Introdução à Tecnologia BIM - Pós-Graduação PDF

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Este documento apresenta uma introdução à tecnologia BIM, focando na origem e evolução do BIM, aplicações na construção, benefícios, e o futuro da tecnologia. O conteúdo aborda também os níveis de modelagem e diferentes tecnologias relacionadas à modelagem BIM.

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PÓS-GRADUAÇÃO INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA BIM BIM Master Professor: Alexander Justi SPECIALIST ...

PÓS-GRADUAÇÃO INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA BIM BIM Master Professor: Alexander Justi SPECIALIST 2 COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA BIM Nesse módulo, o aluno terá uma visão geral da origem e dos conceitos relacionados ao BIM, de maneira a criar um caminho orientado para os demais módulos do curso. 3 P R OGR AMA D O MÓD ULO 1. Origem e evolução do BIM 2. Conceitos Fundamentais 3. Aplicabilidades na Construção 4. Principais Benefícios 5. Sistemas de Classificação 6. Futuro do BIM 7. ROI 8. Barreiras para adoção 9. BIM no Mundo ORIGEM E EVOLUÇÃO DO BIM 5 HISTÓRIA A ORIGEM DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA 6 HISTÓRIA A ORIGEM DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA O Whirlwind foi o primeiro computador a mostrar textos e gráficos em tela monocromática de formato circular. Antiga tela do AutoCAD 10 com isométrico do ônibus espacial Chalenger. Este desenho era uma amostra (sample) que vinha com o programa. 7 HISTÓRIA A ORIGEM DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA Imagem: SUN Microsystems 8 HISTÓRIA A ORIGEM DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA 9 HISTÓRIA A ORIGEM DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA 10 HISTÓRIA A ORIGEM DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA 11 HISTÓRIA A ORIGEM DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA Fonte: Christian Vasques de Andrade 12 HISTÓRIA A ORIGEM DO BIM o Ian Braid – Universidade de Cambridge o Bruce Baumgart – Stanford o Ari Requicha e Herb Voelcker – Universidade de Rochester 13 HISTÓRIA A ORIGEM DO BIM Imagem: researchgate.net 14 HISTÓRIA A ORIGEM DO BIM Imagem: Wikipedia 15 HISTÓRIA A ORIGEM DO BIM Fonte: BIM Handbook 16 HISTÓRIA A ORIGEM DO BIM Processamento do Processamento da Material Informação Com a sincronização da informação com o material... Resultado = Produção mais eficiente Fonte: BIM Handbook 17 HISTÓRIA A ORIGEM DO BIM Linha de montagem do VW Fusca (Acervo/Quatro Rodas) Imagem: tinyhouseblog.com 18 HISTÓRIA A ORIGEM DO BIM Fonte: BIM Handbook 19 HISTÓRIA MODELAGEM PARAMÉTRICA BASEADA EM OBJETOS Alguns dependem do usuário Alguns são fixos Outros são obtidos de outras formas ou são relativos à elas As formas podem ser 2D ou 3D Fonte: BIM Handbook 20 HISTÓRIA Fonte: https://partsolutions.com/60-years-of-cad-infographic-the-history-of-cad-since-1957/ 21 HISTÓRIA O MODELO VIRTUAL DE ACORDO COM EASTMAN Charles Eastman Fontehttp://biblus.accasoftware.com/en/the-birth-of-bim-eastman// 22 HISTÓRIA Fontehttp://biblus.accasoftware.com/en/the-birth-of-bim-eastman// 23 HISTÓRIA 24 HISTÓRIA MODELAGEM PARAMÉTRICA BASEADA EM OBJETOS Fonte: BIM Handbook 25 HISTÓRIA MODELAGEM PARAMÉTRICA BASEADA EM OBJETOS Imagens: Tekla Structures 26 MODELADORES PARAMÉTRICOS CAPACIDADES ESTRUTURAS TOPOLÓGICAS O que pode ser conectado? Em que consiste a conexão? Como ela responde a diferentes contextos? Fonte: Jamile Maria Araujo Tavares (1); Rejane Martins Fernandes Canha (2) / Fonte: (FIB, 2008) Fonte: BIM Handbook 27 MODELADORES PARAMÉTRICOS CAPACIDADES Podem se conectar à outras paredes, pisos, tetos; Porém, uma janela ou uma porta não podem se conectar perpendicularmente a uma parede. Os sistemas são inteligentes para evitar esse tipo de relação; Relações também são utilizadas para verificação de interferências; Programação para criação de formas geométricas. Fonte: curvetube.com 28 MODELADORES PARAMÉTRICOS CAPACIDADES Fonte: BIM Handbook 29 MODELADORES PARAMÉTRICOS CAPACIDADES No nosso mercado, o modelo BIM ainda não substituiu a necessidade de documentos de construção; Muitos contratos ainda são baseados em desenhos; É necessário que a ferramenta BIM dê suporte a extração de documentos (ou benefícios ficam reduzidos) 30 MODELADORES PARAMÉTRICOS PONTOS IMPORTANTES Aspectos a serem considerados na escolha de uma ferramenta BIM: Interface do usuário: usabilidade Geração de desenhos: facilidade na geração e revisão de desenhos Facilidade de desenvolver objetos paramétricos personalizados Escalabilidade: habilidade de lidar com combinações de projetos de grande escala e e modelagem de alto nível de detalhes Interoperabilidade: suporte a importação e exportação e interfaces entre produtos Extensabilidade: Ex: API (Application programming interface), suporte para criação de scripts, interfaces Excel, etc Modelagem de superfícies curvas complexas: suporte a criação e edição de modelos de superfícies complexas baseadas em quadricas, splines, B-splines não uniformes (importante para empresas que trabalham com geometrias complexas) Ambiente multiusuário: colaboração entre membros das equipes Fonte: BIM Handbook e Buiding Smart 31 MODELADORES PARAMÉTRICOS EXEMPLOS Fonte: BIM Handbook e Buiding Smart 32 REVOLUÇÃO DO BIM 33 PARADA PARA REFLEXÃO... CAD x BIM CAD BIM Faça uma lista comparativa do que você sabe hoje ou pensa que sabe, sobre as características das duas tecnologias. Guarde e iremos revê-la no futuro. EVOLUÇÃO DO BIM DESENVOLVIMENTO DO BIM Há Três estágios de desenvolvimento: 1. BIM 1.0 - Visualização e Documentação 2. BIM 2.0 - Análise 3. BIM 3.0 - Simulação 36 A EVOLUÇÃO DO BIM A evolução do BIM é caracterizada por Tobin (2008) em: BIM 1.0 – Visualização e Documentação Representa a emergência dos aplicativos baseados em objetos paramétricos, que substituem gradativamente os softwares de CAD tradicionais. Características: Capacidade de coordenação de documentos; Adição de informações aos objetos; Rápida produção de documentos. Representa a prática atual de projeto, na maioria dos escritórios que usam BIM. Fonte: TOBIN 2008 BIM 1.0 – VISUALIZAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 38 A EVOLUÇÃO DO BIM BIM 2.0 – Análises Intercambialidade e colaboração; Fase inicial de popularização do uso de ambientes de interação; Desenvolvimento de análises, modelos 4D (tempo) e 5D (custo); Aumentam as expectativas sobre as potencialidade do uso do BIM em todas as fases de projeto e construção. Fonte: TOBIN 2008 39 BIM 2.0 - ANÁLISE Interferência de Projeto Análise Acústica Análise de Custo 40 A EVOLUÇÃO DO BIM BIM 3.0 – Simulação Geração da prática integrada; Trabalho em equipes multidisciplinares; Fluxo de informação contínuo, sem perdas ou sobreposições; "Modelo único" para um propósito coletivo; Mudará a forma dos projetistas se relacionarem com os demais profissionais da AEC; Mudará a maneira de tratar os dados; relacionar-se com os clientes e incorporadoras. Fonte: TOBIN 2008 41 BIM 3.0 - SIMULAÇÃO Túnel de vento Impressão 3D Realidade Aumentada 42 NÍVEIS DE MODELAGEM Há quatro níveis de modelagem 1. Supermodelagem 2.. Metamodelagem 3. Modelagem 4. Micromodelagem 43 NÍVEIS DE MODELAGEM 1. Supermodelagem Estuda o ciclo de vida da Edificação. 