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C. R. Walker Senior High School
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This document discusses the treatment of periodontal disease and other dental issues in older patients. The discussion covers preventive measures, diagnosis, and treatment options. Topics such as oral hygiene, prosthetics, and other related issues are also mentioned.
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A odontologia preventiva para idosos atua de modo a atender aos pacientes que têm sua dentição íntegra, cujas principais necessidades são a prevenção de cáries e de perdas de tecido de suporte e aqueles que perderam parte ou a totalidade dos dentes, recorrendo a recursos como próteses, implantes, on...
A odontologia preventiva para idosos atua de modo a atender aos pacientes que têm sua dentição íntegra, cujas principais necessidades são a prevenção de cáries e de perdas de tecido de suporte e aqueles que perderam parte ou a totalidade dos dentes, recorrendo a recursos como próteses, implantes, onde a manutenção e a higiene tornam-se dificultosas. Tem-se a necessidade de oferecer um tratamento odontológico específico e multidimensional para o idoso, contemplando ações interdisciplinares e focadas na integralidade do paciente. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em fontes primárias, secundárias e bancos de dando. Os resultados dos estudos analisados foram: edentulismo, uso de prótese, necessidade do uso de prótese, alterações periodontais e alto índice de CPOD. Após a análise dos resultados, concluiu-se que as ações de prevenção e manutenção da saúde bucal em pacientes idosos, devem ser orientadas para ampliar e preservar sua saúde bucal e por consequência, sua qualidade de vida, uma vez que ter uma boca saudável interfere em aspectos estéticos, nutricionais, psicológicos, sociais, entre outros. PERIODONTIA EM PACIENTES IDOSOS 3 As mobilidades dentárias e retrações gengivais são prevalentes na velhice. Estes são sinais típicos de alterações dos tecidos gengivoperiodontais, acometendo com maior frequência o paciente geriátrico, pelo próprio processo de envelhecimento ou pela falta de medidas preventivas. Os tecidos periodontais, geralmente, mostram evidências de envelhecimento natural durante o processo de desenvolvimento, dessa forma, a inflamação periodontal tende a avançar rapidamente, e os tecidos mostram uma baixa taxa de cicatrização. Estes fenômenos são potencializados pela fragilidade do periodonto à doença periodontal Estes tecidos sofrem, geralmente, retração, ocasionando a exposição da superfície radicular. A estrutura do tecido gengival clinicamente saudável não apresenta alterações de epitélio relacionadas com a idade, entretanto a submucosa revela uma redução na celularidade, com aumento na textura do tecido fibroso. A doença periodontal é caracterizada por processos inflamatórios causados por bactérias orais que acometem os tecidos gengival e se progredindo poderá atingir até o tecido ósseo. Sua gravidade está geralmente relacionada com má higiene bucal, presença de bactérias patogênicas, fumo e idade avançada, onde causa a destruição dos tecidos, podendo levar à perda do elemento se não controlada. Os sinais clínicos ou parâmetros clínicos indicadores de doença periodontal são: sangramento gengival, sendo utilizado como índice de inflamação dos tecidos gengivais, tomando-se como princípio de que a sondagem leve e cuidadosa do sulco gengival onde não pode haver sangramento; se há evidência de cálculo supragengival, que é o fator retentivo de placa mais importante; no entanto, é um fator etiológico secundário na periodontite; profundidade de sondagem, quantificada pela medida em milímetros da margem gengival ao fundo do sulco ou bolsa periodontal; e pôr fim a perda de inserção, podendo ser medida pela distância do limite amelo-cementário ao fundo do sulco ou bolsa periodontal. Essa retração gengival ocorre devido à reabsorção óssea das corticais vestibular ou lingual, gerando a perda do suporte biológico da gengiva. Essas podem ser de origem senil, traumática ou acidental, localizada ou generalizadas. A prevalência e a severidade da periodontite crônica do adulto aumentam com o avançar da idade, podendo ser acentuada nos pacientes idosos. São consideradas algumas razões para estas mudanças, como a diminuição da destreza manual e da percepção visual, tornando