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Apresentação sobre coaching no Futebol (futsal). Aborda tópicos como a natureza do coaching no treino desportivo, o poder do treinador, o desempenho do papel no alto rendimento, etc.

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Coaching do Treino Desportivo Coaching do Treino Desportivo 1. A natureza do Coaching do Treino Desportivo O livro “The Inner Game of Tennis” de Timothy Gallwey foi um marco no que diz respeito à forma como se podia formar e treinar o atleta, não porque já não se o fizesse, mas este autor...

Coaching do Treino Desportivo Coaching do Treino Desportivo 1. A natureza do Coaching do Treino Desportivo O livro “The Inner Game of Tennis” de Timothy Gallwey foi um marco no que diz respeito à forma como se podia formar e treinar o atleta, não porque já não se o fizesse, mas este autor utilizou a palavra inner para indicar o estado interno do jogador ou “o adversário, no interior da cabeça de cada um, é mais poderoso que o adversário que está do outro lado da rede”. Afirmou ainda que um treinador com esta capacidade de eliminar os obstáculos internos de cada jogador, iria proporcionar naturalmente uma menor preponderância do treinador para a parte mais técnica de cada modalidade. O lider cria lideres. - A liderança é um dos campos de estudo mais fascinantes. - A liderança tende a abarcar competências comportamentais que potenciam o desempenho dos outros, sendo que o líder deve ter a capacidade de influenciar o desenvolvimento pessoal, técnico e psicológico do outro e do coletivo. DESEMPENHO = NÃO PODEMOS TEMOS DE AGIR COMO CONHECIMENTO NÃO CONHECIMENTO + SOLIDÃO SABER DE TUDO E DE ESTIVÉSSEMOS SEMPRE A É SUFICIENTE SER OBSERVADOS COMPORTAMENTOS + TODOS ATITUDES 1 3 Sintonia Confiança Empatia. Retorno? Mochila Relações. Insights? Interpessoais Ação ??? Mochila. Hardskills. Softskills 2 COACHING "Trata-se de uma filosofia de liderança ou ação que assenta na ideia de que o desenvolvimento e a aquisição de competências são processos contínuos e da responsabilidade de todos, e não apenas episódios limitados no tempo e desencadeados pela hierarquia.” COACHING Criar autonomia! É conseguir que o outro ganhe as competências necessárias para que no momento certo, esteja pronto para superar os desafios e os obstáculos de uma situação ou projeto. Não há lideranças perfeitas nem receitas. Mas existem detalhes e comportamentos que funcionam mais vezes do que outros. E há os erros que levam as duas partes até ao fundo. "O coaching é um processo que visa fomentar na pessoa o conhecimento de si mesmo e impulsionar o desejo de melhorar ao longo do tempo, bem como a direcção/orientação necessária para que a mudança de (…) aconteça." Objetivos. Autonomia. Responsabilidade. Inclusão. Compromisso. Auto-conhecimento. Ação. Indicadores ESSENCIAL O QUE O QUE O QUE FAÇO PENSO SINTO FUNDAMENTAL O QUE O QUE O QUE QUERO QUERO QUERO FAZER PENSAR SENTIR 1 3 Sintonia Confiança Empatia. Retorno? Mochila Relações. Insights? Interpessoais Ação ??? Mochila. Hardskills. Softskills 2 1 3 Que tipo de liderança está preparada para este tipo de Que perfil devem ter as desafios? Qual o seu papel ali? pessoas que compõem estas Que tipo de dinâmicas estão equipas? ajustadas para os desafios e para o perfil de pessoas que compõem estas equipas? 2 1 Líder Processos Orientação Processos Relação e Imposição Comunicação Relação Contexto e Controlo Dia-a-dia 2 Autonomia Objetivos Objetivos Competências Competências Liderado 3 1 3 Delegar Visão Equilíbrio Equilíbrio entre o domínio técnico e Desejo em aprender humano Presença sem castrar Autonómos Maturidade Observação Responsabilidade Instrução vs Acompanhamento Reconhecimento vs Instrução Saber-estar Crescimento Autonomia 2 FEEDBACK LEGADO E INSTRUÇÃO E PROCESSOS MAIS NAS MATURIDADE VISÃO AUTONOMIA PESSOAS O que preferem? E o que consideram que os atletas preferem? Específico vs Geral Resolutivo vs Punitivo Concreto vs Abstracto Factual vs Opinativo Explícito vs Implícito Ação e compromisso vs Passividade e submissão Focado no comportamento vs Características pessoais 1. O treinador tem de querer / aceitar. Deve escolher alguém em quem confie. 2. O treinador tem de compreender o que pode ganhar. 