Gestão da Produção e Operação I PDF

Summary

These notes cover fundamental concepts in production and operations management, including inputs, transformation resources, outputs, and the relationships between them. They also discuss topics like the four "V's" (volume, variety, variation in demand, and visibility), different types of production systems, and production control methods. These notes likely are for an undergraduate course in business management .

Full Transcript

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÃO I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Gestão da Produção estuda a forma pela qual são produzidos ben...

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÃO I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Gestão da Produção estuda a forma pela qual são produzidos bens e serviços pelas organizações. No processo produtivo temos os inputs, etapas (ou processos) de transformação e outputs. Inputs são um conjunto de entradas usado para transformar algo ou para ser transformado em outputs (saídas) de bens e serviços. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Inputs: Recursos de Transformação: 1. Instalações; 2. Funcionários. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Inputs: Recursos Transformados: 1. Materiais; 2. Informações; 3. Consumidores. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos No processo produtivo, pessoas podem ser tanto recurso de transformação, enquanto funcionário, como recurso transformado enquanto consumidor. O que vai determinar é o contexto de como é cobrado (lembrem que nosso foco é a prova do concurso público). Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos Processo de Inputs Outputs Transformação Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Bens e Serviços Bens Livres; Bens Econômicos; Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Bens Econômicos Bens Materiais; Serviços. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Bens Materiais Bens de Produção; Bens de Capital; Bens de Consumo: ✔ Duráveis ✔ Não Duráveis Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ (HEMOBRÁS - CESPE) A simultaneidade entre a produção e o consumo é uma característica geral tanto dos bens produzidos quanto dos serviços. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Os quatro “V”s (dimensões) dos outputs 1. Volume; 2. Variedade; 3. Variação da demanda; 4. Visibilidade. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Os quatro “V”s (dimensões) dos outputs Volume Sistematização e padronização do trabalho; Custos unitários. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Os quatro “V”s (dimensões) dos outputs Variedade Necessidade de maquinários, instalações, mão de obra com maior grau de especialização; Custos unitários; Necessidade dos consumidores. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Os quatro “V”s (dimensões) dos outputs Variação na Demanda Subutilização de recursos – Exemplo da sorveteria; Adquirir ou contratar somente na “hora certa” Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Os quatro “V”s (dimensões) dos outputs Visibilidade Lojas físicas – Operações de alto contato Lojas virtuais – Vantagem geográfica Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ALTO Volume BAIXO Elevada Repetitividade; Especialização; Baixa Repetititvidade; Sistematização; Menor Sistematização; Alto investimento de capital; e Alto Custo Unitário Baixo custo unitário. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ALTO Variedade BAIXO Flexível; Rotina; Maior grau de atendimento às Atividades padronizadas; necessidades dos Baixo custo unitário; consumidores; Processos produtivos regulares Alto custo unitário. e bem definidos. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ALTO Variação da Demanda BAIXO Capacidade mutante; Antecipação; Processos rotineiros, estáveis, Flexibilidade; previsíveis e baixo custo unitário. Ajustado com a Demanda; Alto custo unitário. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ALTO Visibilidade BAIXO Baixo grau de tolerância à espera; Há um tempo entre a produção e o consumo; Satisfação definidade pela percepção dos consumidor; Alta utilização dos funcionários; Necessidade de boa habilidade Centralização; de contato com o consumidor; Baixo custo unitário. Alto custo unitário. