Gestão da Cadeia de Abastecimento PDF

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Escola Superior de Ciências Empresariais

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supply chain management logistics procurement business

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This document presents a comprehensive overview of supply chain management, including fundamental concepts, operational aspects, and elements for creating value within a supply chain. It covers topics like procurement, production management, inventory control, and customer relationship management.

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Gestão da Cadeia de Abastecimento Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento Escola Superior de Ciências Empresariais | www.esce.ips.pt Programa Gestão da Cadeia de Abastecimento Conhecimentos essenciais o “procurement”, a gestão de forneced...

Gestão da Cadeia de Abastecimento Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento Escola Superior de Ciências Empresariais | www.esce.ips.pt Programa Gestão da Cadeia de Abastecimento Conhecimentos essenciais o “procurement”, a gestão de fornecedores A gestão da produção e de inventários e integração de operações a montante e a jusante Cadeias “push” e cadeias “pull”. Ponto de penetração da procura Gestão da Cadeia de Abastecimento A c.a. deve ter um desempenho que permita criar valor Alguns elementos da proposta de valor Disponibilidade de inventário para satisfazer as necessidades de materiais e produtos de acordo com a procura (Inventário → Custo) Desempenho operacional – Tempo necessário para satisfazer uma encomenda de um cliente Velocidade e Consistência em todas as entregas Flexibilidade para acomodar novos requisitos dos clientes Fiabilidade do serviço em termos dos requisitos de qualidade Medir a performance dos vários elementos para determinar se a operação atinge os requisitos de qualidade Minimização dos custos totais Gestão da Cadeia de Abastecimento Um tema dominante da gestão da cadeia de abastecimento é a conquista da integração operacional Captura de eficiências entre funções dentro da empresa Captura de eficiências entre empresas que constituem a cadeia de abastecimento A integração operacional coloca desafios no planeamento operacional da c.a. Há necessidade de planeamento de vendas e operações Há necessidade de colaboração interfuncional e interorganizacional eficaz Gestão da Cadeia de Abastecimento A informação de e sobre clientes flui ao longo da c.a. Resultado das vendas Encomendas Previsões Fluxo de informação Tipo de informação - Ponto da situação de uma encomenda, estado de um processo de negócio, disponibilidade de inventário, urgência da encomenda, etc, Objetivo – aumentar o desempenho da c.a. Esta informação vital é refinada em planos específicos de Produção Procurement/Compras Relacionamento com o cliente Gestão da Cadeia de Abastecimento Aspetos específicos da c.a. Relacionamento com o cliente Lida com todos os aspetos de servir o cliente Os aspetos temporais e geográficos de disponibilização de inventário são uma parte integrante do marketing Objetivo – Alinhar produtores, grossistas e retalhistas para disponibilizar produtos aos clientes Produção Gestão do inventário de produtos em curso à medida que este flui nos várias estágios produtivos Definição do plano mestre de produção, incluindo a disponibilidade de matérias-primas, materiais e componentes Que produtos serão produzidos? Quando serão produzidos? Onde serão produzidos? Procurement/compras Compra e disponibilização de materiais, componentes, produtos acabados para a produção, armazéns ou lojas retalhistas Gestão da Cadeia de Abastecimento Aspetos específicos da c.a. Relacionamento com o cliente Execução e processamento de encomendas, colocação de inventário, armazenamento, manuseamento e transporte de saída Coordenar com o planeaamento de marketing áreas como preços, promoções, níveis de serviço, logística inversa e suporte ao ciclo de vida do produto Distribuição no mercado, com o nível de serviço ao cliente estabelecido ao menor custo total Produção Planeamento e suporte da atividade produtiva - Armazenamento, manuseamento, transporte, classificação, sequenciamento e faseamento de