Odontologia Preventiva para Idosos

Odontologia preventiva para idosos

• A odontologia preventiva para idosos abrange tanto pacientes com dentição íntegra quanto aqueles que perderam parte ou todos os dentes, com foco na prevenção de cáries, perda de tecidos de suporte e manutenção da higiene bucal.

Periodontia em pacientes idosos

• Mobilidade dentária e retração gengival são comuns em idosos, frequentemente resultantes do envelhecimento natural ou da falta de cuidados preventivos.
• Os tecidos periodontais mostram sinais de envelhecimento, com inflamação avançando rapidamente e menor capacidade de cicatrização.
• A doença periodontal, causada por bactérias, inflama os tecidos gengivais e pode atingir o osso.
• A ficha clínica médica é essencial para a avaliação pré-operatória, incluindo dados sobre a saúde geral e odontológica do paciente.
• Os exames laboratoriais são importantes para identificar a condição sistêmica do indivíduo e auxiliar na avaliação pré-operatória.
• Radiografias intra e extraorais complementam o diagnóstico e a avaliação pré-operatória.
• O risco de infecção, alteração na coagulação e cicatrização da ferida cirúrgica é maior em pacientes geriátricos.
• A endocardite bacteriana, uma infecção no endocárdio, é uma complicação cirúrgica significativa. A terapia antibiótica, 2g de amoxicilina via oral, é recomendada para prevenir a endocardite em indivíduos suscetíveis antes de procedimentos odontológicos que podem causar sangramento.
• Alterações endócrinas, como diabetes e hipertensão, exigem atenção especial. Procedimentos invasivos devem ser realizados apenas quando a condição sistêmica do paciente estiver compensada, com níveis de glicose seguros.
• Intervenções cirúrgicas em indivíduos com idade avançada devem ser realizadas, sempre que possível, no consultório, para evitar tensões emocionais excessivas.

Prevenção de traumas dentais

• Promover a adequação das condições físicas de espaços coletivos (creches, escolas, etc.) para prevenir acidentes.
• Usar protetores bucais durante a prática esportiva.
• Evitar hábitos nocivos como roer unhas, morder objetos, usar piercing oral e morder gelo ou alimentos duros.

Próteses dentárias

• Fraturas de próteses dentárias em idosos podem acontecer devido a acidentes, defeitos na confecção ou alterações na relação oclusal.
• A DVO (Dentição Vertical de Oclusão) e DVR (Dentição Vertical de Repouso) devem ser avaliadas em caso de fratura da prótese.
• Se não houver necessidade de confecção de uma nova prótese, podem ser realizados reparos como: substituição de braço de grampo, adição de dentes, reparo de fraturas de pequenas áreas de resina.

Diagnóstico, planejamento e tratamento de traumas dentais

• Avaliar a extensão e profundidade da lesão, procurar por corpos estranhos e verificar a mobilidade e sensibilidade dos dentes.
• O tempo decorrido desde o trauma até o atendimento influencia o plano de tratamento e o prognóstico.
• O tratamento para dentes permanentes varia de acompanhamento com procedimentos de dentística restauradora até tratamentos de canal e contenções, dependendo da complexidade do trauma.

Conduta preventiva

• Instruções de higiene oral para próteses dentárias.
• Orientação para higiene oral das mucosas e da cavidade oral.

Conclusão

• É essencial uma abordagem integrada e individualizada para o diagnóstico, planejamento e tratamento das necessidades odontológicas em pacientes idosos.
• A avaliação cuidadosa das condições periodontais, o ajuste adequado de próteses, a execução precisa de cirurgias e a gestão de traumas são cruciais para atender às demandas específicas dessa faixa etária.
• A odontologia preventiva e educativa contribui para a manutenção da saúde bucal, prevenindo complicações e promovendo uma melhor qualidade de vida.
• Uma anamnese detalhada garante a elaboração de planos de tratamento personalizados.

Este quiz aborda temas relevantes da odontologia preventiva voltada para a terceira idade, incluindo cuidados com a saúde bucal e a prevenção de doenças periodontais. Serão explorados tópicos como a mobilidade dentária, retração gengival e a importância da ficha clínica médica para avaliações em pacientes idosos.