Qualidade dos Cuidados de Enfermagem e Processos de Melhoria Contínua da Qualidade PDF
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Universidade do Minho - Escola Superior de Enfermagem
fernando petronilho, PhD
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Este documento fornece informações sobre qualidade dos cuidados de enfermagem e processos de melhoria contínua da qualidade. O documento inclui uma discussão sobre os cuidados de enfermagem na procura constante da excelência profissional. As informações são úteis para estudantes de enfermagem.
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Qualidade dos Cuidados de Enfermagem e Processos de Melhoria Contínua da Qualidade 1º ano CLE fernando petronilho, PhD professor coordenador 3.6 A organização dos cuida...
Qualidade dos Cuidados de Enfermagem e Processos de Melhoria Contínua da Qualidade 1º ano CLE fernando petronilho, PhD professor coordenador 3.6 A organização dos cuidados de enfermagem (Na procura permanente da excelência no exercício profissional, o enfermeiro contribui para a máxima eficácia na organização dos cuidados de enfermagem) São elementos importantes face à organização dos cuidados de enfermagem, entre outros: 1. a existência de um quadro de referência para o exercício profissional de enfermagem; 2. a existência de um sistema de melhoria contínua da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros; 3. a existência de um sistema de registos de enfermagem que incorpore sistematicamente, entre outros dados, as necessidades de cuidados de enfermagem do cliente, as intervenções de enfermagem e os resultados sensíveis às intervenções de enfermagem obtidos pelo cliente; 4. a satisfação dos enfermeiros relativamente à qualidade do exercício profissional; 5. o número de enfermeiros face à necessidade de cuidados de enfermagem; 6. a existência de uma política de formação contínua dos enfermeiros, promotora do desenvolvimento profissional e da qualidade; 7. a utilização de metodologias de organização dos cuidados de enfermagem promotoras da qualidade. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 2 Qualidade em saúde ”... é o grau em que os cuidados de saúde prestados aos indivíduos e populações promovem os resultados desejados e são consistentes com o conhecimento profissional mais atual”. Instituto de Medicina (IOM) dos EUA (2004). “… é o produto da interação de 2 fatores, sob a ação de um conjunto de condições envolventes. Um é a ciência e tecnologia dos cuidados de saúde, e o segundo é a aplicação desse conhecimento e tecnologia na prática”. As condições envolventes à dimensão técnico-científica são, para este autor, a relação interpessoal que se estabelece entre o que cuida e quem é cuidado, e as condições ou comodidades ambientais (muitas vezes designadas por condições hoteleiras) do contexto onde ocorrem os cuidados. É da relação destas cambiantes que resulta a qualidade em saúde. Donabedian (2003) Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 3 4 pilares da Qualidade em Saúde Donabedian (2003) 1 - Eficácia Representa a capacidade das ciências e tecnologias da saúde em promoverem melhorias no estado de saúde. No fundo, corresponde àquilo que durante muitos anos Donabedian foi definindo como os “standards de qualidade”; ou seja: as referências com as quais os resultados efetivamente obtidos devem ser comparados. A eficácia é, em si mesma, o produto da investigação, experiência e consensos profissionais. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 4 4 pilares da Qualidade em Saúde Donabedian (2003) 2 - Efetividade Refere-se à relação comparativa que se estabelece entre os resultados obtidos e aqueles que os standards (guides lines) apontam com base na evidência empírica. Esta dimensão da definição operacional da qualidade em saúde incorpora um elemento essencial dos processos de análise da adequação das intervenções terapêuticas implementadas. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 5 4 pilares da Qualidade em Saúde Donabedian (2003) 3 - Eficiência Representa a capacidade de, com menores custos (em particular económicos), maximizar os resultados obtidos em saúde. Este conceito reveste-se de uma extrema relevância, na medida em que, a evidência empírica produzida no âmbito das ciências económicas da saúde tem mostrado que, a partir de um determinado ponto, o aumento dos custos ou do investimento financeiro no sistema não produz melhores benefícios. Donabedian alerta para os riscos da “ditadura da eficiência”, ao salientar que a mera redução de custos em saúde não traduz, por si, eficiência. A chave da questão está sempre nos resultados que se verificam no estado de saúde dos clientes. