Vesícula biliar e ductos biliares[1].pdf

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MARIANA MIRANDA Vesicula biliar e ductos biliares Bile é produzida no figado e todo parênquima hepático é responsável por essa condução ; captada pelos canalículos biliares que vao se unindo até chegar no ducto hepático direito e ducto hepático esquerdo , esses ductos se unem e formam o ducto hepáti...

MARIANA MIRANDA Vesicula biliar e ductos biliares Bile é produzida no figado e todo parênquima hepático é responsável por essa condução ; captada pelos canalículos biliares que vao se unindo até chegar no ducto hepático direito e ducto hepático esquerdo , esses ductos se unem e formam o ducto hepático comum , esse ducto hepático comum desce ate desembocar no duodeno Ducto cístico : ele funciona como uma via dupla de entrada e saída da Bile ; mas o natural dele é permitir a entrada da bile na vesícula biliar e impedir a saída da Bile da vesícula biliar A partir a entrada do ducto cístico , o ducto hepático comum passa a se chamar ducto colédoco O ducto colédoco vai descer , penetrar na cabeça do pâncreas , póstero superiormente e desembocar na papila de Vater A vesícula está em contato direto com o duodeno Irrigada pela arteria cística que é um ramo arteria hepatica direita Drenagem pela veias císticas , drenam direto para o parênquima hepático ( dentro do figado) Esfíncter de Oddi – da papila de vater; permite uma passagem discreta de Bile todo o tempo, porém é uma bile menos concentrada que a da vesícula biliar o Em condições normais está fechado ( jejum) , essa bile reflui , entra no ducto cístico e preenche a vesícula biliar Quando ocorre o estímulo da alimentação , vai ser liberado um hormônio chamado colecistoquinina ( ele fica na parede do duodeno) Obs: A bile está sendo produzida no figado e tem um hormônio ( colecistoquinina ) que vai estimular a saída da Bile do figado Em volta da papila maior tem o esfíncter de Oddi, e norteia ou não a saída da Bile MARIANA MIRANDA Quando o esfíncter está mais contraído ele impede que saia essa secreção biliar Quando o esfíncter está contraído, essa Bile reflui e entra na vesícula biliar ; Isso acontece quando estamos em jejum Paciente esta em jejum, o esfíncter se contrai , a vesícula relaxa ; esfíncteres em formato de espiral próximo ao ducto cístico que permite a entrada da Bile e evita a saída dela para o ducto cístico, e vai enchendo a vesícula Biliar. Ai ao receber um estímulo (sentir o cheiro de comida) , quando começa a mastigar – vai estimular um hormônio chamado colecistoquinina , a qual vai estimular o esfíncter de ODDI a relaxar , a vesícula biliar a contrair , os esfíncteres do ducto cístico a relaxarem, e a musculatura do colédoco a contrair , e por fim o esfíncter de oddi vai estar a aberto para passagem da Bile Uma comida gordurosa, por exemplo, é capaz de estimular uma grande liberação de Bile , para que essa gordura seja emulsificada. Por isso não se deve comer gordura quando está com cálculo na vesícula, ou quando ela esta inflamada. Porque um estímulo maior vai fazer com que ela se contraia mais, e esse fato pode fazer com que haja mais colica ( o calculo impede a saída da bile e vesícula fica contraindo ) A Função da vesícula biliar é armazenar , concentrar ( a vesícula tem um epitélio com grande capacidade de absorção de água) e vai liberar a Bile. Então, a Bile que está na vesícula é extremamente concentrada. A Bile é produzida é produzida nos hepatócitos e eliminada para o intestino pelos canalicunos biliares ; como se fosse uma drenagem do figado, mas uma drenagem biliar. Tem-se uma arvore biliar dentro do figado para direcionar a bile para o intestino ( Na papila maior , situada no duodeno (2º porção) A bile produz uma emulsificação das gorduras ( digestão e absorção de ácidos graxos) A bile não tem enzima nela Quanto mais gorduroso o alimento , mais estímulo vai ser a produção de bile A bile é um