componentes Flexibilização da atividade produtiva em coordenação com o relacionamento com o cliente Procurement/compras Atividades relacionadas com aquisição de produtos e materiais de fornecedores externos – Planeamento de recursos, negociação, colocação de encomendas, transporte de entrada, receção, inspeção, armazenamento. Coordenação com os fornecedores o planeamento e o fornecimento contínuo. Procura de novas fontes de fornecimento. Suportar a produção ou a revenda, com aquisições oportunas ao menor custo total Gestão da Cadeia de Abastecimento As empresas efetuam o planeamento com base na antecipação da procura futura Encomendas existentes Previsões Muitas das atividades da cadeia de abastecimento assentam em previsões − As previsão são, muitas vezes, cruciais para a tomada de decisão, porque dão-nos informação sobre a procura futura Gestão da Cadeia de Abastecimento Aspetos importantes das previsões Nível da procura ▪ Pode ser uma função de variáveis estruturais – Tendência, sazonalidade, ciclo Precisão da previsão ▪ Potencial margem de erro da previsão ▪ Capacidade de modelar corretamente a procura, variações aleatórias e eventos não previstos Horizonte temporal ▪ Curto prazo (1h, 1dia, 1 semana, 1 mês) – Importantes para o dia a dia da c.a. ▪ Médio ou longo prazo (6 meses, 1 ano, 5 anos, o ciclo de vida de um produto) Relevante para o planeamento estratégico – Lançamento de novos produtos ou serviço, aquisição de novos equipamentos, novas instalações ou algo que requeira bastante tempo para desenvolver e implementar Gestão da Cadeia de Abastecimento Existem vários métodos para realizar previsões Cada um dos métodos conduzirá a uma previsão diferente 3 regras sobre previsões Regra 1: As previsões estão sempre erradas Regra 2: Quanto maior o horizonte temporal da previsão, pior esta é Regra 3: Previsões agregadas são mais precisas Como fazer previsões? Exemplo Gestão da Cadeia de Abastecimento Aspetos de planeamento estudados nas aulas práticas MRP (Material requirements planning) - MRP é uma técnica de planeamento das necessidades de materiais que programa os níveis de inventários intermédios dos processos de fabrico para garantir o nível de stock de produto final otimizado DRP (Distribution resource planning) – O DRP é uma abordagem de planeamento que consegue considerar diversos níveis de distribuição e as suas características. Tem como objetivo integra as necessidades de mercado com as atividades de produção Localização de instalações (…) Gestão da Cadeia de Abastecimento Gestão da Cadeia de Abastecimento Um processo consiste numa ou mais ações que transformam inputs em outputs As empresas são compostas de muitos processos interrelacionados Uma cadeia de abastecimento é uma sequência de processos e fluxos que ocorrem dentro e entre os diferentes estágios Para satisfazer a necessidade de um cliente para um produto Podemos abordar a visão de processos na c.a. de duas formas Visão cíclica – Os processos na c.a. são divididos numa série de ciclos, cada um realizado no interface dos estágios sucessivos da c.a. Visão push/pull – Os processos na c.a. são divididos em 2 categorias dependendo se são executados para responder a uma encomenda de um cliente ou em antecipação a uma encomenda de um cliente Processos Pull (=puxa) – iniciados por uma encomenda de um cliente Processos Push (=empurra) – Iniciados e executados em antecipação a encomendas de clientes Gestão da Cadeia de Abastecimento – Visão Cíclica Uma cadeia de abastecimento pode envolver uma Considerando esses 5 estágios, todos os processos variedade de estágios incluindo da c.a. podem ser divididos em 4 ciclos de processos Clientes Ciclo da encomenda do cliente Retalhistas Ciclo de reabastecimento Grossistas/distribuidores Ciclo de produção Produtores Ciclo de procurement Fornecedores de matérias primas Cada ciclo ocorre no interface 2 estágios sucessivos Nem todas as cadeias terão os 4 ciclos tão claramente separados Gestão da Cadeia de Abastecimento – Push/Pull Visão push/pull – Os processos na c.a. são divididos em 2 categorias dependendo se são executados para responder a uma encomenda de um cliente ou em antecipação a uma encomenda de um cliente Processos Pull (puxa) – iniciados por uma encomenda de um