o controle do biofilme dental menos eficaz, redução na capacidade de defesa do sistema imunológico e o envelhecimento das células do periodonto e a perda de colágeno, tornando o processo de cicatrização mais lento. O biofilme dental forma-se mais rapidamente em idosos, provavelmente, devido a mudanças na composição da dieta e diminuição na quantidade de saliva Alguns distúrbios sistêmicos podem acentuar a doença periodontal, como no caso da diabetes que, segundo Manetta et al. (1998), nos casos mal controlado pode aumentar o nível de glicose também na saliva o que pode explicar a elevada probabilidade de esses apresentarem problemas odontológicos, especificamente a doença periodontal, a qual não regride normalmente com as terapias convencionais. A deficiência física, a falta de motivação e de destreza para executar determinadas tarefas em casa são obstáculos para que o idoso não realize uma higiene oral adequada. O idoso também apresenta uma tendência a diminuição da acuidade visual e do tato, fazendo com que ocorra um maior acúmulo de placa bacteriana. Deve-se somar a isso, o uso de próteses fixas ou removíveis, e a má higienização da língua, todos esses aspectos corroboram para esse estado de má higienização bucal. A raspagem e alisamento coronoradicular, a medição de bolsas fazem parte do tratamento de rotina. O tratamento cirúrgico pode ser usado para a eliminação de bolsas, a não ser em casos de contraindicações médicas. A educação em saúde bucal é um componente 4 muito importante nos programas de controle de placa e em geral básico para o incentivo e o envolvimento do paciente nos cuidados regulares de sua saúde bucal. A manutenção do tratamento deve acompanhar as demandas de cada paciente. Deve-se realizar evidenciação e índice de placa bacteriana, índice gengival, raspagem e alisamento radicular, profilaxia, e verificar a necessidade de aplicação tópica de fluoretos em cada consulta. CIRURGIA EM PACIENTES IDOSOS A necessidade de cirurgia oral em idosos tem sido crescente no sentido de permitir o equilíbrio de suas funções mastigatórias, estéticas e fonéticas, por meio da adequação dos tecidos orais para o assentamento correto de aparelhos protéticos, repercutindo positivamente na saúde geral do indivíduo. O paciente idoso tem muitas necessidades cirúrgicas semelhantes às de jovens. Isso inclui desde simples exodontias até cirurgias maxilofaciais complexas. No entanto, os pacientes idosos precisam de um tratamento médico e odontológico abrangente devido às doenças sistêmicas, deficiências nutricionais e outras condições associadas ao envelhecimento. A indicação, a natureza e a extensão da terapêutica cirúrgica dependem das mudanças sistêmicas no sujeito, causadas pelo estado de saúde geral do sujeito e pelas mudanças nos tecidos bucais, geralmente causadas pelos efeitos colaterais das medicações que são usadas para manter a saúde. O aspecto mais crítico das atividades cirúrgicas na terceira idade assenta-se em uma anamnese profunda, extensa e interdisciplinar, uma vez que a correta análise das condições sistêmicas do idoso norteará o planejamento. Dessa forma, se recomenda que a anamnese seja dirigida, de modo que o cirurgião-dentista conduza as questões e o paciente relate livre e espontaneamente suas queixas e expectativas em relação ao tratamento. Para tanto, a ficha clínica constitui um documento em que o profissional registra os dados referentes à identificação do paciente (nome, idade, endereço, telefone, estado civil etc.), à sua história médica e odontológica (atuais e pregressas), às colhidas no exame físico e à descrição da sequência minuciosa dos procedimentos clínico cirúrgicos efetuados. No entanto, muitas pessoas omitem dados concernentes ao seu estado de saúde geral no preenchimento das fichas de anamnese. Assim, os exames laboratoriais mostram-se excelentes recursos para identificação da real condição sistêmica do indivíduo e possuem grande utilidade na avaliação pré-operatória em pacientes de idade avançada. Também, como complementação do diagnóstico e da avaliação pré-operatória, existem ainda as variadas técnicas radiográficas, intra e extraorais. Os pacientes geriátricos, de um modo geral, requerem mais atenção do profissional quanto ao risco de infecção, à alteração na coagulação e cicatrização da ferida cirúrgica. Apesar disso, uma das maiores complicações cirúrgicas consiste no risco de endocardite