líquido colonizado por bactérias Correlações clínicas Colica Biliar por contratura da musculatura lisa , uma alimentação mais gordura estimula mais essa contração e consequentemente a dor Colecistite : inflamação da vesícula biliar Tratamento é a retirada da vesícula biliar Colelitiase : Cálculo na vesícula: quanto mais jovem for o paciente , mais recomendado a retirada, pois esses cálculos podem migrar em direção a via biliar principal ( inflamação -colangite) Coledocolitiase : cálculo no colédoco Colangite – inflamação da via biliar , e esse pus pode ir para o figado ( sepse) / sintomas - :febre, icterícia , dor abdominal – tríade de charcot Na cirurgia de colecistectomia quem vai ser ligada é arteria cística e o ducto cístico Na cirurgia liga a arteria cística/ ducto cístico Ligar : amarrar e cortar ( não passa mais nada dentro) Triangulo de Callot : ducto cístico, via biliar principal , borda inferior do figado MARIANA MIRANDA Vias biliares extra hepáticas Ductos hepáticos, recebem toda a drenagem biliar Vesícula biliar, Ducto cístico – permite o fluxo para dentro da vesicula Ducto colédoco Trajeto da Bile: A bile sai do figado pelos ductos biliares - ductos hepáticos direito e esquerdo - que se unem para formar o ducto hepático comum, que ele recebe o ducto cístico para formar o ducto colédoco. A produção hepática de bile é contínua; no entanto, entre as refeições ela se acumula e é armazenada na vesícula biliar, que também concentra a bile por meio da absorção de água e sais. Quando o alimento chega ao duodeno, a vesícula biliar envia a bile concentrada pelas vias biliares até o duodeno Vias biliares Ductos biliares conduzem a bile do fígado para o duodeno Bile é produzida contínuamente pelo fígado Armazenada e concentrada pela Vesícula, é liberada por estímulo de gordura no duodeno Emulsifica as gorduras Hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares Canalículos drenam para pequenos ductos biliares interlobulares e destes para os grandes ductos biliares coletores Estes se fundem e formam os ductos hepáticos direito e esquerdo Melhor exame para ver a vesicula : ultrasson Vias biliares extra hepáticas Saindo do pedículo hepático, temos os ductos hepático direito e esquerdo. Estes se unem, formando o ducto hepático comum. Este recebe o ducto cístico proveniente da vesícula biliar. MARIANA MIRANDA A união destes dois últimos ductos da origem ao ducto colédoco. Este tem um trajeto inferior e lateral. Em sua última porção, ele é envolvido pela cabeça do pâncreas. Dentro desta, a ducto colédoco se une ao ducto principal pancreático, formando ampola hepatopancreática, também chamada de ampola de Vater. Nesta ampola há um espessamento da camada circular de músculo, formando um esfíncter – esfíncter de Oddi A ampola de Vater se projeta no duodeno, formando a papila pancreatoduodenal maior, ou papila de Vater. Sendo as vias biliares extra-hepáticas estruturas do pedículo hepático, é importante ressaltar as relações existentes entre estas estruturas. – Lateralmente a artéria hepática, temos o ducto hepático ou o ducto colédoco, dependendo da altura e, – posteriormente a ambos, tem-se a veia porta. Esfincter de Oddi Imagem da ampola hepatopancreática : desembocam no mesmo local Vias biliares As vias biliares extra-hepáticas são um importante meio de excreção do organismo. É através delas que o fígado elimina catabólitos por ele depurados do plasma. Além disso, tem-se a eliminação dos sais biliares que auxiliam na digestão dos alimentos com sua ação detergente. A vesícula biliar tem o papel de concentrar a bile, retirando água da mesma, e desta maneira auxiliar na digestão. Devido à concentração de sais neste órgão, ele é um local propenso a formação de cálculos. As vias biliares extra-hepáticas são irrigadas por ramos da artéria hepática. A vesícula biliar possui sua irrigação feita pela artéria cística, ramo da artéria hepática direita. A drenagem venosa