Projeto de Pesquisa: Guia Prática para Pesquisa Quantitativa PDF
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2024
Jhonatan Hinojosa Mamani, Javier Elias Mamani Gamarra, Edison Catacora Lucana
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Summary
Este guia prático para projetos de pesquisa quantitativa, escrito por Jhonatan Hinojosa Mamani, Javier Elias Mamani Gamarra e Edison Catacora Lucana, da Editora Científica Digital LTDA, aborda tópicos como o projeto de pesquisa cientifica, linhas de pesquisa e variáveis operacionais em uma perspectiva prática. É um livro de apoio à pesquisa quantitativa, especialmente útil para estudantes de pós-graduação.
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Jhonatan Hinojosa Mamani Javier Elias Mamani Gamarra Edison Catacora Lucana TESIS PROYECTO DE Guía práctica para investigación cuantitativa científica digital EDITORA CIENTÍFICA DIGITAL LTDA Guaru...
Jhonatan Hinojosa Mamani Javier Elias Mamani Gamarra Edison Catacora Lucana TESIS PROYECTO DE Guía práctica para investigación cuantitativa científica digital EDITORA CIENTÍFICA DIGITAL LTDA Guarujá - São Paulo - Brasil www.editoracientifica.com.br - [email protected] Diagramação e Arte Edição © 2024 Editora Científica Digital Equipe Editorial Texto © 2024 Os Autores Imagens da Capa 1a Edição - 2024 Adobe Stock - 2024 Acesso Livre - Open Access © COPYRIGHT DIREITOS RESERVADOS. A editora detém os direitos autorais pela edição e projeto gráfico. Os autores detêm os direitos autorais dos seus respectivos textos. Esta obra foi licenciada com uma Licença de Atribuição Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional, permitindo o download e compartilhamento integral ou em partes, desde que seja citada a fonte, com os créditos atribuídos aos autores e obrigatoriamente no formato Acesso Livre (Open Access) e sem a possibilidade de alteração de nenhuma forma. É proibida a catalogação em plataformas com acesso restrito e/ou com fins comerciais. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) M263b Hinojosa Mamani, Jhonatan Proyecto de tesis: guía práctica para investigación cuantitativa / Jhonatan Hinojosa Mamani, Edison Catacora Lucana, Javier Elias Mamani Gamarra. – Guarujá-SP: Científica Digital, 2024. ACESSO LIVRE ON LINE - IMPRESSÃO PROIBIDA E-BOOK Formato: PDF Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web Inclui Bibliografia ISBN 978-65-5360-556-5 DOI 10.37885/978-65-5360-556-5 1. Tesis. 2. Doctorado. 3. Educación. I. Hinojosa Mamani, Jhonatan. II. Lucana, Edison Catacora. III. Gamarra, Javier Elias Mamani. IV. Título. CDD 378.2 Elaborado por Janaína Ramos – CRB-8/9166 Índice para catálogo sistemático: I. Tecnología educativa 2024 Jhonatan Hinojosa Mamani Javier Elias Mamani Gamarra Edison Catacora Lucana PROYECTO DE TESIS: Guía práctica para investigación cuantitativa 1ª EDIÇÃO científica digital 2024 - GUARUJÁ - SP CONSELHO EDITORIAL Prof. Dr. Humberto Costa Prof. Dr. Joachin Melo Azevedo Neto Prof. Dr. Jónata Ferreira de Moura Prof. Dr. André Cutrim Carvalho Prof. Dr. José Aderval Aragão Prof. Dr. Antônio Marcos Mota Miranda Prof. Me. Julianno Pizzano Ayoub Profª. Ma. Auristela Correa Castro Prof. Dr. Leonardo Augusto Couto Finelli Prof. Dr. Carlos Alberto Martins Cordeiro Prof. Dr. Luiz Gonzaga Lapa Junior Prof. Dr. Carlos Alexandre Oelke Prof. Me. Marcelo da Fonseca Ferreira da Silva Profª. Dra. Caroline Nóbrega de Almeida Profª. Dra. Maria Cristina Zago Profª. Dra. Clara Mockdece Neves Profª. Dra. Maria Otília Zangão Profª. Dra. Claudia Maria Rinhel-Silva Prof. Dr. Mário Henrique Gomes Profª. Dra. Clecia Simone Gonçalves Rosa Pacheco Prof. Dr. Nelson J. Almeida Prof. Dr. Cristiano Marins Prof. Dr. Octávio Barbosa Neto Profª. Dra. Cristina Berger Fadel Prof. Dr. Pedro Afonso Cortez Prof. Dr. Daniel Luciano Gevehr Prof. Dr. Reinaldo Pacheco dos Santos Prof. Dr. Diogo da Silva Cardoso Prof. Dr. Rogério de Melo Grillo Prof. Dr. Ernane Rosa Martins Profª. Dra. Rosenery Pimentel Nascimento Prof. Dr. Everaldo dos Santos Mendes Prof. Dr. Rossano Sartori Dal Molin Prof. Dr. Fabricio Gomes Gonçalves Prof. Me. Silvio Almeida Junior Profª. Dra. Fernanda Rezende Profª. Dra. Thays Zigante Furlan Ribeiro Prof. Dr. Flávio Aparecido de Almeida Prof. Dr. Wescley Viana Evangelista Profª. Dra. Francine Náthalie Ferraresi Queluz Prof. Dr. Willian Carboni Viana Profª. Dra. Geuciane Felipe Guerim Fernandes Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme Acesse a lista completa dos Membros do Conselho Editorial em www.editoracientifica.com.br/conselho Parecer e revisão por pares Os textos que compõem esta obra foram submetidos para avaliação do Conselho Editorial e Revisados por Pares Externos (Peer Review), sendo indicados para publicação. Nota: Esta é uma produção independente, tornando-se uma obra com reservas de direitos autorais para os autores. Alguns textos podem ser derivados de outros trabalhos já apresentados ou defendidos, todavia, os autores foram instruídos ao cuidado com o autoplágio. A responsabilidade pelo conteúdo é exclusiva dos autores, não representando, necessariamente, a opinião da editora, tampouco dos organizadores, revisores e membros do Conselho Editorial. SUMÁRIO INTRODUCCIÓN................................................................................................................... 9 CAPITULO I 1 PROYECTO DE INVESTIGACIÓN................................................................................. 10 1.1 Proyecto de investigación científica...........................................................................................................10 1.1.1 Proyecto de investigación cuantitativa................................................................................................... 12 1.1.2 Características del proyecto de investigación cuantitativo............................................................... 13 1.1.3 Paradigmas en la investigación cuantitativa.........................................................................................15 1.1.4 Esquema del proyecto de investigación cuantitativa – UNSA Arequipa........................................ 34 1.1.5 Estructura del proyecto de investigación – UNA Puno...................................................................... 36 CAPITULO II 2 LÍNEAS DE INVESTIGACIÓN...................................................................................... 38 2.1 Identificación de las líneas de investigación............................................................................................ 38 2.1.1 Líneas de investigación de la Maestría de Investigación y Docencia Universitaria..................... 41 2.1.2 Líneas de investigación del Doctorado en Ciencias Sociales, Gestión Pública y Desarrollo Territorial............................................................................................................................................................... 42 2.1.3 Elección de las líneas de investigación................................................................................................ 42 CAPITULO III 3 VARIABLES OPERACIONALES.................................................................................. 45 3.1 Definición de variables operacionales...................................................................................................... 45 3.2 Clasificación de variables............................................................................................................................46 3.2.1 Las variables de investigación.............................................................................................................. 47 3.2.2 Las variables estadísticas....................................................................................................................... 49 3.2.2.1.1 Variables dicotómicas....................................................................................................................... 49 3.2.2.1.2 Variables politómicas.......................................................................................................................50 3.2.3 Las variables cuantitativas......................................................................................................................51 3.2.3.2.1 De razón............................................................................................................................................... 52 3.2.3.2.2 De intervalo........................................................................................................................................ 52 ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 5 SUMÁRIO 3.2.4 Las variables por línea de investigación............................................................................................. 53 3.2.5 Definición de variables operacionales................................................................................................ 54 CAPITULO IV 4 TÍTULO DE INVESTIGACIÓN...................................................................................... 56 4.1 Título de investigación..................................................................................................................................56 4.1.1 Elementos básicos para formulación del titulo................................................................................... 57 4.1.2 Los niveles de investigación.................................................................................................................... 59 CAPITULO V 5 OPERACIONALIZACIÓN DE VARIABLES Y MATRIZ DE CONSISTENCIA.......... 67 5.1 Desarrollo de la operacionalización de variables................................................................................... 67 5.1.1 Descomposición de las variables............................................................................................................ 69 5.1.2 Operacionalizaciones de variables según su complejidad.............................................................. 71 5.1.3 Elementos de la operacionalización de variables.............................................................................. 72 5.2 Matriz de consistencia.................................................................................................................................80 5.3 Desarrollo de los tres aspectos de la Matriz de consistencia.............................................................. 