Período Joanino até o 1º Reinado - PDF
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Este documento apresenta um resumo do Período Joanino e do primeiro Reinado no Brasil, destacando o contexto histórico da vinda da família real portuguesa para o Brasil e as consequências desse evento para o país. O texto discute a Era Napoleônica, o Bloqueio Continental e os acontecimentos que levaram à transferência da corte portuguesa para o Brasil.
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Período Joanino em muitos ornamentos ou embelezamentos contextuais, o Período Joanino (1808-1821) é S quando a família real portuguesa vem residir no Brasil. A razão pela qual, estes desesperados, vieram para o Brasil, é porque eles estavam fugindo de Napoleão Bonaparte, devido ao bloqu...
Período Joanino em muitos ornamentos ou embelezamentos contextuais, o Período Joanino (1808-1821) é S quando a família real portuguesa vem residir no Brasil. A razão pela qual, estes desesperados, vieram para o Brasil, é porque eles estavam fugindo de Napoleão Bonaparte, devido ao bloqueio continental imposto a Inglaterra, assunto já estudo mas para recapitular: então atitude tomada por Napoleão, já que era impossível tomar a Inglaterra A diretamente, foi invadir os países aliados à Inglaterra declarando uma das coisas mais importantes a serem discutidas ao falar de napoleão, o Bloqueio Continental (em 1806). Onde, nesse processo, todos os países que continuassem a comercializar com a Inglaterra seriam atacados. Isolando (economicamente) a Inglaterra e fomentado uma ruptura da então maior potência do mundo. uitos países foram fortemente afetados por esse Bloqueio Continental, mas o M mais conhecido e até pessoal para nós, foi o caso de Portugal que não aderiu ao Bloqueio por conta das fortes relações econômicas (sendo, praticamente, uma relação de dependência de Portugal para com a Grã-Bretanha). Trecho do documento sobre a Era Napoleônica ando sequência a nossa história, o então príncipe regente de Portugal D. João VI, chegou D a conclusão junto de seus ministros, que era hora de “deixar” Portugal por um tempo devido a situação, enquanto as tropas locais batalhavam para tentar derrotar Napoleão. Dado o contexto da fuga para a terra dos trópicos, uma corte e a elite veio em numerosíssimas embarcações. decisão de d. João foi firmada na madrugada de 25 de novembro de 1807. A Era hora de executar, rapidamente, uma gigantesca tarefa: transladar da terra para o mar tudo e todos que significassem sobrevivência e sustentação do governo monárquico, a ser instalado no Rio de Janeiro. O tempo era curto, a viagem, longa, e havia muitos imprevistos pela frente: pela primeira vez uma casa real cruzava o Atlântico e tentava a sorte longe do continente europeu. Distante dos tempos dos descobridores, agora a própria dinastia de Bragança fugia (na visão de alguns). Evitava sua dissolução (na compreensão de certos políticos ligados à familia real), ou empreendia uma política audaciosa escapando do tratamento humilhante que Napoleão dera às demais monarquias (na percepção de determinados analistas interessados a manutenção do Império lusitano). E o plano era complexo. Afinal, seguiriam viagem, junto com os Bragança, alguns poucos funcionários selecionados, mas também várias famílias - as dos conselheiros e ministros de Estado, da nobreza, da corte e dos servidores da casa real.Nãoeram indivíduos isolados que fugiam às pressas, e sim a sede do Estado português que mudava de endereço, com seu aparelho administrativo e burocrático, seu tesouro, suas repartições, secretarias, tribunais, arquivos e funcionários. companhava a rainha e o príncipe regente tudo aquilo que representasse a A monarquia: os personagens, os paramentos, os costumeiros rituais de corte e cerimoniais religiosos, as instituições, o erário, os emblemas… Enfim, todo o arsenal necessário para sustentar a dinastia e os negócios do governo de Portugal e a eles dar continuidade. E assim, de um momento para outro, acorreram ao cais de Belém milhares de