3. Definir prioridades. First things first. 4. Ter indicadores de medida. Avaliar. O que fazemos aos atletas, fazermos ao próprio treinador. 5. É um processo, não uma receita. Analisar, falar, observar, escrever, planear, etc. Estado de desempenho ideal Individual Coletivo Ponto de vista Ponto de vista Eu Organização Cultura Propósito e Desportiva e Objetivos Organizacional Organização Dirigente (Identidade) Contexto Qual o teu propósito? Qual o nosso propósito? Jorge Braz - «O que senti principalmente foi que me senti como peixe na água. A exigência, o nível de organização e a excelência dos serviços também tiveram o condão de fazer que algumas pessoas pedissem para sair e permitiu que acontecessem duas coisas: as que ficavam eram exatamente as pessoas que se identificavam com as ideias e, por outro lado, a seleção era um pouco natural. Por outro lado, também foi giro ver pessoas que até eram quanto baste passarem a ter níveis de rendimento muito melhor. \ 2. O poder do treinador no alto rendimento: do poder atribuído ao poder conquistado ???? 2. O poder do treinador no alto rendimento: do poder atribuído ao poder conquistado Antes de pensar em formar ou liderar alguém, é necessário treinar primeiro uma das peças fulcrais em todo o processo: o próprio! Saber como é, o que faz e como o faz. O processo é cada vez mais analisado por tudo e todos. E deve começar por nós esse treino e auto-análise! Liderar é muito mais que dar orientações, ser exemplo ou dar respostas a quem precisa de ajuda.. Como sou enquanto líder?. O que gostaria de ser enquanto líder?. Como, quando e porquê posso melhorar? COMO PODEMOS TREINAR AS RELAÇÕES PESSOAIS COM OS OUTROS? Como se processa? Como se treina? Como se avalia? Ver os artigos Souza e Oslin (2008) defendem que durante muito tempo, o treinador autoritário foi prevalecendo, até porque interessava apenas dizer aos atletas quais eram as tarefas a executar. Atualmente a ênfase da aprendizagem é colocada na necessidade de proporcionar momentos de problematização ao atleta e de favorecer a autonomia decisional. E o treinador passou a ser visto como um facilitador do processo de aprendizagem, com estratégias de instrução, como o questionamento para desenvolver a consciência tática e a compreensão do jogo, o desenvolvimento de afetividade e a responsabilização dos atletas no cumprimento das tarefas, para fomentar no atleta o comportamento prospetivo em detrimento do meramente reativo. Auto-conhecimento Escolha as três melhores Escolha as três melhores competências competências técnicas que tem comportamentais que tem no seu dia-a-dia enquanto líder como líder de um grupo ou de algo projeto Retórica Filosofia Imagem Making Sense 1. Recrutamento: Selecionar por perfil, a importância do recrutamento, da retenção e de quem devemos deixar sair. 2. Ter uma estratégia. Construir uma cultura de exigência e mantê-la obriga a ter uma percentagem elevada de denominadores comuns e da direção que pretendemos. 3. Coassumir um objetivo. Alinhamento de objetivos individuais em prol de um objetivo maior, que será o de todos, de forma assumida e com o compromisso/propósito partilhado por todos. 4. Descentralizar a liderança? 5. Encorajar um ambiente com os valores que queremos que imperem. Fazendo quase um resumo da literatura que existe, há seis características que, não garantindo por si só o sucesso da desempenho e produtividade das equipas, devem estar presentes nas organizações e nas equipas. Situação em si e quais os critérios críticos de sucesso e de avaliação Capacidade de análise Análise dos pontos fortes e fraquezas coletivas face à situação ao contexto Perceber e catalogar os desafios e obstáculos por importância, urgência e possíveis impactos Propósito Ter um propósito, um porquê, que por si só seja um início ou um pacote global de compromisso duradouro Partilha da visão e da Ter uma visão forte e realista que cative e comprometa todos estratégia Ter ferramentas, instrumentos e processos claros, concretos e partilhados As pessoas compreenderem que o objetivo coletivo é o mais importante Alinhamento Definir papéis e funções dos diferentes elementos da equipa coletivo Alinhamento dos processos Ter as pessoas