82 5.3.1 Formulación del problema...................................................................................................................... 82 5.3.2 Objetivos...................................................................................................................................................86 5.3.3 Hipotesis....................................................................................................................................................89 CAPITULO VI 6 ANTECEDENTES Y MARCO TEORICO..................................................................... 94 6.1 Antecedentes de la investigación.............................................................................................................. 94 6.1.1 Niveles de antecedentes........................................................................................................................... 95 6.2 Marco teórico.................................................................................................................................................. 99 6.2.1 Pasos para elaborar el marco teórico..................................................................................................100 CAPITULO VII 7 PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA Y JUSTIFICACIÓN.......................................105 7.1 Planteamiento del problema....................................................................................................................... 105 7.1.1 Tipos de planteamiento de problema................................................................................................... 106 7.1.2 Elementos para construir el planteamiento del problema.............................................................. 108 SUMÁRIO 7.1.3 Situación problemática internacional (SpI)........................................................................................ 109 7.1.4 Situación problemática nacional (SpN)................................................................................................ 110 7.1.5 Situación problemática local (SpL)....................................................................................................... 110 7.2 Justificación.................................................................................................................................................... 111 7.2.1 Tipos de justificación................................................................................................................................ 111 7.2.2 Aspectos a considerar............................................................................................................................. 112 CAPITULO VIII 8 FORMUL ACION DEL PROBLEMA , OBJE TIVOS E HIPOTESIS DE INVESTIGACIÓN...............................................................................................................114 8.1 Formulación del problema.......................................................................................................................... 114 8.1.1 Problema general....................................................................................................................................... 115 8.1.2 Problemas específicos............................................................................................................................ 116 8.2 Objetivos........................................................................................................................................................ 118 8.2.1 Objetivos generales................................................................................................................................. 119 8.2.2 Objetivos específicos............................................................................................................................ 120 8.3 Hipotesis....................................................................................................................................................... 122 8.3.1 Hipotesis de investigación.................................................................................................................... 123 8.3.2 Hipotesis estadísticas............................................................................................................................ 127 CAPITULO IX 9 DISEÑO METODOLÓGICO, TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE RECOLECCIÓN DE DATOS.......................................................................................................................... 129 9.1 Enfoque de investigación........................................................................................................................... 129 9.1.1 Enfoque cuantitativo................................................................................................................................ 129 9.1.2 Enfoque cualitativo.................................................................................................................................. 129 9.1.3 Enfoque mixto........................................................................................................................................... 130 9.2 Tipos de investigación............................................................................................................................... 130 9.2.1 Investigación básica............................................................................................................................... 130 9.2.2 Investigación aplicada............................................................................................................................ 131 9.3 Niveles de investigación............................................................................................................................ 132 9.3.1 Nivel exploratorio..................................................................................................................................... 132 9.3.2 Nivel descriptivo..................................................................................................................................... 133 SUMÁRIO 9.3.3 Nivel correlacional.................................................................................................................................. 134 9.3.4 Nivel explicativo...................................................................................................................................... 135 9.3.5 Nivel aplicativo........................................................................................................................................ 136 9.4 Diseño de investigación............................................................................................................................ 137 9.5 Tipos de diseño............................................................................................................................................ 137 9.5.1 Diseño experimental............................................................................................................................... 137 9.5.2 Experimental puro................................................................................................................................... 141 9.5.3 Diseño no experimental......................................................................................................................... 142 9.6 Técnicas e instrumentos de recolección de datos............................................................................... 143 CAPITULO X 10 POBLACIÓN Y MUESTRA.........................................................................................146 10.1 Población y muestra................................................................................................................................... 146 10.1.1 Población................................................................................................................................................... 146 10.1.2 Muestra..................................................................................................................................................... 147 10.2 Muestreo en la investigación.................................................................................................................. 148 10.2.1 Muestreo probabilístico........................................................................................................................ 148 10.2.1.2.1 Muestreo estratificado con asignación proporcional............................................................. 151 10.2.1.2.2 Muestreo estratificado con asignación igual........................................................................... 151 10.2.2 Muestreo no probabilístico................................................................................................................. 154 CAPITULO XI 11 PRUEBAS ESTADISTICAS EN LA INVESTIGACIÓN............................................. 159 11.1 Pruebas estadísticas.................................................................................................................................. 159 11.1.1 Prueba de normalidad............................................................................................................................ 159 11.1.2 Las pruebas paramétricas y no paramétricas.................................................................................. 162 11.1.3 Pruebas paramétricas............................................................................................................................ 163 11.1.4 Pruebas no paramétricas...................................................................................................................... 172 BIBLIOGRAFÍA................................................................................................................... 