44 NÍVEIS DE MODELAGEM 2. Metamodelagem Produz padrões ou modelos para a troca de informações de interoperabilidade 45 NÍVEIS DE MODELAGEM 3. Modelagem Processo de inserção dos diferentes objetos que representam elementos construtivos, como o planejamento da edificação 46 NÍVEIS DE MODELAGEM 4. Micromodelagem Processo de criação de objetos e das informações que representam diferentes elementos na edificação 47 A EVOLUÇÃO DO BIM Fonte: TOBIN 2008 48 A EVOLUÇÃO DO BIM 49 REFERÊNCIAS BIM HANDBOOK; TOBIN, John, Proto-Building: To BIM is to Build. AECbytes. Building the future; mai. 2008 BIM Maturity Model Bew-Richards 2008/2016; Coletânea Implementação BIM para Construtoras e Incorporadoras – CBIC. 50 P R OGR AMA D O MÓD ULO 1. Conceitos Fundamentais 2. LOD E LOI 3. Interoperabilidade e Padrão IFC 4. Modelo Federado e Model Server 5. IPD 6. BFC – BIM Collaboration Format 7. Modelagem Paramétrica 8. CDE –Common Data Enviroment 9. Aplicabilidades na Construção Civil CONCEITOS FUNDAMENTAIS 52 CONCEITO BÁSICOS DE BIM 53 54 55 FLUXO DE TRABALHO HOJE Vistas em 2D (CAD) Modelo 3D - imagens/animações Idéia em 2D-3D (papel) Maquete Física 56 FLUXO DE TRABALHO COM O BIM ▪ Surge a ideia em 3D ▪ É criado um modelo do edifício em 3D ▪ São geradas vistas e quantitativos do projeto a partir do modelo ▪ As modificações no modelo se refletem nos planos e vice-versa 57 CONCEITO BÁSICOS DE BIM 58 O QUE É BIM? DEFINIÇÕES Eastman (2008) “O BIM é uma tecnologia de modelagem e um grupo associado de processos para produção, comunicação e análise do modelo de construção” 59 O QUE É BIM? DEFINIÇÕES National Building Information Modeling Standards – NBIMS “Representação digital das características físicas e funcionais de uma instalação. Um modelo BIM, é um recurso para o compartilhamento de informações sobre uma edificação, constituindo uma base de informações organizadas e confiáveis, que podem suportar a tomada de decisões durante o seu ciclo de vida". Uma das premissas básicas do BIM, é a colaboração entre os diferentes agentes envolvidos, nas diferentes fases do ciclo de vida de uma edificação, para inserir, extrair, atualizar ou modificar informações de um modelo BIM Fonte: Coletânia Implementação BIM para Construtoras e Incorporadoras – CBIC, 2016 60 O QUE É BIM? DEFINIÇÕES = 61 O QUE É BIM? DEFINIÇÕES BIM não substitui pessoas; BIM não automatiza tudo; BIM não é perfeito; BIM não é Revit , ArchiCAD ou Bentley; BIM não é apenas 3D; BIM não precisa ser 3D; BIM não precisa estar completo; Soluções que emulam modelos tridimensionais (a partir de várias referências 2D (desenhos ou documentos)) Soluções que não realizam atualizações automáticas; Soluções 3D que não são baseadas em objetos paramétricos e inteligentes; Softwares e soluções 3D que não atuam como gestores de banco de dados integrados. 62 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Building Information Modeling (BIM) PROPRIETÁRIO Definição – Criação e uso da informação computável, coordenada e consistente de um edifício em fase de projeto, construção ou manutenção. CONSTRUTORA ARQUITETO BUILDING INFORMATION Modelamento Informatizado da MODELING Construção ENGENHEIRO DE INSTALAÇÕES ENGENHEIRO CIVIL ENGENHEIRO ESTRUTURAL 63 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Fluxo do BIM é o mesmo fluxo de uma construção. Inicia-se no Estudo preliminar e fecha o ciclo na demolição do prédio ou Retrofit para um novo projeto em cima do existente. Imagem: GrupoAJ 64 LIM (Life Cycle Information Model) Enfoca a importância do intercâmbio de informações relevantes e confiáveis entre softwares baseados na abordagem BIM. Os objetos que contêm parâmetros e comportamentos, são chamados de“objetos BIM”(BIM-objects) e apresenta o conceito do modelo de informação do ciclo de vida. O Modelo é representado através de um quadro de informações relevantes em cada fase específica do ciclo de vida do edifício, e que deve ser utilizado para desenvolvimento de “objetos-BIM”. 65 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Processo Integrado entre Disciplinas Instalações O fluxo de trabalho somente dá certo com projeto integrado. Todas as disciplinas trabalhando de forma colaborativa e Estrutura multidisciplinar. Arquitetura 66 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Projetos em CAD: As peças estão todas separadas 67 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Projetos em BIM: Integração das informações 68 CONCEITO BÁSICOS DE BIM WORKFLOW DOS PROJETOS 69 CONCEITO BÁSICOS DE BIM WORKFLOW DOS PROJETOS 70 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Sugestão de Bibliografia 71 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Sugestão de Bibliografia http://www.abdi.com.br/Paginas/bim_construcao_cadastro.aspx 72 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Sugestão de Bibliografia http://cbic.org.br/bim/index.html 73 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Sugestão de Bibliografia 74 CONCEITO BÁSICOS DE BIM Sugestão de Bibliografia MODELAGEM PARAMÉTRICA 7 76 MODELO BIM E SEUS COMPONENTES 4 PA R A M E T R I A “ O Modelo Paramétrico é uma representação computacional de um objeto construído com entidades geralmente geométricas, com atributos que são fixos e/ou variáveis, de forma a permitir que sejam automaticamente ajustados de acordo com o controle do usuário e a mudança de contexto“. Hernandez (2006) Fonte: Imagem de CDV Systems Fonte: ResearchGate Fonte: dfprojetos.com.br/ 7 77 MODELO BIM E SEUS COMPONENTES 4 PA R A M E T R I A Fonte: Coletânia Implementação BIM para Construtoras e Incorporadoras – CBIC, 2016 78 74 MODELO BIM E SEUS COMPONENTES PA R A M E T R I A 7 79 MODELO BIM E SEUS COMPONENTES 4 PA R A M E T R I A Fonte: Coletânia Implementação BIM para Construtoras e Incorporadoras – CBIC, 2016 80 74 MODELO BIM E SEUS COMPONENTES PA R A M E T R I A LOD E LOI 82 LEVEL OF DETAIL X LEVEL OF DEVELOPMENT O LOD possui duas interpretações: Nível de detalhamento: é essencialmente a quantidade de detalhes incluídos no elemento ou modelo. Nível de desenvolvimento: é o grau em que a geometria do elemento e a informação anexada foram pensadas (o grau em que os membros da equipe do projeto podem confiar nas informações ao usar o modelo). O Nível de Detalhe pode ser considerado como entrada para o elemento, enquanto o nível de desenvolvimento é uma saída confiável. 83 LEVEL OF DEVELOPMENT – Utiliza as definições básicas de LOD da AIA G202 - 2013 Building Information Modeling Protocolo Form1; – É organizado pela CSI Uniformat 20102; – Define e ilustra as características dos elementos de modelo, de diferentes sistemas de construção em diferentes níveis de desenvolvimento; – Permite que os autores do modelo saibam para que o modelo será utilizado; – Permite que os utilizadores entendam a usabilidade e as limitações dos modelos que estão recebendo. https://bimforum.org/2018/12/04/2019-draft-lod-specification-released-for-public-comment/ 84 LEVEL OF DEVELOPMENT OBJETIVOS DO LOD: Explicar o quadro LOD e padronizar o seu uso: Ferramenta de comunicação mais eficiente; Ajudar as equipes, incluindo proprietários, especificar o que está incluído nas entregas BIM; Ajudar gerentes de projeto comunicar as informações e detalhes que deverão ser * Não precisa de níveis de desenvolvimento a serem alcançados fornecidas em cada etapa do projeto; por fase, mas explica o LOD de cada elemento construtivo. Proporcionar um padrão de referência para contratos e planos de execução BIM; 85 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD 100 O elemento do modelo pode ser representado graficamente no modelo com um símbolo ou outra representação genérica, mas não satisfaz o requisitos para LOD 200. Informações relacionadas ao elemento do modelo (ou seja, custo por pé quadrado, tonelagem de HVAC, etc) podem ser derivadas de outros elementos do modelo. Interpretação BIMForum: Os elementos LOD 100 não são representações geométricas, o exemplo disso são informações anexadas a outro modelo de elementos ou símbolos que mostram a existência de um componente, mas não sua forma, tamanho ou localização precisa. Qualquer informação derivada dos elementos do LOD 100, devem ser considerados aproximados. 