bacteriana, uma infecção do endocárdio que também acomete outras estruturas do coração. A terapia antibiótica tem sido indicada para preveni-la, quando indivíduos susceptíveis são submetidos a intervenções odontológicas que ocasionem sangramento e possibilitem a ocorrência de bacteremia transitória. Portanto, preconiza-se a administração via oral de 2 g de amoxicilina. O regime geral de administração dos fármacos nas situações de profilaxia antibiótica é em dose única cerca de 30 ou 60 minutos antes do procedimento. Alterações endócrinas, como diabetes e hipertensão arterial, tornaram-se endemia mundial. O cirurgião-dentista precisa estar preparado para sugerir procedimento invasivo apenas quando o indivíduo estiver com a alteração sistêmica compensada, em níveis de 5 glicose seguros. Essa conduta evita o risco de infecções e complicações vasculares, a confusão mental, a agitação, a convulsão e até mesmo a morte. Diante dos prováveis riscos das intervenções cirúrgicas em indivíduos com idade avançada, elas devem ser realizadas sempre que possível no próprio consultório, de maneira a evitar tensões emocionais excessivas. Ao cirurgião-dentista compete escolher a técnica cirúrgica mais adequada, com duração aceitável ao paciente e de preferência no período da manhã, em razão de menor incidência de problemas cardiovasculares nesse horário. Considerações Operatórias Exodontias A remoção de um dente representa um dos principais procedimentos cirúrgicos executados na clínica odontológica. No que se refere ao idoso, reveste-se de uma vasta gama de cuidados. Segundo Howe, a extração de elementos dentais nesses indivíduos pode ficar dificultada em decorrência de anquilose óssea e maior friabilidade da estrutura dentária, o que exige mais atenção no manejo de fórceps e elevadores. Cirurgias pré-protéticas Estas têm sido um dos atos operatórios mais exigidos pelas pessoas idosas, uma vez que muitas próteses utilizadas com dificuldade e desconforto poderiam ser mais bem-aceitas caso se fizessem modificações cirúrgicas nos sítios protéticos. O objetivo principal é criar estruturas de suporte adequadas para posterior colocação de aparelhos protéticos reabilitadores. Implantes Osseointegrados Nos últimos anos os implantes osseointegrados assumiram grande relevância entre a população geriátrica, uma vez que melhoram a estética e a função. As próteses implantossuportadas conseguem prevenir a perda de autoestima e combater o isolamento social, ambos causados pela ausência de dentes ou pela péssima composição visual deles, possibilitando ao indivíduo desfrutar o envelhecimento com boa qualidade de vida física, social e psicológica. Pós-operatório Por fim, os cuidados pós-operatório, em pessoas de terceira idade possuem um sistema imune mais debilitado, por isso, exigem maior atenção. Dessa forma, deve seguir os seguintes passos: - Fazer repouso, evitar atividades físicas e exposição ao sol durante 5 dias; - Não deixar de se alimentar, preferindo uma alimentação líquida ou pastosa; - Escovar os dentes normalmente, tomando cuidado com a área operada. Na zona operada a escovação deve ser menos vigorosa, mas jamais ausente; - Utilizar a solução antisséptica de acordo com a orientação do dentista. - Se for fumante, tentar não fumar ou ao menos reduza a quantidade de cigarros até a cicatrização da área cirúrgica, além de evitar quadros de sangramento devido a pressão negativa gerada pelo fumo; 6 - Não tomar bebidas alcoólicas de nenhuma espécie; - Seguir corretamente as orientações contidas na receita. TRAUMATOLOGIA EM PACIENTES IDOSOS O traumatismo é uma lesão que é produzida por uma ação externa ao corpo. As injúrias traumáticas geralmente são decorrentes de quedas, brigas, acidentes esportivos ou automobilístico e de maus tratos, o que influencia na função e a estética bucal do indivíduo, podendo afetar também o seu comportamento. Na odontologia, existe uma grande variedade nos resultados em relação direta com fatores como idade e gênero. Em geral, a prevalência em indivíduos do gênero masculino, pois há um maior envolvimento dos meninos em jogos, esportes de contato e atividades mais arriscadas. Quando relacionado à faixa etária a uma prevalência pela idade escolar e pré- escolar. No entanto, os traumas dentais podem acometer qualquer faixa etária, inclusive os idosos por apresentarem episódios de quedas da própria altura. Os dentes mais acometidos por traumatismos