cliente Processos Push (empurra) – Iniciados e executados em antecipação a encomendas de clientes Ponto de penetração da procura – Fronteira entre os processos push e os processos pull Gestão da Cadeia de Abastecimento – Push/Pull Processos Push/Pull em duas cadeias de abastecimento distintas Algumas decisões estratégicas relacionadas com o design da cadeia de abastecimento são tomadas com base nesta visão O principal objetivo é identificar a localização do ponto de penetração da procura para que a cadeia de abastecimento possa fazer o match entre a oferta e a procura de forma eficaz Gestão da Cadeia de Abastecimento - Estruturas Organizacionais Do ponto de vista da empresa a Gestão Logística e da Cadeia de Abastecimento requer uma estrutura organizacional adequada Alocação das tarefas e competências nas respetivas áreas de responsabilidade Funções e processos têm de ser estruturados Estrutura organizacional Divide o trabalho a ser feito em tarefas e departamentos específicos Atribui tarefas e responsabilidades associadas a trabalhos individuais Coordena diversas tarefas organizacionais Agrupa funções em unidades Estabelece relações entre indivíduos, grupos e departamentos Estabelece linhas formais de autoridade Aloca recursos organizacionais Gestão da Cadeia de Abastecimento - Organograma Representação gráfica da estrutura organizacional, onde se podem observar Nível Hierárquico - posição na organização em relação ao topo Cadeia de Comando - linha de autoridade que une todas as pessoas da organização e define o report Alcance de Gestão - número de subordinados que reportam directamente a um gestor Cada “caixa” no organograma representa uma divisão do trabalho e o modo como as tarefas são departamentalizadas Fonte: ROBBINS, S. P., & COULTER, M. K. (2012) Gestão da Cadeia de Abastecimento – Tipo de Departamentalização Funcional Geográfica Agrupa tarefas e membros pela área funcional Agrupa numa unidade de trabalho (divisão) todos os intervenientes numa determinada Produto área geográfica Agrupa numa unidade de trabalho (divisão) todos os intervenientes num determinado Processo produto ou linhas de produtos Agrupa tarefas e membros com base num processo (produtivo ou de fluxo de clientes) Cliente Agrupa tarefas com base no tipo de cliente ou nas suas necessidades Gestão da Cadeia de Abastecimento – Formas Comuns de Departamentalização Fonte: ROBBINS, S. P., & COULTER, M. K. (2012) Gestão da Cadeia de Abastecimento – Formas Comuns de Departamentalização Fonte: ROBBINS, S. P., & COULTER, M. K. (2012) Gestão da Cadeia de Abastecimento – Formas Comuns de Departamentalização Fonte: ROBBINS, S. P., & COULTER, M. K. (2012) Gestão da Cadeia de Abastecimento – Formas Comuns de Departamentalização Estrutura matricial Vantagens Desvantagem Melhora a coordenação Autoridade dual Rentabiliza a utilização dos recursos Fonte: ROBBINS, S. P., & COULTER, M. K. (2012) Gestão da Cadeia de Abastecimento – Estruturas Organizacionais Estrutura Funcional Modelo 1 – As subfunções logísticas, tal como o a logística do procurement, a logística da produção e a logística da distribuição existem nas respetivas áreas funcionais de compras, produção e marketing Modelo 2 – A coordenação entre funções é efetuada através da criação de uma área funcional de logística Modelo 3 – Existe um departamento de logística que opera no mesmo nível das compras, produção e marketing Gestão da Cadeia de Abastecimento – Estruturas Organizacionais Estrutura Divisional Modelo 1 – Cada divisão opera o seu departamento de logística Modelo 2 – Os processos logísticos são coordenados por um departamento de logística independente Modelo 3 – Um departamento central independente executa as tarefas logísticas para as divisões Gestão da Cadeia de Abastecimento – Estruturas Organizacionais Estrutura Matricial Modelo 7 – A logística é uma área funcional independente responsável por todas as operações logísticas Leituras Recomendadas Bowersox, D. J. Supply chain logistics management. (McGraw-Hill, 2020) – Capítulo 1 Gleissner, H. & Femerling, J. C. Logistics: basics -- exercises -- case studies. (Springer, 2013) – Capítulo 2 e 3 Escola Superior de Ciências Empresariais | www.esce.ips.pt

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