86 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD 200 O elemento do modelo é representado graficamente dentro do modelo, como um sistema genérico, objeto ou conjunto com quantidades aproximadas, tamanho, forma, localização e orientação. Informações não gráficas também podem ser anexadas ao elemento do modelo. Interpretação BIMForum: Neste LOD, os elementos são marcadores genéricos. Eles podem ser reconhecíveis como os componentes que eles representam, ou podem ser volumes para reserva de espaço. Qualquer informação derivada dos elementos do LOD 200 deve ser considerado aproximado. 87 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD 300 O elemento do modelo é representado graficamente dentro do modelo como um sistema, objeto ou conjunto específico em termos de quantidade, tamanho, forma, localização e orientação. Informações não gráficas também podem ser anexadas ao elemento do modelo. Interpretação BIMForum: A quantidade, tamanho, forma, localização e orientação do elemento, conforme projetado, podem ser medidos diretamente o modelo sem referir-se as informações não modeladas, como anotações ou chamadas de dimensão. A origem do projeto é definida e o elemento está localizado com precisão em relação à origem do projeto. 88 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD 350 O elemento do modelo é representado graficamente dentro do modelo como um sistema, objeto ou conjunto específico em termos de quantidade, tamanho, forma, localização, orientação e interfaces com outros sistemas de construção. Informações não gráficas também podem ser anexadas ao modelo do elemento. Interpretação BIMForum. Partes necessárias para a coordenação do elemento com elementos próximos ou conectados, são modelados. Essas partes incluirá itens como suporte e conexões. A quantidade, tamanho, forma, localização e orientação do elemento conforme projetado, pode ser medido diretamente do modelo sem referir-se as informações não modeladas, como anotações ou chamadas de dimensão. 89 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD 400 O elemento do modelo é representado graficamente dentro do modelo como um sistema, objeto ou conjunto específico em termos de tamanho, forma, localização, quantidade e orientação com informações de detalhamento, fabricação, montagem e instalação. Informações não gráficas também podem ser anexado ao Elemento do Modelo. Interpretação BIMForum. Um elemento LOD 400 é modelado com detalhes e precisão suficientes para a fabricação do representado componente. A quantidade, tamanho, forma, localização e orientação do elemento, conforme projetado, podem ser medidos diretamente a partir do modelo sem referir-se a informações não modeladas, como anotações ou chamadas de dimensão. 90 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD 500 (NÃO USADO) O elemento do modelo é uma representação verificada em campo, com termos de tamanho, forma, localização, quantidade e orientação. Informação não gráfica também pode ser anexado aos elementos do modelo. Interpretação BIMForum. Como o LOD 500 se refere à verificação de campo e não é uma indicação de progressão para um nível mais alto de modelo de geometria do elemento ou informação não gráfica, esta especificação não define ou ilustra. 91 LEVEL OF DEVELOPMENT Level of Development (LOD) Specification – BIM Forum EXEMPLOS: 92 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD publicados pela AIA (American Institute of Architects) Mais amplamente utilizado nos EUA - COMPUTER INTEGRATED CONSTRUCTION RESEARCH GROUP (2012) 93 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD publicados pela AIA (American Institute of Architects) 94 LEVEL OF DEVELOPMENT LOD publicados pela AIA (American Institute of Architects) 95 LEVEL OF DEVELOPMENT AIA Document G202TM (2013) – Project Building Information Modeling Protocol Form Fonte: AIA (2013) 96 LEVEL OF DEVELOPMENT Essa classificação não é usada em todos os países no mundo. Alguns países criaram outras classificações ou nomenclaturas. No Brasil, ao invés de usar o termo LOD, usamos o termo ND (Nível de Desenvolvimento Ou Nível de Detalhamento), com a mesma classificação definida pela IAI. 97 LEVEL OF DEVELOPMENT LOI/ LOG/ LOA/ LOR 99 LEVEL OF INFORMATION LOI Conteúdo não gráfico dos modelos em cada um dos estágios definidos, por exemplo, no Escopo dos Serviços da CIC (consulte PAS 1192-2). Basicamente é a adição de INFORMAÇÕES ao modelo. Atenção ao tipo de letra das Siglas do LOD: LOD (maiúsculo) – Level of Development LoD (minúsculo) – Level of Detail LOD = LoD+ LOI Fonte definição: BIM Dictionary.com Fonte Imagem: srinsofttech.com 100 LOI/ LOA/ LOR LOG – Level os Geometry (Geometria) LOA – Level of Accuracy (Precisão) LOR – Level of Reliability (Confiabilidade) São pouco usados no mercado, mas permitem filtrar as modelagens onde a classificação por meio de LOD acaba parecendo, por vezes, muito subjetiva. C. Santagati1 , M. Lo Turco2 , R. Garozzo1 INTEROPERABILDIADE E PADRÃO IFC 102 INTEROPERABILDIADE Nenhuma aplicação é capaz de suportar sozinha todas as tarefas associadas ao projeto e produção de uma edificação. Importância da interoperabilidade: trocar dados entre aplicações, permitindo que múltiplos especialistas, usem múltiplas aplicações para realização do trabalho. Falar de interoperabilidade é também falar se as soluções BIM se comunicam e se esta comunicação é clara. Algumas soluções BIM não conversam bem com outras soluções, gerando problemas de interoprabilidade. EASTMAN et al., 2008 103 INTEROPERABILDIADE “A interoperabilidade é a capacidade de identificar os dados necessários para serem passados entre aplicativos. Com a interoperabilidade, se elimina a necessidade de réplica de dados de entrada que já tenham sido gerados, e facilita de forma automatizada, sem obstáculos, o fluxo de trabalho entre diferentes aplicativos durante o processo de projeto”. EASTMAN et al., 2008 104 INTEROPERABILDIADE A INTEROPERABILIDADE, define-se como a capacidade de dois ou mais sistemas trocarem dados entre si. O termo é frequentemente utilizado no contexto das tecnologias de informação, embora também possa ser aplicado a diferentes sistemas, nomeadamente levando em conta fatores sociais, políticos e organizacionais. Em termos de software, a interoperabilidade é utilizado para descrever a capacidade de diferentes programas trocarem informação entre si. A falta de interoperabilidade pode ficar a dever-se à diferença: nos formatos, protocolos, nas rotinas e ainda diferença a nível de linguagem de programação. Num fluxo BIM, a partilha de informação entre colaboradores está dependente da interoperabilidade dos seus sistemas. O acesso a uma metodologia colaborativa avançada, materializada na centralização e compatibilização de todas as especialidades num só modelo, aumenta as exigências a nível dos requisitos de interoperabilidade. 105 INTEROPERABILDIADE DIFERENTES TIPOS DE FORMATOS Ligações proprietárias e diretas entre ferramentas BIM específicas: Conexão integrada entre duas aplicações através de interface específica Formatos proprietários para troca de dados: Desenvolvidos por empresa de software para interface com aplicações de diferentes âmbitos. Ex: DWG, DXF Formatos públicos para troca de dados: Utilização de standards para troca de dados entre diferentes modelos. Ex: IFC Formatos para troca de dados baseados em XML EASTMAN et al., 2008 Ex: gbXML; AecXML 106 IAI / BUILDINGSMART 107 IAI / BUILDINGSMART 108 IAI / BUILDINGSMART 109 IAI / BUILDINGSMART O IndustryFoundation Classes (IFC) é a proposta da BuildingSmart para os problemas de interoperabilidade, e se trata de um modelo de dados aberto para a indústria AEC. Seu objetivo é padronizar as classes dos sistemas orientados por objetos em um modelo aberto de forma que vários aplicativos possam utilizá-lo para compartilhar dados (NASCIMENTO, 2004). IFC foi o 1º a ser desenvolvido pela BUILDINGSMART para compartilhamento de dados através dos softwares. Continuam atualizando o padrão IFC e desenvolvendo outros padrões para a indústria da construção e infraestrutura. 