pessoas, com suas bagagens e caixotes. Como disse Joaquim José de Azevedo, futuro visconde do Rio Seco, o que atravessava os mares era aquela "amplidão que tinha exaurido sete séculos para se organizar em Lisboa". Schwarcz, Lilia- Brasil: Uma biografia, 2015 maior parte das embarcações foi diretamente ao Rio de Janeiro. Outra pequena parte, A principalmente a Família Real, desembarcou em Salvador. Isso não só para conhecer a primeira capital do país, mas para agradar a população. Daqui, surge a primeira grande rivalidade entre portugueses e brasileiros. Porque afinal de contas, os portugueses aqui nesse contexto eram a prioridade. Existiam casos (algo semelhante ao que aconteceu nos EUA na época da Lei do Aquartelamento) de famílias desocupadas de suas residências para habitação dos recém-chegados portugueses. Brasil de cara nova de extrema importância, compreender neste ponto da História brasileira que o Brasil É começa a ganhar uma “cara” nova. Ou seja, o príncipe regente Dom João, permitiu a criação de universidades, bibliotecas, teatros. Isso tudo, porque desconhecia-se o período em que a Família Real ia voltar para Portugal, então existia a necessidade de “europeizar” o país. Antes disso, não existia muitas coisas no Brasil, que do ponto de vista eurocentrico eram extremamente para a vivência. Do ponto dos nossos colonizadores, eles esyavam civilizando o Brasil. Abertura dos portos as Nações Amigas m 1808, com a chegada da Família Real é declarada a abertura dos portos às Nações E Amigas. Ou seja, o Brasil abriria seus portos às nações que quisessem comercializar diretamente com ele. Assim, o antigo imposto monopólio do pacto colonial se encerra. Rompendo, assim, a ordem obrigatória de todo produto produzido na colônia ser totalmente destinado (inicialmente) à metrópole. São concessões como essas, que vão gerindo cada vez mais a instituição de um ideal emancipatório, baseado na observação das forças econômicas que esse território dispunha, e o desenvolvimento fiscal, social e estadista de uma malha populacional que pudesse romper com a independência. A elite. m 1810 foi feito um acordo com a Grã-Bretanha, o Tratado de Comércio e Amizade, que E significava que os produtos britânicos ao entrarem no Brasil entram com menos impostos. Isso atrofiava cada vez mais a relação dos lusos com ingleses, tornando a relação de dependência de Portugal com Inglaterra se tornando ainda maior, já que naquele momento, seria muito mais fácil comprar produtos de lá. s tratados de 1808 e 1810 servem para demonstrar a antecipação do processo de O independência do Brasil em relação a Portugal, porque a relação política entre um foi ortada e agora o território tinha uma dependete relação econômica com a Inglaterra. O que c torna, e serve como base para o argumento de que, a independência brasileira foi um ato de independência. Criação do banco do Brasil om João VI também criou o banco do Brasil, para movimentação financeira diretamente no D Brasil, já que (pela mesma razão da abertura dos portos) a nobreza e o poder está no Brasil e a situação de Portugal impossibilita a transferencia de valores e o posicionamento financeiro de Portugal no território lusitano. Podemos observar aqui também, a estrutura de nação, que pouco a pouco o Brasil vai conquistando. E as fortes bases que nesse período foram sendo criadas para a fácil e controversa independência. Conquista da Cisplatina então Príncipe Regente D. João VI, para confrontar Napoleão, também anexou a O Cisplatina (hoje Uruguai) ao território brasileiro durante período joanino. A motivação por trás da anexação era principalmente econômica e política, já que a região trabalhava com a pecuária (extremamente importante hoje e na época) e política porque o Urugauai havia sido uma colônia espanhola, e Napoleão já tinha invadido a Espanha (tanto que houve o posicionamento do Irmão de Napoleão no trono espanhol). Adendo/ Missão Artística Francesa: aside> < 📜 Toda nação naquele período, tinha um movimento artístico muito importante, sério e