Summary

This document provides an overview of the musculoskeletal system, focusing on the composition of muscles, bones, and their articulations. It also explores the role of these structures and the common occurrence of conditions such as osteoarthritis. The document contains scientific descriptions of medical procedures, and concepts, making it suitable for undergraduate studies.

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Sistema Musculoesquelético: Composição: músculos, ossos e articulações. Funções do esqueleto:  Locomoção  Suporte  Proteção de órgãos  Armazenamento de minerais  Alojamento do tecido hematopoiético. As articulações- é o local de junção ou união de dois ou mais ossos, a su...

Sistema Musculoesquelético: Composição: músculos, ossos e articulações. Funções do esqueleto:  Locomoção  Suporte  Proteção de órgãos  Armazenamento de minerais  Alojamento do tecido hematopoiético. As articulações- é o local de junção ou união de dois ou mais ossos, a sua função primária é promover o movimento e flexibilidade no corpo -As mais comuns são as sinoviais -Estrutura complexa, composta não só pelas extremidades dos ossos, como também ligamentos, cartilagem, capsula articular e membrana sinovial Cartilagem articular- é um tecido altamente especializado, avascular e com uma concentração celular reduzida, composto por água e produtos extracelulares produzidos pelos condrócitos. Função e composição da matriz extracelular: -Água (65-80%): Resistência friccional e pressurização -Proteoglicanos: atraem as moléculas de água para exercer pressão Colagénios: A pressão é contrabalançada pela rede de fibras de colagénio que rodeia os proteoglicanos. Patologias que afetam as articulações: Artrite Reumatóide, a Condrocalcinose e Osteoartrose Todas são a destruição progressiva da cartilagem como consequência dos desiquilíbrios entre o anabolismo e catabolismo Osteoartrose em PT- maior % no joelho, depois mão e so dps na anca. Mulheres mais que homens Espondilose anquilosante> que artrite reumatoide em PT Osteoartrose é o tipo de artrite mais comum e tem um grande impacto na qualidade de vida das pessoas. Estima-se que cerca de 35% da população mundial possa desenvolver osteoartrose sintomática até 2030 e que este seja o principal motivo de incapacidade. Fatores que contribuem para o estabelecimento da osteoartrose: Carga mecânica Envelhecimento Hereditariedade Obesidade Síndromes metabolicos Acumulação de microcristais de fosfato de cálcio Forma do osso/articulação Lesão Massa muscular Ocupação e atividade física Osteoartrose-Causas Lesão articular Excesso de carga mecânica e obesidade Trabalho físico Fatores genéticos (hereditariedade) Fatores ambientais Avaliação da Osteoartrose: TP1 Microscopia: Microscopia de campo claro Mais utilizado em histologia. Ampliação até ~1000x; adequado para visualização de amostras fixas e vivos. Baixa resolução limitada por comprimento de onda da luz. Microscopia de fluorescência Utiliza corantes fluorescentes ou anticorpos para identificar componentes celulares específicos (por exemplo, proteínas, DNA, RNA). Muito sensível em imunofluorescência e na identificação de marcadores celulares. Algumas limitações de autofluorescência, photobleaching, danos derivados a fluorescência, aparecimento de moléculas fora de foco. Microscopia de fluorescência (confocal) Pode fornecer imagens 3D de alta resolução de tecidos. Utiliza lasers para focar planos específicos dentro da amostra, eliminando a luz fora de foco. Ideal para estudar amostras e tecidos espessos com maior pormenor. Microscopia Eletrónica ME de transmissão (TEM): Fornece imagens pormenorizadas da estrutura interna das células (organelos, membranas) com grande ampliação. ME de varrimento (SEM): Oferece uma topografia de superfície pormenorizada de amostras de tecidos, proporcionando uma visão semelhante a 3D. Vantagens Resolução 1000x superior a microscopia visível. Altamente detalhado. Desvantagens Amostras não podem estar vivas. Imagens a preto e branco Custo 1º caso clínico-Diagnosticar uma condição misteriosa do fígado Qual a informação relevante? Sexo masculino, 45 anos; Fadiga persistente (problemas hepáticos); Icterícia (indicando que a bilirrubina, um produto da degradação da hemoglobina, está se acumulando no sangue; Dor abdominal leve (sinal de inflamação ou inchaço no fígado). Níveis elevados de enzimas hepáticas (AST e ALT)(Indicam danos às células