186 INTRODUCCIÓN El libro titulado: “Proyecto de tesis: Guía práctica para investigación cuantitativa”, surge como una alternativa de solución innovadora a los retos que enfrentan los estudiantes de pregrado y posgrado en diferentes universidades del Perú y alrededor del mundo al embarcarse en la compleja etapa de la ela- boración de una tesis. Este libro se distingue por su enfoque en desmitificar las metodologías de investigación, a menudo percibidas como abstractas y poco prácticas, proveyendo una comprensión clara y aplicable que facilita significa- tivamente el proceso de investigación. El libro combina teoría y práctica de manera integrada, ofreciendo estrate- gias y fórmulas específicas para estructurar cada sección de un proyecto de tesis. Esta aproximación no solo promueve la flexibilidad en la investigación científica, sino que también asegura la rigurosidad y coherencia metodológica, elementos esenciales para el éxito académico y profesional de cualquier investigación. Adicionalmente, se introducen metodologías innovadoras y accesibles para el desarrollo de proyectos de tesis, diseñadas para simplificar el proceso de investigación. Estas nuevas metodologías están pensadas para que cual- quier tesista, independientemente de su experiencia previa o campo de estudio, pueda abordar su proyecto de manera efectiva, concisa y directa, superando los obstáculos que tradicionalmente han complicado esta etapa académica. Finalmente, el texto promueve la excelencia académica y profesional, promoviendo a los tesistas para enfrentar los desafíos futuros en sus carreras investigativas y profesionales. Al equipar a los investigadores con un sólido entendimiento de las metodologías cuantitativas, desde un enfoque innovador y sencillo con el desarrollo de fórmulas y categorías que con frecuencia se utilizan en el desarrollo de una tesis. Es necesario, explorar el texto para entender la praxis para la elaboración de tesis, mas aun, si se adaptan directamente con la inteligencia artificial, que en nuestra próxima publicación de libro se desarrollará “metodología de investigación con inteligencia artificial” adaptando al mismo texto, cuyo interés será de mucha relevancia CAPITULO I 1 PROYECTO DE INVESTIGACIÓN 1.1 Proyecto de investigación científica En la actualidad, es habitual escuchar la palabra proyecto en referencia a diversas actividades cotidianas. Por ejemplo, escuchamos a un arquitecto hablar sobre el proyecto de un edificio que tiene la intención de construir, a un empresario analizar detenidamente el proyecto de expansión de su empresa y a amigos discutir emocionados el proyecto de un viaje pendiente, entre otras situaciones comunes. En este contexto, el término proyecto en su sentido gené- rico se refiere principalmente a la planificación de una iniciativa. Este concepto de proyecto implica la cuidadosa planificación de acciones específicas. Así, se planifica minuciosamente la construcción de un edificio, se diseña y se estructura la estrategia de expansión de una empresa, y se elabora un plan detallado para llevar a cabo un viaje. La raíz etimológica del término “proyecto” se encuentra en los verbos latinos proicere y proiectare, que sugieren la idea de arrojar algo hacia adelante (Tamayo, 1999). Por otro lado, un proyecto de investigación es un plan detallado que des- cribe la investigación que se va a llevar a cabo. Este proyecto es fundamental para el desarrollo de una tesis, ya que establece las bases sobre las cuales se organiza y planifica toda la investigación. El proyecto de investigación debe incluir el planteamiento del problema, los objetivos, la justificación, la metodo- logía, el marco teórico y un cronograma de actividades, entre otros elementos (Martinez-Cervantes, 2023). El proyecto de investigación también debe ser apro- bado por un director de tesis para que sea aceptado en un posgrado, o por un colegiado si se requiere utilizar los recursos de la institución (De la Lama et al., 2022). Es importante que el proyecto de investigación esté bien estructurado y sea coherente, ya que servirá como guía para el desarrollo de la tesis. En consecuencia, un proyecto no es meramente una idea abstracta, sino más bien la manifestación concreta de la intención de llevar a cabo una tarea específica. Implica una disposición minuciosa de todos los elementos necesarios Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 10 para alcanzar un objetivo, así como la planificación y organización previa de todas las tareas y actividades requeridas para alcanzar ese fin. Un proyecto, en última instancia, representa la materialización de un pensamiento o designio para llevar a cabo al éxito. En el contexto académico, el proceso de formulación de un proyecto de investigación adquiere una dimensión particularmente significativa y metódica, y su punto de origen se encuentra en las líneas de investigación. Estas líneas desempeñan un papel crucial al servir como el cimiento desde el cual se da inicio al proceso de formulación de proyectos específicos. Las líneas de investigación, en esencia, actúan como pilares conceptuales que brindan dirección y contexto a la labor investigativa en una institución aca- démica o en un campo de estudio particular. Representan áreas temáticas que han sido identificadas y definidas previamente como críticas o prometedoras para la generación de nuevo conocimiento. Son como senderos intelectuales ya trazados que guían a los investigadores a lo largo de su travesía en busca de respuestas y descubrimientos (Gallardo-Carrillo, 2017). En este contexto, las líneas de investigación representan el punto de par- tida esencial para concebir y diseñar proyectos de investigación concretos. Los proyectos nacen en respuesta a preguntas o desafíos planteados por las líneas de investigación, y se desarrollan de manera que contribuyan a la expansión de esa área temática en particular. Esto asegura que los proyectos estén alineados con las preocupaciones y las tendencias más relevantes en el ámbito académico, lo que, a su vez, promueve la pertinencia y el impacto de la investigación en el campo de estudio respectivo. Por lo tanto, el papel de las líneas de investigación como punto de partida en el proceso de formulación de proyectos académicos es fundamental para orientar, enfocar y enriquecer la actividad investigativa en el entorno académico. Por otro lado, es importante destacar que existen diversas formas de iniciar un proyecto de investigación científica. Sin embargo, entre las alterna- tivas disponibles, la estrategia más recomendada y estructurada consiste en dar inicio a través de las líneas de investigación. Este enfoque se fundamenta en el hecho de que las universidades, en su calidad de instituciones académi- cas y de investigación, albergan una amplia diversidad de áreas de formación profesional y conocimiento. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 11 Cada una de estas áreas, comúnmente referidas como programas de estudios, se especializa en un ámbito específico del saber. Desde las discipli- nas exactas hasta las humanidades, pasando por la tecnología, la medicina, las ciencias sociales y más, cada una de estas áreas presenta un conjunto distintivo de conocimientos y desafíos de investigación. En consecuencia, esta estrategia apela a la idea de que cada programa de estudios, junto con sus correspondientes líneas de investigación, representa el punto de partida para el desarrollo del conocimiento científico. Por otro lado, iniciar un proyecto de investigación en consonancia con una línea de investigación previamente establecida conlleva una serie de ventajas significativas. En primer lugar, garantiza que el proyecto esté alineado con los objetivos y las prioridades del campo de estudio específico, lo que incrementa la probabilidad de que el proyecto sea relevante y sustancial. Además, permite que los investigadores se beneficien de la experiencia y el conocimiento acu- mulado en el área de especialización (Supo, 2015). Finalmente, esta metodología promueve la colaboración y la interacción entre investigadores que comparten intereses comunes, enriqueciendo así el proceso de investigación al fomentar el intercambio de ideas y la creación de redes académicas. 1.1.1 Proyecto de investigación cuantitativa Un proyecto de investigación cuantitativa es una metodología científica que se centra en la recolección y análisis de datos cuantitativos para explorar hipótesis específicas y responder a preguntas de investigación definidas. Este enfoque se distingue por su énfasis en la objetividad, la medición precisa y el análisis sistemático de variables numéricas (Babativa, 2017). “El conocimiento está basado en los hechos. La objetividad es la manera de alcanzar un conocimiento utilizando la medición exhaustiva y la teoría” (Martins & Palella, 2012, p. 46). La naturaleza de un proyecto cuantitativo es esencialmente deductiva, partiendo de una teoría o hipótesis preexistente y utilizando datos para probar su validez. Los diseños de investigación en este tipo de proyectos pueden ser experimentales, donde el investigador controla y manipula las variables, o no experimentales, como en estudios observacionales y encuestas. Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 12 La recolección de datos se realiza mediante instrumentos estandarizados, como encuestas y cuestionarios, que aseguran la uniformidad y la comparabilidad de los datos. En el caso de experimentos, se establecen protocolos rigurosos para garantizar la validez y fiabilidad de los resultados. Estos instrumentos son diseñados para medir variables específicas y pueden incluir escalas de medición, ítems de respuesta cerrada y otros métodos cuantitativos. Una vez recolectados, los datos se someten a análisis estadísticos rigurosos. Este análisis puede incluir estadísticas descriptivas, que resumen y describen las características de los datos, y estadísticas inferenciales, que permiten hacer generalizaciones sobre la población a partir de la muestra estudiada. Técnicas como la correlación, la regresión y el análisis de varianza (ANOVA) son comúnmente utilizadas para explorar las relaciones entre variables y determinar la significancia de los hallazgos. El objetivo final de un proyecto de investigación cuantitativa es proporcionar una comprensión clara y objetiva de las relaciones entre variables, basándose en evidencia numérica. Estos proyectos son fundamentales en campos como las ciencias sociales, la salud, la educación y el marketing, donde la compren- sión precisa de las tendencias, patrones y relaciones es crucial para la toma de decisiones informadas y la formulación de políticas basadas en evidencia. 