Aula 2 - Saneamento Ambiental - Drenagem Pluvial PDF
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Esta aula apresenta conceitos e soluções relacionados com a drenagem pluvial, abrangendo a infraestrutura de drenagem, micro-drenagem, e macro-drenagem. São discutidos os problemas de erosões, formações de ravinas, poços de visita, sarjetas, tipos de sistemas de drenagem, e as soluções para problemas de inundação.
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SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL OBJETIVOS: Desobstruir os cursos d’água dos igarapés e riachos, para eliminação dos criadouros, combatendo, por exemplo a malária; A não...
SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL OBJETIVOS: Desobstruir os cursos d’água dos igarapés e riachos, para eliminação dos criadouros, combatendo, por exemplo a malária; A não propagação de doenças de veiculação hídrica; Assegurar o trânsito de pedestres e veículos; AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL OBJETIVOS: Controlar erosões; Proteger propriedades particulares localizadas em áreas sujeitas à inundações e/ou erosões e conseqüentemente os cidadãos contra riscos; AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL OBJETIVOS: Proteger logradouros e vias públicas; Proteger e preservar os fundos de vales e cursos d’água. AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL EROSÕES URBANAS Camada superficial do solo é continuamente removida e transportada pelo escoamento superficial das águas de chuva depositadas nos lagos, cursos d’água e oceanos. AGRAVADOR URBANIZAÇÃO AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL EROSÕES URBANAS FORMAÇÃO DE RAVINAS Cidades com ruas não pavimentadas Terrenos com baixa resistência à erosão RAVINAS principais condutoras da água de chuva AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM MACRO - DRENAGEM AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE MICRO - DRENAGEM Conjunto de condutos pluviais e nível de loteamento ou de rede primária urbana, adaptando ao sistema de circulação viária AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM Sarjetas: elemento de drenagem das vias públicas. Calha receptora das águas pluviais que incidem sobre as vias públicas e que para elas escoam; Seção transversal típica de vias públicas AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM Classificação das vias em função da inundação máxima AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM Classificação das vias em função da inundação máxima SARJETAS PARA RUAS SECUNDÁRIAS (TIPO A) AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM Classificação das vias em função da inundação máxima SARJETAS PARA RUAS PRINCIPAIS (TIPO B) AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM Classificação das vias em função da inundação máxima SARJETAS PARA AVENIDAS (TIPO C) AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM FORMAÇÃO: Boca – de - lobo: dispositivos para captação de águas pluviais; AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM Poço de visita: localizados em pontos convenientes do sistema de galerias para permitir mudança de direção, declividade de diâmetro e limpeza das canalizações; DEVEM SER CONSTRUÍDOS NAS SEGUINTES SITUAÇÕES: 1 – início de uma rede; 2 – nas mudanças de direção de rede; 3 – nas junções de galerias; 4 – nas modificações de seções das canalizações; 5 – nas modificações de declividade das canalizações; 6 – distância máxima entre poços 100m para tubulações com diâmetro igual ou superior a 600mm; 7 – 200m para diâmetro superiores a 600 mm AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MICRO – DRENAGEM Tubos de ligações: destinadas a conduzir as águas pluviais captadas nas bocas de lobo para a galeria, para poços de visita ou diretamente aos canais; Diâmetro mínimo = 400mm quando a rede principal igual ou superior a 1000mm quando a rede principal for de diâmetro igual ou inferior a 900mm AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM Conjunto de obras que visam melhorar as condições de escoamento atenuando problemas de erosões, assoreamento, e inundações ao longo dos principais talvegues(fundos de vale). Pode ser formada por canais naturais ou artificiais, galerias de grandes dimensões, e estruturas auxiliares. A macro-drenagem de uma zona urbana corresponde a rede de drenagem natural pré – existente nos terrenos antes da ocupação = igarapés, córregos, riachos e rios localizados nos talvegues. AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM As obras consistem em: 1 - Retificação e/ou ampliação das seções dos cursos naturais AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM As obras consistem em: 2 – Construção de canais artificiais ou galerias de grandes dimensões AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM As obras consistem em: 3 – Estruturas auxiliares para proteção contra erosões e assoreamento, travessias (obras de arte) e estações de bombeamento. AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL CRITÉRIOS E ESTUDOS PARA OBRAS DE DRENAGEM Levantamento topográfico que permita: Avaliar o volume da água empoçada; Conhecer a superfície do pântano em diferentes alturas; Determinar a profundidade do ponto mais baixo a drenar; Encontrar a localização de uma saída apropriada; Determinar o traçado dos canais ou valas. AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL CRITÉRIOS E ESTUDOS PARA OBRAS DE DRENAGEM Estudo da origem da água que alimenta a área alagada, análise das conseqüências prováveis da vazão máxima e mínima, o uso da água e reprodução de vetores; Estudo do subsolo com ênfase na sua permeabilidade; Distâncias a zonas povoadas, de trabalho ou lazer; Exame das possibilidades de utilizar o material ao escavar as valas; Estudo das conseqüências ecológicas e da aceitação da drenagem pela população. AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL CRITÉRIOS E ESTUDOS PARA OBRAS DE DRENAGEM Bacia contribuinte AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM Concepção de canais fechados em via sanitária AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM Concepção de canais abertos em via sanitária AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL DRENAGEM PLUVIAL INFRA - ESTRUTURA DE DRENAGEM