Gestão da Produção e Operação II - Previsão da Demanda PDF

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÃO II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda A previsão de demanda é o ato de utiliza...

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÃO II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda A previsão de demanda é o ato de utilizar métodos para se antecipar a uma demanda, analisar a quantidade de recursos necessários a atendê-la e decidir se é viável proceder com o atendimento. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Vantagens em se estabelecer um método de previsão da demanda: ❑ Auxilia na otimização de estoques, se houver; ❑ Menor índice de descontinuidade operacional; ❑ Contribui para o dimensionamento adequado da necessidade de recursos; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Quando uma operação não passa pelo processo de previsão da demanda pode gerar maior quantidade de desperdício, sub ou superdimensionamento de recursos (levando a aumento do custo da produção), má distribuição de horas-homem trabalhadas, etc. Devemos então compreender o que é a demanda antes de passarmos a previsão em si. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Demanda O que é a demanda? A demanda é quantidade de bens ou serviços procurados pelos consumidores por um preço definido em mercado. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Formas/Técnicas/Abordagens de Previsão da Demanda As abordagens de previsão da demanda podem ser classificadas em três grandes grupos: Projeção Explicação Predileção Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Formas/Técnicas/Abordagens de Previsão da Demanda Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Formas/Técnicas/Abordagens de Previsão da Demanda Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Formas/Técnicas/Abordagens de Previsão da Demanda Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Formas/Técnicas/Abordagens de Previsão da Demanda Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Formas/Técnicas/Abordagens de Previsão da Demanda (ANCINE- Cespe) Com referência à administração de bens materiais, julgue o item que se segue. Entre as técnicas não-matemáticas de previsão de consumo, a projeção que admite que o futuro será repetição do passado e a explicação que relaciona os quantitativos com alguma variável cuja evolução é conhecida ou previsível são as mais utilizadas. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Qualitativos Métodos qualitativos são baseados em coleta e avaliação de decisões e opiniões de especialistas e participantes do processo para poder fazer a previsão. Não utilizam as técnicas matemáticas para definir a previsão. Várias são as formas que se encaixam em métodos qualitativos e, segundo Slack (2009), temos destaque para: abordagem de painel, método Delphi e planejamento de cenário. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Qualitativos Abordagem de Painel Na abordagem de painel temos um grupo que é responsável por analisar o painel (cenário de mercado) como um todo, nesse grupo todos podem falar abertamente e há a vantagem em ter várias mentes pensando e analisando algo do que só uma, entretanto, pode ocorrer a dificuldade de se chegar a um consenso, ou mesmo uma pessoa ou outra se destacar no grupo e acabar influenciando nas opiniões dos demais. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Qualitativos Método Delphi Envolve a utilização de um questionário que é enviado aos especialistas, podendo ser de forma física ou digital. Ocorre na seguinte ordem: 1. O questionário é enviado aos especialistas que, logo após responder, procedem com a devolução; 2. As respostas são analisadas, resumidas e são retornadas aos especialistas sem saber quem é o autor de cada resposta; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Qualitativos Método Delphi 3. A cada especialista é solicitado que faça uma análise comparativa de suas respostas com as que foram enviadas. 4. Pode ocorrer a necessidade de repetir os passos 2 e 3 mais de uma vez. Ao final haverá um consenso, ou o mais próximo disso, em relação as decisões a serem tomadas acerca da previsão da demanda Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Qualitativos Planejamento de Cenário É semelhante a abordagem de painel, mas com foco no longo prazo, onde os participantes simulam variações de cenários futuros e os riscos são discutidos, entretanto, diferente do Método Dephi, o planejamento de cenário não busca um consenso, mas sim analisar os riscos dos cenários futuros para poder se antecipar a eles, evitando cenários surpresas e corrigindo a trajetória com foco no cenários mais desejado. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Qualitativos CNMP - FCC) Na gestão de riscos, o método Delphi é usado para A) identificação dos riscos. Trata-se de uma técnica de coleta de informações que objetiva alcançar um consenso de especialistas em um assunto. B) avaliação dos riscos. Trata-se de um quadro de pontuação que prioriza os riscos e as tomadas de decisão para cada situação.. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Qualitativos C) análise dos riscos. Trata-se de uma técnica de avaliação de causas-raiz de um problema e propõe uma solução bem definida para cada situação de risco. D) identificação dos riscos. Trata-se de um workflow de soluções direcionadas para a mitigação dos riscos E) análise dos riscos. Trata-se de um diagrama do tipo “espinha de peixe” que serve para melhorar os processos.. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Os métodos quantitativos são técnicas que usam ferramentas matemáticas e estatísticas para encontrar a previsão da demanda. Segundo Slack (2009), são divididas em 2 grupos: Análises de séries temporais (aqui temos as projeções - não esqueça) Técnicas de modelagem causal (aqui temos as explicações - don't forget). Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Na análise de séries temporais, o consumo passado tem forte influência sobre a previsão da demanda bem como sobre a forma de como a demanda evoluirá. Pontos importantes: Analisa o comportamento passado para prever o futuro sem levar em consideração fatores externos ao processo;. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Na análise de séries temporais, o consumo passado tem forte influência sobre a previsão da demanda bem como sobre a forma de como a demanda evoluirá. Pontos importantes: Componentes que influenciam a analise de séries temporais: i. Tendência: demonstra um padrão de movimento, normalmente de longo prazo, com uma trajetória definida, e que pode ser crescente ou decrescente.. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Tendência:. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Componentes que influenciam a analise de séries temporais:. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Componentes que influenciam a analise de séries temporais: Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Componentes que influenciam a analise de séries temporais: Variação aleatória ou Aleatoriedade: é demonstrado por uma variação de demanda não sistêmica. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Após a compreensão dos componentes que influenciam as análises de séries temporais, devemos estudar os modelos matemáticos que são utilizados na previsão da demanda. Vamos pontuar os que, de forma constante, são cobrados em concursos: Média móvel simples; Média móvel ponderada; Suavização ou ajustamento exponencial ou para algumas bancas: média móvel ponderada exponencialmente; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Na média móvel simples é feita a soma da demanda de x períodos anteriores e depois se divide o resultado por x, ou seja, uma média aritmética simples. Por exemplo, uma empresa quer saber quantas toneladas do produto A deve produzir, em função da demanda, em janeiro de 2020 tendo por base o consumo dos 12 meses anteriores, conforme planilha abaixo, e através de média móvel simples. Como resolver: Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos 1. Devemos somar todas as demandas do período: 1250 + 1355+ 1284 + 1107 + 1258 + 1496 + 1369 + 1147 + 1588 + 1364 + 1745 + 1256 = 16.219 2. Contar quantos períodos possui: De janeiro a dezembro são 12 meses. 3. Realizar a divisão entre o total da demanda e o total de períodos: 16.219/12 = 1351,58 Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Já na média móvel ponderada é necessário atribuir pesos ou prioridades aos períodos, visto que o critério, por exemplo, pode ser considerar um período deve ter maior influência na demanda do que outro. Assim, para calcular a previsão de demanda através da média móvel ponderada, deve-se multiplica cada demanda por seu respectivo peso, somar todas elas, depois dividir o resultado pelo somatório dos pesos. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Por exemplo: Considere a série histórica abaixo e calcule a demanda, em toneladas, para o produto A, em junho, sabendo que os pesos para os meses anteriores são janeiro = 1, fevereiro = 2, março = 3, abril = 4 e maio = 5. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos 1. Devemos multiplicar cada demanda pelo respectivo peso e depois somar o total: (1250 * 1) + (1355 * 2) + (1284 * 3) + (1107 * 4) + (1258 * 5) = 18.490 2. Somar os pesos relativos a cada mês 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 3. Realizar a divisão entre o total da demanda e o total de pesos: 18.490/15 = 1.232,67 Assim 1.237,67 toneladas devem ser produzidas com o intuito de atender a demanda de junho. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Em relação à suavização exponencial, é uma abordagem que faz a previsão do próximo período levando em consideração a demanda real no período anterior e a previsão feita para o período anterior, a fórmula se dá através de: Ft = α * At-1 + (1-α)* Ft-1 Onde α é a constante de ajuste, ou seja, o peso atribuído à ultima informação disponível a quem fez a previsão, At-1 representa a demanda real do período anterior e Ft-1 é a demanda prevista para o período anterior. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Por exemplo, levando em consideração a planilha abaixo e α = 0,3 , calcular a demanda com suavização exponencial para o mês de junho. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos E quando há sazonalidade ? Exemplo: Considerando a tabela abaixo para consumo trimestral de determinado produto, ano a ano, calcular a previsão de demanda para os 4 trimestres do ano seguinte. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Sazonalidade – Passo a passo Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Sazonalidade – Passo a passo Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Sazonalidade – Passo a passo Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Sazonalidade – Passo a passo 4 - Projetar a demanda global para o ano 4, para esse item vamos usar a média móvel simples dos outros 3 anos anteriores: (1280 + 1270 + 1270) /3 = 1273 5 - Determinar a demanda trimestral média através da demanda global = 1273/4 = 318,25 Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Sazonalidade – Passo a passo 6 - Determinar a previsão de demanda para cada trimestre do Ano 4 utilizando o coeficiente médio encontrado no passo 3. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos As modelagens causais utilizam técnicas para analisar a relação entre uma rede de variáveis e o impacto que uma variável possui sobre a outra. Os dois principais métodos usados aqui são a correlação e regressão linear, entretanto, esse assunto é visto em estatística, onde esses dois modelos serão trabalhados, por esse momento vamos nos ater ao conceito teórico. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Previsão da demanda Métodos Quantitativos Regressão linear: consiste na realização de uma análise estatística com o objetivo de verificar a existência de uma relação funcional entre uma variável dependente com uma ou mais variáveis independentes. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Previsão da demanda Métodos Quantitativos Correlação: A correlação é a medida padronizada da relação entre duas variáveis e indica a força e a direção do relacionamento linear entre elas. o Possui um intervalo de -1 a 1; ▪ Quanto mais próximo de 1, quando uma variável aumenta a outra também aumenta; ▪ Quanto mais próximo de -1, quando uma variável aumenta a outra diminui o Quanto mais próximo de zero significa que menor é a relação das variáveis. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Capacidade Um dos pontos de maior atenção na engenharia de produção é alinhar a capacidade com a demanda a ser satisfeita. O conceito de capacidade permeia a quantidade máxima de nível de atividade (produto ou serviço) que o processo é capaz de realizar, em determinado período de tempo, sob condições normais de operação e com os recursos que possui. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Capacidade Outro ponto que cai bastante em concurso é sobre as os tipos de capacidade produtiva: Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Capacidade Capacidade produtiva instalada: Capacidade máxima de produção. Por exemplo, se uma indústria de carros é capaz de produzir 10 carros por hora, sua capacidade produtiva instalada diária é de 10 x 24 = 240 carros. Importante: Aqui não se leva em conta paradas, perdas, faltas de funcionários, etc. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Capacidade Capacidade produtiva disponível: Aqui se leva em consideração a restrição do intervalo de trabalho, ou seja, se começa a fabricação/montagem de carros às 8h e termina às 17h, temos 9h de trabalho, e seguindo o mesmo padrão do exemplo 1, a capacidade produtiva disponível seria 10 carros/hora x 9 horas = 90 carros. Caso houvesse uma necessidade maior de produção teria que contratar mais funcionários, por exemplo. Importante: Aqui não se leva em conta paradas, perdas, faltas de funcionários, etc. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Capacidade Capacidade produtiva efetiva: É a capacidade levando em consideração perdas, paradas, faltas, etc. Normalmente é atribuído uma % a esse tempo de não produção. Por exemplo, considerando que no item 2 houvesse parada em 10% do tempo devido a manutenção, troca de turno, setup, etc, isto é, paradas já previstas no planejamento, então temos então que diminuir de 90 carros por dia para 90 - 10% = 90 - 9 = 81 carros por dia seria a capacidade produtiva efetiva. