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Lucas D.M.F. Vales

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psychology consciousness cognitive science psychology lectures

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This document is a psychology lecture on consciousness. It covers topics such as variations in perception, the sleep-wake cycle, and dreams. The lecturer also discusses the historical view of consciousness and how it's studied.

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Curso de Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos Básicos Período: 2º semestre Prof. Dr. Lucas D.M.F. Vales [email protected] Estados de Consciência o Variações nos níveis de percepção; o Ciclo sono-vigília; o Sonhos. Estados de Consciência o No princípio, ps...

Curso de Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos Básicos Período: 2º semestre Prof. Dr. Lucas D.M.F. Vales [email protected] Estados de Consciência o Variações nos níveis de percepção; o Ciclo sono-vigília; o Sonhos. Estados de Consciência o No princípio, psicologia era a descrição e a explicação dos estados de consciência (Ladd, 1887). o Durante a primeira metade do século XX, a dificuldade de estudar cientificamente a consciência levou muitos psicólogos – especialmente os behavioristas – a se voltar para as observações diretas do comportamento. o A consciência era comparada com o velocímetro de um carro: Não faz o carro andar, apenas reflete o que está acontecendo (Seligman, 1991). Estados de Consciência o Consciência: Consciência é o conhecimento das sensações, dos pensamentos e dos sentimentos que experimentamos em dado momento. A consciência é nossa compreensão subjetiva tanto do ambiente a nosso redor quanto de nosso mundo interno particular, inobservável às pessoas de fora. Estados de Consciência ✓ A percepção consciente nos ajuda a dar sentido à nossa vida, incluindo nossas sensações, emoções e escolhas; ✓ A percepção consciente nos permite estabelecer e atingir metas à medida que refletimos sobre nosso passado, nos adaptamos ao nosso presente e planejamos nosso futuro; Estados de Consciência ✓ Ao aprender um comportamento, a percepção consciente concentra-se em nossa atenção. Com o tempo, sua mente tende a funcionar no piloto automático. Ex: Quando aprendemos a dirigir, focamos nossa atenção no carro e no tráfego. Com a prática, dirigir vai se tornando semiautomático. Podemos encontrar nossa mente vagando em um longo trecho de estrada – apenas para ter nossa atenção voltada para o carro e o tráfego quando alguém passa na nossa frente e precisamos reagir. Estados de Consciência o O tempo todo, transitamos entre vários estados de consciência, inclusive a consciência normal da vigília e vários estados alterados: Estados alterados de consciência: Além da percepção normal, desperta, a consciência chega até nós em estados alterados, que incluem devaneios, alucinações provocadas por drogas, e meditação. Estados de Consciência o A experiência consciente, incluindo memórias recuperadas, surge da atividade sincronizada em todo o cérebro. ✓ Se um estímulo ativa uma área suficientemente grande de atividade neural coordenada em todo o córtex – como sinais fortes em uma área do cérebro que disparam a atividade em outra área –, ele cruza um limiar para a consciência. ✓ Um estímulo mais fraco – talvez uma palavra que aparece de forma tão breve que não chega a ser percebida conscientemente – pode desencadear apenas a atividade no córtex visual que desaparece rapidamente. ✓ Um estímulo mais forte vai envolver outras áreas cerebrais, como as relacionadas com linguagem, atenção e memória. Estados de Consciência ❖ Essa atividade que vai reverberando (detectada por exames de imagem) é um sinal revelador de consciência. Prova de consciência? Quando uma paciente em estado vegetativo (no alto) foi solicitada a se imaginar jogando tênis ou circulando por sua casa, o cérebro exibiu atividade cerebral semelhante ao de uma pessoa saudável (abaixo). Pesquisadores se perguntam se tais imagens de RMf possibilitariam “conversar” com pacientes não responsivos, instruindo-os, por exemplo, a responder sim a uma pergunta