1.1.2 Características del proyecto de investigación cuantitativo Las características del paradigma cuantitativo son fundamentales para comprender su enfoque en la investigación científica. Este enfoque se basa en el positivismo, una corriente filosófica que aboga por la objetividad y la búsqueda de leyes generales en la comprensión de los fenómenos naturales y sociales. A continuación, profundizaremos las características que afirma Neill y Cortez (2018): ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 13 a) Base epistemológica: El paradigma cuantitativo se sustenta en el po- sitivismo, una perspectiva filosófica que sostiene que el conocimiento debe ser objetivo, verificable y basado en evidencia empírica. Esto sig- nifica que se busca eliminar cualquier sesgo subjetivo en la investiga- ción y se enfoca en obtener resultados que puedan ser comprobados de manera objetiva. a) Énfasis en la medición objetiva, causalidad y generalización: Una de las características más distintivas del paradigma cuantitativo es su énfasis en la medición objetiva de variables. Los investigadores cuantitativos se esfuerzan por medir fenómenos de manera precisa y cuantificar relaciones entre variables. Además, buscan establecer re- laciones de causa y efecto y generalizar los resultados a poblaciones más amplias a partir de sus muestras. a) Recogida de información estructurada y sistemática: En el para- digma cuantitativo, la recogida de datos se realiza de manera estruc- turada y sistemática. Se utilizan cuestionarios, encuestas, pruebas estandarizadas y otros instrumentos de medición diseñados con pre- cisión para recopilar información de forma coherente y uniforme. Esto permite la comparación y el análisis estadístico de los datos. a) Análisis estadístico: La característica distintiva del análisis cuanti- tativo es el uso de métodos estadísticos para procesar y analizar los datos recopilados. Se aplican técnicas como la estadística descriptiva (para resumir datos) y la inferencia estadística (para hacer conclusio- nes basadas en la muestra sobre la población). El análisis estadístico proporciona una base sólida para la interpretación de los resultados. a) Alcance de los resultados: Búsqueda cuantitativa de leyes gene- rales de la conducta: El objetivo principal del paradigma cuantitativo es buscar leyes generales o patrones de comportamiento que pue- dan aplicarse a una amplia gama de situaciones. Los investigadores cuantitativos aspiran a establecer relaciones causales y a generalizar sus hallazgos más allá de la muestra de estudio, lo que contribuye al conocimiento general en su campo. Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 14 1.1.3 Paradigmas en la investigación cuantitativa El avance en los enfoques epistemológicos dentro de la investigación cuantitativa ha marcado un camino desde una rigurosidad objetiva hacia una percepción más plural, reflexiva y adaptable del conocimiento y la realidad cien- tífica. Empezando con el positivismo en el siglo XIX, el cual basó el conocimiento en la percepción sensorial y el razonamiento lógico para descubrir principios universales, este paradigma enfatizó la importancia de la objetividad y la capa- cidad de replicación en los estudios científicos (Ponterotto, 2005). Durante el siglo XX, la aparición del empirismo lógico y el neopositivismo perfeccionó estas concepciones, enfocándose en la necesidad de verificación empírica y consistencia en el uso del lenguaje. La introducción de la noción de falsabilidad por parte de Popper señaló el comienzo del pospositivismo, el cual contempla el conocimiento como algo sujeto a revisión (C. Ramos, 2015). Hacia el final de este mismo siglo, se destacaron aún más las visiones del constructi- vismo y el realismo crítico, subrayando la construcción activa del conocimiento por parte del individuo y cómo nuestro entendimiento es influenciado por el contexto social (Madill et al., 2000). En las primeras décadas del siglo XXI, se ha adoptado con entusiasmo el enfoque del pluralismo metodológico, el cual aprecia la riqueza de los distintos enfoques epistemológicos y fomenta la combinación de métodos cuantitativos y cualitativos para enfrentar la complejidad de los fenómenos investigados (Brannen, 2005). Este cambio hacia una práctica científica más abarcadora evidencia un creciente reconocimiento de la diversidad y complejidad en el ámbito del conocimiento científico, haciendo que la investigación cuantitativa sea más versátil y sensible a una variedad de realidades y perspectivas. 1.1.3.1 Positivismo El Positivismo, surgido en el siglo XIX con figuras como Auguste Comte y John Stuart Mill, marcó la primera etapa significativa en la evolución de los paradigmas epistemológicos de la investigación científica cuantitativa. Este paradigma sostiene que el conocimiento auténtico se deriva únicamente de la experiencia sensorial y el uso de métodos lógicos y matemáticos, poniendo énfasis en la observación y la experimentación como medios para descubrir leyes ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 15 universales (Avis, 2003). A través de este enfoque, el Positivismo promovió una visión de la ciencia centrada en la objetividad, la replicabilidad y la verificación empírica de hipótesis, estableciendo las bases metodológicas sobre las que se construiría la investigación cuantitativa. El impacto del Positivismo en la metodología de la investigación cuanti- tativa fue profundo, ya que instauró principios de verificacionismo, objetividad y reproducibilidad como pilares del conocimiento genuino, influenciando fuer- temente la manera en que se concibe y realiza la investigación en las ciencias sociales y naturales. A pesar de que el Positivismo ha sido objeto de críticas por su enfoque reduccionista y por la exclusión de aspectos subjetivos y contextuales del proceso investigativo, su legado persiste en la valoración de la precisión y la rigurosidad en el análisis de datos cuantitativos (Babones, 2016). Las críticas al Positivismo han llevado al desarrollo de teorías meto- dológicas alternativas dentro de la investigación cualitativa, tales como la fenomenología, la teoría fundamentada y la etnografía, que buscan reconocer los compromisos éticos, ontológicos y epistemológicos distintos de aquellos del Positivismo. Sin embargo, es importante reconocer que, incluso dentro de estos enfoques cualitativos, existen aspectos que reflejan las perspectivas positivistas, como la importancia dada a la objetividad y la reproducibilidad de los resultados (Westerman, 2006). A pesar de las tensiones entre los enfoques cualitativos y cuantitativos, el Positivismo ha contribuido significativamente a la formación de un marco conceptual y metodológico que ha permitido avances importantes en diversas disciplinas científicas. La insistencia positivista en la verificación empírica y la objetividad ha sentado las bases para el desarrollo de métodos cuantitativos rigurosos que han facilitado el descubrimiento de leyes y principios universales en campos tan diversos como la física, la biología y la psicología (C. Ramos, 2015). De esa manera se entiende que el Positivismo, como primera etapa en la evolución de los paradigmas epistemológicos de la investigación científica cuantitativa, ha jugado un papel fundamental en la configuración de las prácticas investigativas contemporáneas. A pesar de las críticas y los desafíos metodoló- gicos que ha enfrentado, los principios positivistas de objetividad, replicabilidad y verificación empírica continúan influyendo en el diseño y la interpretación de Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 16 estudios cuantitativos, subrayando la importancia de un enfoque sistemático y riguroso en la generación de conocimiento científico. 1.1.3.2 Empirismo Lógico / Neopositivismo El empirismo lógico o neopositivismo, con sus inicios en el siglo XX y personificado por el Círculo de Viena, Rudolf Carnap, y Karl Popper, representa un punto de inflexión en la evolución de los paradigmas epistemológicos en la investigación científica cuantitativa. Esta fase se distingue por su énfasis en la verificación empírica de hipótesis y en la coherencia lógica del lenguaje científico, estableciendo un marco en el cual la falsabilidad, introducida por Popper, se convierte en el criterio primordial para la demarcación científica (Machado, 2020). Este movimiento filosófico no solo consolidó la importancia de la hipótesis y la experimentación, sino que también fomentó una visión más crítica y sistemática del conocimiento, marcando el inicio de la transición hacia el pospositivismo. La contribución de Carnap, como figura prominente del Círculo de Viena, fue fundamental para el desarrollo del empirismo lógico, promoviendo un empi- rismo “lógico” diferenciado del positivismo tradicional por su incorporación de herramientas de lógica contemporánea como medios de análisis filosófico (Hempel, 1973). Este enfoque refleja un esfuerzo por purificar la ciencia de las especulaciones metafísicas, buscando una base empírica sólida para la cons- trucción del conocimiento científico, al tiempo que se reconoce la importancia de la estructura lógica en la formulación teórica. Por otro lado, la crítica de Popper al principio de verificación del empi- rismo lógico, mediante la introducción del principio de falsabilidad, plantea una alternativa al inductivismo neopositivista, argumentando que las teorías cien- tíficas no se pueden verificar de manera conclusiva, sino solo falsar (Chauviré, 2005). Esta perspectiva no solo desafía el núcleo del neopositivismo, sino que también establece las bases para una concepción más dinámica y provisional de la ciencia, donde el conocimiento científico es visto como un proceso evolutivo sujeto a revisión y refutación constantes. Además, el debate entre el empirismo lógico y el racionalismo crítico de Popper ilustra las tensiones y los puntos de encuentro entre estas dos corrien- tes filosóficas, ambas comprometidas con la elucidación de la estructura y la ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 17 metodología de la ciencia (Machado, 2020). Este diálogo refleja un momento crucial en la historia de la filosofía de la ciencia, en el que se reexaminan y se refinan los fundamentos epistemológicos y metodológicos de la investigación científica cuantitativa. El empirismo lógico o neopositivismo marcó una etapa definitoria en la evolución de los paradigmas epistemológicos, caracterizada por un esfuerzo por integrar la lógica y la empírica en la base de la investigación científica. A través de la obra de Carnap y las críticas de Popper, este período estableció un nuevo marco para entender la generación y validación del conocimiento científico, influenciando profundamente el desarrollo posterior de la filosofía de la ciencia. 