110 IFC VANTAGENS DO USO DO IFC 111 IFC Ferramentas BIM possuem sua própria estrutura de dados proprietária, para representação da construção e de outras informações de projeto; Algumas guardam explicitamente propriedades e relações, outras computam por demanda; Portanto: duas ferramentas BIM podem ter tradutores IFC ótimos para exportar e importar dados e mesmo assim estarem limitados a intercambiar pouquíssimos dados úteis. 112 IFC Fonte: BIM Handbook: A Guide to Building Information Modeling for Owners, Managers, Designers, Engineers and Contractors – Adaptado por CBIC 113 REFERÊNCIAS BIM HANDBOOK BuildingSmart Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras - CBIC BCF 115 BFC BCF = BIM Collaboration Format; Foi adotado como padrão pela buildingSMART; É uma forma de comunicar questionamentos/anotações de projeto entre softwares. Fonte: SOLIBRI e buildingSMART.com 116 BFC Antes de 2010, para que houvesse a troca/comunicação de questionamentos, sugestões ou solicitações de mudanças em modelos BIM, era necessário trocar o modelo BIM inteiro. Foi lançado pela Solibri e pela Tekla; O receptor era obrigado a comparar diferentes versões de modelo para filtrar as solicitações; BuildingSMART propôs uma maneira mais eficiente de suportar esse processo através de um padrão aberto; Objetivo: Melhorar a forma de colaboração em fluxos de trabalho BIM, pela troca apenas dos tópicos principais e não pela massa de dados completa do modelo BIM. Fonte: SOLIBRI e buildingSMART.com 117 BFC VOCABULÁRIO Topic: uma questão/apontamento relacionado ao projeto BIM, como por exemplo, uma incompatibilidade de projeto. Markup: conjunto de informações textuais relacionadas ao tópico. Ex: nome, comentários, status, etc. Viewpoint: informação/vista 3D relacionada ao tópico. Ex: componentes, posição da câmera, linhas, seções. Snapshot: fotografia (png) do tópico. Fonte: SOLIBRI 118 BFC O arquivo BCF é em formato ZIP e contém uma pasta para cada tópico. Cada pasta contém: o markup.bcf: é um arquivo.xml seguindo o esquema markup.xsd. o o viewpoint.bcfv: é um arquivo.xml seguindo o esquema visinfo.xsd. o snapshot.png: uma fotografia do tópico relacionado. Fonte: SOLIBRI 119 REFERÊNCIAS buildingSMART.com SOLIBRI.com INTEGRATEDP PROJECT DELIVERY (IPD) 121 IPD – INTEGRATED PROJECT DELIVERY “Aliança colaborativa de pessoas, sistemas, práticas e estruturas de negócio em um processo que utiliza os talentos e ideias de todos os participantes para otimizar os resultados do projeto, aumentar o valor para o proprietário, reduzir o desperdício e aumentar a eficiência ao longo de todas as fases de concepção, construção e fabricação”. Fonte:http://en.wikipedia.org 122 IPD – INTEGRATED PROJECT DELIVERY Fonte: Autodesk 123 IPD – INTEGRATED PROJECT DELIVERY Ao adotar novas tecnologias como o BIM, substituímos as tradicionais práticas de trabalho incômodas, por um modelo que funciona de maneira muito mais eficiente, fornece informações mais valiosas ,e o mais importante, reduz significativamente os custos e a responsabilidade. Enquanto os projetistas individuais estão obtendo ganhos internos de produtividade através do BIM, a extensão lógica desse conceito é para Entrega Integrada de Projeto (ou IPD), onde as mesmas Fonte: Integrated Project Delivery - DT775 Group 4 informações do projeto BIM, são usadas por todos os envolvidos durante o processo, para projeto, análise, construção e até gestão de instalações. Fonte: Integrated Project Delivery - DT775 Group 4 Imagem: Joyce Delatorre 124 IPD – INTEGRATED PROJECT DELIVERY 125 IPD – INTEGRATED PROJECT DELIVERY CONSTRUTORAS Permite que a construtora contribua com o seu conhecimento em técnicas construtivas desde o início da concepção do projeto; Melhora a qualidade do projeto e o desempenho financeiro durante a construção; Permite que a construtora tenha uma maior compreensão do projeto, para o planejamento da obra durante a pré- construção; Antecipação e resolução dos problemas de projeto; Aumenta a probabilidade de se alcançar os objetivos do projeto. Fonte: Integrated Project Delivery: A Guide - AIA 126 IPD – INTEGRATED PROJECT DELIVERY PROJETISTAS Permite que o projetista se beneficie do acesso às informações da construtora, sobre: construtibilidade, qualidade e estimativas orçamentárias para guiar o desenvolvimento do projeto; Aumenta o nível de esforço durante as fases iniciais do projeto; Aumenta a probabilidade de se alcançar os objetivos do projeto; Reduz tempo de documentação. Fonte: Integrated Project Delivery: A Guide - AIA 127 IPD E BIM O uso do BIM dá suporte ao IPD; Facilita a colaboração; Cria melhor condições de otimizar sistemas, resolver erros, reduzir o custo da construção e operação. Fonte: BIMplatform 128 MDC EXEMPLOS Fonte: EN Engineering Fonte: people.cs.umass.edu 129 IPD – INTEGRATED PROJECT DELIVERY 1. Identificar desde o início os papéis dos participantes mais importantes para o projeto; 2. Pré-qualificar os membros (pessoas físicas e jurídicas) da equipe; 3. Considerar interesses e buscar o envolvimento das partes adicionais selecionadas, como fiscais, empresas de serviços públicos locais, seguradoras, e outras partes interessadas; 4. Definir coletivamente os valores, metas, interesses e objetivos das partes interessadas; 5. Identificar a estrutura organizacional e de negócios mais adequada para o IPD, de acordo com as necessidades e restrições dos participantes; 6. Desenvolver o contrato com a definição das funções e responsabilidades dos participantes. As cláusulas relacionadas as obrigações, riscos e recompensas devem ser claras e encorajar a comunicação aberta e a colaboração Fonte: Integrated Project Delivery: A Guide - AIA 130 PROCESSO TRADICIONAL 131 INTEGRATED PROJECT DELIVERY 132 REFERÊNCIAS AIA Integrated Practice - http://aia.org/ip.default Construction Users Roundtable (CURT) - http://www.curt.org Associated General Contractors of America (AGC) - http:// www.agc.org/index.ww Design-Build Institute of America (DBIA) - http:// www.dbia.org/ Lean Construction Institute (LCI) - http:// www.leanconstruction.org/ Construction Industry Institute (CII) - http://www.constructioninstitute. Org NBBJ Integrated Delivery Contract – http://www.nbbj.com/ access/IntDelDraftNBBJ.doc MODELO FEDERADO E BIM SERVER 134 MODELO FEDERADO Arquivo que concentra TODAS às informações ao mesmo tempo, de todas às disciplinas; Pode ser um arquivo único concentrando tudo ou arquivo com diversos links; Utilizado para concentrar os trabalhos de: o Coordenação o Colaboração o Multidisciplinar o Correção de problemas o Análise com visão completa do todo o Atualização dos projetos para todos ao mesmo tempo Imagem:http://biblus.accasoftware.com/ 135 MODELO FEDERADO Modelo de arquitetura = Execução Colaboração e na obra Modelo de estrutura Modelo federado compatibilização Modelo de instalações 136 MODEL SERVER EXEMPLOS DE BIM SERVERS Autodesk Buzzsaw e ConstructWare Revit Server Bentley ProjectWise Integration Server i-Model ProjectWise Navigator BIM Server Drofus Graphisoft ArchiCad BIM Server 137 BIM SERVER O BIMserver é um software open-source, que cria um servidor que centraliza toda informação dos modelos BIM, em um local na internet em formato do tipo.IFC; A ferramenta permite que vários usuários possam trabalhar sobre o mesmo projeto ou diferentes partes do projeto, ao mesmo tempo, localmente ou remotamente; Este servidor interpreta à informação do arquivo.IFC, criando bases de dados com a possibilidade de ver, combinar, e filtrar à informação dos diferentes usuários; Este suporte para múltiplos usuários é feito em tempo real, onde um usuário modifica alguma parte do modelo e os demais são avisados automaticamente. 