imaginando jogar tênis (alto e abaixo, à esquerda) e não imaginando andar pela casa (alto e abaixo, à direita). (Esta figura encontra-se reproduzida em cores no Encarte.) Estados de Consciência o Essa atividade que vai reverberando (detectada por exames de imagem) é um sinal revelador de consciência. o A atividade coordenada entre as áreas do cérebro pode, portanto, fornecer outra indicação de percepção em pacientes que não respondem. o Como essa atividade sincronizada gera consciência – como da matéria emerge a consciência – permanece um mistério. Estados de Consciência Como a atenção seletiva direciona nossas percepções? o Por meio da atenção seletiva, nossa percepção focaliza, como o feixe de uma lanterna, um aspecto diminuto de tudo o que vivenciamos. ✓ Podemos pensar que podemos assistir plenamente a uma conversa ou a uma aula enquanto verificamos e respondemos mensagens de texto. Porém, nossa consciência concentra-se em apenas uma coisa de cada vez. Estados de Consciência o Estima-se que nossos cinco sentidos assimilem 11 milhões de bits de informação por segundo, dos quais só processamos conscientemente cerca de 40. Ainda assim, a via inconsciente da mente, de maneira intuitiva, faz vasto uso do restante. ❖ O que captura nossa atenção limitada? Coisas que consideramos importantes. Um exemplo clássico de atenção seletiva é o efeito festa. Estados de Consciência – Atenção seletiva Atenção seletiva e acidentes Você leu ou enviou uma mensagem de texto ou visualizou um GPS enquanto dirigia no último mês? ✓ Nesse caso, você deve ter pensado – erroneamente – que poderia dar contar ao mesmo tempo da estrada. Essa distração digital pode ter consequências trágicas, pois nossa atenção seletiva muda mais do que percebemos. ✓ Estudo: pessoas deixadas em uma sala por 28 minutos com acesso à internet e à televisão, acharam que sua atenção se desviou, em média, 15 vezes. O rastreamento ocular revelou oito vezes mais desvios de atenção – 120 em média. Estados de Consciência – Atenção seletiva Essa “alternância rápida” entre atividades é, atualmente, o maior inimigo da atenção focada e sustentada. Quanto mais verificamos nosso telefone, sem pensar, mais nos distraímos de nossas tarefas diárias. ✓ Pagamos um preço pelas mudanças de foco da atenção, sobretudo quando se trata de tarefas complexas, como reconhecer e evitar carros ao nosso redor – uma demora talvez pequena e às vezes fatal no enfrentamento do momento. Quando um motorista participa de uma conversa, a atividade em áreas do cérebro vitais para dirigir diminui em média 37%. ✓ Um estudo de 18 meses com câmeras de vídeo rastreou os hábitos de direção de caminhoneiros de longa distância. Quando enviavam mensagens de texto, o risco de colisão aumentou 23 vezes. Estados de Consciência – Atenção seletiva Cegueira por desatenção No nível da percepção consciente, somos “cegos” a tudo, exceto um minúsculo fragmento da gama de estímulos visuais. Os espectadores que estavam assistindo aos arremessos de basquete entre os jogadores de camisa preta geralmente não notavam a mulher carregando guarda-chuva passeando pela tela. A cegueira por desatenção é um efeito colateral daquilo em que somos realmente bons: concentrar a atenção apenas em parte do ambiente circundante. Consciência – processamento duplo Processamento duplo: a mente de duas vias ✓Estamos cientes de pouco mais do que está na tela de nossa consciência. Mas, abaixo da superfície, o processamento inconsciente de informações ocorre simultaneamente em muitas trilhas paralelas. ❖ Quando olhamos para um pássaro voando, estamos conscientes do resultado de nosso processamento cognitivo (“É um beija-flor!”), mas não de nosso subprocessamento da cor, forma, movimento e distância do pássaro. Consciência – processamento duplo ❖ Uma das maiores ideias da neurociência cognitiva recente é a de que grande parte do trabalho do nosso cérebro ocorre nos bastidores, fora do nosso alcance perceptivo. ✓ A percepção, a memória, o pensamento, a linguagem e as atitudes operam, todos, em dois níveis – uma “via principal” consciente, deliberada, e outra inconsciente, automática “via subterrânea”. ✓ A estrada principal é reflexiva, a