1.1.3.3 Pospositivismo La transición hacia el pospositivismo en la mitad del siglo XX, marcó un punto de inflexión en la evolución de los paradigmas epistemológicos en la investigación científica cuantitativa. Karl Popper y Thomas Kuhn, figuras cen- trales de esta etapa, reconocieron las limitaciones inherentes a la verificación absoluta de teorías y propusieron que el conocimiento es, por naturaleza, pro- visional. Esta perspectiva transformó la ciencia de un proceso de acumulación de verdades inmutables a uno caracterizado por la iteración de conjeturas y refutaciones, incorporando además la influencia de factores sociales e históricos en la construcción del conocimiento científico. Popper (1980), con su énfasis en la falsabilidad como criterio de demarcación científica, argumentó que las teorías deben ser sometidas a pruebas rigurosas y ser capaces de ser refutadas para considerarse científicas. Por otro lado, Kuhn (2004) introdujo la idea de los cambios paradigmáticos, donde las anomalías dentro de un paradigma existente llevan a revoluciones científicas y al establecimiento de nuevos paradigmas. El pospositivismo fomentó una metodología cuantitativa más reflexiva y contextual, reconociendo que las teorías científicas no solo son productos de la observación y la lógica sino también de los contextos culturales y sociales en los que se desarrollan. Esta etapa subrayó la importancia de la crítica y la revisión continua en el avance del conocimiento científico, alejándose de la noción de la ciencia como un acumulador de verdades absolutas para adoptar una visión más dinámica y evolutiva del proceso científico. Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 18 La influencia de Popper y Kuhn en la filosofía de la ciencia ha sido pro- funda, no solo en términos de sus contribuciones individuales sino también en cómo sus ideas han sido interpretadas y debatidas en décadas posterio- res. La distinción entre la falsificación popperiana y los cambios de paradigma de Kuhn ha generado discusiones enriquecedoras sobre la naturaleza de la ciencia y su progreso (Hattiangadi, 2021). A pesar de sus diferencias, ambos contribuyeron a una comprensión más matizada de la ciencia, destacando el papel de la comunidad científica en la evaluación y aceptación de teorías y el reconocimiento de que la ciencia avanza a través de un proceso complejo de desafío y reevaluación de ideas existentes. Por tanto, el pospositivismo representa una etapa crítica en la evolución de los paradigmas epistemológicos en la investigación cuantitativa, introduciendo conceptos fundamentales que han moldeado profundamente la forma en que entendemos y practicamos la ciencia hoy en día. Al destacar la provisionalidad del conocimiento y la importancia del contexto en la ciencia, Popper y Kuhn nos han proporcionado herramientas esenciales para abordar los desafíos científicos de una manera más crítica, reflexiva y contextualizada. 1.1.3.4 Constructivismo El constructivismo, surgido hacia finales del siglo XX y marcado por figuras prominentes como Jean Piaget y Lev Vygotsky, representa un punto de inflexión en la evolución de los paradigmas epistemológicos en la investigación científica cuantitativa. Este paradigma sostiene que el conocimiento es una construcción activa del individuo, emergiendo a través de su interacción con el entorno. Esta perspectiva pone de relieve la importancia de la percepción y la interpretación subjetiva, argumentando que el aprendizaje es un proceso intrínsecamente personal y contextual (Piaget, 2003; Vygotsky, 1978). Aunque el constructivismo se asocia más frecuentemente con métodos cualitativos, su influencia en la investigación cuantitativa es innegable, especialmente al promover el análisis de variables contextuales y subjetivas, desafiando así la noción de una objetividad absoluta en la ciencia. La adopción del constructivismo en la investigación cuantitativa implica una reconsideración de cómo se abordan las variables y cómo se interpreta la ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 19 información recopilada. Lee (2012) examina críticamente el constructivismo, resaltando la tensión interna dentro de sus creencias paradigmáticas, espe- cialmente en lo que respecta a su ontología y epistemología. Esta reflexión es esencial para comprender cómo el constructivismo puede coexistir con la rigurosidad metodológica de la investigación cuantitativa, sugiriendo que la coherencia interna del paradigma es crucial para su aplicación efectiva en el análisis cuantitativo. El trabajo de Simon (1995) en el campo de la educación matemática demuestra cómo el constructivismo puede informar prácticas de enseñanza que, a su vez, influyen en la investigación cuantitativa en este ámbito. La expe- rimentación basada en un enfoque constructivista permite explorar las implica- ciones pedagógicas de este paradigma, destacando la necesidad de modelos de enseñanza que se alineen con la visión constructivista del aprendizaje y el conocimiento. Esto subraya cómo el constructivismo no solo desafía las meto- dologías existentes, sino que también ofrece un camino hacia la innovación en la investigación y la práctica educativa. Además, Appleton y King (2002) discuten el papel del constructivismo como metodología activa en la investigación cualitativa, enfatizando su utilidad en el ámbito de la investigación en servicios de salud. Su análisis destaca cómo el constructivismo puede servir como una herramienta metodológica eficaz, promoviendo una comprensión más profunda de los fenómenos estudiados a través de la contemplación de sus orígenes filosóficos y su aplicación prag- mática. Esto evidencia la versatilidad del constructivismo, no solo como un paradigma teórico sino también como una estrategia metodológica en diversas áreas de investigación. De esa manera, el constructivismo ha ejercido una influencia significativa en la evolución de los paradigmas epistemológicos de la investigación cuantitativa, desafiando las concepciones tradicionales de objetividad y conocimiento. A través de la obra de Piaget y Vygotsky, así como de las contribuciones de investigado- res contemporáneos, el constructivismo se consolida como un marco valioso para abordar la complejidad inherente al proceso de conocimiento, ofreciendo perspectivas enriquecedoras para la investigación cuantitativa en el siglo XXI. Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 20 1.1.3.5 Realismo crítico El realismo crítico, como un paradigma epistemológico en la investiga- ción cuantitativa, ha proporcionado un cambio fundamental en la manera en que entendemos la realidad, el conocimiento y la ciencia. Propuesto por Roy Bhaskar a finales del siglo XX, este enfoque sostiene que aunque la realidad existe independientemente de nuestra comprensión, nuestro acceso a ella está inevitablemente mediado por contextos sociales y culturales (Bhaskar, 1975, 2020). Este paradigma ha llevado a los investigadores cuantitativos a adoptar una postura más crítica y reflexiva hacia sus métodos, promoviendo un análisis más profundo de las estructuras y mecanismos que subyacen a los fenómenos observados. La contribución de Bhaskar al realismo crítico no solo se limita a la filo- sofía de la ciencia, sino que también abarca una crítica profunda del discurso filosófico moderno, buscando superar las limitaciones impuestas por corrien- tes anteriores a través de una dialéctica que revela las fortalezas reales de la modernidad y propone una superación de sus falencias (Hartwig, 2011). Este esfuerzo se manifiesta en su crítica a la dicotomía tradicional entre estructura y agencia, proponiendo en su lugar un modelo que reconoce la interdependencia entre ambas, facilitando así una comprensión más integral de la actividad social y su potencial transformador (Harvey, 2002). Además, el realismo crítico desafía la visión positivista de la causalidad y la objetividad científica, argumentando que la comprensión profunda de los fenómenos requiere ir más allá de la superficie de los datos empíricos para explorar las causas generativas que los producen. Esto implica reconocer la complejidad de la realidad social y la necesidad de un enfoque metodológico que sea capaz de capturar esta complejidad (Mingers, 2011). En este sentido, el realismo crítico ofrece una base filosófica sólida para la integración de métodos cuantitativos y cualitativos, superando así la falsa dicotomía entre estos enfoques y promoviendo una investigación más rica y contextualizada. El impacto del realismo crítico en la investigación cuantitativa es pro- fundo, ya que no solo cuestiona las bases ontológicas y epistemológicas de la ciencia tradicional, sino que también ofrece nuevas direcciones para el diseño de investigación y la interpretación de datos. Al enfatizar la importancia de los ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 21 mecanismos causales y la naturaleza estratificada de la realidad, este paradigma anima a los investigadores a buscar explicaciones más profundas y contextual- mente arraigadas de los fenómenos sociales (Joseph, 2014). Entonces, el realismo crítico representa una evolución crucial en los paradigmas epistemológicos de la investigación cuantitativa, proporcionando las herramientas conceptuales para abordar la complejidad del mundo social de manera más efectiva. Al hacerlo, Bhaskar y sus seguidores no solo han enriquecido el discurso filosófico sino que también han ampliado las posibi- lidades metodológicas para los investigadores en las ciencias sociales y más allá (Gorski, 2013). 