138 BIM SERVER PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES Importação/Exportação de IFC– É o formato nativo do programa. Existe também os tipos ifcXMLe ifcZIP. Modificações– O usuário poderá retornar no tempo e ver que modificações foram feitas nos modelos e quem fez. Notificações– O usuário pode utilizar RSS para receber as notificações que deseja, sobre modificações ou outras. Geo-referenciemodelos– O usuário pode criar localizações em GIS. Multi-utilizador– O usuário pode trabalhar com quantos usuários quiser. Visualizador no Browser–Através de WebGLé possível ver o modelo no browser (beta). www.bimserver.org 139 REFERÊNCIAS BIM Handbook BIM Education Program AGC of America BIMdictionary.com CDE – COMMOM DATA ENVIRONMENT 141 CDE Ambiente online para coleta, gerenciamento e compartilhamento de informação entre equipes multidisciplinares que trabalham no projeto; Deve ser um ambiente colaborativo e bem gerenciado; Pode ser utilizado um servidor de projetos, uma extranet, ou outra ferramenta disponível. Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution/BibLus 142 CDE De acordo com o BSI - British Standards Institution, o CDE possui 4 etapas: 1. WORK IN PROGRESS (WIP): área para armazenamento de informações em andamento. É onde as equipes de projeto salvam os seus próprios arquivos. 2. Os modelos e documentos devem seguir o mesmo processo de gerenciamento que é utilizado no projeto geral, independentemente se serão armazenados em um repositório comum ou específico da organização. 3. A empresa é responsável pela qualidade da informação WIP e deve garantir um processo de verificação e controle de qualidade apropriados. 4. Para passagem de informação de uma área para a outra no processo de projeto, é essencial checar e aprovar, autorizando e aceitando as informações Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution 143 CDE SHARED (Área Compartilhada) Quando o modelo está em estágio adequado para coordenação, ele é disponibilizado na área compartilhada. Esta área assegura: Compartilhamento de informações em um contexto bem definido; Um local de armazenamento seguro para compartilhamento de informações; Suporte a geração de informações espaciais coordenadas como parte do processo de desenvolvimento; Trabalho colaborativo. Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution 144 CDE ÁREA DE DOCUMENTAÇÃO Em determinadas datas ou términos de fases de projeto, todas as disciplinas produzem desenhos, dados e documentação a partir da extração do arquivos de modelo disponível na área compartilhada (SHARED). Os arquivos são verificados, revisados e submetidos a aprovação na área do cliente. Após a aprovação do cliente, os arquivos são publicados. Em casos de solicitações específicas de alteração pelo cliente, os documentos podem ser salvos na área publica, desde que com uma marcação (somente orçamento, pro exemplo), que identifique que o arquivo não é válido para construção. Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution 145 CDE ARQUIVO Local de armazenamento das informações para uso futuro, tais como: Histórico das informações de projeto transferidas; Auditorias; Propósitos legais; Operação e manutenção. Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution 146 CDE Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution 147 CDE v Imagem: Joyce Delatorre Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution 148 CDE BENEFÍCIOS DO CDE (Common Data Enviroment): Garante que a informação seja criada apenas 1 vez, evitando duplicidades; Aplicável a todos os tamanhos de projeto; Prepara o escritório para trabalhar colaborativamente; Permite que a informação seja compartilhada de forma eficiente e com precisão entre as equipes do projeto, seja essa informação 2D, 3D, textual ou numérica; Assegura que a informação está constantemente atualizada e pode ser utilizada por todos os participantes da cadeia de suprimentos. Fonte: PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution 149 REFERÊNCIAS PAS 1192-2:2013 - © The British Standards Institution APLICABILIDADES CONSTRUÇÃO CIVIL 151 VISÃO GERAL DO BIM PLANEJAMENTO PROJETO CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO LEVANTAMENTO CADASTRAL ESTIMATIVA DE CUSTO PLANEJAMENTO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO REVISÕES DE PROJETO DESENVOLVIMENTO PROJETO ANÁLISE ESTRUTURAL ANÁLISE ILUMINAÇÃO ANÁLISE EFICIENCIA ENERGÉTICA ANÁLISE CLIMATIZAÇÃO VALIDAÇÃO DE PADRÕES OUTROS TIPOS DE ANÁLISES COORDENAÇÃO 3D LOGÍSTICA DE CANTEIRO MOCKUP VIRTUAL PRÉ-FABRICAÇÃO PLANEJAMENTO E CONTROLE 3D MODELO ASBUILT MANUTENÇAO PREDIAL GESTÃO DE FACILITIES GESTÃO DE ATIVOS PLANOS DE EMERGÊNCIA 152 LEVANTAMENTO CADASTRAL Processo no qual desenvolvemos um levantamento de edificações e espaços existentes através de tecnologia de levantamento digital em 3D, com a finalidade de gerar MODELO 3D, evitando os métodos convencionais de levantamento através de sistemas analógicos ou a simples fita métrica. É possível fazer os levantamento através de: Scanner 3D – levantamento de nuvem de ponto Drones – levantamento de fotos Sonares 3D – geração de imagens 3D baseadas em sonares de solo 153 LEVANTAMENTO CADASTRAL USOS As-built Visualização de instalações existentes com precisão Criação de modelo 3D com texturas Criação do modelo BIM a partir do levantamento 3D Para registro e controle de qualidade de execução de obras Para planejamento de manutenções Controle de patrimônio Levantamento de áreas extensas Levantamento de áreas complexas 154 LEVANTAMENTO CADASTRAL EXEMPLOS: Imagem:UP3D 155 LEVANTAMENTO CADASTRAL EXEMPLOS: Restauro de patrimônios históricos – Notre Dame 156 LEVANTAMENTO CADASTRAL EXEMPLOS: Tubulações industriais (fluxos de tubos e reformas) Imagem:https://brasil3d.com.br/as-built-digital/ 157 LEVANTAMENTO CADASTRAL EXEMPLOS: Construções (qualidade de execução e incompatibilidades) Imagemleica-geosystems.com 158 159 LEVANTAMENTO CADASTRAL EXEMPLOS: Infraestrutura (mapeamento p/ obtenção de informações das vias e entorno) Imagem: http://metrocubicoengenharia.com.br/ Imagem: Autodesk ESTIMATIVA DE 160 CUSTO/ORÇAMENTAÇÃO O modelo BIM possui o banco de dados de TODOS os elementos modelados ou de uma série de informações acopladas ao modelo através de bancos de dados externos. Com isso, é possível gerar quantitativos para geração de orçamentos de obras. Dessa maneira, é possível retirar as informações necessárias para definir o custo da obra, e os investimentos que serão aplicados na execução; estudando impactos de alterações de projeto, estudos de metodologias construtivas e prazos, com o intuito de minimizar os impactos financeiros. Imagem:ResearchGate 161 ESTIMATIVA DE CUSTO Imagem:bimcommunity.com ESTIMATIVA DE 162 CUSTO/ORÇAMENTAÇÃO USOS: Análise dos quantitativos para tomada de decisão mais rápida; Geração do orçamento mais rápido e com qualidade de levantamento; Facilidade de visualização dos elementos a serem construídos; Informações atualizáveis das planilhas, conforme alterações dos projetos acontecem ao longo do ciclo de vida da edificação; Dá foco ao orçamentista em orçar, e não fazer levantamentos e interpretação de projetos; Criação de cronograma físico-financeiro com informações de ações e tempo; Integração com ferramentas BIM com ERP. ESTIMATIVA DE 163 CUSTO/ORÇAMENTAÇÃO BIM ESTIMATIVA DE 164 CUSTO/ORÇAMENTAÇÃO BIM FERRAMENTAS BIM PARA ORÇAMENTAÇÃO Via plug-in ou aplicativos de terceiros (ex: Innovaya, U.S. Cost, VicoOffice, Orçafascio, Sisplo, etc.); Permitem associar componentes BIM diretamente as composições e base de dados de orçamentação. Via parametrização, os objetos podem conter