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos (Nuclebrás - BIO RIO) Os tipos de operação de produção são similares entre si na maneira de transformar recursos de input em output de bens e serviços. Há quatro medidas particularmente importantes que podem ser usadas para distinguir diferentes operações: volume de output, variedade de output, variação da demanda do output e grau de contato com o consumidor envolvido na produção do output. No caso da dimensão “volume”, o que se percebe é que produções em grande volume apresentam: Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos (A) obtenção de custos unitários baixos. (B) baixa intensidade de capital na operação. (C) trabalho não sistemático, não padronizado. (D) tarefas com baixo nível de especialização, todos fazem de tudo. (E) tarefas diferenciadas a cada momento, atividades não repetitivas. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Objetivos de Desempenho da Produção 1. Custo 2. Confiabilidade 3. Flexibilidade 4. Qualidade 5. Velocidade Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Objetivos de Desempenho da Produção Custo É reduzir os custos dos inputs (entradas) mantendo o mesmo nível de outputs (saídas). É possível analisar e medir o grau de desempenho desse objetivo através de produtividade, eficiência, quantidade de horas trabalhadas inseridas no processo e seu custo total, etc. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Objetivos de Desempenho da Produção Confiabilidade As empresas que estão nesse espectro de objetivo de desempenho têm como foco fazer tudo no tempo correto para entregar os produtos ou serviços exatamente quando necessários ou quando prometidos. Por exemplo, entregar uma carga de roupas aos fornecedores no tempo previsto, uma manicure que não atrasa ou cancela o atendimento aos clientes, uma empresa de transporte aéreo que não atrasa os voos etc. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Objetivos de Desempenho da Produção Flexibilidade É a capacidade de atender a novos pedidos ou produzir/lançar novos produtos. Nesse objetivo de desempenho a empresa busca trazer inovação a seus clientes. A flexibilidade pode ocorrer em quatro dimensões: produzir uma variedade de produtos ou serviços, modificar produtos ou serviços, alterar o tempo de entrega de produtos ou serviços e alterar o volume de produtos ou serviços produzidos durante um período de tempo. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Objetivos de Desempenho da Produção Qualidade É quando ocorre a entrega de um produto ao cliente exatamente da forma que ele solicitou (características), as empresas que estão nesse objetivo de desempenho prezam pelos índices de qualidade, certificados garantidores de especificações, processos livres de erros, etc. A qualidade está voltada a eficácia, ou seja, fazer a coisa certa. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Conceitos Básicos ❑ Objetivos de Desempenho da Produção Velocidade É o tempo que se leva para atender, satisfatoriamente, ao cliente. As empresas que estão nesse objetivo de desempenho prezam por diminuir o lead time sempre que possível, ou seja, quão menor for o tempo entre a solicitação do cliente e a entrega do produto melhor. Trazendo maior disponibilidade ao cliente. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Processos de Manufatura; ❑ Serviços. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Processos de Manufatura; Processos de Projetos: São os que têm o maior grau de customização, o tempo necessário à fabricação do produto ou prestação do serviço costuma ser elevado, possuem início e fim bem definidos e maior grau de interferência do cliente/consumidor. Ex.: Perfuração de um poço de petróleo, construção de um navio, etc. IMPORTANTE: Volume BAIXÍSSIMO e Variedade MUITO ALTA! Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Processos de Manufatura; Processos de Jobbing ou Job Shop: Embora também possuam variedade alta e volume baixo, diferem dos projetos por estes possuírem recursos quase que dedicados por projeto e no jobbing há compartilhamento de recursos. Ex.: Uma gráfica que fabrica ingressos, embora use os mesmo recursos para produzir ingressos para dois eventos distintos. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Processos de Manufatura; Processos em lotes, bateladas ou batch: Embora seja semelhante ao jobbing, a variedade é menor. Outro ponto importante é que há repetibilidade nos lotes produzidos e isso nos leva a outro ponto em relação ao jobbing -> O volume é maior. Podemos destacar também a necessidade de mão de obra especializada devido aos constantes ajustes e calibragens em equipamentos em função da produção de lotes distintos. Ex.: Fábrica de móveis. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Processos de Manufatura; Processo contínuos: Além das definições que já vimos, outro ponto de destaque é que operam por longos períodos de tempo (por isso recebem o nome de contínuos), geram produtos inseparáveis e num fluxo ininterrupto. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção Processos de Projetos Processos de jobbing Processos em lotes ou bateladas Processos em massa Processos Contínuos Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Serviços Serviços Profissionais: Caracterizados pelo alto nível de customização, tem foco em atender a necessidade individual do cliente e com quem o grau de contato é elevado, bem como o nível de interferência no processo. A ênfase é no processo em vez de no produto em si. Ex.: Cirurgiões, Advogados, Arquitetos, etc. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Serviços Lojas de serviços: São os intermediários entre serviços profissionais e serviços de massa e a ênfase passa a ser no produto. Ex.: Bancos, Escolas, etc Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção ❑ Serviços Serviços de Massa: Caracteriza-se por tempo de contato limitado, pouca customização, são baseados em equipamentos e não em pessoas, possuem elevado grau de padronização e rotinização, bem como divisão do trabalho bem definido e tarefas já preestabelecidas. Ex.: Empresas de telemarketing. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Sistema de Produção Serviços Profissionais Variedade Lojas de Serviços Serviços em massa Volume Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Planejamento E um processo permanente, contínuo e modificável; A tomada de decisão é sempre racional. Visa relacionar entre várias alternativas disponíveis, um determinado curso de ação; É sistêmico, ou seja, o planejamento considera a empresa/organização em sua totalidade. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Planejamento Interferir no próprio futuro, determinando o caminho a ser seguido; Prever, articular e tomar O Planejamento é a decisões (alocar) os recursos a componente da serem utilizados para atingir os administração que permite objetivos; Determinar a melhor forma de, coordenando suas forças e fraquezas, enfrentar as situações futuras que possam ser Gestão da Produção e Operações I previstas. Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Planejamento Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Planejamento Risco x Incerteza Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Controle Segundo Slack (2009), é o processo de lidar com as variações que ocorrem ao planejamento, pois pode ocorrer de nem tudo sair exatamente conforme planejado. Por exemplo: encontrar um novo fornecedor, contratar novo funcionário que pediu demissão sem cumprir o aviso prévio, etc. O controle corrige a trajetória para que sejam alcançados os objetivos que o planejamento estabeleceu. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de demanda Demanda dependente: demanda relativamente previsível, pois depende de fatores já conhecidos. Ex.: quantidade de veículos (com 16 lugares: 15 passageiros + 1 motorista) de uma frota para transportar 150 funcionários por dia (chegada e saída da empresa) ? A quantidade de veículos está vinculada a quantidade de funcionários, se são 150 funcionários e cada veículo consegue transportar até 15 passageiros, haverá necessidade de 10 veículos. Demanda previsível! Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de demanda Demanda independente: demanda que não possui informações antecipadas de pedidos, como por exemplo, a quantidade de pessoas que irão a uma loja de eletrodomésticos e que efetivamente comprarão. A loja deverá utilizar-se de meios quantitativos e qualitativos para tentar se aproximar ao máximo da demanda real, visto que não há um pedido prévio. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de resposta a demanda MTS - Make to Stock - Produzir para estocar: objetiva a economia em escola, as empresas devem conseguir estimar a demanda a fim de determinar a quantidade de produto a ser produzido e estocado. Produtos altamente padronizados. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de resposta a demanda MTO - Make to Order - Produção por encomenda (pedido): considerando a imprevisibilidade da demanda, nesse modelo o start do processo é receber o pedido do cliente, somente após o pedido a produção é iniciada, o que nos leva a uma necessidade de estoque pequena ou mesmo nula. Há um maior grau de customização dos produtos e um maior tempo de setup. Há no MTO um elevado grau de satisfação dos clientes. O ponto negativo é o tempo de espera (lead time), pois o produto não está disponível à pronta-entrega. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de resposta a demanda ATO - Assembly to Order - Montagem sob encomenda (pedido): É um meio termo entre o MTS e o MTO. A fabricação dos componentes ocorre antes do recebimento do pedido do cliente, porém o produto final só é montado e finalizado quando o pedido é recebido. IMPORTANTE: Embora os componentes sejam padronizados, há variação no produto final -> Isso vai cair na sua prova. Algumas literaturas trazem como Configure-to-Order. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de resposta a demanda ETO - Engineering to order - Engenharia sob encomenda (pedido): atendem a pedidos totalmente customizados pelos consumidor final, preços mais altos, lead time relativamente maior do que nas outras operações e possibilidade de fila devido a finita capacidade de atendimento das empresas. Algumas literaturas trazem como Resource-to-Order. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de resposta a demanda QR - Quick Response - Resposta Rápida - objetiva o alcance de serviços com alto nível de qualidade por seus fornecedores atendendo a produção sob encomenda. Alta confiabilidade no fornecedor. QRTS - Quick Response to Stock - É semelhante ao QR, no entanto mantém níveis mínimos de estoques com a finalidade de alavancar vendas. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Tipos de resposta a demanda Packing to Order (Packaging to Order) - Ocorre com a produção baseada em previsões de demandas e os produtos são estocados apenas em uma pré embalagem, de forma que a embalagem final só é colocada no produto após o pedido ocorrer. Por exemplo, uma indústria pode manter várias televisões apenas em suas proteções de isopor, assim ela poderia vender para vários países fazendo o empacotamento (packing) somente após o pedido e colocando as informações no idioma do respectivo local que receberá o produto. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Atividades relacionadas ao planejamento e controle vinculadas a volume e tempo Carregamento Sequenciamento Programação Controle Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Carregamento: é a quantidade de trabalho alocada a um centro de trabalho. E o que é um centro de trabalho? Pode ser uma pessoa, uma máquina um grupo de pessoas ou máquinas, etc. Finito Infinito Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Carregamento finito: É possível limitar a carga. Ex.: A quantidade máxima de alunos por sala de uma escola. Perceba que a carga está vinculada à capacidade de atendimento, após atingir x alunos, não há como receber mais carga (matricular mais alunos). É necessário limitar a carga. Ex.: A quantidade máxima de pessoas que podem ser transportadas, simultaneamente, num teleférico é limitada e está vinculada a segurança. O custo da limitação da carga não é proibitivo: O custo de manter uma fila finita em uma alfaiataria não afeta negativamente a demanda, pode até aumentá-la devido a escassez Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Carregamento infinito: Não é possível limitar a carga. Ex.: Atendimento realizado por um hospital público de urgência e emergência. Não pode haver recusa em atender a quem chegar precisando. Não é necessário limitar a carga. Ex.: Quantidade de pessoas atendidas por um sistema de compras digital. O custo da limitação da carga é proibitivo. Ex.: Uma lotérica que se recusa a atender mais clientes porque já há x pessoas na fila, consequentemente, teria clientes menos satisfeitos com o serviço. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Sequenciamento Data prometida: o trabalho é sequenciado de acordo com a data prometida de entrega, independente do tamanho do trabalho ou da importância de cada consumidor; LIFO (Last in Last out) - Último a entrar, primeiro a sair. Nesse método temos o clássico exemplo do elevador, onde se todas as pessoas forem para o mesmo andar, a última pessoa que entrou é a primeira a sair para que não haja atraso no desenrolar da tarefa. Outro caso que usa o LIFO são as transportadores, que, ao determinar a rota a ser realizada define que as cargas deverão ser dispostas onde a última a entrar será a primeira parada da rota, e naturalmente o primeiro produto a sair e ser entregue; Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Sequenciamento FIFO (First in First out) - Primeiro a entrar, primeiro a sair. Nesse método as operações são realizadas (sequenciadas) prioritariamente na ordem em que chegaram. Por exemplo: Pedidos em um restaurante, pois normalmente primeiro é preparado o primeiro pedido que chegou; Operação mais longa -> Primeiro a tarefa mais longa: Como o próprio nome diz, prioriza a tarefa mais longa primeiro, pois ocupa os centros de trabalhos por longos períodos aumentando assim a taxa de utilização do centro de trabalho e evita o uso de tempo para atividades não relacionadas a produção ou ao serviço (como mudança de equipe, mudança de setup, etc). Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Sequenciamento Operação mais curta -> Primeiro a tarefa mais curta: Nesse caso a prioridade do sequenciamento é por tempo de operação, pois como tarefas mais curtas terminam logo e logo são entregues aos clientes, assim há um "fôlego" financeiro maior à empresa que porventura esteja passando por dificuldade em caixa, por exemplo. Atenção: Pode afetar a produtividade total. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Sequenciamento Vamos pensar num cenário conforme descrito a) São cinco trabalhos A, B, C, D, E; b) Quanto ao tempo de processo (duração em dias): A = 4, B = 5, C = 2, D = 3 e E = 6; c) Quanta a data prometida: A = 6, B = 5, C = 7, D = 8 e E = 9 Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Sequenciamento Regra de sequenciamento - DATA PROMETIDA Sequência de trabalhos Tempo de processo (duração) Início Término Data prometida Atraso B 5 A 6 C 7 D 8 E 9 Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Sequenciamento Regra de sequenciamento - DATA PROMETIDA Sequência de trabalhos Tempo de processo (duração) Início Término Data prometida Atraso B 5 0 5 5 0 A 4 5 9 6 3 C 2 9 11 7 4 D 3 11 14 8 6 E 6 14 20 9 11 Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Sequenciamento Feito isso devemos encontrar 4 informações importantes e que são normalmente os itens cobrados nas provas de concurso: Tempo total do processo = Soma dos términos = 5 + 9 + 11 +14 +20 = 59 Tempo médio do processo = Tempo total do processo/(quantidade de trabalhos) = 59/5 = 11,8 Atraso total = Soma dos atrasos = 0 + 3 +4 + 6 +11 = 24 Atraso médio = Soma dos atrasos/(quantidade de trabalhos) = 24/5 = 4,8 Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Programação Programação para Frente: caracteriza-se por iniciar o trabalho assim que ele chega; Vantagens: mantém a alta taxa de utilização dos trabalhadores; apresenta flexibilidade no sentido de que as folgas no sistema permitam que trabalho inesperado seja programado. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Programação Programação para Trás: caracteriza-se por iniciar o trabalho no último momento possível sem que ocorra atraso. Vantagens: custos mais baixos com materiais, pois os materiais só são usados quando efetivamente chega a hora (o que retarda até a aquisição e diminui o capital parado); há um risco menor no caso de mudança de programação pelo consumidor; e inclina-se a ter como foco da operação as datas prometidas ao consumidor. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Monitoramento e controle Essa etapa visa assegurar que as tarefas que foram planejadas estejam, de fato, ocorrendo. Caso haja uma ação diversa do que foi planejado há a necessidade de se corrigir a trajetória intervindo nas atividades de operação. Dentre as formas de intervenção se destacam (e caem na sua prova) o controle empurrado e o controle puxado. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Monitoramento e controle Controle empurrado: Empurram os trabalhos através dos processos de operação, ou seja, as atividades são programadas por meio de um sistema central e cada centro de trabalho empurra o trabalho sem levar em consideração se o centro de trabalho seguinte está "pronto" para ser utilizado. Isso pode gerar ociosidade, estoques e filas. Unidade de produção é à montante, ou seja, vem do "início" do processo com a produção partindo da própria empresa e seus dados de previsão de demanda. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Monitoramento e controle Controle puxado: tudo que é produzido, bem como sua velocidade, são estabelecidos pela estação de trabalho do consumidor. O start do processo é sempre o consumidor. O fornecedor não pode produzir nada senão for "puxado" por essa requisição. O estoque nesse tipo de controle é mínimo. Apresenta-se em sistemas de produção enxuta e no Just in Time. Unidade de produção é à jusante, ou seja, vem do "final" do processo com a produção partindo do gatilho do consumidor. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Teoria das restrições A teoria das restrições ou TOC (em inglês) é um conceito denominado de Tecnologia da Produção Otimizada (OPT), essa definição auxilia a decidir exatamente onde deve ocorrer controle em um processo. Como nem todos os processos possuem o mesmo volume de trabalho empregado em cada estação, é natural que haja uma parte do processo que seja o gargalo no fluxo de trabalho. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Teoria das restrições A teoria das restrições ou TOC (em inglês) é um conceito denominado de Tecnologia da Produção Otimizada (OPT), essa definição auxilia a decidir exatamente onde deve ocorrer controle em um processo. Como nem todos os processos possuem o mesmo volume de trabalho empregado em cada estação, é natural que haja uma parte do processo que seja o gargalo no fluxo de trabalho. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Teoria das restrições Gargalo é uma restrição que surge como uma barreira ao fluxo do processo e impede que o processo seja ótimo. Por exemplo: uma empresa tem a capacidade de produzir 500 produtos x por dia, mas o setor de embalagens só consegue embalar 400 produtos por dia, temos então que o setor de embalagens é o gargalo do processo, pois está causando uma restrição e impede que o setor de produção trabalhe em sua capacidade máxima ou vai sempre haver estoque em processo, o que não é desejado. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Teoria das restrições Tambor = Gargalo do processo. È quem dita a batida. Pulmão: Estoque para que o tambor Teoria das Restrições não incorra em descontinuidado por falta de insumo.. Corda: Alinhamento entre o tambor os inputs do processo para evitar que as ases anteriores produzam mais do que ele pode processar. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção Estratégia da produção, segundo Slack (2009), é o padrão de tomada de decisões e ações estratégicas que definem o papel, os objetivos e as atividades de produção. Devemos analisar a estratégia da produção sob dois aspectos: conteúdo e processo. Conteúdo: conjunto de decisões e ações que determinam o papel, os objetivos e as atividades de produção; Processo: método usado para produzir as decisões específicas de conteúdo Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção Outro ponto importante acerca da estratégia de produção são as perspectivas, e dessas analisaremos as quatro que caem na sua prova de concurso: de cima para baixo (top-down), de baixo para cima (bottom-up), de requisitos de mercado e de capacidades dos recurso da produção. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva Top-Down Estratégia corporativa: Mais alto nível onde são tomadas decisões sobre que tipos de negócios investir, como alocar recursos financeiros em vários negócios, definir o posicionamento em ambientes macro e microeconômicos. Essa estratégia se desdobra para: Estratégia de negócios: direciona a organização em relação aos seus clientes, mercados e concorrentes; Essa estratégia de desdobra para: Estratégia funcional: direciona que parte cada função (produção, marketing, desenvolvimento de produto, etc) será responsável, dentro do processo como um todo, para que os objetivos estratégicos sejam alcançados. 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva Top-Down 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva Bottom-up Muitas ideias surgem, com o tempo, da experiência operacional e as estratégias de tomada de decisão recebem uma base de dados de forma emergente. Essa estratégia é moldada com o tempo e baseada em experiência de vida real em vez de posicionamento teórico. Os objetivos e as ações de produção são moldados, em sua grande parte, pelo conhecimento adquirido nas atividades diárias. Dois pontos se destacam nessa perspectiva: a habilidade para ouvir a experiência e a filosofia de melhoria contínua e incremental. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva Bottom-up Vantagens: Impacto positivo no clima organizacional; Maior engajamento dos colaboradores devido ao caráter democrático e participação no desenvolvimento de estratégia por partes desses; Análises mais completas e realistas Rápida detecção de problemas. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Nessa perspectiva o ponto principal é a compreensão do que o mercado busca, com a finalidade de atingir os objetivos de desempenho (custo, qualidade, flexibilidade, rapidez e confiabilidade). Nesse sentido, o consumidor tem influência direta, pois a produção existe para satisfazer aos clientes. Ainda tendo como ponto importante a diferença entre critérios qualificadores e ganhadores de pedidos. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Critérios qualificadores de pedidos: são os requisitos mínimos que os clientes buscam para passar a considerar a empresa dentro das que podem prestar o serviço ou vender o produto. Critérios ganhadores de pedidos: são os que diferenciam, positivamente, uma empresa de outra e tem o maior peso na decisão de escolha dos clientes para a realização de um negócio, são as características-chave que os clientes buscam para efetivamente fechar o pedido, é um degrau acima de ser apenas qualificado para o pedido. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Outro ponto importante a ser levado em consideração é a influência do ciclo de vida do produto/serviço nos objetivos de desempenho. Uma forma de analisar o comportamento de clientes e concorrentes é vinculá-los ao ciclo de vida de um produto, pois há uma estratégia diferente para cada estágio do ciclo de vida. O ciclo de vida de um produto se divide em introdução, crescimento, maturidade é declínio. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Etapa de introdução: quando um produto ou serviço novo é inserido no mercado, as necessidades dos consumidores em relação ao novo ainda estão em consolidação, o que leva a entender que a empresa terá que ter flexibilidade para lidar com eventuais (e necessárias) mudanças com foco em qualidade para manter o desempenho do produto ou serviço. Normalmente os objetivos de desempenho nessa fase são flexibilidade e qualidade. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Etapa de crescimento: À medida que o volume (demanda) aumentar, há a chance de que mais concorrentes surjam em busca do mercado crescente, o acompanhamento da demanda é primordial, pois respostas rápidas à demanda auxiliarão a manter tanto o nível de pedidos quanto a participação no mercado ainda que com o surgimento da concorrência. Normalmente os objetivos de desempenho nessa fase são velocidade, confiabilidade e qualidade. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Etapa de maturidade: nessa fase ocorre a estabilização da demanda, alguns concorrentes podem já ter saído do mercado, é esperada uma redução nos custos de produção; e busca por fornecimento confiável. Normalmente os objetivos de desempenho nessa fase são custo e confiabilidade. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Etapa de declínio: Nessa fase a as vendas começarão a diminuir e os concorrentes já certamente terão deixado o mercado. Nesse momento, a menos que haja escassez de capacidade o mercado será dominado por concorrência em preços. O objetivo de desempenho nessa fase é custo. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Requisitos de Mercado Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Recursos da produção É uma perspectiva cuja estratégia de produção é a visão baseada em recursos (Resource-based view). Aqui a ideia principal é que a vantagem competitiva sustentável é conseguida devido às competências ou capacitações centrais de seus recursos, ou seja, a forma com que a empresa lida com seus recursos de produção será direcionador para o sucesso estratégico. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Recursos da produção Outro ponto importante a ser estudado é analisar todos os processos em função das restrições e capacidades dos recursos. Ex.: Uma empresa que produz chocolate para atender a um mercado local, que demanda até 200 kg/mês e capacidade máxima de 250 kg/mês, recebe uma proposta para atender ao mercado regional, com demanda de 3.000 kg/mês. A proposta, do ponto de vista de mercado é excelente, mas da perspectiva de recursos da produção não é viável, pois extrapola a capacidade máxima de produção da empresa. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Estratégias de Produção – Perspectiva dos Recursos da produção Podemos desdobrar a perspectiva de recursos da produção, no sentido de estratégia da produção, em decisões estruturais e decisões infraestruturais. Decisões estruturais: influenciam as atividades de projeto. Ex.: Estratégias de desenvolvimento de novos produtos. Decisões de infraestrutura: influenciam a força de trabalho e as atividades de planejamento, controle e melhoria. Ex. Gestão de estoques, gestão da capacidade, etc. Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Metodologia Hill Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Planejamento, Programação e Controle da Produção I ❑ Metodologia Platts-Gregory Análise de como a empresa está, atualmente, em relação ao mercado Avaliar, em sua total amplitude, a capacidade de produção. Desenvolver novas estratégias de produção Gestão da Produção e Operações I Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS

Use Quizgecko on...
Browser
Browser