1.1.3.6 Pluralismo metodológico El pluralismo metodológico, emergente en el siglo XXI, representa una evolución significativa en la investigación científica cuantitativa, marcando un desplazamiento hacia la aceptación y valoración de la diversidad de enfoques epistemológicos y metodológicos. Este paradigma, apoyado fervientemente por figuras como Sandra Harding y Donna Haraway, promueve una integración deliberada de métodos cuantitativos y cualitativos para alcanzar una com- prensión más profunda y holística de los fenómenos investigados, desafiando así la tradicional dicotomía entre estos enfoques (Haraway, 1988; Harding, 1986). El pluralismo metodológico no solo aboga por una ciencia más inclusiva y colaborativa, sino que también enfatiza la importancia de reconocer y abordar la complejidad inherente a los problemas de investigación contemporáneos. En este contexto, el trabajo de Eisenhardt (2000) destaca cómo el plu- ralismo y el cambio se entrelazan, revelando que la pluralidad en ideas, entre personas y dentro de las organizaciones, es un motor crucial para el cambio, a la vez que este último altera significativamente el pluralismo. La gestión de dualidades coexistentes y tensiones crea un borde del caos, no un punto intermedio insípido entre extremos, lo que subraya la capacidad del pluralismo metodológico para capturar la complejidad y dinamismo de los sistemas orga- nizacionales y sociales (Wilson, 2008). Además, Jarzabkowski & Fenton (2006) y exploran cómo el pluralismo se manifiesta en contextos estratégicos y organizativos, mostrando que los Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 22 contextos pluralistas, moldeados por objetivos e intereses divergentes, resultan en múltiples procesos de organización y objetivos estratégicos. Este recono- cimiento de la pluralidad interna y externa en las organizaciones refuerza la necesidad de estrategias y prácticas de gestión que sean igualmente plurales y adaptativas, alineándose estrechamente con la filosofía subyacente del plu- ralismo metodológico (Denis et al., 2007). La investigación sobre el pluralismo metodológico sugiere un camino hacia adelante para abordar la complejidad de los problemas de investigación mediante la fusión creativa de métodos y perspectivas, promoviendo así la innovación y extendiendo el alcance y la profundidad de los datos recopilados (Chamberlain et al., 2011; Olsson et al., 2015). Este enfoque no solo exige tiempo y fomenta la reflexión, sino que también profundiza y intensifica las relaciones entre investigadores y participantes, planteando desafíos únicos para el análisis e interpretación. El pluralismo metodológico, por tanto, no es simplemente una cuestión de combinar métodos por conveniencia, sino un compromiso epistemológico y metodológico con la exploración rigurosa de la diversidad y la complejidad. Este enfoque representa un avance significativo en la investigación cuantitativa, alentando a los investigadores a adoptar una postura más inclusiva y reflexiva hacia la generación de conocimiento, y reconociendo que la riqueza y profun- didad de la comprensión científica se amplían cuando se valoran y se integran múltiples perspectivas. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 23 Tabla 1 - Evolución de los Paradigmas en la Investigación Cuantitativa. Enfoque Paradigma Origen Representantes Características metodológico Positivismo Siglo XIX Auguste Comte , Conocimiento basa- Observación, expe- John Stuart Mill do en la experiencia rimentación, verifi- sensorial y el razo- cación empírica. namiento lógico, én- fasis en la objetivi- dad y replicabilidad. Empirismo lógico / Siglo XX Círculo de Viena, Énfasis en la veri- Verificación empí- neopositivismo Rudolf Carnap, Karl ficación empírica y rica, análisis lógico, Popper lógica, introducción falsabilidad. de la falsabilidad como criterio de demarcación cien- tífica. Pospositivismo Siglo XX Karl Popper, Tho- Conocimiento como Refutación, crítica mas Kuhn provisional, influen- continua, cambios cia de factores so- paradigmáticos. ciales e históricos en la construcción del conocimiento. Constructivismo Siglo XX Jean Piaget, Lev Vy- Conocimiento como Análisis de variables gotsky construcción ac- contextuales y sub- tiva del individuo, jetivas. importancia de la percepción e inter- pretación subjetiva. Realismo crítico Siglo XX Roy Bhaskar Realidad existente Análisis profundo independiente- de estructuras y mente de nuestra mecanismos subya- comprensión, pero centes, integración accesible solo a de métodos. través de contextos sociales y cultu- rales. Pluralismo metodo- Siglo XXI Sandra Harding y Integración de mé- Combinación cre- lógico Donna Haraway todos cuantitativos ativa de métodos, y cualitativos, valo- exploración de la ración de la diversi- complejidad. dad epistemológica. La evolución de los paradigmas epistemológicos en la investigación cuantitativa ha sido un viaje fascinante a través del cual se ha transformado profundamente el enfoque hacia la generación de conocimiento. Inicialmente, la investigación cuantitativa se cimentó en la premisa de que existía una realidad objetiva, mensurable y universal, accesible a través de métodos estadísticos y experimentales rigurosos. Sin embargo, a lo largo del tiempo, este enfoque ha experimentado un giro paradigmático hacia el reconocimiento de que el Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 24 conocimiento científico es, en esencia, una construcción humana influenciada por contextos sociales, históricos y personales. Este reconocimiento ha llevado a los investigadores a cuestionar la idea de una objetividad absoluta y a valorar la interpretación de los datos en función del contexto y de las percepciones individuales. Así, la investigación cuantitativa ha empezado a incorporar elementos reflexivos que consideran las influencias del investigador y las interacciones con los sujetos de estudio, reconociendo que estos factores pueden afectar los resultados de la investigación. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 25 Figura 1 - Paradigmas en la Investigación Cuantitativa. 1.1.3.7 El esquema del proyecto de investigación cuantitativa Un esquema de un proyecto de investigación es una estructura organi- zativa que detalla los componentes clave y la secuencia lógica de un estudio. Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 26 Sirve como una hoja de ruta para guiar el proceso de investigación desde su inicio hasta su conclusión. En ese contexto, el proceso de investigación académica se inicia con la propuesta de investigación, que es la semilla de un estudio más amplio. Este documento inicial es crucial, ya que establece la dirección y los fines del estudio, delineando los interrogantes que se pretenden responder y los resultados que se aspiran alcanzar. Es aquí donde se definen las intenciones y se trazan las líneas generales que guiarán la investigación subsiguiente. Progresando en esta trayectoria intelectual, el anteproyecto actúa como el esqueleto del estudio. Con más carne en los huesos que la propuesta inicial, este documento expande la metodología, formula hipótesis basadas en el cono- cimiento previo y delinea el alcance que tendrá el trabajo. El anteproyecto es una promesa de investigación, una declaración de intenciones que comienza a tomar una forma definida, mostrando cómo se abordará la pregunta de inves- tigación y cómo se espera que se desarrollen los eventos. Luego, al llegar al proyecto final, ya sea en forma de tesina, un trabajo de grado más elaborado o una tesis doctoral, el proceso de investigación alcanza su clímax. Este documento es la encarnación completa del estudio, enriquecido con análisis minuciosos, discusiones profundas y conclusiones que no solo buscan responder a las preguntas planteadas originalmente, sino que también buscan contribuir al cuerpo de conocimiento existente. Es la síntesis de todo el trabajo realizado, un testimonio de la diligencia y la erudición aplicadas en la explora- ción del tema elegido (Romero y Villa, 2022). A continuación, presentamos los esquemas básicos de propuesta, anteproyecto y proyecto final. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 27 Figura 2 - Esquemas básicos de propuesta, anteproyecto y proyecto final.. Fuente: (Romero & Villa, 2022).Principio del formulario. La figura presenta las etapas progresivas en la elaboración de un pro- yecto de investigación, comenzando con una propuesta inicial, pasando por un anteproyecto más detallado, y culminando en el proyecto final, como podría ser una tesis o tesina. A continuación, presentamos un esquema básico de los proyectos de investigación cuantitativa: Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 28 Figura 3 - Estructura básica de proyectos de investigación cuantitativa. La estructura básica de proyectos de investigación cuantitativa es un marco esencial para guiar a los investigadores en el desarrollo y ejecución de sus estudios. Este esquema se inicia con el título del proyecto, que debe ser breve y conciso, proporcionando una clara indicación del enfoque de la investigación. Seguido por el resumen y el abstract, ambos ofrecen una visión general concisa del proyecto, incluyendo el propósito, los métodos empleados y los resultados esperados, en español e inglés respectivamente, acompañados de sus correspondientes palabras clave y keywords, que facilitan la indexación y recuperación de la investigación en bases de datos académicas. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 29 El planteamiento del problema es la piedra angular de la propuesta, donde se describe la situación problemática a investigar, seguido por la formulación del problema, que afina y delimita esta descripción hacia una pregunta de investigación precisa. La justificación subraya la relevancia del estudio, argu- mentando su necesidad y contribución al campo de conocimiento, mientras que los objetivos delimitan lo que el estudio pretende alcanzar, diferenciando entre objetivos generales y específicos. La hipótesis, cuando es aplicable, formula una proposición inicial que el estudio busca probar. Los antecedentes y el marco teórico proporcionan una base sólida para el estudio, revisando la literatura existente y estableciendo el contexto teórico, respectivamente. Los materiales y métodos detallan el enfoque metodológico, incluyendo el lugar de estudio, el enfoque de investigación, el tipo de investi- gación, el diseño, el nivel de investigación, la población y muestra, las técnicas e instrumentos de recolección de datos, la validez de instrumento y la prueba estadística utilizada, asegurando que el estudio sea replicable y los resultados sean válidos y confiables. El plan de recolección de datos y el plan de procesamiento de datos orga- nizan meticulosamente cómo y cuándo se recopilarán y analizarán los datos, asegurando la coherencia y la precisión en la investigación. El presupuesto y el cronograma de la investigación proveen un marco temporal y financiero para el proyecto, mientras que la bibliografía y los anexos complementan el estudio con referencias y materiales de soporte. En conjunto, esta estructura no solo guía al investigador a través de las fases críticas del proceso de investigación, sino que también asegura que el estudio sea exhaustivo, sistemático y metodológicamente sólido, contribu- yendo significativamente al cuerpo de conocimiento en el campo cuantitativo de investigación. Por otro lado, los