os códigos de composição dos mais variados tipos de sistema de orçamento que existem; É possível utilizar regras de cálculo relacionadas ao elemento construtivo, para estimar itens necessários para montagem (ex: fôrma, armadura, desmonte de fôrmas) ou inserir esses dados manualmente. Dessa maneira, não é necessário modelar objetos, e sim, alimentar o banco de dados com informações. OBS: Estes itens podem ser utilizados para o planejamento 4D. Fonte:Manual de BIM. Eastmam et. Al. 2014 165 CONCEITOS BÁSICOS DE BIM ORÇAMENTO 5D ESTIMATIVA DE 166 CUSTO/ORÇAMENTAÇÃO BIM ESTIMATIVA DE 167 CUSTO/ORÇAMENTAÇÃO BIM PONTOS IMPORTANTES A maioria dos softwares BIM de autoria permitem extração de quantitativos em tabelas; Nível de detalhe do modelo (Volume de concreto x Armadura); Itens que não estão modelados não podem ser extraídos; Avaliar: nível de detalhamento da modelagem x parâmetros associados a esses elementos. Fonte:Manual de BIM. Eastmam et. Al. 2014 168 CONCEITOS BÁSICOS DE BIM PL ANE JAMENTO 4D Processo no qual o modelo 4D (3D + tempo) é utilizado para planejar a sequência construtiva e logística da obra. FONTE: https://goo.gl/1IyZCA 169 CONCEITOS BÁSICOS DE BIM PL ANE JAMENTO 4D Usos: Entendimento do plano de ataque da obra; Demonstração da execução para a equipe de projeto e cliente; Facilidade de definição entre opções, soluções de conflito de espaços e interferências não acompanhadas; Integração das equipes de projeto, planejamento, orçamento e execução; Testes para avaliar tempo e metodologia construtiva antes da obra acontecer. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 170 171 CONCEITOS BÁSICOS DE BIM LOGÍSTICA DE CANTEIRO DE OBRAS Imagens:SciELO ESTUDO DE LOGÍSTICA 172 DO CANTEIRO USOS: Definir o layout do canteiro de forma eficiente; Identificar posicionamentos estratégicos e pontos críticos; Minimizar tempo necessário para o estudo do canteiro; Avaliar o layout com relação as questões de segurança; Comunicar de maneira efetiva o sequenciamento e disposição de todas as partes interessadas. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 173 DESENVOLVIMENTO DO 174 PROGRAMA Processo no qual é definido o programa do projeto; Utilizado de forma eficiente para avaliar com precisão o desempenho do projeto em relação aos requisitos espaciais; Modelo BIM permite que a equipe do projeto analise o espaço para compreender a complexidade dos padrões espaciais e regulamentos; Decisões críticas são feitas nesta etapa do projeto e discutidas com o cliente. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” DESENVOLVIMENTO DO 175 PROGRAMA FONTE: BIMrevit + Construtora Virtual 176 ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO Processo no qual as ferramentas BIM e GIS são utilizadas para avaliar as propriedades de uma determinada área, para definir a melhor implantação ao empreendimento. Imagem http://www.formfollowsperformance.com FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 177 ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO USOS: Determinar se o posicionamento escolhido atende os critérios exigidos, de acordo com os requisitos do projeto, técnicos e financeiros; Diminuir os custos de movimentação de terra; Aumentar a eficiência energética; Maximizar o retorno sobre o investimento; FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 178 ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO EXEMPLO 179 REVISÕES DE PROJETO Processo no qual é utilizado modelos 3D para avaliar e revisar o projeto, avaliando seus múltiplos aspectos em um ambiente virtual. Cumprimento do programa Estética Layout Iluminação Eficiência acústica Ergonomia Texturas, cores FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program 180 REVISÕES DE PROJETO EXEMPLO 181 REVISÕES DE PROJETO EXEMPLO Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras - CBIC 182 DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO USOS Gerar rapidamente vários modos de exibição (plantas, cortes, elevações e detalhes); Melhoria da qualidade de desenho para melhor explicar o conceito do projeto, adicionando vistas isométricas 3D; Atualização automática do conjunto de desenhos com base nas mudanças do modelo; Todos os dados são extraídos a partir do mesmo modelo, aumentando a consistência entre as diferentes vistas do projeto; Geração automática de tabelas. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program 183 DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO EXEMPLO FONTE: FONTE: BIM Forum 184 ANÁLISE DE ENGENHARIA O desenvolvimento desta informação é a base que será repassada para o proprietário e/ ou operador, para a utilização do edifício, ou seja, análise energética, análise estrutural, planejamento de evacuação de emergência e etc. Ferramentas de análise e simulações de desempenho, podem melhorar significativamente a concepção da edificação e o seu desempenho durante o seu ciclo de vida. IMAGEM: NdBIM FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” FONTE: FONTE: BIM Forum 185 BIM E SUSTENTABILIDADE EXEMPLO Estudos de fachadas e volumetria. Fonte:autodesk-revit.blogspot.com.br 186 SUSTENTABILIDADE EXEMPLO Análise Energética Fonte Imagem: Obras Urbanas 187 SUSTENTABILIDADE EXEMPLO Análise climática Fonte: BIM Forum 188 SUSTENTABILIDADE EXEMPLO Análise acústica https://www.youtube.com/watch?v=T8A_xXyejsE 189 SUSTENTABILIDADE USOS Validar que o projeto atende os códigos específicos (Norma ABNT, legislação, etc.); Antecipa as validações, reduzindo a chance de que erros sejam encontrados somente com a evolução do projeto, com alto impacto no custo e prazo; IMAGEM: BIMon FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Feedback contínuo com Construction Research Program” tempo de resposta reduzido. 190 SUSTENTABILIDADE EXEMPLO Imagem: AECBytes 191 OUTRAS ANÁLISES ROTAS DE FUGA 192 COMPATIBILIZAÇÃO 3D USOS Coordenar projeto de construção através de um modelo; Visualização da construção; Reduzir e eliminar os conflitos de campo, o que reduz as RFI em comparação com outros métodos; Desenhos construídos mais precisos; Aumento da produtividade; Reduz o custo de construção; Diminui as ordens de mudança. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 193 COMPATIBILIZAÇÃO 3D EXEMPLO BAIXO MODERADO CRÍTICO Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras – CBIC (Imagem Solibri) 194 COMPATIBILIZAÇÃO 3D EXEMPLO Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras – CBIC (Imagem Solibri) 195 COMPATIBILIZAÇÃO 3D Resolução antecipada de problemas de interferências entre projetos Imagens: GrupoAJ 196 COMPATIBILIZAÇÃO 3D EXEMPLO 197 MOCK-UP VIRTUAL Processo no qual o modelo BIM é utilizado para analisar partes de sistemas complexos de construção, para resolvê-lo tecnicamente e planejar sua execução. Exemplos: Fachadas, elementos para pré-fabricação, instalações, etc. FONTE:Imagem 1. datechpt e 2. TOCCI FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 198 MOCK-UP VIRTUAL EXEMPLO Modelagem de opções para ver se o caixilho era estanque a água 199 MOCK-UP VIRTUAL EXEMPLO 200 PRÉ-FABRICAÇÃO USOS Garantir a qualidade da informação; Minimizar as tolerâncias necessárias para a fabricação através de máquinas; Aumentar a segurança e produtividade na fabricação; Reduzir o tempo necessário; Adaptar alterações tardias em design; Redução da dependência em desenhos 2D em papel. FONTE: BIM FORUM FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 201 PRÉ-FABRICAÇÃO EXEMPLO CNC - Computer Numeric Control 202 PRÉ-FABRICAÇÃO EXEMPLO Plano de corte de chapa de aço, gerado por software BIM, para maximizar o aproveitamento de material Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras - CBIC 203 PRÉ-FABRICAÇÃO EXEMPLO Imagem: Moorhead Electric 204 PLANEJAMENTO E CONTROLE 3D Processo que utiliza um modelo de informação para gerir a execução da obra e automatizar o controle do posicionamento e movimento dos equipamentos. Exemplo: caverna digital com todos os projetistas e executadores da obra FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 205 PLANEJAMENTO E CONTROLE 3D USOS: Diminuir erros de locação a partir do uso das coordenadas do modelo; Aumentar a eficiência e produtividade, diminuindo o tempo gasto com levantamento em campo; Reduzir retrabalho pelo controle das coordenadas extraídas diretamente do modelo; Diminuir e eliminar barreiras linguísticas. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 206 PLANEJAMENTO E CONTROLE 3D ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS COM REALIDADE VIRTUAL 207 PLANEJAMENTO E CONTROLE 3D USO DA REALIDADE AUMENTADA 208 MODELO AS-BUILT O modelo As-Built representa as informações atualizadas conforme foram executadas, e podem ser utilizadas para operação, manutenção e registro das informações para futuro restauro ou renovação da edificação. FONTE: Imagem AECBytes FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 209 MODELO AS-BUILT USOS: Melhorar a documentação para futuras utilizações, por exemplo: renovação ou registros históricos; Gestão de facilities; Minimizar o espaço necessário para armazenamento das informações; Fornecer ao proprietário o modelo preciso com os equipamentos, sistemas e espaços dentro do edifíci, para criar possíveis sinergias com outros usos BIM; Facilitar o acesso do cliente as informações de desempenho e funcionamento da edificação. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 210 MANUTENÇÃO PREDIAL USOS: Planejamento das atividades de manutenção e alocação de pessoal; Acompanhe o histórico de manutenção; Reduza a necessidade de manutenção de emergência; Aumentar a produtividade da equipe de manutenção, porque a localização física dos equipamentos/ sistemas é claramente entendida; Avaliar abordagens diferentes de manutenção com base no custo. FONTE: Adaptado de BIM Execution Planning- CIC: The Computer Integrated Construction Research Program” 211 P R OGR AMA D O MÓD ULO 1. Benefícios do Ciclo de Vida 2. Sistema de Classificação 3. Futuro do BIM 4. ROI 5. Barreiras para Adoção 6. BIM no Mundo BENEFÍCIOS DO CICLO DE VIDA 213 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS BIM CICLO DE VIDA DE EMPREENDIMENTO 214 USOS X BENEFÍCIOS FREQUÊNCIA E USO – ESTUDO PENN STATE (2009) Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras - CBIC 215 USOS X BENEFÍCIOS BENEFÍCIOS PERCEBIDOS POR USO – ESTUDO PENN STATE (2009) Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras - CBIC SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO 217 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO: Um sistema se propõe a ordenar e hierarquizar o objeto de estudo, dividindo por classes e/ou princípios de especialização, agrupando-o de forma coerente e de fácil entendimento, evitando por parte do interlocutor desse objeto de estudo, interpretações dúbias. (LOPES, 2003). A classificação é tanto o processo, quanto o resultado da representação criteriosamente ordenada dos elementos ou casos de um universo. (BAILEY, 1994). Fonte: Silva e Amorim (2007) 218 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO Dificuldades geradas pela ausência de sistema de classificação no setor de AEC Carência de padronização de terminologias dificulta comunicação e integração entre sistemas operacionais, gerenciais e administrativos; Prejudica a uniformização e contextualização da linguagem textual e conceitos e, consequentemente, a interoperabilidade. Importância do sistema de classificação Facilita a interoperabilidade entre sistemas; Permite a criação de classes de objetos e a relação aos objetos em si; Padronização de nomenclaturas tornam-se base para a organização e gerenciamento das informações; Dá suporte a aplicação e integração dos processos BIM. Fonte: Silva e Amorim (2007) 219 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO NACIONAL O PAPEL DO antigo MDIC e da ABNT 2009 – MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estabeleceu agenda de ações denominada Política de Desenvolvimento Produtivo – PDP – setorial da Construção Civil; Objetivo: aumentar a competitividade e melhoria da produtividade através de uso mais intenso de ferramentas de Tecnologia da Informação; Uma das metas: difusão da tecnologia BIM como forma de impulsionar o processo de modernização; Fonte: Silva e Amorim (2007) 220 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO NACIONAL O PAPEL DO antigo MDIC e da ABNT Comissão de Estudo Especial 134: reúne agentes fornecedores, consumidores e neutros do setoAEC (público e privado); Objetivos normativos: Simplificação, voluntariedade, atualização, representatividade, paridade, transparência e consenso para garantir credibilidade; Textos pré-aprovados são submetidos à consulta pública, divulgada através de publicação no Diário Oficial; Aberto a sociedade para opiniões e questões que possam enriquecer o conteúdo. Fonte: Silva e Amorim (2007) 221 ABNT – OBJETIVO NORMA BIM PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO NACIONAL É composta por 13 tabelas (classes ou grupos) de diferentes conteúdos de informações ; Consiste em um sistema de classificação das informações, que estão sendo desenvolvidas especificamente para a indústria da construção civil brasileira. Ela oferecerá informações (termos, palavras) padronizadas, para que sejam entendidas não apenas por profissionais, mas também pelos computadores (softwares); Pode ser utilizada para criar EAP padronizada e codificada Fonte: Silva e Amorim (2007) 222 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO ABNT NBR 15965 Parte 1: Terminologia e classificação, publicada em 2011; Parte 2: Características dos objetos da construção (Tabelas 0M – Materiais e 0P - Propriedades), publicada em 2012; Parte 3: Processos da construção (Tabelas 1F – Fases, 1S – Serviços e 1D – Disciplinas), publicada em 2014; Parte 4: Recursos da construção (Tabelas 2N – Funções organizacionais, 2Q – Equipamentos e 2C – Componentes); Parte 5: Resultados da construção (Tabelas 3E – Elementos e 3R – Resultados da Construção); Parte 6: Unidades da construção (Tabelas 4U – Unidades e 4A – Espaços), cujo texto já foi aprovado pela CEE-134, mas ainda não foi publicado; Parte 7: Informação da construção (Tabela 5I – Informação), publicada em 2015. Fonte: Coletânia GUIAS BIM ABDI - MDIC 223 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO EXEMPLO Fonte: Imagem GDP em Coletânia GUIAS BIM ABDI - MDIC 224 TABELAS DE COMPOSIÇÕES DE CUSTOS EXEMPLO Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras - CBIC 225 TABELAS DE COMPOSIÇÕES DE CUSTOS EXEMPLO Fonte: Coletânea Implementação BIM para construtoras e Incorporadoras - CBIC 226 REFERÊNCIAS ABNT NBR 15965 SILVA, JCB.; AMORIM, S.R.L. A contribuição dos sistemas de classificação para a tecnologia BIM – uma abordagem teórica. In:TIC 2011 – ENCONTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO, 5.,2011, Salvador. Anais eletrônicos… Salvador: FAUFBA, 2011. FUTURO DO BIM 228 CENÁRIO ATUAL MERCADO BRASILEIRO - LICITAÇÕES 229 CENÁRIO ATUAL MERCADO BRASILEIRO - LICITAÇÕES FONTE: Revista Infraestrutura Urbana - PINI 230 CENÁRIO ATUAL IMPRESAS QUE IMPLANTARAM O BIM 231 CENÁRIO ATUAL PADRÕES INTERNACIONAIS 232 FUTURO DO BIM TENDÊNCIAS DE PROCESSOS Clientes e proprietários demandarão BIM e mudarão os termos de contrato para permitir o seu uso Motivados pelos benefícios econômicos percebidos Novas habilidades e responsabilidades estão em desenvolvimento Modeladores com experiência em construção Projetistas precisam se responsabilizar pelos modelos Novas funções estão em desenvolvimento BIM Manager, Especialista BIM, Engenheiros de Aplicação