estrada subterrânea é intuitiva. Os pesquisadores, atualmente, dão a isso o nome de processamento duplo. Sabemos mais do que imaginamos saber. Consciência - Sono e sonhos Nossa disposição/energia consciente dura, aproximadamente, 16 horas. o Mesmo quando estamos em sono profundo, nossa janela perceptiva mantém uma fresta aberta. ✓ Nós nos mexemos na cama, mas conseguimos não cair. ✓ O som do seu nome também pode fazer seu corpo inconsciente se animar. ✓ Registros de EEG confirmam que o córtex auditivo do cérebro responde a estímulos sonoros, mesmo durante o sono. ✓ E quando dormimos, assim como quando estamos acordados, processamos a maior parte das informações fora de nossa percepção consciente. Sono: Perda de consciência periódica e natural – distinta da inconsciência resultante de coma, anestesia geral ou hibernação. Consciência - Sono e sonhos Ritmo circadiano: É o nosso relógio biológico; ritmos corporais regulares (p. ex., de temperatura e vigília) que ocorrem em um ciclo de 24 horas. ✓ O ritmo do dia é comparável ao da vida – desde que despertamos, ao nascer de um novo dia, até nosso regresso noturno ao leito (“simulacro da morte”, como chamou Shakespeare). ✓ O corpo se mantém mais ou menos sincronizado com o ciclo de 24 horas do dia e da noite por meio de um relógio biológico chamado ritmo circadiano (do latim circa, “cerca de”, e diem, “dia”). Consciência - Sono e sonhos Ritmos corporais regulares: ✓ A temperatura corporal aumenta à medida que a manhã se aproxima, atinge o pico durante o dia, cai um pouco momentaneamente no início da tarde (quando muitos dormem a sesta ou tomam bebidas cafeinadas) e começa a cair de novo ao entardecer. ✓ O pensamento e a memória melhoram, quando estamos no pico diário da atividade circadiana. ✓ Você já ficou acordado uma noite inteira? Se sim, você talvez se lembre de se sentir meio aletargado, como um zumbi, no meio da noite, mas, com a chegada do seu horário normal de acordar, sente que ganhou um novo estado de alerta. Consciência - Sono e sonhos o A idade e a experiência podem alterar nosso ritmo circadiano: Por volta dos 20 anos de idade, somos, em grande maioria, energizados pela noite, e nosso desempenho melhora ao longo do dia. Quanto mais velho você fica, mais você anseia pela hora de dormir. A maioria dos idosos tem sono mais frágil e amam a manhã. Para nossos ancestrais (e para os caçadores- coletores de hoje), um avô que acordava com facilidade e cedo ajudava a proteger a família dos predadores. Consciência - Sono e sonhos o A idade e a experiência podem alterar nosso ritmo circadiano: À meia-noite, quando a noite mal começou para muitos jovens adultos, os lares de idosos costumam ficar quietos. Passados os 20 anos de idade (um pouco mais cedo para as mulheres), começamos a apreciar mais o descanso noturno. ❖ A idade é uma influência; porém, de modo geral, os notívagos tendem a ser inteligentes, criativos e trabalhadores. Os matutinos tendem a se sair melhor na escola, tomar mais iniciativa, procuram ser mais pontuais e são menos vulneráveis à depressão. Consciência - Sono e sonhos Estágios do sono Qual é o ritmo biológico de nossos estágios de sono e sonho? ✓ O sono, para a maioria das pessoas é um processo gradual: o sono nos alcança e a consciência desaparece à medida que diferentes partes do córtex do nosso cérebro param de se comunicar. Durante o sono, nosso cérebro adormecido permanece ativo e tem seu próprio ritmo biológico. Sono REM: Sono com um movimento rápido dos olhos; estágio recorrente do sono, durante o qual costumam ocorrer sonhos vívidos. Também conhecido como sono paradoxal, porque os músculos relaxam (exceto por pequenas contrações), mas outros sistemas corporais permanecem ativos. Ondas alfa: Ondas cerebrais relativamente lentas de um estado relaxado, acordado. Consciência - Sono e sonhos Estágios do sono o Aproximadamente a cada 90 minutos, iniciamos um ciclo de quatro estágios distintos do sono. (Experimento de Eugene, estudante de pós-graduação da Universidade de Chicago, teste do eletroencefalógrafo) o No decorrer da noite, com a repetição periódica da atividade, os movimentos oculares rápidos e espasmódicos eram