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 6 4 pilares da Qualidade em Saúde Donabedian (2003) 4 - Adequação Encerra um conjunto dimensões operacionais da qualidade em saúde independentes: a) pertinência; b) acessibilidade; c) relação interpessoal; d) condições ambientais; e) preferências pessoais dos clientes. Em termos gerais, a adequação refere-se à conformidade dos cuidados de saúde prestados, em tempo útil, de acordo com as necessidades dos clientes e em condições que respeitem as crenças, os desejos e os valores de natureza individual de cada cliente. DONABEDIAN, A. (2003) – An Introduction to Quality assurance in Health Care. Ed. by Bashshur, R., Oxford University Press Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 7 4 pilares da Qualidade em Saúde Donabedian (2003) a) Pertinência Procura relacionar a disponibilidade e a procura de cuidados de saúde, tendo presente se os cuidados prestados a um cliente são os mais indicados ou necessários. b) Acessibilidade Diz respeito à facilidade com que cada cliente consegue obter, em tempo útil, os cuidados de que necessita, independentemente dessas necessidades serem expressas pelo próprio ou detetadas pelos serviços de saúde. A continuidade nos cuidados e a coordenação entre os serviços são outras das variáveis consideradas ao explorar o conceito de acessibilidade. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 8 4 pilares da Qualidade em Saúde Donabedian (2003) c) Relação interpessoal A natureza da relação que se estabelece entre os profissionais e o cliente, joga um papel importante ao pensar a qualidade em saúde. Uma relação adequada, para além de incorporar os princípios básicos da urbanidade (educação), procura colocar o cliente no centro da assistência, bem como o respeito pelos seus valores, crenças e desejos. d) Condições ambientais A adequação dos cuidados obriga à existência de condições ambientais e hoteleiras que garantam a privacidade e o conforto, elementos essenciais para cuidados de saúde com qualidade. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 9 4 pilares da Qualidade em Saúde Donabedian (2003) e) Preferências pessoais dos clientes Todo o conjunto de fatores que estão envolvidos na componente da qualidade em saúde – adequação – justificam a incorporação nos sistemas de qualidade em saúde de instrumentos e indicadores orientados para a monitorização, por exemplo, da satisfação dos clientes com as condições associadas aos serviços de saúde, a qualidade das relações interpessoais que se estabelecem com os profissionais, as dificuldades de acesso aos cuidados, entre outros. Este tipo de informação deve complementar aquela que se refere à dimensão técnico-científica, que representa, como vimos, o núcleo da definição conceptual da qualidade em saúde. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 10 Qualidade em Saúde Donabedian (2003) (próxima aula a partir daqui) Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 11 Sistema da Qualidade “é uma estrutura organizacional, procedimentos, processos e recursos necessários à implementação da gestão da qualidade”. A gestão da qualidade total é uma “abordagem de gestão de uma organização centrada na qualidade, baseada na participação de todos os seus membros e visando o sucesso a longo prazo através da satisfação do cliente e de benefícios para todos os membros da organização e sociedade” Comissão Permanente dos Hospitais da União Europeia, 2000) A necessidade de se implementarem sistemas de qualidade é hoje assumida à escala global por organismos internacionais, como a OMS e o ICN. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 12 Dado o contexto multiprofissional da qualidade em saúde… “... nem a qualidade em saúde se obtém apenas com o exercício profissional dos enfermeiros, nem o exercício profissional dos enfermeiros pode ser negligenciado, ou deixado invisível, nos esforços para obter qualidade em saúde” (OE, 2003). Daqui resulta uma importante questão: de quem é a responsabilidade de avaliar e promover a qualidade do exercício profissional dos enfermeiros? Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 13 Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 14 Qualidade dos cuidados de enfermagem A qualidade dos cuidados de saúde está ligada à qualidade do exercício (da prática clínica), significa que não diz respeito apenas aos enfermeiros, mas também às intervenções que são implementadas por outros profissionais aos clientes. Daqui resulta que a qualidade dos cuidados de enfermagem e de saúde, enquanto conceitos mais abrangentes é, necessariamente, influenciada pela qualidade do exercício profissional dos enfermeiros. A qualidade do exercício profissional dos enfermeiros representa um conjunto de atributos dos cuidados de enfermagem definidos a partir dos resultados verificados nos clientes e de elementos organizacionais, que contribuem para a adequação dos cuidados prestados pelos enfermeiros numa ótica de melhoria contínua. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 15 Alargando a discussão à abordagem de promoção da qualidade com base na tríade Estrutura – Processo – Resultado, Marek (1997) considera que é essencial, tendo em consideração as condições sob as quais os cuidados de enfermagem são prestados, identificar e monitorizar: 1. o “que os enfermeiros fazem (intervenções de enfermagem) 2. em resposta a que condições dos pacientes (diagnósticos de enfermagem) e 3. com que impacte (resultados de enfermagem)” A integração nos sistemas de qualidade dos cuidados de enfermagem de abordagens centradas nos resultados, em complemento à lógica estrutura – processo, tem vindo a ser progressiva. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 16 Qualidade do Exercício Profissional dos Enfermeiros “A qualidade do exercício profissional dos enfermeiros sofre a influência das competências profissionais, habilidades e dos conhecimentos que fundamentam a ação de cada enfermeiro e, por sua vez, influencia as dimensões mais abrangentes da qualidade em saúde. Daqui se infere o papel de charneira que o exercício individual e coletivo dos enfermeiros pode ter para a qualidade nos sistemas de saúde. Nesta perspetiva, faz todo o sentido conceber modelos de melhoria contínua da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros, que entronquem nos sistemas mais abrangentes de desenvolvimento da qualidade em saúde”. Filipe Pereira (2009, p. 69-70) Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 17 Quais são os ganhos em saúde que são mais sensíveis ao exercício profissional dos enfermeiros? Assume-se que os resultados em saúde não são exclusivo de nenhum grupo profissional ou disciplina do conhecimento, o que não invalida a existência de resultados que são mais influenciados pelas intervenções de enfermagem. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 18 Resultado sensível aos cuidados de enfermagem: “Estado, comportamento ou perceção variável do cliente ou familiar cuidador informal, que surge em resposta às intervenções de enfermagem...” (Johnson, Maas & Moorhead, 2000, p. 24). A maioria destes resultados representa a resolução de um diagnóstico de enfermagem. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 19 Sistemas de Informação em Enfermagem (SIE) [ É parte dos sistemas de informação na saúde e ] “refere o esforço de análise, formalização e modelação dos processos de recolha e organização de dados, e de transformação dos dados em informação e conhecimento – promovendo decisões baseadas no conhecimento empírico e na experiência – tendo em vista alargar o âmbito e aumentar a qualidade da prática profissional de enfermagem”. (Goossen, 2000) Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 20 Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem “Conjunto mínimo de itens de informação com definições e categorias uniformes, relativos a aspetos ou dimensões específicas da saúde, que visam responder às necessidades específicas dos múltiplos utilizadores de dados no sistema de saúde” Health Information Policy Council, 1983, cit. por Ross, 1998, p. 22) Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 21 Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem “(…) uma parte dos conteúdos dos SI, recolhida, analisada e interpretada com sistemática e regularidade e que visa responder às necessidades específicas de informação de enfermagem de múltiplos utilizadores. Nesta perspetiva, o RMDE não é a documentação de enfermagem; antes um mínimo de dados que, sistematicamente, deve estar documentada, no contexto de toda a informação registada nos SIE para efeitos da melhor descrição dos cuidados de enfermagem.” Filipe Pereira, 2009, p. 63). Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 22 Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem A implementação de RMDE exige determinados requisitos, sem os quais é muito difícil, senão impossível, pensar em qualquer modelo de gestão da informação relativa às práticas de enfermagem. Em 1995, a ANA sintetizou aqueles requisitos em três categorias: Uso de uma linguagem comum classificada de enfermagem; Sistemas de informação de enfermagem consistentes; Sistemas de informação de enfermagem integrados nos sistemas de informação da saúde Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 23 Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem Os RMDE procuram vários objetivos ou finalidades (Werley et al., 1991; Goossen, op. cit.): Estabelecer comparações de dados de enfermagem entre diferentes populações, locais e momentos; Descrever padrões de cuidados de enfermagem; Demonstrar e projetar tendências nas necessidades, intervenções e resultados de enfermagem; Auxiliar os processos de gestão dos cuidados e de alocação de recursos na saúde; Estimular a investigação em enfermagem, através da constituição de bases de dados sobre os cuidados de enfermagem; Promover a articulação da informação relativa aos cuidados de enfermagem com a demais informação da saúde. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 24 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem Os indicadores de avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem são marcadores específicos do estado da saúde das populações, evidenciando o contributo singular do exercício profissional dos enfermeiros para os ganhos em saúde da população (ORDEM DOS ENFERMEIROS, 2007). Os indicadores são considerados os OUTPUTS que decorrem da ação documentada da prática autónoma dos enfermeiros, definem a intencionalidade da sua ação profissional junto dos cidadãos e salientam a utilidade social da enfermagem (PETRONILHO, 2009). Os indicadores de qualidade dos cuidados de enfermagem traduzem a necessidade em cuidados de enfermagem dos cidadãos e medem a capacidade dos enfermeiros em diagnosticar essas mesmas necessidades e avaliar a eficácia das suas intervenções com o objetivo de produzir resultados desejados (PETRONILHO, 2009). Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 25 Indicadores da Qualidade dos Cuidados (de Enfermagem) Indicadores de estrutura A estrutura é definida como “... as condições sob as quais os cuidados de saúde são prestados” (Donabedian, 2013). Os indicadores de estrutura procuram medir aspetos relativos aos recursos materiais disponibilizados para a assistência, os recursos humanos e as características organizacionais, como, por exemplo, as metodologias de organização e distribuição do trabalho ou o número de camas hospitalares por cada mil habitantes. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 26 Indicadores da Qualidade dos Cuidados (de Enfermagem) Indicadores de processo Os processos referem-se “... às atividades que constituem os cuidados de saúde (...) habitualmente levadas a cabo pelos profissionais de saúde, mas que podem incluir outras contribuições, como atividades desenvolvidas pelas famílias juntos dos pacientes” (Donabedian, 2013). Os indicadores de processo incluem, entre outros, aspetos relativos às atividades de diagnóstico, tratamento e reabilitação, preparação do cliente em termos cognitivos, terapêuticas médicas e cirúrgicas. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 27 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem Indicadores de resultado Os resultados traduzem “... as modificações (desejadas ou indesejadas) nos indivíduos e populações que podem ser atribuíveis aos cuidados de saúde”. No fundo, os indicadores de resultado, procuram medir demonstrações dos efeitos da combinação de fatores envolventes, da estrutura e processos nas condições dos indivíduos (Donabedian, 2013). Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 28 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem Exemplos por categoria de Enunciado Descritivo dos Padrões da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem (2003): 1) Satisfação do ciente Índice de satisfação dos clientes com os cuidados de enfermagem 2) Promoção da saúde % de clientes a quem foi aplicado plano ou programa de reabilitação para maximizar as capacidades funcionais 3) Prevenção de complicações Tx de prevalência de UPP 4) Bem estar e autocuidado Ganhos em capacidade para deambular 5) Readaptação funcional Ganhos em capacidade para o uso de dispositivos auxiliares para tomar banho 6) Organização dos cuidados de enfermagem Proporção de enfermeiros EER no total do serviço/unidade de cuidados Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 29 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem I – Estrutura E1 – Horas de cuidados de enfermagem prestados (HCP/D) por dia Definição: consiste no número de horas de cuidados de enfermagem que efetivamente foram prestados em cada dia. Excluem-se as horas prestadas pelo enfermeiro-chefe e o tempo regulamentar para almoço, jantar, amamentação / aleitação, formação em serviço e outras situações legalmente estipuladas. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 30 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem II – Processo P1 – Taxa de efetividade diagnóstica do risco de UPP Este indicador baseia-se na relação estabelecida entre as entidades: risco de UPP (diagnóstico potencial) e presença efetiva de UPP (diagnóstico real). Definição: consiste na relação entre o número total de casos que desenvolveram UPP, com risco previamente documentado, e o universo de casos que desenvolveram efetivamente UPP, num certo período de tempo. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 31 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem III – Resultado R2 – Modificações positivas no estado dos diagnósticos de enfermagem (reais) Definição: consiste na relação entre o número total de casos que resolveram um determinado diagnóstico de enfermagem (ex: sem compromisso no autocuidado) com intervenções de enfermagem implementadas, e o universo dos que apresentaram este diagnóstico (ex: compromisso no autocuidado) num certo período de tempo. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 32 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem IV – Indicadores epidemiológicos Epd 1 – Taxas de incidência Definição: consiste na relação entre o número total de novos de casos de um determinado diagnóstico de enfermagem – UPP - surgidos durante um determinado momento ou período de tempo e a população nesse período. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 33 Indicadores da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem IV – Indicadores epidemiológicos Epd 2 – Taxas de prevalência Definição: consiste na relação entre o número total de casos de ocorrência de um determinado diagnóstico de enfermagem – UPP - durante um determinado momento ou período de tempo e a população nesse período. Qualidade dos Cuidados de Enfermagem 34