dentários são os incisivos centrais e laterais, tanto na dentição decídua como na permanente. Alguns fatores podem aumentar a predisposição dos indivíduos a essas injúrias, sendo exemplo disto a oclusão do tipo classe II de Angle, overjet maior que 4mm, mordida aberta anterior, lábio superior curto ou hipotônico e respiração bucal. Somam-se ainda fatores de enfraquecimento das estruturas dentárias, como amplas restaurações, lesões de cárie e dentes tratados endodonticamente. Em relação às avulsões dentárias, a uma frequência maior em crianças que adultos devido a sua fragilidade óssea. Existem atualmente diferentes sistemas de classificação de lesões dentais, que se dividem estas em lesões aos tecidos duros dos dentes e à polpa e lesões aos tecidos periodontais, sendo estas respectivamente: fratura incompleta de esmalte (trinca), fratura de esmalte, fratura não complicada de coroa, fratura complicada de coroa, fraturas corono- radiculares, fraturas verticais, fraturas complicadas de coroa e raiz, fratura radicular, concussão e subluxação, extrusão e luxação extrusiva e lateral, luxação intrusiva e avulsão. A resolução desse agravo envolve várias áreas do conhecimento da odontologia e, por essa razão, pode-se concluir a complexidade de seu tratamento e a fragilidade de seu prognóstico. 7 Para a prevenção destes eventos, já que em sua maioria, são causados por acidentes no cotidiano. Portanto, são recomendadas as seguintes medidas preventivas: Promover a adequação das condições físicas dos locais de circulação da comunidade, incluindo principalmente os espaços coletivos como creches, escolas, instituições de longa permanência, centros de saúde e calçadas; Utilizar protetores bucais e faciais adequados a cada esporte durante a atividade física; Evitar hábitos deletérios com onicofagia, morder objetos, usar piercing oral ou morder gelo ou alimentos muito duros – tais como milho de pipoca – que podem gerar sobrecarga e fratura do elemento dental. No caso de idosos, além dos traumas dentais que podem ocorrer por causa das condições motoras e físicas destes, também acontece a fratura de próteses, pois por mais que exista uma ação preventiva para a perda dental a um grande número desta classe que faça o uso de próteses dentárias. As fraturas de próteses dentárias, que podem ser ocasionadas tanto por acidentes ou como consequência de padrões inadequados de confecção, quando impossibilitam ou limitam a possibilidade de a peça protética cumprir estes objetivos são entendidas como eventos Agudos, principalmente por envolverem comprometimento grave da estética e da função oral. Geralmente, os casos mais comuns nos quais os pacientes procuram os serviços de Atenção Básica com problemas em suas próteses são relacionados à: Traumas no tecido: – geralmente são ocasionados por componentes das próteses indevidamente aliviados ou devido à construção inapropriada da fundição da parte metálica. Perda de dentes (ou dentes não incluídos como suporte ou retenção de próteses removíveis). Perda de um dente de suporte (em próteses removíveis) que necessita não só da substituição, mas também da substituição de um novo conjunto de grampos. Soltura ou deslocamento de próteses fixas (unitárias ou parciais). Fratura de próteses removíveis, tanto parciais como totais. Quebra de braço de grampo DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E TRATAMENTO Para realizar a avaliação diagnóstica, é importante saber qual é a origem do trauma dental. Desta forma, seguimos os seguintes passos anamnese, planejamento e tratamento. Com isto deve ser avaliado: Tecidos moles: Avalie a extensão e a profundidade da lesão, pois existe a possibilidade de presença de corpos estranhos; Tecido dentário: Busque por trincas, fraturas, exposição pulpar e luxações; Tecido de sustentação dentária: Mobilidade: avalie o afrouxamento. Se for de um elemento dentário, maior será a probabilidade de rompimento do feixe vascular. A mobilidade em um grupo de elementos dentários indica fratura alveolar; 8 Sensibilidade à percussão: verifique a sensibilidade ao toque. Se houver, indica lesão ao ligamento periodontal. Nos casos de travamento dentário no tecido ósseo, possivelmente por luxação lateral ou intrusiva, o som à percussão evidenciará um tom metálico. Além destes fatos, grande importância também saber qual foi o tempo decorrido desde o momento do trauma até o atendimento, pois essa