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TRANSCRIÇÃO INFECÇÕES OSTEOARTICULARES - POR JONAS BROTHERS.pdf

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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 01.10.2024 Professora: Laís Transcrito por: Jonas Brothers INFECÇÕES OSTEOARTICULARES OSTEOMIELITE Definição do Sizínio: “A osteomielite é qualq...

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 01.10.2024 Professora: Laís Transcrito por: Jonas Brothers INFECÇÕES OSTEOARTICULARES OSTEOMIELITE Definição do Sizínio: “A osteomielite é qualquer infecção óssea que comprometa a cortical, a esponjosa e o canal medular. Trata-se de uma infecção com rápida propagação, podendo comprometer a vida do paciente. A destruição óssea causada pela necrose tenda à cronificação se não for tratada.” Fatores etiológicos: bactérias (Sthapylococcus aureus), fungos, vírus Via hematogênica – infecções próximas. Paciente já tinha alguma doença prévia como pneumonia, infecção de via aérea superior, TU e por algum motivo foi parar no osso. Contiguidade: traumas diretos ou cirurgias, pós-operatório imediato ou tardio, pela porta de entrada. Classificações NÃO-HEMATOGÊNICA: principalmente homens adultos, entre 30 e 39 anos. HEMATOGÊNICA: prevalece em crianças - meninos (2,5:1) a principal classificação na osteomielite crônica. I: Medular. Restrita à medula. II: Superficial III: Localizada IV: Difusa - Subclassificação: Tipo A: paciente hígido. Tipo B: paciente com fatores de risco Tipo C: paciente que se fizer o procedimento cirúrgico, será mais prejudicial que benéfico. Fatores de risco Diabetes Doenças vasculares Imunossuprimidos Traumas graves – lesão de partes moles pode evoluir para osteomielite Uso de próteses – algumas acumulam biofilme, e só sai com intervenção cirúrgica (o antibiótico não chega no osso) Drogas EV Fisiopatologia Bacteremia prévia, foco infeccioso à distância. Reação inflamatória local e formação de abscesso o Até essa fase, é uma osteomielite aguda. Quando ocorre necrose, isquemia e sequestro ósseo falamos em osteomielite crônica. Alguns autores possuem o parâmetro de 48h pra classificar como crônica. O ponto chave é: tem que diagnosticar o quanto antes e tratar para não se tornar crônica. Crescimento do abscesso aumenta a pressão Isquemia e necrose local Sequestro ósseo e cronificação Etiologia cai na prova 85% dos casos: Sthapylococcus aureus Restante: estreptococos dos grupos A e B Salmonella ssp: comum em pacientes com anemia falciforme Pseudomonas aeruginosa: imunodeprimidos e grandes queimados Gram-negativos e Estreptococos dos grupos B: neonatos Sintomas Dor no local afetado Eritema e edema Febre e mal-estar – sintomas sistêmicos Mobilidade reduzida no local afetado Diagnóstico Hemograma (leucocitose), VHS e PCR aumentados RX: só aparecem sinais em fases avançadas, quando já tem sequestro ósseo e formação de necrose, abscessos. Só há alteração radiológica após duas semanas; ou seja, quando já é crônico. TC: também sinais tardios RM: padrão-ouro. Consegue identificar sinais bem precoces, o problema é que praticamente não tem nos hospitais. Cultura de secreção: identificação do patógeno Biópsia óssea Traduzindo: É uma patologia que precisa ser diagnosticada de maneira precoce. Como nenhum exame complementar vai ajudar muito (exceto a RM), o diagnóstico precisa ser clínico e laboratorial! Diagnósticos diferenciais: o Tumor o Gota o Febre reumática o Artrites Tratamento Clínico Antibiótico. Precisa ser agressivo. Se pensar em osteomielite aguda, já faz o tratamento. Dura entre 4-6 semanas (não vai cobrar doses): Antibióticos para Staphylococcus aureus sensível à meticilina (MSSA): o Oxacilina Antibióticos para Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA): o Vancomicina (antibiótico glicopeptídeo). Antibióticos para infecções polimicrobianas (incluindo anaeróbios): o Piperacilina/ Tazobactam (penicilina com inibidor de beta-lactamase). o Imipenem ou Meropenem (carbapenêmicos). Quando pensamos em disseminação hematogênica, geralmente existe apenas um agente etiológico. Quando existe porta de entrada (traumas), deve-se pensar em infecção polimicrobiana. Crônico (após 48h) Abordagem cirúrgica. O antibiótico não chega ao osso quando já está em necrose, então precisa de vias