acompanhados por uma enérgica atividade cerebral. O despertar durante um episódio desses, possibilitou o relato de um sonho. ✓ Sono REM (sigla de rapid eye movement – movimento rápido dos olhos). Consciência - Sono e sonhos Medição da atividade do sono: atividade das ondas cerebrais, os movimentos dos olhos e a tensão muscular com eletrodos que captam fracos sinais elétricos do cérebro, do olho e dos músculos faciais. O EEG registra as relativamente lentas ondas alfa do estado desperto, mas relaxado. Os olhos podem estar fechados, mas ainda apresentamos respostas conscientes quando estimulados. Com o passar do tempo, há a adaptação ao equipamento, até que venha o sono. A transição é marcada pela lentidão da respiração e pela irregularidade das ondas cerebrais classificadas de sono N1 – o primeiro estágio do sono não REM (NREM). Ondas cerebrais e estágios do sono As ondas beta de um estado desperto e de vigília e as ondas alfa regulares de um estado de vigília e relaxado são diferentes das ondas delta, mais lentas e amplas, do sono profundo NREM-3. Embora as ondas rápidas do sono REM lembrem as de quase vigília NREM-1, o corpo fica mais ativo durante o sono REM do que durante o NREM. Consciência - Sono e sonhos Estágios em uma típica noite de sono As pessoas atravessam os vários estágios do ciclo de sono diversas vezes a cada noite, com uma redução progressiva dos períodos de sono profundo e aumento de duração dos de sono REM. À medida que envelhecemos, o sono torna-se mais frágil, e o despertar ocorre com mais frequência em adultos mais velhos Consciência - Sono e sonhos O que afeta nossos padrões de sono? ❖As pessoas raramente roncam quando estão sonhando. Quando o REM começa, o ronco para. Os padrões de sono são influenciados geneticamente. ✓Uma análise de 1,3 milhão de pessoas identificou 956 genes relacionados com padrões de sono, como insônia. ✓ Outra análise identificou genes associados a ser uma pessoa matutina. Consciência - Sono e sonhos O que afeta nossos padrões de sono? Como a biologia e o ambiente interagem em nossos padrões de sono? Verdadeiro ou falso? “Todo mundo necessita de oito horas de sono.” ✓ Os recém-nascidos em geral dormem quase dois terços do dia; já a maioria dos adultos, não mais de um terço (alguns passam muito bem com menos de seis horas de sono por noite, enquanto outros acumulam nove horas ou mais). ✓ Porém, as diferenças de sono estão relacionadas com outros fatores além da idade. Alguns despertam entre o “primeiro sono” e o “segundo sono” da noite, e para outros, um cochilo de 15 minutos no meio do dia equivale a uma boa hora de sono noturno. Consciência - Sono e sonhos O que afeta nossos padrões de sono? ❖ Os padrões de sono também são influenciados cultural, social e economicamente. Na Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha, Japão e EUA, os adultos dormem em média sete horas por noite nos dias úteis e sete a oito horas nos outros dias. O sono noturno semanal de muitos estudantes e trabalhadores, todavia, fica aquém dessa média. Horários de início das aulas mais cedo, mais atividades extracurriculares e menos horários de dormir definidos pelos pais levam os adolescentes a dormir menos. Aqueles que têm dificuldades para pagar suas contas também têm dificuldades para dormir o suficiente. Com o sono, assim como com o comportamento diário, a biologia e o ambiente interagem, afetando-os. Consciência - Sono e sonhos Por que nós dormimos? Quais são as funções do sono? ✓Nossos padrões de sono variam de pessoa para pessoa e de cultura para cultura. Mas por que temos essa necessidade de dormir? Pode existir, por cinco razões: Uma desvantagem circadiana: um estudo com mais de 24 mil jogos da Major League Baseball constatou que as equipes que cruzaram três fusos horários antes de jogar uma série tinham quase 60% de chance de perder seu primeiro jogo. Um estudo de acompanhamento replicou esse efeito nas ligas de Basketball e Hockey. Consciência - Sono e sonhos Por que nós dormimos? 