Levantamento de Dados Estatísticos 1 ANO PDF
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Este documento fornece um guia geral sobre o planejamento e a condução de pesquisas científicas ou levantamentos estatísticos. Enfatiza a importância do planejamento, da coleta de dados, e de técnicas de amostragem. Aborda tipos de dados, pesquisa exploratória e explicativa, abordagens quantitativas e qualitativas e amostragem.
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O primeiro passo em uma pesquisa científica ou levantamento estatístico é o planejamento, no qual define-se o problema que será o centro de pesquisa. Após a deflação do problema, é realizada a coleta dos dados, ou seja, é dado o início à coleta das informações numéricas necessárias à descrição do pr...
O primeiro passo em uma pesquisa científica ou levantamento estatístico é o planejamento, no qual define-se o problema que será o centro de pesquisa. Após a deflação do problema, é realizada a coleta dos dados, ou seja, é dado o início à coleta das informações numéricas necessárias à descrição do problema. Os dados estatísticos, nesse contexto, são os valores obtidos na realização de um estado estatístico. Suponhamos que um jornalista esportivo queira estudar o desempenho de um tenista com base nos resultados que alcançou no ano passado. Nos estudos em que são realizadas coletas de dados contínuas ou periódicas o interesse é a enumeração total. Neste caso, a estatística participa somente em seu aspecto descritivo da apresentação dos dados. Já, para a coleta de dados, pode-se utilizar dados já existentes (dados secundários) ou através da pesquisa de levantamento (dados primários) e experimentos. Pode-se apenas descrever o conjunto embora o mais comum seja fazer inferências a partir de amostras do total. Dessa forma a estatística participa no processo de fazer a inferência e planejar como a mesma será realizada. Então, nos levantamentos, como os de saúde pública, a estatística indica a forma de amostragem que permite uma inferência sobre o todo. Nós experimentos ela fornece o delineamento mais adequado em cada estudo. Qualquer que seja a forma de obtenção de dados eles estarão no final do trabalho, desorganizados e dependem, portanto, de uma apresentação compreensível para obterem valor informativo. O questionário é um instrumente de coleta de dados constituído por uma série de perguntas, que devem ser respondidas por escrito. Dentre as principais vantagens estão a economia de tempo, a eficiência na coleta de um grande número de dados, a possibilidade de atingir um número maior de pessoas em área geográfica mais ampla. Além de economizar com treinamento e coletas de campo, obter respostas mais rápidas e exatas, o anonimato e mais tempo para as respostas, além da flexibilidade de horário. Já a coleta de dados por observação utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Deste modo, consiste em ver, ouvir e examinas fatos ou fenômenos. Para ser considerada científica deverá ser planejada sistematicamente, registrada metodicamente, além de sujeito à verificações e controle sobre a validade e segurança. A atuação de quem está pesquisando pode assumir a característica de pesquisa participante. Dê sempre preferência por realizar as entrevistas pessoalmente, certificando-se de gravar o áudio para preservar a integridade do relato. Ou faça, um resumo escrito de toda a entrevista. O entrevistado deve estar ciente de que a conversa será gravada, por isso é importante pedir uma autorização prévia por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido. Em alguns casos, você pode se deparar com o relato de assuntos sigilosos. Se isso acontecer e esses trechos forem relevantes para a sua pesquisa, converse com a fonte sobre a possibilidade de omitir a sua identidade. É fundamental que se preze por alguns valores durante a condução da entrevista, como a objetividade e a imparcialidade. Dessa forma , você ganha a confiança de sua fonte e evita interferir no relato compartilhado, algo de extrema importância para a integridade da pesquisa. Além de tudo o que foi dito acima, o ideal também é definir o tipo de pesquisa que será realizada. Nesse sentido, a pesquisa pode ser classificada em duas categorias: exploratória e explicativa. A pesquisa exploratória tem o objetivo de trazer um maior entendimento sobre o objeto da pesquisa, seja ele um fato ou um fenômeno, enquanto a pesquisa descritiva visa descrever, analisar e verificar a relação entre fatos e fenômenos que dizem respeito ao tema da pesquisa. Já a pesquisa explicativa vai ainda mais além, sendo a que mais se aprofunda no conhecimento da realidade porque busca compreender a razão dos fatos. Assim, engloba os estudos de pesquisas exploratórias e descritivas e ainda mais algumas características próprias que podem chegar a classificá-las como pesquisas experimentais. Uma vez de definida qual a natureza e grau de detalhamento da pesquisa que será realizada, é hora de definir a abordagem da pesquisa: quantitativa ou qualitativa. A pesquisa quantitativa se refere à todas as informações que podem ser quantificadas em números para sua classificação e análise e ela demanda o uso de técnicas estatísticas. A pesquisa qualitativa é mais subjetiva por levar em consideração as informações que extrapolam a exatidão dos números, como sentimentos, intenções, percepções etc. Deste modo ela procura estabelecer e entender a conexão o sujeito e a realidade. O próximo passo no desenvolvimento da pesquisa é definir sua amostragem. Esta etapa se refere à população que é objeto do estudo e pode ser dividido em probabilística e não probabilística. A amostragem probabilística é aquela que busca maior imparcialidade ao garantir probabilidade iguais para todos os elementos da população. Ela pode ser aleatória simples, sistemática, estratificada ou de conglomerados e é o único método de amostragem que permite generalizações para a população de onde a amostra é proveniente. Amostragem não probabilística é aquela onde existe uma escolha deliberada e imparcial dos elementos que irão compor a amostra. Ela pode ser por conveniência, intencional ou por cotas e não requer critérios nem fórmulas estatísticas para determinar o tamanho de uma amostragem não probabilística.