esquemas de un proyecto de investigación varían según las normativas y requerimientos específicos de cada universidad. Las pautas para la presentación y organización de un proyecto de investigación pueden diferir en aspectos como el formato, la extensión, el estilo de escritura y los elementos requeridos. Es importante que los investigadores se familiaricen con las directrices y reglamentos de investigación de su institución o el lugar donde Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 30 planean publicar su trabajo. Algunas de las variaciones que podrían observarse entre universidades incluyen: a) Formato y estilo de escritura: Algunas universidades pueden tener preferencias específicas en cuanto al formato y estilo de escritura que deben seguir los proyectos de investigación. Esto puede incluir el uso de un estilo de cita particular, como el formato APA, MLA, Chicago, entre otros. b) Estructura y secciones requeridas: Las universidades pueden va- riar en cuanto a las secciones que deben incluirse en un proyecto de investigación. Por ejemplo, algunas pueden requerir secciones adi- cionales, como una revisión de la literatura, una sección de ética de la investigación o un análisis de riesgos. c) Extensión del proyecto: La longitud o extensión requerida del proyecto de investigación puede variar. Algunas instituciones pueden tener límites estrictos de páginas o palabras, mientras que otras pue- den permitir una mayor flexibilidad en cuanto a la longitud. d) Requisitos específicos de contenido: Las universidades pueden te- ner requisitos específicos en cuanto al contenido que debe incluirse en cada sección del proyecto. Esto puede incluir detalles sobre los objetivos de investigación, la metodología, los resultados esperados y otros elementos. e) Formato de presentación: Las directrices de presentación, como el tipo de letra, el tamaño de la fuente, los márgenes y la estructura de párrafos, también pueden variar entre universidades. f) Procedimientos de revisión y aprobación: El proceso de revisión y aprobación de proyectos de investigación puede ser diferente en cada institución. Algunas universidades pueden requerir una revisión ética adicional, mientras que otras pueden tener procedimientos específi- cos de revisión por parte de comités académicos. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 31 g) Requisitos de bibliografía y citas: Las normas para citar fuentes y elaborar la bibliografía pueden variar según las preferencias de la uni- versidad. Algunas instituciones pueden requerir un estilo de cita par- ticular, mientras que otras pueden permitir más flexibilidad. Dada esta variabilidad, es fundamental que los investigadores se familia- ricen con los formatos y reglamentos de investigación que tiene cada institución o programa académico. Además, es importante comunicarse con el asesor de investigación para garantizar que el proyecto cumpla con todas las normativas y expectativas establecidas por la universidad correspondiente. La adaptabilidad y la atención a los detalles son esenciales para asegurar la conformidad con los estándares de la institución y lograr el éxito en la presentación de proyectos de investigación. En ese contexto para, evitar este tipo de problemas, sugerimos algunas pautas que podrían considerarse antes de iniciar con el desarrollo del proyecto de investigación en una institución. Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 32 Tabla 2 - Pautas para identificar los formatos de investigación. Pautas Desarrollo Consulta las pautas específicas Asegúrate de revisar detenidamente las pautas proporcionadas por tu uni- versidad. Estas directrices pueden variar significativamente en cuanto a formato, estructura y estilo de escritura. Es crucial seguir estas pautas para cumplir con los estándares requeridos. Comunicate con tu asesor Si estás realizando tu investigación como parte de un programa académico, es fundamental mantener una comunicación abierta y constante con tu asesor. Ellos pueden brindarte orientación específica sobre cómo estructurar y presentar tu proyecto de investigación de acuerdo con las expectativas de tu institución. Utiliza ejemplos y plantillas Buscar ejemplos de proyectos de investigación previamente realizados en tu campo o institución puede ser de gran ayuda. Estos ejemplos pueden servir como guía para la estructura y el contenido de tu propio proyecto. Además, puedes encontrar plantillas que se ajusten a los estándares de formato co- munes, lo que facilitará la organización y presentación de tu investigación. Ajusta según sea necesario No temas realizar ajustes en tu proyecto de investigación si es necesario para cumplir con los requisitos específicos de tu institución. Puedes adap- tar tanto la estructura como el contenido para satisfacer las necesidades de tu audiencia y las normativas establecidas. La flexibilidad es clave para garantizar la conformidad. Busca retroalimentación Antes de finalizar tu proyecto de investigación, busca retroalimentación y opiniones de tu asesor, compañeros de investigación o mentores. Las revisiones y sugerencias de personas con experiencia pueden ayudarte a mejorar la calidad y la conformidad de tu proyecto. Es importante tener una visión externa para identificar posibles áreas de mejora. Mantén un registro detallado Lleva un registro detallado de todas las fuentes utilizadas, los procedimientos de investigación y los datos recopilados a lo largo del proceso. Esto facili- tará la elaboración de la sección de bibliografía y la documentación de tu metodología. Un registro exhaustivo es esencial para mantener la integridad de tu investigación. Revísalo minuciosamente Antes de presentar tu proyecto de investigación, dedica tiempo a una revisión minuciosa para identificar y corregir errores gramaticales, ortográficos y de formato. Una presentación limpia y profesional es esencial para transmitir tus ideas de manera efectiva y asegurar la calidad del trabajo. Mantente actualizado A medida que avanzas en tu investigación, mantente al tanto de las actu- alizaciones en las pautas y normativas de investigación de tu institución. Estas normativas pueden cambiar con el tiempo, por lo que es importante estar actualizado y ajustar tu proyecto en consecuencia para cumplir con las últimas regulaciones. Desde esa perspectiva presentare algunos ejemplos de los esquemas y formatos que varían de acuerdo a cada universidad. Por ejemplo, existe diferencias entre los formatos de investigación de la Universidad Nacional del Altiplano Puno y la Universidad Nacional de San Agustín de Arequipa, que a continuación presentaremos como ejemplos: ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 33 1.1.4 Esquema del proyecto de investigación cuantitativa – UNSA Arequipa La Universidad Nacional de San Agustín de Arequipa (UNSA) cuenta con diferentes formatos y estructuras para la presentación de proyectos de tesis y tesis en distintas áreas, incluyendo maestrías y doctorados. Estos formatos incluyen el formato de presentación del plan de proyecto de tesis, formato de solicitud para aprobación de plan de tesis y designación de asesor, declaración jurada de originalidad de proyecto de plan de tesis, formato carta de aceptación de asesoría de tesis, formato carta de conformidad del asesor de tesis, formato presentación de tesis, y formato presentación de trabajo de suficiencia pro- fesional. A continuación, presentamos el esquema de acuerdo al formato de investigación cuantitativa: Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 34 Figura 4 - Estructura de proyecto de investigación cuantitativa de la Escuela de Posgrado – UNSA Arequipa. La estructura de investigación de la UNSA se caracteriza por su detal- lada organización y su enfoque en la claridad de cada etapa del proceso de investigación. Esto facilita la evaluación y comprensión del proyecto por parte de otros académicos y asegura que todas las fases de la investigación sean rigurosamente planeadas y documentadas. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 35 1.1.5 Estructura del proyecto de investigación – UNA Puno El esquema de proyecto de investigación en la Universidad Nacional del Altiplano (UNAP), sigue un marco lógico y sistemático para la elaboración de proyectos de investigación cuantitativa. Este marco, lejos de ser arbitrario, se fundamenta en un reglamento de investigación. El cual, actúa como una guía esencial para investigadores y académicos, delineando con precisión las etapas y componentes esenciales para el diseño y la ejecución de un proyecto de investigación. El esquema de proyecto de investigación de la Escuela de Posgrado de UNA Puno obedece a los formatos de investigación que esta normado a un reglamento de investigación, que estrictamente debe seguirse los protocolos dentro de los plazos establecidos en el reglamento y la plataforma PILAR EPG “https://pilarposgradounap.pe/” , que es un plataforma de gestión de investiga- ción de los proyectos de investigación y tesis hasta la sustentación del tesista de manera virtual y optima A continuación, presento la estructura para presentación de proyectos de investigación cuantitativa: Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 36 La estructura definida para un proyecto de investigación cuantitativa en la UNA Puno está meticulosamente diseñada para orientar al investigador desde la formulación del titulo hasta concluir con el proyecto de investigación. Sin embargo, el esquema presenta algunos aspectos que se debería de considerar de otros formatos como el caso de la UNSA, es necesario desarrollar un esquema completo para el desarrollo de los proyectos de investigación cuantitativa. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 37 CAPITULO II 2 LÍNEAS DE INVESTIGACIÓN 2.1 Identificación de las líneas de investigación La identificación de las líneas de investigación es el primer paso para desarrollar de manera efectiva los proyectos de investigación, porque propor- ciona un marco y una dirección para el estudio. Ayuda a los investigadores a centrar sus esfuerzos y garantiza que el proyecto esté alineado con sus metas y objetivos (Ñaupas et al., 2018). Además, una línea de ayuda a establecer una base de conocimiento y experiencia en un área específica, lo que permite a los investigadores apro- vechar el trabajo existente y contribuir a la investigación al campo. También proporciona una sensación de continuidad y permite el desarrollo de planes de investigación a largo plazo. Al tener una línea de investigación, los investigadores pueden establecer su credibilidad y reputación en un campo en particular, lo que puede conducir a colaboraciones, oportunidades de financiación y avances profesionales. En general, una línea de investigación sirve como hoja de ruta para realizar investigaciones y ayuda a los investigadores a realizar contribuciones significativas en sus respectivos campos (Mora, 2012). Por otro lado, la importancia de una línea de investigación en el desarrollo de un proyecto de investigación es crucial. Un proyecto de investigación bien redactado requiere una cuidadosa consideración de las líneas de investiga- ción que tiene cada universidad (Gisbert & Chaparro, 2021). En ese contexto, resulta crucial verificar las líneas de investigación que maneja la universidad o institución a la cual estás afiliado. Presentar una propuesta de investigación sin considerar las líneas ya establecidas en la entidad no es apropiado. Así, podrían existir diferentes líneas de enfoque, como las institucionales, de la facultad, del programa, entre otras (Romero & Villa, 2022). Una línea de investigación proporciona un marco y una dirección para el proyecto, garantizando que se alinee con las metas y objetivos más amplios de la investigación. Además, una línea de investigación ayuda a establecer la Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 38 relevancia y la importancia del proyecto, lo que aumenta las probabilidades de que reciba financiación y aprobación. Por lo tanto, una línea de investigación bien definida es esencial para el desarrollo exitoso de un proyecto de investi- gación (Supo, 2015). En ese contexto, las líneas de investigación actúan como los cimientos sobre los cuales se construyen los proyectos de investigación (López, 2017). Son la brújula que guía a los investigadores en su búsqueda de conocimiento y desempeñan un papel crucial en la formulación de un título de proyecto de investigación. Cada universidad, a menudo a través de sus programas de estudio y departamentos académicos, define y establece sus propias líneas de investigación, que a su vez están vinculadas a áreas de especialidad. Estas líneas sirven como un mapa de ruta para los investigadores y académicos que desean embarcarse dentro de un campo específico. La elección de una línea de investigación también ayuda a definir y aterrizar el problema de investigación que se abordará. Al centrarse en una línea particular, se pueden identificar problemas y cuestiones específicas que son relevantes y significativos dentro de esa área temática. Esta focalización es esencial para garantizar que el proyecto de investigación sea relevante y tenga un impacto real en el campo de estudio. Las líneas de investigación no solo orientan la selección del problema de investigación, sino que también influyen en la formulación de los objetivos de investigación, la metodología a utilizar y el enfoque teórico que se aplicará. Además, facilitan la colaboración entre investigadores que comparten intereses comunes, lo que a menudo conduce a investigaciones más ricas y a la generación de nuevo conocimiento de manera más eficaz. En ese sentido, las universidades, como centros de enseñanza superior y generación de conocimiento, son el hogar de una variedad de disciplinas y especialidades, desde la física hasta la sociología, pasando por la biología, la economía y muchas más. Para optimizar la gestión y dirección de la investiga- ción en este vasto y diverso entorno, las instituciones académicas han creado y definido sus propias líneas de investigación. Estas líneas se ajustan y se moldean según la experiencia y la vocación de cada programa académico, y representan áreas de enfoque específicas en las cuales los estudiantes, investigadores y profesores pueden concentrar sus esfuerzos. ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 39 Los programas de estudios de pre grado y post grado como las maes- trías y doctorados, que representan niveles avanzados de educación superior, siguen este mismo enfoque. Cada uno tiene sus propias líneas de investigación, diseñadas para explorar en profundidad las temáticas relacionadas con el área de especialización. Estas líneas actúan como las avenidas de oportunidad inte- lectual, proporcionando un enfoque claro para la investigación y permitiendo que los estudiantes de posgrado desarrollen tesis y proyectos de investigación en sintonía con sus intereses y objetivos académicos. Imagina, por ejemplo, una universidad con un programa de maestría en Ciencias Ambientales. Este programa puede tener líneas de investigación en ecología de ecosistemas, ges- tión de recursos naturales o cambio climático. Estas líneas definen el contexto y el marco conceptual dentro del cual los estudiantes de maestría o doctorado pueden formular sus títulos de investigación. Las líneas de investigación no son solo categorías abstractas; son faros que guían a los investigadores en la búsqueda de nuevas respuestas y solucio- nes. Al enfocarse en una línea específica, los estudiantes y académicos pueden profundizar en un campo de estudio y contribuir al conocimiento existente. Además, promueven la colaboración entre personas con intereses comunes, lo que fomenta un ambiente académico dinámico y enriquecedor. En ese contexto, la línea de investigación se convierte en el factor cons- tante, que a través de ella se inicia los proyectos de investigación: Li Donde: Li : Línea de investigación Además, los elementos que componen la línea de investigación en la ecuación es la siguiente: Li = (Sli + ETe) Donde: Li : Línea de investigación Sli : Sub línea Ete : Eje temático Proyecto de Tesis: guía práctica para investigación cuantitativa 40 A partir de este apartado iniciamos con la construcción de la formula elemental para la construcción de los proyectos de investigación, que más adelante en los siguientes capítulos se desarrollara, la ecuación, utilizando como factor constante, la línea de investigación, que es básicamente el punto de partida para la construcción de los proyectos de investigación. A continuación, presentare algunas líneas de investigación del programa de Maestría y Doctorado de la Universidad Nacional del Altiplano - Puno: 2.1.1 Líneas de investigación de la Maestría de Investigación y Docencia Universitaria En la tabla presentamos un caso concreto de la Maestría en Investiga- ción y Docencia Universitaria de la Universidad Nacional del Altiplano – Puno, que tiene las líneas y sub líneas de investigación, que nos ayudara a delimitar nuestro problema de investigación de acuerdo al área de estudio y especialidad. Tabla 3 - Líneas de investigación de la Maestría. Área Líneas Sub líneas Situación del talento humano para la investigación Ciencias sociales: Gestión pública y desarrollo Local. Modelos de gestión y divulgación del conocimiento e investigación Línea 1: Gestión de in- Situación del sistema integral de educación universitaria peruana vestigación científica en Evaluación de los modelos de gestión, fomento y divulgación docencia universitaria Tipos de comunidades, sistemas de aprendizaje y uso de herramientas estratégicas Eficiencias de las políticas de gestión de calidad universitaria Línea 2: Procesos de Situación de los procesos evolutivos de gestión de calidad gestión de la calidad uni- Componentes y ejes de gestión de calidad universitaria. versitaria Eficiencia de modelos y herramientas de calidad Modelos de evaluación de calidad de educación universitaria Métodos didácticos, estrategias y planeación para la enseñanza Línea 3: Planificación y Estrategias, didáctica e innovación en la enseñanza universitaria didáctica de la enseñanza Técnicas y estrategias de enseñanza - aprendizaje universitaria Teorías de planificación educativa Metodologías, técnicas e instrumentos de planeación educativa. Línea 4: Sistemas de Evaluación de enseñanza y aprendizaje universitario evaluación de aprendi- Medios, técnicas e instrumentos de evaluación de aprendizajes zajes Diseño de instrumentos de evaluación en entornos informáticos En conjunto, estas líneas de investigación conforman un marco integral que busca no solo mejorar la gestión y la calidad educativa en la universidad, sino también fomentar la innovación y la excelencia en la docencia universita- ria. A través de este enfoque, la Maestría en Investigación y Docencia Universitaria ISBN 978-65-5360-556-5 - Ano 2024 41 de la Universidad Nacional del Altiplano aspira a formar profesionales capaces de liderar cambios significativos en el ámbito de la educación superior, contri- buyendo al desarrollo local y a la gestión pública eficiente. 2.1.2 Líneas de investigación del Doctorado en Ciencias Sociales, Gestión Pública y Desarrollo Territorial En la tabla presentamos las líneas de investigación del Doctorado en Ciencias Sociales, Gestión Pública y Desarrollo Territorial de la Universidad Nacional del Altiplano – Puno, que tiene sus propias líneas y sub líneas de investigación, que ayudaran a delimitar el problema de investigación de acuerdo al área de especialidad. Tabla 4 - Líneas de investigación de Doctorado. Área Líneas Sub líneas Descentralización, regionalización y buen gobierno Línea 1: Gobernabilidad, Gobernabilidad, gestión pública y corrupción construcción de ciuda- Ciudadanía y democratización de la gestión pública danía y desarrollo social Control social, transparencia y rendición de cuentas en gestión pública. Gobierno subnacional y gestión de RSU Línea 2: Institucionali- Contaminación y gestión de RSU dad, desarrollo territorial Ciencias sociales Gobierno subnacional y gestión de recursos naturales y ambientales y gestión ambiental Conflictos socioambientales y responsabilidad social Gestión pública e interculturalidad Línea 3: Gestión pública, Cultura, desarrollo y actores sociales comunicación, intercultu- Gestión pública y comunicación para el desarrollo ralidad y ambiente Cultura, ambiente y desarrollo sostenible Gestión pública y desarrollo económico, social y ambiental Política pública y programas sociales Línea 4: Política, planifica- Políticas sociales y promoción del desarrollo ción y gestión estratégica Programas y proyectos de desarrollo social Planificación y gestión estratégica En la tabla se observa las líneas y sub líneas de investigación del Programa de Doctorado en Ciencias Sociales de la Universidad Nacional del Altiplano – Puno. 2.1.3 Elección de las líneas de investigación La elección de una