cirúrgicas. Desbridamento cirúrgico, com curetagem. Coleta biópsia para saber o agente etiológico e interna o paciente para a antibioticoterapia. Demora bastante, chega a internar por mais de 6 meses. Remoção de próteses e órteses, pois o acúmulo de biofilme é como se fosse um “foco”. Geralmente coloca-se fixador externo. Reconstruções ósseas Quando ocorre necrose, perde-se todo o suprimento vascular da área. Muitas vezes a amputação é o único meio de recuperação, pois o osso não consegue consolidar. Por tudo isso, tem que evitar chegar na fase crônica. Complicações Deformidades ósseas Fraturas patológicas Abscessos Sepse Amputações ARTRITE SÉPTICA É uma emergência clínica! Tem que abordar o mais rápido possível. Disseminação hematogênica; Direta; Osteomielite metafisária – pode levar a uma artrite séptica Destruição da cartilagem; Necroses epifisárias; Luxações; Fatores de risco Prótese articular Cirrose DRC Neoplasias e uso de quimioterápicos Usuários de drogas Agentes etiológicos Bactérias gram-positivas Sthapylococcus aureus Gram-positivas, E. coli (menos frequentes) Neonatos: Estreptococo do grupo B Bebês, crianças e adultos: S. aureus (CHEGA!!!) HIV, HVB e outros também podem causar. Gonorreia também é comum em adultos! Fisiopatologia Proliferação bacteriana no líquido sinovial Atividade fagocítica Degradação enzimática, neovascularização e formação de tecido de granulação Pressão intra-articular Isquemia Necrose A articulação é mais vascularizada que o osso diafisário, e por isso tem uma disseminação mais rápida que na osteomielite. NO RECÉM-NASCIDO: espuloumeral (ombro) e coxofemoral (quadril) a cápsula articular é metafisária (significa que a metáfase do osso é intra-articular). O paciente tem um risco maior de ter osteomielite! A fise funciona como uma barreira. O RN não tem fise formada ainda, mas crianças já possuem essa fise – tudo isso pra explicar que é mais demorado pra essa criança evoluir de artrite para osteomielite e vice-versa. O RN não tem essa fise, então é mais fácil disseminar. Diagnóstico Sanar: sintomas de monoartrite, com quadro febril de instalação súbita, calafrios quando há bacteremia e queda do estado geral. Dor Limitação de mobilidade Em dúvida: faz logo uma punção da articulação. Exames: os mesmos da osteomielite. Pode incluir USG e cintilografia. A punção da articulação é o padrão-ouro. Só pela cor já se diagnostica. Se vier purulento, tem que lavar a articulação. Tabela sobre a análise da punção. Em alguns casos, o paciente sofreu um trauma e está com edema, dor, etc. Isso é decorrente de hemoartrose: não custa nada drenar, pois pode evoluir para a artrite séptica. Tratamento Drenagem cirúrgica com punção, com agulha calibrosa. Geralmente realizada lateral e superior à patela. Ortrotomia. Faz incisão lateral, abre e lava. TUBERCULOSE ÓSSEA Mycobacterium tuberculosis. O mesmo da TB pulmonar. Clínica inespecífica; geralmente paciente de ambulatório. Até onde eu entendi, acontece na coluna. Dor insidiosa, progressiva e de baixa intensidade Praticamente a mesma epidemiologia da TB pulmonar. Paciente imunossuprimido. RJ e AM possuem maior incidência. Desconfia-se primeiramente de: Mal de Pott, Neoplasia e Osteoporose. Para poder pensar em TB, analisa-se a história patológica pregressa e antecedentes familiares do paciente. Diagnóstico Exame de imagem (geralmente TC) Biópsia Tratamento Mesmo da TB, só que por mais tempo Repouso Colete para imobilização da coluna, pois existe fratura patológica. Fisioterapia: evita anquilose COXIP por 12 meses ou mais Tratamento cirúrgico: o paciente que possui abscesso precisa ser drenado; geralmente tem por que tem uma evolução bem arrastada. Sinovectomia, curetagem e artrodese. CASO CLÍNICO A história de faringoamidalite indica que o foco da doença é provavelmente esse. Solicita os exames laboratoriais e radiografia. Pelo paciente ter osteomielite na forma crônica (16 dias), esperamos alterações radiológicas. Conduta: procedimento cirúrgico e pede a cultura. O tratamento com antibiótico depende se a bactéria é sensível ou resistente. Notas do autor: Parece um pouco vago mas é porque - foi meio vago mesmo. Mas a prof. disse que o que importa está aí. Fé. #IHateOrtopedia #VoltaTwitter

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