informação influenciará diretamente o plano de tratamento e o prognóstico do caso. Após a anamnese, deve-se proceder à limpeza da região traumatizada para que se possa visualizar melhor a extensão das lesões, em seguida se necessário deve ser feito a realização de exames complementares. Quanto ao tratamento, quando se trata de dentes permanentes as resoluções vão desde um acompanhamento com procedimentos de dentística restauradora até tratamentos de canais e contenções, o que vai depender será sua complexidade do trauma e seu local de origem. Quando relacionamos a traumas que levem a fraturas das próteses precisamos entender que elas podem ocorrer por quedas ou traumas, mas também podem ocorrer por defeitos na sua confecção ou por alteração na relação oclusal. Desta forma, deve ser levado em consideração que há presença de alteração da DVO e DVR, pois o simples fato de conserto pode levar a uma nova fratura da prótese ou um trauma maior na boca do indivíduo. O que por sua vez se faz melhor e necessário à confecção de uma nova prótese. Caso não ocorra tais alterações podem ser realizado tais procedimentos: Substituição de um braço de grampo quebrado por um braço retentivo confeccionado em fio maleável; Adição de dentes em próteses; Reparo de próteses totais superiores ou inferiores em caso de fratura na linha média; Fraturas de pequenas áreas de resina em próteses totais ou parciais removíveis. PRÓTESE EM PACIENTES IDOSOS A deterioração ou ausência de dentes devido a cáries doenças periodontais ou traumas resulta em diversos problemas para o sistema bucal, causando desequilíbrios tanto na função quanto na aparência e impactando negativamente na saúde geral do indivíduo. O diagnóstico é realizado pelo cirurgião dentista e/ou especialista em reabilitação oral (protesista) é responsável por coordenar o tratamento, à medida que a complexidade do caso aumenta, realizado por meio de exame físico extra e intra-oral. Todos os procedimentos necessários, como dentística, endodontia, periodontia, cirurgia, ortodontia (se necessário), são realizados de forma integrada, com a participação de todos os profissionais envolvidos no caso do paciente. O sucesso do tratamento depende da atuação do protesista em conjunto com todos os profissionais acima citados de acordo com o planejamento do paciente, que desempenha um papel fundamental nesse processo. Existe dois tipos de pacientes que pode receber próteses, classificados em: Desdentado Parcial e Desdentado Total. Considerando qualquer adaptação oral, para adequação do meio, o paciente está apto a receber a prótese planejada na anamnese, seja ela, prótese total e prótese parcial removível ou prótese sobre implante, dependendo de cada caso. As próteses são projetadas e fabricadas com materiais de alta resistência para suportar cargas mastigatórias e assim restaurar a função e a estética do paciente. A reabilitação oral com prótese é dividida em três etapas principais: Planejamento, restabelecimento dos padrões de normalidade e realização técnica. 9 1. Planejamento Anamnese; Exame clínico extrabucal; Exame clínico intrabucal; Exames complementares; Fotografias extra e intrabucais; Modelos de estudo; Definição de grau de complexidade; Montagem em articulador semiajustável; Enceramento diagnóstico; Definição das opções de tratamento. 2. Devolução das referências de normalidade Temporização; Guias protéticos; Encaminhamentos; Acompanhamento. 3. Execução técnica Etapas do tratamento protético; Controle e manutenção. É preciso conhecer os padrões de normalidade, para que o paciente tenha um sorriso considerável saudável o cirurgião dentista identifica algumas referências, como: Referências extrabucais e Referências intrabucais que dentro destas tem 3 parâmetros, sendo ele: Parâmetros biológicos, funcionais e estéticos. Prótese Total: O objetivo é reestabelecer a função mastigatória, fonética, deglutição, estética e harmonia facial, o diagnóstico para a prótese total é fundamental para o sucesso do tratamento, inclui fatores como idade, grau de instrução, situação familiar, ocupação, histórico médico, uso de medicamentos, limitações físicas e grau de dependência dos familiares. A boca mesmo estando edêntula é preciso um preparo para receber a prótese indicada, as próteses totais podem ser classificadas da seguinte forma: Prótese Total Removível (convencional), Overdenture (sobredentadura), Prótese Total Fixa (protocolo) O