Sistema Musculoesquelético e Osteoartrose

O sistema musculoesquelético é composto por músculos, ossos e articulações, funcionando como base para a locomoção, suporte, proteção de órgãos, armazenamento de minerais e produção de células sanguíneas.

As articulações são pontos de união entre dois ou mais ossos, permitindo movimento e flexibilidade. As mais comuns são as sinoviais, compostas por ossos, ligamentos, cartilagem, cápsula articular e membrana sinovial.

A cartilagem articular é um tecido especializado, sem vasos sanguíneos e com poucas células, composto principalmente por água e substâncias extracelulares produzidas por células chamadas condrócitos.

A água (65-80%) confere resistência à fricção e pressão interna à cartilagem articular. Os proteoglicanos atraem água, enquanto os colagénios formam uma rede que mantém a estrutura.

Osteoartrose, Artrite Reumatoide e Condrocalcinose são patologias que causam destruição da cartilagem articular, resultando em dor, inflamação e limitação de movimento.

A Osteoartrose é um tipo de artrite mais comum, com um grande impacto na qualidade de vida. Aumenta progressivamente com a idade, afetando principalmente os joelhos, mãos e quadril.

A Osteoartrose é causada por diversos fatores, como lesão articular, carga excessiva, obesidade, atividades físicas intensas, herança genética e fatores ambientais.

A avaliação da Osteoartrose inclui a microscopia de campo claro, que amplia imagens até ~1000x, permitindo visualizar células e estruturas em amostras fixas ou vivas.

Uma técnica microscópica que usa corantes fluorescentes ou anticorpos para identificar componentes celulares específicos, como proteínas, DNA ou RNA. É muito sensível, ideal para imunofluorescência e identificação de marcadores celulares.

Um tipo de microscopia de fluorescência que usa lasers para focar em planos específicos dentro da amostra, eliminando a luz fora de foco. Isso permite a visualização de imagens em 3D de alta resolução e é ideal para estudar tecidos espessos.

Uma técnica de microscopia que usa um feixe de elétrons para produzir imagens de alta resolução. Existem dois tipos principais: TEM (Microscopia Eletrônica de Transmissão) e SEM (Microscopia Eletrônica de Varredura).

Uma técnica de microscopia eletrônica que usa um feixe de elétrons que atravessa a amostra, fornecendo imagens detalhadas da estrutura interna das células, como organelas e membranas. Permite uma alta ampliação.

Uma técnica de microscopia eletrônica que usa um feixe de elétrons que varre a superfície da amostra, fornecendo uma imagem tridimensional da topografia da superfície. Ideal para observar detalhes da superfície.

Uma técnica de diagnóstico que envolve a coleta de uma pequena amostra de tecido do fígado para análise microscópica. É o padrão-ouro para diagnosticar doenças hepáticas, revelando inflamação, fibrose e outras alterações no tecido.

Exames de sangue que ajudam a avaliar a função do fígado, incluindo a capacidade de sintetizar proteínas, produzir fatores de coagulação e a detecção de marcadores virais, como a hepatite.

Uma condição médica que pode resultar em fadiga, icterícia e dor abdominal. É caracterizada por níveis elevados de enzimas hepáticas no sangue, como AST e ALT, e aumento do fígado.

Um método de investigação que utiliza luz visível para visualizar estruturas em tecidos. Permite observar a estrutura geral do fígado, identificar inflamação, fibrose e alterações celulares.

Uma variação da microscopia de fluorescência que usa um feixe de laser para gerar imagens de alta resolução em diferentes camadas de uma amostra. Permite a reconstrução de imagens tridimensionais.

Uma doença que acontece quando o corpo ataca seus próprios tecidos. No caso do fígado, pode causar inflamação, cicatrização e danos.

Uma condição que ocorre quando há um acúmulo excessivo de matriz extracelular no fígado. Isso leva à cicatrização do tecido hepático e pode prejudicar a função do órgão.

Um tipo de célula que se encontra no fígado e que é fundamental na produção de matriz extracelular. Podem se ativar e contribuir para a fibrose.

Um corante fluorescente que se liga ao DNA das células que não estão mais viáveis. É usado em estudos de viabilidade celular para identificar células mortas

Um método de análise que utiliza microscopia para investigar doenças autoimunes que afetam o fígado. As diferentes técnicas de microscopia podem fornecer informações sobre inflamação, fibrose e a presença de autoanticorpos.

A alteração na coloração do olho pode indicar a causa da morte, como hemorragias ou condições oculares relacionadas a causas naturais ou traumáticas.

Um impacto interno que não deixa marcas visíveis, como um soco no olho.

O descolamento da retina pode causar hemorragia e perda da visão.

Uma técnica que usa corantes para visualizar tecidos e células.

A combinação de hemorragia retiniana, descolamento da retina e lesão axonal no nervo ótico sugere fortemente trauma por agressão.

Uma proteína que é um marcador específico de células gliais, especialmente astrócitos no sistema nervoso central.

Uma quinase que participa da sinalização celular, especialmente em resposta a fatores de crescimento e estresse.

Técnicas de coloração que permitem identificar populações celulares distintas nas camadas da retina, como a Hematoxalina-eosina para núcleos e componentes celulares, e a Coloração de Golgi-Cox para fotorreceptores.

Camada do cérebro que processa informações visuais, sendo composta por diferentes camadas com populações celulares específicas.

Doença que causa dano à mácula e/ou degeneração da retina, com o aparecimento de vasos sanguíneos anormais. Pode ser detectada por técnicas de coloração da retina.

Doença que causa perda de células ganglionares e degeneração do nervo óptico, detectada por técnicas histológicas, com perda gradual da visão periférica.

Condição que causa a morte neuronal no córtex visual, podendo ser provocada por trauma, hipóxia ou outras condições médicas. Pode ser detectada por métodos histológicos.

Investigação realizada para determinar a causa da morte, com base em evidencias como a história clínica, exame externo, e análise histológica.

Uma coloração utilizada para identificar neurônios e estudar doenças neurológicas.

Coloração geral para a avaliação de lesões, mas com menos especificidade. Necessita de colorações complementares para informações detalhadas.

Coloração utilizada para identificar ferro nos tecidos, útil para o diagnóstico de hemocromatose.

Degeneração axonal e edema perineural, comuns em lesões por tração súbita.

Morte celular causada por um trauma severo. Pode ser visualizada em colorações como a de Nissl.

A coloração de Nissl mostra a presença de necrose neuronal nas camadas mais profundas do córtex. Isso indica um trauma severo.

A coloração Azul da Prússia de Perls indica que a hemorragia no córtex visual é provavelmente recente.