hepáticas); Níveis elevados de bilirrubina (Confirmam a presença de icterícia e sugerem problemas com a capacidade do fígado de processar a bilirrubina); Ecografia revela um fígado aumentado, sem sinais claros de lesões focais ( Sugere que o fígado está aumentado de tamanho, mas não há sinais de tumores ou cistos) Que tipo de amostras seriam úteis? Biópsia do fígado: A biópsia é o padrão-ouro para o diagnóstico de doenças hepáticas. Permite a análise microscópica do tecido hepático, revelando a causa da inflamação, fibrose ou outras alterações. Análise de sangue: Exames adicionais de sangue podem ser úteis para investigar a função hepática mais detalhadamente, incluindo: Proteínas séricas: Avaliar a capacidade do fígado de sintetizar proteínas. Tempo de protrombina (TP): Avaliar a capacidade do fígado de produzir fatores de coagulação. Marcadores virais: Investigar a presença de hepatite viral (A, B, C). Autoanticorpos: Investigar doenças autoimunes que afetam o fígado. Qual uma boa abordagem inicial em microscopia ? Coloração de hematoxilina e eosina (H&E): Uma coloração padrão para análise de tecidos, que permite visualizar a estrutura geral do fígado, identificar inflamação, fibrose e alterações celulares. Coloração de imunofluorescência: Pode ser útil para identificar depósitos de imunoglobulinas e outros componentes do sistema imune, sugerindo doenças autoimunes. Microscopia eletrônica: Pode fornecer informações mais detalhadas sobre a estrutura das células hepáticas, incluindo a presença de vírus ou outras partículas. O que se observou: Microscopio ótico Observou se sinais de inflamação e infiltração celular, mas a causa exata não é clara. Tentar outra microscopia Os resultados da microscopia de fluorescência são inconclusivos, não revelando a presença de antigénios virais. No entanto, suspeita-se de sinais de fibrose com base nos achados da microscopia ótica. Tentar ainda outra Microscopia confocal de fluorescência de modo a aprofundar a analise molecular e os seguintes achados foram obtidos: Discussão final: Qual o possível diagnostico? Fibrose hepática com possível doença metabólica-Acumulação excessiva de matriz extracelular (ativação das células estreladas hepáticas) e outras células inflamatórias, levando à cicatrização do tecido hepático Utilidade e limitações de cada tipo de microscopia para o diagnostico? Tipo de Microscopia Utilidade Limitações Microscópio Óptico Acessibilidade, visualização não Resolução limitada, menos detalhes em marcada, exame de rotina amostras espessas, dependência de contraste Microscopia de Visualização de estruturas Fluorescência de fundo, limitação de Fluorescência específicas, versatilidade, rápida profundidade, necessidade de marcadores Microscopia Confocal de Imagens 3D, alta resolução, Custo elevado, tempo de aquisição, Fluorescência seleção de camadas preparação complexa Corante fluorescente- marcar células mortas em estudos de viabilidade celular. Ele se liga ao DNA, permitindo a visualização de células que não estão viáveis. RSK (p90 ribosomal S6 kinase- Quinase que faz sinalização celular, especialmente em resposta a fatores de crescimento e estresse Glial Fibrillary Acidic Protein)-uma proteína que é um marcador específico de células gliais, especialmente astrócitos no sistema nervoso central TP2 Anatomia do olho Técnicas de coloração permitem identificar populações celulares distintas nas camadas da retina e identificar patologias. Hematoxilina-eosina (núcleos e componentes celulares). Coloração de Golgi-Cox (fotorreceptores) Córtex visual é uma estrutura estratificada com diferentes populações celulares. Doenças Comuns Detetáveis por Histologia Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI): Dano à macula e/ou degeneração da retina (aparecimento de vasos sanguíneos). Glaucoma: Perda de células ganglionares e degeneração do nervo ótico. Atrofia do Córtex Visual: Trauma, hipóxia ou outras condições que causam a morte neuronal. 