certas, com as competências necessárias, com o perfil de que a organização em concreto precisa Pessoas, pessoas e Investir muito na definição do perfil correto e no mais claro e concreto conteúdo funcional pessoas Investir muito no recrutamento, na manutenção dos que valem a pena manter Destrinçar bem o contexto e o estilo Liderança Ter em conta comportamentos e impactos Perceber bem as necessidades da equipa Negócio (KPIs, métricas de gestão) Propósito e Objetivos Cultura Desportiva e Organizacional Formar a ganhar Ganhar a formar Recursos Identificar Alinhar Vencer Modelo desportivo Rentabilidade Modelo de Gestão Organização Sustentabilidade Identidade Manutenção Comportamentos-chave Ser exemplo Vocação Contexto Estratégia Ambiente Perfil de liderança Filosofia Objetivos Individuais Líder Identidade 3. O desempenho do papel no alto rendimento: Do treinador socializado ao treinador autónomo Alguns pontos - O treinador deve ter consciência de que a relação com o atleta é o que tem mais influência na motivação e no desempenho do atleta. - Não existem ferramentas que consigam criar satisfação vs autonomia no atleta de igual forma. - O treinador avalia e é avaliado, toma decisões, comunica, responsabiliza, reconhece, gere, potencia, impede, motiva, desmotiva, tudo com poucos segundos de diferença entre cada uma destas ações. Propósito e Objetivos Cultura Desportiva e Organizacional Formar a ganhar Ganhar a formar Recursos Vencer Modelo desportivo Rentabilidade Modelo de Gestão Organização Sustentabilidade Identidade Manutenção Comportamentos-chave Ser exemplo Vocação Perfil de liderança Filosofia Objetivos Individuais Líder Identidade O que contribui para o desempenho do treinador? Processo de Liderança Sintonia Confiança Empatia. Retorno? Mochila Relações. Insights? Interpessoais Acção. Observa. Dá e recebe feedback Mochila. Hábitos. Sentimentos, emoções,. Hardskills pensamentos, etc.. Softskills Quando lideramos alguém ou uma equipa…o que fazemos tantas e tantas vezes? Escolha uma acção que a pratique regularmente quando treina, lidera uma pessoa ou um grupo de pessoas.. O que pretende alcançar quando a realiza?. Se tivesse de explicar a alguém como a poderiam avaliar, como o faria?. O que gostaria de alterar nessa ação de forma a ser mais eficiente? Para Chelladurai e Saleh (1980) apresentaram uma escala de liderança do desporto com cinco tipos de comportamentos de liderança nos treinadores: - o apoio social; - a formação e instrução; - a reação positiva; - o comportamento democrático; - e o comportamento autocrático. Estes comportamentos deram azo a três dimensões: - uma dirigida para a tarefa (treino e comportamento instrutivo) - outra para dois estilos de decisão (comportamento autocrático e democrático) - e uma terceira dimensão para os dois fatores motivacionais (feedback positivo e suporte social). Liderança de um Treinador. O modo como comunicamos Comportamentos do treinador. Apoio social. O modo como nos relacionamos. Formação. O modo como gerimos conflitos. Instrução. Democráticos. O modo como intervimos. Autocráticos. O modo como lidamos com receios, imposições, crenças, etc. E o vosso perfil de liderança está vocacionado para quê, quem, onde, com quem, etc?. Que tipo de liderados preferem?. Que tipo de projetos preferem?. Instruir, formar ou comandar?. Desenvolver pessoas ou resultados?. Foco no resultado e na tarefa ou na relação? A liderança e a autonomia dos recursos humanos e das equipas Como se processa? Como se treina? Como se avalia? A autonomia no desporto é encarada nos últimos anos como uma das características presentes em profissionais e equipas de trabalho mais eficientes, mais comprometidas e com melhores resultados. Para lá desse denominador comum, é uma das três necessidades básicas individuais psicológicas (Guzzo e Dickson, 1996; van Mierlo, Doorewaard, Kmpier, Rutte e Vermunt, 2006; Garganta, 2009). Controlo do Líder + Partilha de autonomia e Profissional e Equipa Autonomia Peão Controlada - Autonomia/Equipa + Anarquia Desresponsabilização Individual / inconsciente Desrespeito - Diagnóstico / Identificar Diferenciar Personalizar Interacção LIDERANÇA COACH Recrutamento Muito cuidado com as pessoas que colocas dentro do