1.O sono nos protege: ✓Quando a escuridão interrompia a caça, a coleta de comida e a locomoção, nossos ancestrais distantes ficavam melhor dormindo em uma caverna, fora de perigo. ✓Os que não tentavam se locomover entre despenhadeiros à noite tinham mais chances de deixar descendentes. ✓Isso se enquadra em um princípio mais abrangente: o padrão de sono de uma espécie tende a se adequar a seu nicho ecológico. Consciência - Sono e sonhos Os animais que têm mais necessidade de pastar e menos capacidade para se esconder tendem a dormir menos. Os animais também dormem menos, sem efeitos negativos, em épocas de cio e migração. Consciência - Sono e sonhos Por que nós dormimos? 2.O sono promove nossa recuperação. ✓ O sono dá ao nosso corpo e ao nosso cérebro a chance de se reparar, reconectar e reorganizar. Ajuda também o corpo a se curar de infecções e restaura o sistema imunológico. ✓ O sono dá tempo aos neurônios em repouso para que se reparem, enquanto podam ou enfraquecem conexões não utilizadas. ✓ Morcegos e outros animais com metabolismo elevado queimam grande quantidade de calorias, produzindo muitos radicais livres, moléculas que são tóxicas para os neurônios. O sono varre esse lixo tóxico, juntamente com fragmentos de proteínas que podem causar a doença de Alzheimer em seres humanos. ❖Imagine o seguinte: quando a consciência sai de casa, os operários do cérebro entram em cena para fazer uma limpeza, dizendo “Boa noite, durma bem”. Consciência - Sono e sonhos 3.O sono ajuda a restaurar e reconstruir lembranças desvanecidas das experiências do dia. ✓ Dormir é fortalecer. O sono consolida nossas memórias ao reativar experiências recentes, repetindo a aprendizagem recente e fortalecendo as conexões neuronais. Reativa experiências recentes, armazenadas no hipocampo e as transfere para um lugar de armazenamento permanente em outra parte do córtex. ✓ Portanto, adultos, crianças treinados para desempenhar tarefas podem se lembrar melhor delas depois de uma noite de sono, ou mesmo após um rápido cochilo, do que após várias horas sem dormir. ✓ Em adultos mais velhos, a maior frequência de interrupção do sono prejudica também a consolidação de memórias. Consciência - Sono e sonhos 4.O sono alimenta o pensamento criativo. ✓ Os sonhos podem inspirar notáveis realizações artísticas e científicas, como por exemplo os sonhos que sugeriram ao químico Auguste Kekulé a estrutura do benzeno e inspirou o pesquisador médico Carl Alving (2011) a inventar o adesivo de vacina (transcutâneo). ✓ Mais óbvio é o ímpeto que uma noite de sono, completa, proporciona ao pensamento e à aprendizagem. Depois de trabalhar em uma tarefa e ir para a cama com ela na cabeça, as pessoas solucionam problemas difíceis de maneira mais perspicaz do que aquelas pessoas que ficam acordadas. Também são melhores em discernir conexões entre novas informações. ✓ Para pensar com inteligência e enxergar conexões, muitas vezes vale a pena refletir sobre um problema logo antes de se deitar, e então dormir em cima dele. Consciência - Sono e sonhos 5.O sono favorece o crescimento. ✓ Durante o sono profundo que ocorre principalmente na primeira metade de uma noite, a glândula pituitária libera o hormônio do crescimento humano, que é necessário para o desenvolvimento muscular. Como a privação de sono nos afeta? Consciência - Sono e sonhos o Ao registrar as ondas cerebrais e os movimentos musculares dos participantes adormecidos, e ao observá-los e ocasionalmente acordá-los, os pesquisadores estão resolvendo alguns dos mistérios mais profundos do sono. As afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas? 1. Quando as pessoas sonham que estão realizando uma atividade, seus membros em geral se movem de acordo com o sonho. 2. Adultos idosos dormem mais que adultos jovens. 3. Sonâmbulos fazem o que está acontecendo nos seus sonhos. 4. Especialistas em sono recomendam tratar a insônia com um comprimido para dormir de vez em quando. 5. Algumas pessoas sonham todas as noites; outras raramente sonham. Referências bibliográficas Bibliografia básica: FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2015, capítulo 4. MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, capítulo 3. GLEITMAN, H.; REISBERG, H.; GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, capítulo 8.

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