é feita por pequenas veias que drenam diretamente para o fígado. MARIANA MIRANDA Os vasos linfáticos anastomosam-se com os do fígado e os do pâncreas. A inervação é dada por fibras provenientes do plexo hepático. Vesicula Biliar A vesícula Biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo direito e do lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50ml de bile. Fundo: Extremidade larga e arredondada Corpo: toca a face visceral do fígado Colo: Extremidade estreita e afilada, voltada para a porta do fígado Ducto cístico ( 3-4 cm) une colo da vesícula ao ducto hepático comum, segue entre as lâminas do omento menor Irrigada pela a. cística ramo da hepática direita Fica no triângulo de Calot: Ducto hepático comum Ducto cístico Borda inferior do fígado Drenagem venosa feita pelas veias císticas que drenam diretamente para o fígado Drenagem linfática pelos linfonodos císticos próximos ao colo da vesícula Vasos eferentes seguem para os celíacos Inervação pelo plexo nervoso celíaco (dor), nervo vago (parassimpático) e n. frênico direito (dor) – hipocôndrio direito e epigástrica Estimulação parassimpática (gordura no duodeno): contração da vesícula e relaxamento dos esfíncteres. MARIANA MIRANDA Ducto colédoco ( via biliar principal) Forma-se na margem livre do omento menor O Ducto Cístico liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum formando o Ducto Colédoco. O colédoco varia de 5 a 15cm. O ducto colédoco desce posterior a parte superior do duodeno e situa-se na face posterior da cabeça do pâncreas ( penetra no parênquima do pâncreas ) No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal. Ducto cístico Ducto hepático comum Suprimento arterial: – a. cística: parte proximal – a. hepática direita: parte média – a. pancreático duodenal superior posterior e a. gastroduodenal: parte retroduodenal Drenagem venosa proximal: direto pro fígado V. pancreático duodenal sup. posterior drena a parte distal e dela drena para v. porta Linfáticos seguem para linfonodos císticos, do forame omental e hepáticos Os vasos eferentes seguem para os linfonodos celíacos Coledocolitiase : é a presença de cálculos no ducto colédoco A maior parte dos cálculos do colédoco se forma inicialmente na vesícula biliar e migra pelo ducto cístico para o colédoco, sendo classificados como cálculos secundários. Já os cálculos primários, ou seja, formados no próprio ducto colédoco, associam-se à estase biliar e à infecção. As causas de MARIANA MIRANDA estase biliar que leva ao desenvolvimento de cálculos primários incluem estenose biliar, estenose papilar, tumores ou até outros cálculos Colescistectomia : cirurgia de retirada da vesícula biliar Veia porta do figado 7-8 cm, acompanha o ligamento hepatoduodenal Não tem válvulas Forma-se anteriormente à VCI e posterior ao colo do pâncreas Formada pela união das veias MS e esplênica 1/3 das pessoas a VMI participa dessa formação Geralmente a VMI entra na esplênica ou na VMS VP divide-se em ramo D e E Tem baixa oxigenação mas muito rica em nutrientes oriundos do trato digestivo Veia esplênica: Conduz para o fígado esquerdo os produtos da decomposição das hemácias no baço VMS: Sangue rico em nutrientes vai principalmente para a parte direita do fígado MARIANA MIRANDA Anastomoses porto sistêmica Formam-se: – Tela submucosa da parte inferior do esôfago – Tela submucosa do canal anal – Região paraumbilical – Áreas nuas de vísceras secundariamente retroperitoneais – Ou no fígado Em reduções da circulação portal – Obstrução por doença hepática – Compressão física (tumor) O sangue chega ao lado direito do coração pela VCI graças a essas anastomoses Essas vias são possíveis devido a porta não ter válvulas e permitir o refluxo sanguíneo Esse fluxo se intenso pode causar dilatação anormal das veias infundíbulo da vesícula biliar Ampola hepatopancreática / Papila de Vater / Papila Maior

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