teu autocarro. Jim Collins Encontrar ou definir o «propósito» começa no processo de recrutamento, alinhamento com a cultura organizacional, mantém-se no dia-a-dia, na relação intra e na liderança. Inseridos em equipas com objetivos ambiciosos, cabe ao líder da organização responder à questão de como construir uma cultura de elevado desempenho. Segundo Owen: Selecionar por carácter, a importância do recrutamento, da retenção e de quem devemos deixar sair, a tal metáfora de Jim Collins, de quem entra e está connosco no autocarro. Recrutamento CONTAGIAR ACRESCENTAR ALINHAMENTO DESTRUIR PERFIL 4. O conflito como ingrediente omnipresente do coaching do treino desportivo Gestão de Conflitos O que é? Estratégias. Evitar. Enfrentar. Fugir. Fomentar - o apoio social; - a formação e instrução; - a reação positiva; - o comportamento democrático; - e o comportamento autocrático. Quais as Vantagens? Vantagens - Mudanças de comportamento - Desenvolvimento de Competências - Transparência - Aceitação da diferença - Aumenta a coesão das equipas - Clarificação - Rever métodos e processos de organização - Identificação de problemas Vantagens - Potencia a resolução de problemas - Melhor conhecimento das pessoas - Evita a repetição de erros - Permite a inovação - Potencia novos recursos - Permite alinhamento - Melhoria do clima organizacional - Aumenta a flexibilidade - Fortalece a organização Quais as Desvantagens? Desvantagens - Agitação e tensão - Rotura - Desmotivação - Absentismo - Solidariedade com o conflituante - Degradação do ambiente - Prejudica a tomada de decisão - Mau desempenho Desvantagens - Mau desempenho - Desconforto e desconfiança - Quebra de produtividade - Desgaste - Deteriora das relações humanas - Irracionalidade - Perda de capital humano - Fatal para a sobrevivência da organização - Má imagem Como (se) gere os conflitos?. A escuta activa: a ferramenta fundamental na antecipação de conflitos e de uma negociação. A génese do conflito. Conflitos funcionais e disfuncionais. Fases do conflito. Tipos de conflitos e seus impactos no desempenho individual e da equipa. Estilos de gestão de conflito: vantagens e riscos associados. A conflitualidade nos processos de mudança: prevenir e gerir. Gerir conflitos transformando-os em oportunidades: o papel da negociação. Estratégias de negociação Interacção Abertas Fechadas INFORMAÇÃO CONTROLO MÁXIMA Neutras “Como?” “Gosta de…?” “O que..?” Reflexão Sim ou Não INFORMAÇÃO PROCURA Influenciadas “Porque…?” ORIENTADA DO ACORDO “…, não é?” “…, correcto?” Reflexão Sim Analítico Conceptual Resolução de problemas, procura da melhor Pensamento global, orientação para a realização, resposta, muita informação, variedade e criatividade, humanismo e visão inovação Directivo Relacional Orientação para resultados, agressividade, Persuasão, empatia, dados limitados, reacção rápida, regras, intuição e comunicação comunicação e preferência por reuniões verbal Características pessoais a ter em conta…. Escuta activa. Orientação intra ou interpessoal. Disposição para ‘negociar’. Auto-estima. Simpatia, empatia e assertividade. Credibilidade pessoal e profissional. Influência para decidir nos centros Fundamentos para gerir os conflitos. Saber exactamente as minhas necessidades e prioridades. Nem sempre (talvez raramente) estamos 100 % preparados. Visualize as vantagens e os benefícios. Identifique os seus objectivos de forma clara. Onde pode ceder. Tem estratégia…. Flexibilidade é sinal de inteligência e não de fraqueza Negociação Acordo Cedências Posicionamento Pré-disposição Preparação Pontos importantes na negociação Estabelecer objetivos Ser empático para as necessidades do outro Bons argumentos Influenciar mais com perguntas do que com afirmações Comunicação assertiva Liderar o processo Ceder no que é negociável Legado Nunca sejas demasiado grande para fazer as pequenas coisas que são necessárias para chegar às maiores Que legado deixar? O que consideramos genuinamente que está a ser construído? Daqui a uns anos o que irão comentar sobre o projeto? O que gostarias de deixar? Descobri que quanto mais trabalho, mais sorte tenho. Thomas Jefferson MUITO OBRIGADO [email protected]

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