Summary

Este documento apresenta informações sobre a crise de asma, incluindo fatores de risco, níveis de gravidade da crise, tratamento e avaliação da resposta ao tratamento. Fornece detalhes para o diagnóstico e tratamento de crises de asma, incluindo oxigénio, medicamentos e monitorização.

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Crise de Asma - Pode ser de instauração rápida em menos de 3 horas, ou de instauração lenta, em dias ou semanas. - As crises de instauração rápida se produzem por um mecanismo de broncoconstrição, e tem maior gravidade inicial e risco vital. - As de instauração lenta, representam mais de 80%, se pro...

Crise de Asma - Pode ser de instauração rápida em menos de 3 horas, ou de instauração lenta, em dias ou semanas. - As crises de instauração rápida se produzem por um mecanismo de broncoconstrição, e tem maior gravidade inicial e risco vital. - As de instauração lenta, representam mais de 80%, se produzem por um mecanismo inflamatório. Se devem a infecções das vias respiratórias superiores ou mau controle da enfermidade. Fatores de risco para padecer crise vital de asma - Relacionadas com a crise de asma - Crise atual de instauração rápida. - Crises passadas que motivaram consultas ou ingressos (múltiplas consultas no serviço de urgências, hospitalizações frequentes, episódios prévios de ingresso em UCI, de intubação ou de ventilação mecânica). - Relacionados com a enfermidade asmática crônica e seu adequado controle - Ausência de controle periódico. - Abuso de agonistas beta adrenérgico de curta duração. - Comorbidades cardiovascular - Condições psicológicas, psiquiátricas que dificultam a adesão ao tratamento. Avaliação Inicial do Nível de Gravidade - Crisis leve (PEF ou FEV1 ≥ 70%): - Tratamento: - Salbutamol via pMDI (inalador dosimetrado) com câmara espaciadora, 2-4 inalações a cada 20 minutos na primeira hora. - Crisis moderada-grave (PEF ou FEV1 < 70%): - Tratamento: - Oxigenoterapia: FiO2 para manter saturação entre 90-94%. - Salbutamol + ipratrópio (NEB ou pMDI) em doses repetidas. - Corticosteroides sistêmicos: Prednisona oral (50 mg VO) ou hidrocortisona intravenosa (250 mg). - Corticoides inalatórios. - Considere sulfato de magnésio EV e salbutamol em perfusão nos casos graves. - Crisis vital: - Caracterizada por sintomas graves e risco de vida. - Tratamento: - Oxigenoterapia com alto fluxo. - Salbutamol + ipratrópio (NEB) em doses repetidas. - Hidrocortisona intravenosa. - Admissão imediata à UTI. - Suporte ventilatório (VMNI ou ventilação invasiva). Avaliação da Resposta ao Tratamento - Realizada em 1-3 horas, baseada no FEV1, PEF, saturação de oxigênio (SaO2) e sintomas clínicos: - Boa resposta: - FEV1 ou PEF ≥ 80%, paciente assintomático. - Alta hospitalar com prednisona por 5-7 dias, GCI + LABA e plano de ação. - Média resposta: - FEV1 ou PEF entre 60-80%, paciente estável. - Avaliar continuidade do tratamento e possível alta. - Má resposta: - FEV1 ou PEF < 60%, instabilidade clínica. - Hospitalização necessária com terapia intensiva: - Oxigenoterapia, salbutamol + ipratrópio NEB (repetido a cada 4-6 horas). - Hidrocortisona EV e considerar magnésio EV. Decisão Final e Tratamento - Alta: - Corticoterapia oral (prednisona). - Manutenção com GCI + LABA. - Agendar consulta de controle. - Hospitalização: - Para pacientes com má resposta ou crise vital.

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