paciente que usa prótese total removível, ele precisa retirar para dormir e deixar imersa em solução de 100ml de água e uma colhe de chá de bicabornato de sódio, pois o uso da prótese sem remover para a mucosa respirar, pode ocasionar entre outras: estomatite protética. Prótese Parcial Removível: é um aparelho que repõe dentes faltantes, função e estética que pode ser removida pelo paciente, tem a principal função de estabilização da relação maxilomandibular, resultando conforto ao paciente melhorando sua autoestima e permitindo o convívio social. Tem indicações: Pacientes edêntulos posteriores bi e unilaterais; Pacientes com espaços protéticos intercalares amplos; Pacientes com espaços protéticos múltiplos; Necessidade de recolocação imediatas de dentes; Próteses temporárias e orientadoras em reabilitações complexas; Questão econômica. Contraindicações e Limitações: Pacientes cm problemas motores; Hábitos de higiene inadequados. Segundo Kennedy (1925) a classificação é baseada na presença dos espaços edêntulos em relação aos dentes remanescentes: Classe I: edêntulo posterior bilateral; Classe II: edêntulo posterior unilateral; Classe III: edêntulo intercalar; Classe IV: edêntulo anterior Em 1935 teve modificações na classificação que Applegate sugeriu: As arcadas devem ser classificadas após as exodontias necessárias; Terceiros molares ausentes não devem ser considerados na classificação; 10 Segundos molares ausentes, e que não serão repostos, não entram na classificação; As áreas mais posteriores regem a classificação; As demais áreas presentes dão origem as subclasses; A extensão da modificação não é considerada; A Classe IV não possui subclasse; Para ser considerada uma Classe IV, o envolvimento da linha média deve ocorrer. Já a classificação funcional, segundo Rumpel (1927), considera a via de transmissão das cargas mastigatórias ao tecido ósseo: mucossuportada, mucodentossuportada, dentomucossuportada e dentossuportada. O paciente que usa prótese parcial removível, ele precisa retirar para dormir e deixar imersa em solução de 100ml de água e uma colhe de chá de bicabornato de sódio. Prótese Sobre Implante: é um tratamento cirúrgico-protético que visa reabilitar simultaneamente perdas dentárias e teciduais por meio de implantes e próteses. Existe 2 tipos de próteses sobre implantes: Próteses Implantossuportadas – que são totalmente suportadas pelos implantes, elas podem ser unitárias, parciais ou totais e são classificadas em parafusadas e cimentadas. Próteses Implantorretidas – são retidas por pilares ou barras aparafusadas aos implantes e suportadas pelo tecido mucoso, esse tipo de prótese o paciente pode remover para fazer a higiene em casa. O planejamento de uma prótese sobre implante é feito através do planejamento reverso, primeiro pensado e estudado a prótese, para depois planejar e executar a cirurgia de implantes, onde nesta tem as fases clínicas a seguir para o sucesso final, estas fases são: enceramento diagnóstico, guias protéticos, definição dos implantes, protocolo cirúrgico, fase da osseointegração, moldagens e confecção das próteses e instalação da prótese propriamente dita. A manutenção da prótese e implante é imprescindível para a saúde bucal e consequentemente o sucesso do procedimento. CONDUTA PREVENTIVA Instruções de higiene oral para próteses dentárias, manter a prótese demarcada em áreas chapeáveis Instrução para higiene oral das mucosas e da cavidade oral. É muito importante educar as pessoas sobre as doenças bucais e como evitá-las, o paciente precisa ter a consciência de procurar atendimento odontológico antes da doença se instalar e agravar. CONCLUSÃO Em conclusão, o diagnóstico, planejamento e tratamento das necessidades odontológicas em pacientes idosos exigem uma abordagem integrada e individualizada. A avaliação cuidadosa das condições periodontais, o ajuste adequado de próteses, a execução precisa de cirurgias e a gestão de traumas são fundamentais para atender às demandas específicas dessa faixa etária. A odontologia preventiva e educativa desempenha um papel crucial na manutenção da saúde bucal, prevenindo complicações e promovendo uma melhor qualidade de vida. A realização de uma anamnese detalhada permite o desenvolvimento de planos de tratamento personalizados, garantindo que cada paciente receba o cuidado adequado e efetivo. Portanto, uma combinação de diagnóstico preciso, planejamento 11