2º Caso Clínico- Morte Suspeita com Lesão Ocular Qual a informação relevante? Idade da Vítima: Mulher de 45 anos. Condição do Corpo: Encontrada morta no chão da sua casa, sem sinais de violência explícita. Alteração de Coloração: Relato de coloração vermelha em um dos olhos, o que pode indicar várias condições, como hemorragia subconjuntival ou outras anomalias. Objetivo da Investigação: Determinar se a morte foi natural, acidental ou homicídio. Solicitação de Exame Histológico: Para esclarecer a causa da morte. Hipoteses possíveis? Morte Natural: Pode incluir condições médicas subjacentes, como doenças cardíacas, AVC, ou outras patologias que não apresentem sinais externos de violência. Morte Acidental: Poderia ser resultado de uma queda, intoxicação ou overdose, que não deixaram marcas visíveis no corpo. Homicídio: Embora não haja sinais de violência explícita, a alteração na coloração do olho pode sugerir uma possível agressão ou envenenamento, que requer investigação mais aprofundada. 1ª evidência a analisar antes de testes histologicos? História Clínica e Circunstâncias da Morte: Entender o contexto em que a mulher foi encontrada, incluindo qualquer histórico médico relevante, uso de medicamentos, ou comportamentos que possam ter contribuído para a morte. Exame Externo do Corpo: Avaliar cuidadosamente o corpo para qualquer sinal de trauma, marcas de estrangulamento, ou outras evidências que possam não ser imediatamente visíveis. Análise do Olho: A alteração de coloração do olho deve ser examinada mais de perto, pois pode fornecer pistas sobre a causa da morte, como hemorragias ou condições oculares que podem estar relacionadas a causas naturais ou traumáticas. O que se fez: Relatório macroscópico: Observa-se: Olho com lesão hemorrágica na região do globo ocular direito. A retina aparenta danificada e o nervo ótico apresenta sinais de tensão. O resto do corpo não apresenta sinais evidentes de trauma externo. Pode ter ocorrido: Trauma Ocular Interno: Impacto interno sem marcas visíveis. Descolamento de Retina: Descolamento da retina, causando hemorragia. Para obter mais info realiza-se relatorio macroscopio ao cerebro: Revela uma possível hemorragia subdural no lobo occipital, sem fraturas no crânio visíveis. Quais testes histológicos podem ser realizados para investigar se a lesão ocular e a hemorragia subdural estão associadas a um trauma violento? Exames histológicos como a coloração H&E, imunohistoquímica, análise de sangue e fluído cerebral, além de estudos de microscopia eletrônica, podem revelar a presença de hemorragias, inflamação, danos celulares e marcadores específicos de trauma. Exame histológicos aos olhos : A coloração de Hematoxilina e Eosina (H&E) revela: Exame histológicos ao córtex visual: Conclusão: A vítima sofreu uma lesão traumática grave no olho, que se estendeu ao córtex visual e causou danos cerebrais adicionais. A combinação de hemorragia retiniana, descolamento da retina e lesão axonal no nervo ótico é altamente indicativa de trauma por agressão. As lesões cerebrais confirmam que a morte foi provavelmente causada por trauma não acidental, implicando violência externa, possivelmente homicídio Coloração Utilidade Limitações H&E Coloração geral, avaliação de Menos específica, necessidade de colorações adicionais para (Hematoxilina e lesões informações detalhadas Eosina) Nissl Identificação de neurônios, estudo Não diferencia tipos celulares além dos neurônios, não de doenças neurológicas fornece informações sobre axônios ou dendritos Azul da Prússia Detecção de ferro, diagnóstico de Pode não detectar ferro em sua forma não bivalente (Fe³⁺), de Perls hemocromatose interpretação pode ser difícil sem contexto clínico Coloração de Nissl (marcação neuronal). Hemorragia intensa (seta). Descolamento da retina (R), com rotura das camadas de células ganglionares e dos fotorrecetores, sugerindo um trauma por impacto direto. Outras analises mostram que o nervo óptico mostra degeneração axonal e edema perineural, característicos de lesão por tração súbita, sugerindo um movimento brusco da cabeça ou um golpe. Quais são as possíveis causas dessa lesão ocular? Como diferenciar se foi causada por um acidente ou por violência intencional? 1. Acidentes Domésticos: Quedas ou batidas em móveis. 2. Acidentes de Trabalho: Exposição a produtos químicos ou uso inadequado de ferramentas. 3. Acidentes de Trânsito: Impactos diretos nos olhos durante colisões. 4. Violência Intencional: Agressões físicas que resultam em hematomas ou lacerações. 5. Exposições Químicas: Contato com substâncias irritantes que causam queimaduras. Coloração de Nissl no córtex revela Necrose neuronal nas camadas mais profundas, sugerindo trauma severo e perda neuronal. A coloração azul da Prússia de Perls para o ferro mostra que a hemorragia no córtex visual é possivelmente recente.

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