clássico. Com o status de independência circulando no país, o Brasil vai tentar ter seu movimento artístico. realmente, a vinda da “Missão Artística Francesa” ao Brasil é sem dúvida, um dos E grandes acontecimentos da nossa história artística e cultural. A comitiva de artistas e artesãos, chefiada por Joachim Lebreton (1760-1819) quando chegou ao Rio de Janeiro, em 25 de março de 1816, vinha criar uma escola de arte e ofícios na capital do Reino Unido. A chegada da Missão Francesa não apenas arejou o panorama do cenário artístico e instituiu o estilo neoclássico, mas mudou radicalmente o conceito de produção e do ensino das artes. endo Debret como principal figura desse movimento, as telas pintavam o sentimento (euro T e etnocentrista) do europeu de descobrir e desbravar omodos operandidos trópicos repletos de estímulos tão exóticos àquela época. Pintaram frutas, animais, índios, paisagens, escravizados e tantas outras cenas que retratassem a “realidade” do Brasil que se quisesse mostrar enquanto a família real aqui estivesse. Nesse sentido, cabe elencar também que aquele momento, seria então marcado por movimentos dos portugueses de ocidentalizar o Rio de Janeiro, e torná-lo um local “aculturado”. Desde a forma como o povo ali emitia seu sotaque (influenciado o que se tem hoje como o tão marcante sotaque carioca) até a criação de biliotecas, teatros, jardins botânicos para catalogação de espécies nativas, escolas militares e tantas outras infraestruturas, alterar-se-ão o panorama da capital da colônia, que logo mais não seria classificada como tal. Brasil elevado a condição de Reino Unido om João eleva o Brasil a categoria de “Reino Unido a Portugal e Algarves”. Ou seja, o D Brasil deixa de ser colônia de Portugal e se torna parte do Reino português. Para assim utilizar de justificativa, que a fuga não foi para colônia, e sim um reino. Grande parte da elite brasileira manifestou forte apoio a esse processo de “reinalização” do país. Porém quem detestou a escolha foi a população em geral (tanto elite quanto povo) que além de não ter a colônia mais próspera do reino português seriam postos “”igualmente”” e relação a governo. trito gerado desde a fuga da Família Real até a unificação do rei entre população brasileira A e lusitana tão forte, que gerou em 1820 diversas revoltas por parte dos portugueses, resultando na Revolução do Porto, onde a elite portuguesa exige o retorno da família real e a recolonização do Brasil. a época, como panorama político, Portugal estava no processo de transição para uma N monarquia parlamentarista, onde o rei reina, mas não tem todas as esferas do governo em suas mãos. omo condição, se o monarca não retornasse a Portugal com a Família Real, o mesmo C perderia o trono português. Porém, existe uma pressão da elite brasileira que D. João não retorne. Desesperado com o dilema em que se ele voltasse para Portugal e recolonizassem o Brasil o risco de independência era muito alto e se ficasse no Brasil ele seria destituído do trono português (se correr o bicho pega, se ficar o bicho come). Ouvindo conselhos de seus ministros, ele deixe seu filho no Brasil e retorna a Portugal. Vai pai, fica filho. um diálogo bem simples, para fácil compreensão o que aconteceu foi basicamente o N seguinte: “Pedro, você fica no Brasil. Se a elite brasileira tentar fazer a independência, segura no que puder. Mas, se não der mesmo, vá lá e faça você mesmo a proclamação da independência. Pelo menos, filho, o reino de Portugal será próximo, da mesma linhagem, do reino brasileiro.”