (parasita obrigatório). ► Transmissão: picada do micuim ou carrapato-estrela. Ovário Intestino Glândula salivar Pele Bactérias Vaso sanguíneo Sangue Bactérias Endotélio Febre maculosa ► Agente causador: Rickettsia rickettsii (parasita obrigatório). ► Transmissão: picada do micuim ou carrapato-estrela. ► Sintomas: manchas avermelhadas pela pele (máculas) e sangramento das gengivas. ► Profilaxia: evitar locais com infestação de carrapatos e combate aos carrapatos nos animais domésticos (carrapaticidas). Gonorreia ► Agente causador: Neisseria gonorrhoeae (gonococo; diplococos riniformes). Gonorreia ► Agente causador: Neisseria gonorrhoeae (gonococo; diplococos riniformes). ► Transmissão: relações sexuais sem proteção e durante o parto. ► Sintomas: infecção dolorosa na uretra (homens), vaginite branda (mulheres) e infecções oculares em recém-nascidos. ► Profilaxia: uso de preservativos nas relações sexuais e tratamento dos doentes. Leptospirose ► Agente causador: Leptospira interrogans (espiroqueta). Leptospirose ► Agente causador: Leptospira interrogans (espiroqueta). ► Transmissão: contato com água, solo ou alimentos contaminados com a urina de ratos. ► Sintomas: dores musculares, falta de apetite, diarreia, manchas vermelhas no corpo, problemas renais e hepáticos. ► Profilaxia: saneamento básico, evitar o acúmulo de lixo, ingestão de água potável, lavar bem os alimentos e evitar contato com água ou lama de enchentes. Peste ► Agente causador: Yersinia pestis. Peste ► Agente causador: Yersinia pestis. ► Transmissão: picada da pulga do rato (Xenopsylla cheopis) e contato com as secreções respiratórias dos doentes. Peste ► Agente causador: Yersinia pestis. ► Transmissão: picada da pulga do rato (Xenopsylla cheopis) e contato com as secreções respiratórias dos doentes. ► Sintomas: febre alta, cefaleia, dores musculares, inchaço nos linfonodos (bubões), hemorragias (manchas escuras na pele), necrose, falta de ar e expectoração sanguinolenta. ► Profilaxia: evitar acúmulo de lixo, controle dos ratos e pulgas, isolamento dos doentes e evitar contato com doentes. Sífilis ► Agente causador: Treponema pallidum (espiroqueta). Sífilis ► Agente causador: Treponema pallidum (espiroqueta). ► Transmissão: relações sexuais sem proteção, gravidez e transfusão de sangue. ► Sintomas: cancro duro (primária); febre, dores musculares e lesões na pele do corpo todo (secundária); cegueira e problemas cardiovasculares (terciária). ► Profilaxia: uso de preservativos nas relações sexuais, tratamento dos doentes e fiscalização nos bancos de sangue. Tuberculose ► Agente causador: Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Kock; oportunista). Tuberculose ► Agente causador: Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Kock; oportunista). ► Transmissão: contato com secreções respiratórias ou gotículas de saliva de pessoas manifestando os sintomas da doença. Tuberculose ► Agente causador: Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Kock; oportunista). ► Transmissão: contato com secreções respiratórias ou gotículas de saliva de pessoas manifestando os sintomas da doença. ► Sintomas: emagrecimento, dor no peito, fadiga, tosse intensa, expectoração sanguinolenta e tubérculos nos pulmões. Tuberculose ► Agente causador: Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Kock; oportunista). ► Transmissão: contato com secreções respiratórias ou gotículas de saliva de pessoas manifestando os sintomas da doença. ► Sintomas: emagrecimento, dor no peito, fadiga, tosse intensa, expectoração sanguinolenta e tubérculos nos pulmões. ► Profilaxia: vacinação (BCG), tratamento dos doentes e evitar contato com doentes. Vacinas que fazem parte da campanha nacional de vacinação no Brasil Bacterioses BCG (Tuberculose) DTP (Tríplice bacteriana - Difteria, Tétano e Coqueluche ) Penta (Difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite) Pneumocócica 10 valente Meningocócica C (Conjugada) Tétano adulto (dT) Viroses Hepatite A e B Febre amarela HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano) Rotavírus Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba) Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela) Varicela (Catapora) VIP (Vacina Inativada Poliomielite) VOP (Vacina Oral Poliomielite) Foco no Vestibular Fuvest 2024 A tabela a seguir mostra a condição de duas variáveis sociais em quatro cidades urbanas genéricas. Com base nesses dados, é correto afirmar que a população humana dessas cidades tem risco aumentado de ter as respectivas doenças: Procariontes Domínios de seres vivos Bacteria Archaea Animais Eukarya Bactérias Arqueas Fungos Plantas Algas Protozoários LUCA (last universal commom ancestor) Arqueas ► Ausência de peptideoglicanos na parede celular. ► Maior semelhança genética com eucariotos do que com bactérias. ► Arqueas termófilas: vivem em ambientes extremamente quentes e geralmente ácidos. Ex.: fontes termais submarinas e fendas vulcânicas. Parque Nacional de Yellowstone (Estados Unidos) Sulfolobus Arqueas ► Ausência de peptideoglicanos na parede celular. ► Maior semelhança genética com eucariotos do que com bactérias. ► Arqueas termófilas: vivem em ambientes extremamente quentes e geralmente ácidos. Ex.: fontes termais submarinas e fendas vulcânicas. ► Arqueas halófilas: vivem em ambientes hipersalinos. Ex.: mar morto (Oriente médio) e lago Hillier (Austrália). Lago Hillier (Austrália) Halobacterium Arqueas ► Ausência de peptideoglicanos na parede celular. ► Maior semelhança genética com eucariotos do que com bactérias. ► Arqueas termófilas: vivem em ambientes extremamente quentes e geralmente ácidos. Ex.: fontes termais submarinas e fendas vulcânicas. ► Arqueas halófilas: vivem em ambientes hipersalinos. Ex.: mar morto (Oriente médio) e lago Hillier (Austrália). ► Arqueas metanogênicas: anaeróbias obrigatórias e produtoras do gás metano. Ex.: sistema digestório de herbívoros, pântanos, aterros sanitários e biodigestores. Bons estudos! Prof. Dr. Shesterson Aguiar

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