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Capacidade Capacidade produtiva realizada: É a capacidade produtiva levando em consideração, além do mencionado no item 3, as paradas não planejadas como quebras, ausências de funcionários, atraso dos insumos, etc. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Capacidade Objetivos do planejamento e controle de capacidade Segundo Slack(2009), as decisões em relação ao planejamento e controle da capacidade de produção afetarão diversos aspectos do desempenho. Os principais pontos são: Custos: são afetados pelo equilíbrio capacidade x demanda, pois uma capacidade acima da demanda pode gerar uma quantidade de produtos que não serão absorvidos por essa e isso aumentará os custos totais, por exemplo; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Capacidade Objetivos do planejamento e controle de capacidade Capacidade produtiva igual ou maior que a demanda gera aumento nas receitas, pois toda a demanda será atendida, só que se for muito maior que a demanda, embora gere aumento nas receitas, também haverá aumento nos custos com estoque "parado". Eis mais uma razão da importância do alinhamento entre demanda e capacidade de produção; Uma capacidade produtiva muito acima da demanda poderá provocar impactos no capital de giro, que ficará preso no estoque não absorvido pela demanda; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Capacidade Objetivos do planejamento e controle de capacidade Caso a capacidade produtiva efetiva esteja abaixo do que é demandado, pode haver a necessidade de contratar mão de obra temporária, e nem sempre essa consegue atingir o grau de qualidade de funcionários já treinados e experientes junto ao processo produtivo; A velocidade de resposta à demanda pode ser aumentada se o estoque estiver alinhado a demanda, evitando assim a espera - em função do tempo de fabricação após a chegada da demanda - pelo cliente; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Capacidade Objetivos do planejamento e controle de capacidade A confiabilidade no fornecimento também será afetada pelo nível de proximidade entre os níveis da demanda e da capacidade máxima de operação; A flexibilidade, principalmente voltada ao volume, tem a capacidade de atender a um aumento inesperado da demanda, por exemplo. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Capacidade Como medir a capacidade A capacidade pode ser medida de duas formas, como medida de capacidade de volume de produção e medida de capacidade de insumos. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Capacidade Como medir a capacidade Uma parte desse assunto que despenca em prova é saber o que é utilização, eficiência e eficácia. Utilização é quociente entre o volume de produção real e a capacidade produtiva instalada; Eficiência é o quociente entre o volume de produção real e a capacidade produtiva efetiva; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Capacidade Como medir a capacidade Eficácia é baseada em três aspectos de desempenho: o Tempo que o equipamento está disponível para operar - "a"; o Qualidade do produto ou do serviço que produz - "p"; o Velocidade ou taxa de atravessamento do equipamento - "q"; o OEE(Eficácia) = a x p x q Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Capacidade Como medir a capacidade (Receita Federal) Assinale a alternativa correta A) Tudo que é efetivo também é eficiente. B) Tudo que é eficaz também é eficiente. C) Algo não pode ser efetivo se não for eficiente. D) Algo pode ser eficaz e não ser eficiente. E) Algo não pode ser eficaz se não for eficiente. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Manutenção A gestão da manutenção pode ser definida como o conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a prevenção. Vantagens em possuir um programa de gestão da manutenção, segundo Green (2000): Agendar o trabalho de forma eficiente; Controlar os custos; Garantir a conformidade regulamentar. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Manutenção Desvantagens em não possuir um programa de gestão da manutenção: Interrupção da produção; Atrasos nas entregas; Perdas financeiras; Aumento dos custos; Insatisfação dos clientes; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Manutenção Os tipos de manutenção podem ser classificados conforme a figura abaixo. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Manutenção Manutenção não-planejada Corretiva: é baseada em aplicar a manutenção somente após ocorrer a inesperada quebra ou pane. A correção deve ser aplicada de forma imediata, pois a produção ou parte dela estará parada ou operando abaixo do nível desejado enquanto o problema não for sanado. Embora em alguns casos traga um custo menor, visto que os recursos necessários à manutenção podem ser adquiridos somente após a ocorrência do problema, a parada ou diminuição da produção pode acarretar em prejuízos imensos.. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Manutenção Manutenção planejada Corretiva: diferente da manutenção corretiva não planejada, a manutenção corretiva planejada otimiza o planejamento dos recursos necessários à manutenção, pois a "quebra" já é esperada. Isso evita que o capital fica preso a um estoque que não está em uso, aumenta a segurança no trabalho, bem como traz a possibilidade de terceirizar a ação de manutenção. o Vantagens: ▪ Para consertos pontuais ela otimiza custos; ▪ Há um menor investimento em logística em relação à manutenção preventiva e preditiva. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Manutenção Manutenção planejada Corretiva: diferente da manutenção corretiva não planejada, a manutenção corretiva planejada otimiza o planejamento dos recursos necessários à manutenção, pois a "quebra" já é esperada. Isso evita que o capital fica preso a um estoque que não está em uso, aumenta a segurança no trabalho, bem como traz a possibilidade de terceirizar a ação de manutenção. o Desvantagens: ▪ Diminuição da produtividade quando o equipamento apresenta problemas; ▪ Possibilidade de danos maiores do que simplesmente a parada do equipamento, como por exemplo, pode vir a parar o processo produtivo como um todo. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Manutenção Manutenção planejada Preventiva: Consiste em se antecipar ao problema, de forma que a máquina não chegue a quebrar para poder entrar em manutenção, é feita intervalos predeterminados (atenção a esse ponto que aqui é a chave para entender a diferença entre preventiva e preditiva), e é criada uma rotina de manutenção periódica. o Vantagens: ▪ Rotina de produção mais segura devido ao fato de que há uma antecipação aos problemas; ▪ Aumenta a vida útil dos equipamentos; ▪ Auxilia no processo de parada planejada das máquinas, evitando assim perda na produção e cumprimento dos prazos. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Manutenção Manutenção planejada Preditiva: consiste na análise, através de dados e ferramentas específicas, das variáveis que determinam o grau de desempenho de um equipamento. Os dados coletados auxiliam na previsão à deterioração dos equipamentos, onde possíveis falhas, que podem prejudicar o funcionamento, são observadas de forma antecipada. A manutenção preditiva é realizada no momento ideal com o objetivo de evitar defeitos ou falhas funcionais ou as consequências dessas. o Vantagens: ▪ Há um maior controle dos desgastes das peças que compõem as máquinas; ▪ Aumenta a vida útil das máquinas; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Manutenção Manutenção planejada Preditiva: consiste na análise, através de dados e ferramentas específicas, das variáveis que determinam o grau de desempenho de um equipamento. Os dados coletados auxiliam na previsão à deterioração dos equipamentos, onde possíveis falhas, que podem prejudicar o funcionamento, são observadas de forma antecipada. A manutenção preditiva é realizada no momento ideal com o objetivo de evitar defeitos ou falhas funcionais ou as consequências dessas. o Desvantagens: ▪ O custo pode ser maior do que na manutenção corretiva, em alguns cenários; ▪ Demanda mão de obra especializada para sua implantação/realização. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Manutenção Manutenção Produtiva Total Uma análise importante sobre gestão da manutenção também nos leva a TPM, que é importante que se frise NÃO É UM TIPO DE MANUTENÇÃO, é uma estratégia de manutenção. Consiste em extinguir as perdas observadas no fluxo produtivo através da integração dos departamentos de manutenção e operações. Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS Gestão da Manutenção Manutenção Produtiva Total O TPM é sustentado por 8 pilares: Melhorias Específicas; Controle Inicial; Manutenção Autônoma; Educação e treinamento; Manutenção Planejada; Áreas Administrativas; Manutenção da Qualidade; Segurança e Meio Ambiente; Gestão da Produção e Operações II Prof. Daniel Almeida 01983829102 - HELBER FERREIRA BARCELOS  Gestão da Manutenção Manutenção Produtiva Total Outro ponto de destaque no TPM são as seis grandes perdas: perdas por quebra de equipamento, perdas por decorrentes de ajustes nas preparações, perdas nas paradas curtas e frequentes, as perdas por uma operação abaixo da normal, perdas decorrentes de peças defeituosas e retrabalhos, e as perdas provenientes do início da produção. O TPM tem três fatores importantes: a busca pelo lucro através da economicidade, ser um sistema integrado e o próprio operador executa a manutenção. 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