. O diálogo não foi dessa forma, claro, mas ele existiu e com essa mesma ideia. Independência do Brasil ediante a maior parte do bimestre atual e passado, pudemos tecer a ideia de como a M nossa independência se expressou de modo extremamente particular e trivial. Concluimos, que ela não foi nada revolucionária, tampouco romântica. Um golpe das elites em torno do imperador que garantiria não só o não desmembramento do Estado, mas, sobretudo, o sistema escravocrata. ara critério didático, irei traçar parametros e eventualidades mais hisóricas sobre o P processo de emancipação, porém fica destacado aqui, que o processo de independecia foi completamnete diferente de uma empoderamento soberano e garboso brado ao Ipiranga e de uma reolução proprimanete dita. Uma revolução da branquitude, eurocentria e que visava benefício principal da elite. e o movimento foi liberal, porque rompeu com a dominação colonial, S mostrou-se conservador ao manter a monarquía, o sistema escravocrata e o domínio senhorial. Além do mais, se o processo de emancipação foi deflagrado pela vinda da corte, o que explica o formato final é o movimento interno de ajustamento às presses de dentro e de fora, e principalmente um processo de substituição de metrópoles: com a atual reinando bem na região Centro-Sul do recém-fundado país. Por outro lado, se uma nova unidade política foi implantada, prevaleceu uma noção estreita de cidadania, que alijou do exercício da politica uma vasta parte da população e ainda mais o extenso contingente de escravizados. A Independência criou um Estado mas não uma Nação. O começo começa com a volta. pós a Revolução do Porto, processo que exigiu o retorno da família real a Portugal, e por A consequência recolonizasse o Brasil o pai volta (D. João VI) e o filho fica (D. Pedro). Retomando a situação de dualidade apontada um pouco acima, temos o cenário de que se D. João não retornasse ao reino de Portugal, seu trono seria perdido e se ele fosse (como ele foi) a elite brasileira iria movimentar um processo de Independencia porque não vai aceitar recolonização por parte de Portugal. período entre a partida de D. João e a coroação de D. Pedro como imperador, fica O conhecido como a Regência de D. Pedro (1821-1822) Formação do partido potuguês e brasileiro or conta de uma elite portuguesa que ainda ficou no Brasil, ocorre a formação de dois P partidos políticos: o Partido Português, que seria uma elite portuguesa no Brasil (altos patentes militares, burocratas e comerciantes) que tinha como objetivo a recolonização do Brasil; e o Partido brasileiro (grandes proprietários rurais, financistas, militares, etc) que vem a defender a independência do Brasil. Dentro dos próprios grupos, existia a divisão de visões dentro dos mesmos. No “partido brasileiro”, existiam tanto participações do ideal conservaor, liberalistas, iluministas que vão se manifestar em prol da emancipação. presença da figura de D. Pedro no território brasileiro, do ponto de vista português, A fortalece o processo de independência. Porque ele era influenciado pelo partido brasileiro, pelas ideias da liberdade. Tanto que D João VI envia uma série de cartas para o princípe, solicitando seu retorno, e o mesmo reponde ao pai que não queria voltar. Não só pelo ideal, mas também pela forma que as figuras monárquicas começavam a viver em Portugal (um modelo de monarquia representativa). partido português chega a conclusão, que sem ou com o apoio de D. Pedro irá realizar o O processo de independência. Dia do fico M Janeiro de 1822, no mesmo ano da futura independencia, D. Pedro decidiu realmente E ficar no Brasil. Então aquele apelo da corte para que o regente voltasse, foi completamente quebrado. Tanto que surge aquela tão famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, digo ao povo que fico.” Viagem antes da independência epois do período em que ele firmou a sua permanecia no Brasil, envolto pela pressão do D Partido Brasileiro, onde com ou sem ele independência seria feita, D. Pedro começa a viajar pelo país e consultar as elites locais para saber se ele possuía o apoio destas. Em alguns locais ele foi recebido com extrema hospitalidade e com homenagens, porém em outros foi criticado. Com conhecimento disso, Portugal ameaça cada vez mais intensamente o Brasil, na suposição de enviar de tropas para evitar o processo de independência. indo de Santos, quando estava visitando uma de suas amantes, na época uma pacata vila, V D. Pedro recebe cartas, e daí temos uma das principais cenas do contexto histórico