BIM, etc. FONTE: BIM HANDBOOK 233 FUTURO DO BIM TENDÊNCIAS DE PROCESSOS Número de grandes escritórios de projeto, construtoras e incorporadoras tem aumentado nos últimos anos A implementação bem sucedida na construção, leva empreiteiros a reestruturarem seus processos, começando a tirar proveito da corporação dos benefícios que eles identificaram Os Benefícios da prática integrada estão sendo analisados e começam a serem testados intensamente na prática FONTE: BIM HANDBOOK 234 FUTURO DO BIM TENDÊNCIAS DE PROCESSOS Os esforços de padronização estão ganhando força Ex: Norma BIM ABNT, AsBEA A demanda por edificações sustentáveis está aumentando Uso de integração BIM com ferramentas 4D mais frequentes nas construtoras FONTE: BIM HANDBOOK 235 FUTURO DO BIM TENDÊNCIAS DE TECNOLOGIA Ferramentas de verificação de padrões Ex. checagem de programas e construtibilidade Fornecedores estão lançando ferramentas específicas para atender escopos específicos Funções de gerenciamento da construção estão sendo integradas as ferramentas BIM BIM está tornando a pré-fabricação mais viável globalmente Importação FONTE: BIM HANDBOOK ROI 237 ROI ANÁLISE DO RETORNO DO INVESTIMENTO 238 ROI PRODUTIVIDADE x INTRODUÇÃO NOVA TECNOLOGIA Imagem:Cadalyst 239 ROI McGraw Hill REPORT Pesquisa com milhares de pessoas do mercado da construção civil na América do Norte 2/3 dos usuários afirmam que veem ROI positivo no investimento 87% dos usuários estão tendo ROI positivo com BIM 93% dos usuários acreditam que há potencial para obter mais valor no futuro 240 ROI PARA DEFINIÇÃO DAS MÉTRICAS É IMPORTANTE: Compreender as entradas, saídas e resultados desejados da organização; Devem estar relacionadas aos objetivos estratégicos da organização DEVE-SE ANALISAR: O indicador de desempenho é mensurável? O indicador de desempenho é significativo? A medição do indicador considera o custo-benefício? A organização tem controle sobre os fatores que afetam o indicador de desempenho? Fonte: McGraw Hill Report 241 ROI FATORES DE PERFORMANCE CHAVE, SEGUNDO COATES Homem/hora gasto por projeto: – Compare o homem/hora gasto em um mesmo projeto usando BIM versus o sistema CAD tradicional Velocidade de desenvolvimento: – Tempo de resposta pode reduzir o trabalho e os custos, melhorar o fluxo de caixa e contribuir para a satisfação do cliente Valor agregado: – Muitos clientes ainda não visualizam o valor do BIM. Clientes irão pagar mais, se eles perceberem maior valor agregado Fluxo de Caixa: – Ao aumentar a velocidade à qual o produto é entregue, as faturamento pode ser antecipado Fonte: P. Coates, Y. Arayici, L. Koskela, M. Kagioglou and C. Usher & K. O’Reilly, “The key performance indicators of the BIM implementation process” 242 ROI Melhor produto: - Detecção/eliminação de conflitos, redução de erros, verificação automatizada do modelo, redução na capacidade de gerar problemas, etc Redução dos custos associados à impressão, viagens e correspondência: - Como o número de dúvidas é reduzido, a necessidade de viagens e correspondência é reduzida, os custos de impressão também diminuem, porque os desenhos precisam de menos verificações Competitividade em concorrências: - o BIM pode ajudar a ganhar uma vantagem competitiva em concorrências Satisfação do Cliente: - A definição de requisitos do cliente e estabelecimento de um fluxo de comunicação eficiente, são de fundamental importância. O BIM facilita a interação entre as partes que pode resultar em melhor satisfação do cliente Fonte: P. Coates, Y. Arayici, L. Koskela, M. Kagioglou and C. Usher & K. O’Reilly, “The key performance indicators of the BIM implementation process” BARREIRAS DE ADOÇÃO PRINCIPAIS OBJEÇÕS 244 ENCONTRADAS O mercado ainda não está pronto O número de profissionais que entregam em BIM tem aumentado O projeto já está completo – Não será vantajoso o uso do BIM Embora algumas oportunidades sejam desperdiçadas, há vários usos durante a construção e gestão de facilities que devem ser analisados Custo de treinamento e curva de aprendizagem é muito alto Deve se analisado do ponto de vista do custo-benefício Todas os participantes devem usar o BIM para valer o esforço Melhores práticas e padronizações ainda não estão definidas, então é melhor esperar FONTE: BIM HANDBOOK BIM NO MUNDO 246 BIM NO MUNDO 247 BIM NO MUNDO PAÍSES COM INICIATIVAS BIM MAIS NOTÁVEIS 15/12/2018 Fonte: Geospatial Media & Communications 248 REDE BIM DE PAÍSES LATINO AMERICANO Argentina Brasil Chile Colômbia Costa Rica México Peru Uruguai 249 BIM NO BRASIL 250 BIM NO BRASIL Plano Brasil Maior – lançado em 2013 com a agenda estratégica do Governo Federal (Governo Dilma Russef) para uso do BIM no setor da construção civil 251 BIM NO BRASIL ADIÇÃO DO BIM EM OBRAS PÚBLICAS Audiência Pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara de Deputados que discutiu sugestões e medidas de adoção do Building Information Modeling (BIM) em obras públicas. O objetivo da audiência foi discutir a importância de se adotar a tecnologia BIM em obras públicas fazendo alteração na Lei 8666 para que a tecnologia passasse a ser obrigatória 252 BIM NO BRASIL ADIÇÃO DO BIM EM OBRAS PÚBLICAS Sinduscon SP Sinduscon GO CREA/AL 253 BIM NO BRASIL ABNT NBR 15965 / ABNT NBR ISO 12006-2:2010 Dez/2016 - Assinatura de um termo de cooperação (MOU) com o Reino Unido para a implantação e disseminação do BIM no Brasil. 254 BIM NO BRASIL AÇÕES DE USO DO BIM NO BRASIL CRIAÇÃO DE COMITÊ FEDERAL VIA DECRETO PRESIDENCIAL NO DIA 05 DE JUNHO DE 2017 255 BIM NO BRASIL AÇÕES DE USO DO BIM NO BRASIL DECRETO Nº 9.377, DE 17 DE MAIO DE 2018 Estratégia Nacional de Disseminação do BIM 256 BIM NO BRASIL AÇÕES DE USO DO BIM NO BRASIL IMPLANTAÇÃO DO BIM NO BRASIL PELO GOVERNO FEDERAL A Expectativa é que em 10 anos a metodologia esteja disseminada nas obras públicas. Já a partir de 2021, BIM deverá ser exigido na elaboração de modelos para algumas disciplinas da arquitetura e da engenharia. Por meio da publicação do Decreto nº 9.377, de 17 de maio de 2018, o governo federal oficializou a Estratégia Nacional para a Disseminação do Building Information Modeling (BIM), ou Estratégia BIM BR, cuja finalidade é promover um ambiente adequado ao investimento na metodologia e sua difusão no Brasil. Entre as metas estipuladas, está aumentar em 10 vezes a implantação do BIM, de forma que 50% do PIB da construção civil tenha adotado a metodologia até 2024. Atualmente, 9,2% das empresas do setor da construção (que correspondem a 5% do PIB do setor) utilizam o BIM em suas rotinas de trabalho, de acordo com pesquisa e estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 257 BIM NO BRASIL AÇÕES DE USO DO BIM NO BRASIL IMPLANTAÇÃO DO BIM NO BRASIL PELO GOVERNO FEDERAL Os prazos para implementação foram divididos em três etapas: A partir de janeiro de 2021: A exigência do BIM se dará na elaboração de modelos para a arquitetura e engenharia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC e elétrica na detecção de interferências, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos; A partir de janeiro de 2024: Os modelos deverão contemplar algumas etapas que envolvem a obra, como o planejamento da execução da obra, na orçamentação e na atualização dos modelos e de suas informações como construído “as built”. Além das exigências da primeira fase. A partir de janeiro de 2028: Passará a abranger todo o ciclo de vida da obra ao considerar atividades do pós- obra. Será aplicado, no mínimo, nas construções novas, reformas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de média ou grande relevância, nos usos previstos na primeira e na segunda fases e, além disso, nos serviços de gerenciamento e de manutenção do empreendimento após sua conclusão. Master SPECIALIST OBRIGADO

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