PLUVIAL MACRO – DRENAGEM Concepção de leito preservado AULA 2 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTOS SANITÁRIOS AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO OBJETIVOS: COLETA DOS ESGOTOS INDIVIDUAL OU COLETIVA; AFASTAMENTO RÁPIDO E SEGURO DOS ESGOTOS, SEJA ATRAVÉS DE FOSSAS OU SISTEMAS DE REDES COLETORAS; TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO SANITARIAMENTE ADEQUADA DOS ESGOTOS TRATADOS. AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO BENEFÍCIOS: MELHORIA DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS DO LOCAIS; CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS; ELIMINAÇÃO DOS FOCOS DE POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO; ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS ESTÉTICOS DESAGRADÁVEIS; REDUÇÃO DE DOENÇAS. AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO CICLO DA ÁGUA: AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO INDUSTRIAL Os efluentes industriais podem exercer uma grande influência no projeto de sistemas de esgotos sanitários e na operação das estações de tratamento. Para os despejos industriais são possíveis as seguintes soluções: Tratamento dos efluentes industriais em estações de tratamento própria e lançamento direto do corpo d’água receptor; Pré-condicionamento dos efluentes industriais em estação própria e lançamento na rede pública, desde que exista ETE atendida pelo município; AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO DOMÉSTICO PROVEM DE: RESIDÊNCIAS; ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS; INSTITUIÇÕES; QUALQUER EDIFICAÇÃO QUE POSSUE BANHEIROS, COZINHA E LAVANDERIA. AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO DOMÉSTICO CARACTERÍSTICA DOS ESGOTOS Característica Física Matéria sólida O esgoto contém: 99,9% de água + 0,1% de sólidos Temperatura Pouco superior à das águas de abastecimento; Sua decomposição é proporcional ao aumento da temperatura Odor Decomposição GASES Odor de mofo esgoto fresco Odor de ovo podre esgoto velho (gás sulfídrico) AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO DOMÉSTICO CARACTERÍSTICA DOS ESGOTOS Característica Física Turbidez Cor acinzentada esgoto fresco Cor preta esgoto velho Variação de vazão Definida pelo costumes dos habitantes Para cada 100 litros consumidos 80 litros de esgoto (80%) AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO DOMÉSTICO CARACTERÍSTICA DOS ESGOTOS Característica Química Matéria orgânica 70% do esgoto ORÍGEM ORGÂNICA 40 a 60% proteínas 25 a 50% gorduras e óleos 10% uréia, e outros. Matéria inorgânica Principalmente areia. AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO DOMÉSTICO CARACTERÍSTICA DOS ESGOTOS Característica Biológica Microorganismos de Águas Residuais Bactérias, fungos, protozoários, vírus e as algas responsáveis pela decomposição e Bactérias estabilização da matéria orgânica Indicadores de poluição Bactérias coliformes poluição de origem humana AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO DOMÉSTICO Disseminação de bactérias no Solo AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESGOTO DOMÉSTICO Principais poluentes nas águas residuais AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Escoamento dos esgotos Por Gravidade AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Tipos de sistemas de coleta e transporte Sistema Individual Sistema coletivo AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Individual Solução unifamiliar; Usualmente em fossa séptica seguida de dispositivo de infiltração no solo. Grandes lotes com elevada porcentagem de áreas livres Funciona satisfatória e e/ou meio rural economicamente no caso Solo com boas condições de habitações esparsas; de infiltração Nível de água subterrânea em profundidade segura AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Individual AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Individual AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Coletivo Solução multifamiliar AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Coletivo Sistema unitário ou combinado Inconvenientes: 1. Grandes dimensões das canalizações; 2. Custos iniciais elevados; 3. Risco de refluxo de esgotos sanitário para o interior das residências; 4. Estações de tratamento não podem ser dimensionadas para tratar toda vazão; 5. Ocorrência de mau cheiro proveniente de bocas de lobo; 6. Demanda tubulações de grande diâmetro, pelo período de chuvas, e ociosa na seca. AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Coletivo Sistema unitário ou combinado AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Coletivo Sistema separador AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Coletivo Sistema separador Vantagens: - Afastamento das águas pluviais é facilitado, pois pode-se ter diversos lançamentos ao longo do curso d’água, sem necessidade de seu transporte a longas distâncias; - Menores dimensões das canalizações; - Não ocorre extravasão dos esgotos nos períodos de chuva muito intensa, reduzindo a possibilidade da poluição dos corpos d’água. AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Sistema Coletivo Sistema separador AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Redes coletoras Localização das redes coletoras AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Interceptores em fundos de vales canalizados AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Interceptores em fundo de vale tratados AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário POÇO DE VISITA Localização Convencionalmente são empregados poços de visita: nas cabeceiras das redes; nas mudanças de direção dos coletores (todo trecho tem que ser reto); nas alterações de diâmetro; nas alterações de posição e/ou direção da geratriz inferior da tubulação; nos desníveis nas calhas; nas mudanças de material; nos encontros de coletores; e em posições intermediárias em coletores com grandes extensões em linha reta, de modo que a distância entre dois PV consecutivos não exceda: 100m p/ tubulações de até 150mm de diâmetro do; 120m p/ tubulações com do de 200 a 600mm; 150m p/ tubulações com do superiores a 600mm. AULA 03 SANEAMENTO AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO Soluções de tratamento sanitário Poço de visita AULA 03