brasileiro. Reconstruindo uma teórica, teatralidade a esse momento: e Lisboa: as Cortes ordenavam a volta imediata do príncipe e o fim de uma d série de medidas que consideravam privilégios brasileiros, e acusavam de traição os ministros que cercavam o regente. ob a presidência de Bonifácio o conselho de ministros reunira-se no Rio de Janeiro, e a S conclusão viera rápida: chegara a hora. Tamanha era a pressa, que José Bonifácio recomendou ao correio, Paulo Biegato, que juntasse quantos cavalos fossem necessários. As missivas, porém, não encontraram d. Pedro em local nobre. O principe, que tinha vencido a serra de Cubatão montado numa besta baia pateada, envergava uma farda comum. Para piorar o cenário, lá pelo dia 7 de setembro ele contava com um estado de saúde que, embora não apresentasse maior gravidade, era por certo desconfortável. [...] O momento não era o mais indicado para grandes atos, mas o destino nem sempre escolhe a hora certa. ogo que soube da chegada dos emissários, Francisco de Castro Canto e Melo L apressou-se a dar a notícia ao príncipe, num lugar chamado Moinhos. O major e irmão de Domitila legaria um relato engrandecedor sobre o Sete de Setembro,*° centrando detalhes na figura do príncipe e na sua própria. Diante da notícia, d. Pedro, como era bem do seu caráter, alvoroçou-se e saiu em disparada em direção a São Paulo. Mas a seu encontro vinham a galope os mensageiros de José Bonifácio, que o alcançaram no meio do caminho: "no alto da colina próxima do riacho do Ipiranga". Foi então, em cima de um pequeno declive, de onde podia se avistar a pacata cidade de São Paulo, mais ou menos às quatro horas da tarde, que o principe recebeu a correspondência das mãos do major Antônio Ramos Cordero. As cartas eram muitas: atos das Cortes, missivas de José Bonifácio, de Antônio Carlos, da princesa Leopoldina (uma de 28 e outra de 29 de agosto). De posse do conteúdo das cartas, d. Pedro comunicou à sua cansada comitiva que as Cortes pretendiam "massacrar" o Brasil. Leu em voz alta os documentos que determinavam o fim de seu ministério; a convocação de um novo conselho. A carta mais violenta era de Bonifácio: "Venha Vossa Alteza Real quanto antes e decida-se, porque irresoluções e medidas de água morna [...] para nada servem, e um momento perdido é uma desgraça". E junto com as palavras de Bonifacio chegava o boato de que d. Pedro fora deserdado em beneficio do irmão d. Miguel. Então, fez-se o ato. A Indepência, a proclamação da Independência : : : : aside> Às < quatro e meia da tarde, montado em sua besta, assoberbado pelo mal-estar, fatigado pela viagem, mas convocado pelo momento, D. Pedro formalizou o que já era realidade: com ou sem grito, destacou a separação à Portugal. ornal apresenta ao povo que o país está independente no dia 20 de setembro, logo após o J retorno do agora (não tão presente, poque a coroc’ão do mesmo seria realizada apenas em 1º de dezembro)regente do país. Um adendo importante omo foi dito inicialmente, nossa independência (por muitas razões) é extremamente C singular. É muito importante, para futuramente um estudo sobre o I e o II reinado, que a nossa independência trouxe mais continuidade do passado coloonial do que rupturas com sistemas políticos, sociais e economicos. ontinuamos, após a independência, com a escravidão, com domínio, exploração, domínio C por parte dos latifundiários, senhores de engenho, monocultura exportadora, então muita coisa continuou tão ruim quanto ou pior do que antes. I Reinado do Brasil independência brasileira tornava-se aos poucos, uma realidade. A adoção de um império, A a solução monárquica (sobrepondo elementos novos e antigos) era uma extrema contradição, indo do fato que um país na América Latina, não previa um processo de emancipação que não instalasse um regime repúblicano, num continenete de vocação republicana. ara a história do Brasil, esse momento é devidamente confuso. Um momento em que P passamos por diversas instabilidades, por uma personalidade conturbada, e sobretudo, por raízes e formas políticas de origem lusitana. Não só o Imperador por si, mas uma elite, tanto política como econômica, majoritariamente educadas em Coimbra e nos moldes da realeza. ão só isso, era de extrema necessidade para o novo imperador, organizar a nova nação, N criar uma estrutura administrativa, obter o reconhecimento de outros países e como maior desafio me arrisco a dizer, governar uma nação de composição social instável, enorme e desequilibrada. Assembleia Constituinte m ano após a independência do Brasil (1883), começa a ser formada a Assembleia U Nacional Constituinte. Uma formação inicial do que então seria nossa primeira Constituição. Porém, haviam grupos distintos dentro da elite brasileira. xistiam o grupo dos liberais, que vão querer maior liberdade (estes que visam esse novo E Brasil com menor participação por parte do Estado). Esse grupo vai fazer oposição a presença do então imperador, D. Pedro I. m contra partida, existiam o grupos dos conservadores, que planejam conservar o estilo, E conceito e essência da monarquia. ssa constituinte foi anulada por D. Pedro. Por conta do apoio ao imperador e a E sobreposição da figura do partido conservador, apesar da também desaprovação do mesmo, ela não chega a existir oficialmente no Brasil. Constituição outorgada e Governo autoritário de D. Pedro pós cancelar a constituinte de 1823, D Pedro (de modo devidamente autoritário), outorga A uma nova constituição conservadora e centralizada na figura do imperador criada em 1824. Que se torna, inclusive, a primeira constituição brasileira. Para historiografia, quando se usa o termo de uma Constituição outorgada, significa que aquele documento foi despoticamente vigorado sob os interesses e aval frutos de poder totalitário. ssa Constituição de 25 de março de 1824, dando continuidade a muito dos processos E coloniais, subordina a Igreja Católica ao Estado (Imperador). Então além de ser uma figura extremamente centralizadora, D. Pedro era também o chefe da Igreja Católica. lgo que muito caracterizou o I Reinado, por uma questão de status acredito, por mostrar A que o Brasil é uma nação crescente e está segguindo alguns ideais que acontecem na europa, permite-se a presença dos três poderes. Estabelecendo: Poder executivo ○ Exercido pelo Imperador e seus ministros. Poder legislativo ○ Exercido por deputados eleitos por voto censitário (de acordo com a renda) e pode senadores vitalícios nomeados pelo imperador. Basicamente, a elite. Poder judiciário ○ Exercido por juízes nomeados pelo imperador que iriam, teoricamente, julgar qualquer processo de irregularidade no Brasil. Moderador ○ Exercido unicamente pelo imperador, com autoridade para anular quaisquer decisões dos demais poderes. O que muito representa centralização de poder de D. Pedro. importante saber que mediante esse processo, D. Pedro reprime o povo, principalmente É os liberais. Repressão, na maior parte dos casos na historiografia, leva a revoltas. Não só isso, a opressão também leva a insatisfação popular. O próprio, agia de forma muito impulsiva, algo de “ação e atitude”. Dom Pedro I e a maçonaria om Pedro I chegou ao topo da maçonaria brasileira tão rapidamente quanto deu um fim D provisório à irmandade. É fácil entender o porquê dessa mudança de atitude.Dom Pedro I recorreu à ordem para declarar a independência. Mas, assim que se tornou o primeiro imperador do Brasil, os irmãos maçons viraram um estorvo. A confederação do equador o primeiro ano da constituição, já se tem uma grande revolta contra a figura de D. Pedro I. N Uma revolta ocorrida no Nordeste, chamada de confederação do Equador. Nordeste brasileiro, ou uma camada de liberais do Nordeste brasileiro, estão revoltados O com o imperador. Além de esquecido após o deslocamento do eixo econômico do Nordeste para o Sudeste, a região não aceita a Constituição conservadora que tira o direito de expressão. confederação, como base é a união de várias federações. Então, o conjunto de algumas A províncias do nordeste queriam se separar, unidos por um ideal. m dos mais importantes nomes para esse momento foi o Frei Caneca, estudado inclusive U em nosso projeto da Independência. ara poder encerrar com esse movimento separatista, D. Pedro utiliza de seu poder P moderador. O então imperador contratou tropas inglesas (por conta da ausência de um exército) para poder reprimir a confederação do equador. rescia, mais do que nunca, principalmente pelo “enforcamento” (fuzilamento) de Frei C Caneca, a impopularidade do Imperador em quase todas as camadas da sociedade brasileira. A violenta repressão a Confederação, a falta de solução para a crise econômica que vinha desde o período colonial e a dependência comercial com a Inglaterra desgastavam a figura de D. Pedro. Reconhecimento do Brasil Brasil já era reconhecido como nação independente por alguns países. Os Estados O Unidos, por exemplo, que buscavam um fortalecimento para relevância política e social da América diante da Europa foi o primeiro país a reconhecer a independência do país. Inglaterra, que apesar de algumas “frescurinhas” para aceitar o país como independente, A também entrou nesse processo. Principalmente para poder manter os privilégios pela abertura dos portos e diversos outros tratados existentes. O ponto que marca aqui, é o fato de que a Inglaterra queria a abolição da escravidão. Porque assim ela poderia expandir seu mercado consumidor, e em decorrência aumentar também a dependência economica do então Brasil com os produtos ingleses. Porém romper com a escravidão e o tráfico negreiro era para D. Pedro algo muito perigoso, para não desgraadr mais ainda as elites agrárias. Mas isso, mais do que as “Leis para inglês ver” era um assunto com pauta para o segundo reinado. ntretanto um dos únicos países que não reconhecia o Brasil era Portugal. Até 1825, E quando a ex-metrópole exigiu que o país pagasse uma indenização a Portugal, para que assim um reconhecimento existisse. Sem fundo financeiro, em decorrência do recém-formado reino, era impossível que o Brasil pagasse dois milhões de libras esterlinas a Portugal. O que acontece, é que Portugal transfere para o Brasil todas as dividas com a Inglaterra para o Brasil, como “forma de pagamento”. Isso acarreta, cada vez mais, a impopularidade de D. Pedro. Cisplatina perdida ou tentar ser o mais breve aqui, porque senão teríamos que detalhar todo um conflito que V ocorreu. Então basicamente, na guerra da Cisplatina o Uruguai se torna indpendente, e mesmo sem apoio popular, o exército fortemente estruturado e dinheiro, D. Pedro insistiu no conflito o que (SURPRESA) piorava cada vez mais sua imagem. Até porque nesse processo, ele leva o Banco do Brasil a falência. A panela de pressão de explode, é sim o fim. Mas só da primeira panela ara tentar reconquistar sua popularidade, D. Pedro, vai tentar rodar o país em busca de P apoio e para tentar reconquistar. Eis que ele vai inicialmente a Vila Rica (hoje, Ouro Preto) e lá recebido por extrema hostilidade. Ele então, decide cancelar a viagem. a volta, o Partido Conservador decide fazer uma grande festa e mostrar o apoio que ele N tinha no Rio de Janeiro (pela elite). Porém, o população invade a festa e faz barraco. edrinho cai em si e chega a conclusão que ele deve voltar para Portugal. Em decorrência P do falecimento de D. João VI, e D. Pedro sendo a figura de sucessão do trono português, além da massiva impopularidade o imperador retorna a portugal. o Brasil (utilizando agora de uma linguagem bem direta), a figura do Imperador era N praticamente insustentável, após os atos autoritários, “cancelação” dos liberais, e tudo feito. Era hora de voltar para casa. aside> < 🔚 Em 1831 D. Pedro abdica do trono, retorna a Portugal e deixa seu filho Dom Pedro de Alcântra (com apenas 5 anos de idade) sob a tutela de José Bonifácio no Brasil como garantia, dando fim ao Primeiro Reinado. e uma forma geral, trabalha-se com a ideia de que o Primeiro Reinado foi um D período de alta instabilidade política no Brasil. Que iniciou com um estranho processo de indpenência e finalizou com um constragedor fim de cena.