Tema 10, parte 2 PDF

Summary

This document discusses the moral aspects of political life, focusing on the morality of institutions and the role of the state in contemporary politics. It examines concepts like state, society, and government, along with their ethical responsibilities in relation to the common good. It also touches on topics such as culture, peace, and ecology, recognizing their growing presence in contemporary political discourse.

Full Transcript

5 Capítulo X V L A C O M U N I D A D POLÍTICA ' : ( i n , 845-927) E n e l capítulo XIV s e e s t u d i a l a d o c t r i n a m o...

5 Capítulo X V L A C O M U N I D A D POLÍTICA ' : ( i n , 845-927) E n e l capítulo XIV s e e s t u d i a l a d o c t r i n a m o r a l a c e r c a d e l a v i d a p o l í - t i c a , e s p e c i a l m e n t e r e f e i - i d a a l o s i n d i v i d u o s. E n e l p r e s e n t e capítulo s e t r a t a más b i e n d e l a m o r a l i d a d d e l a s i n s t i t u c i o n e s. S e t r a t a , pues, d e l a v i d a política i n s t i t u c i o n a l i z a d a , o s e a , d e q u e l a s i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s , j u r í d i c a s , e t c. , estén d e a c u e r d o c o n l a s e x i g e n c i a s éticas. E n l a v i d a polí- tica actual, lasinstituciones c o b r a n especial relieve d e b i d o a l ai m p o r t a n - c i a q u e c a d a día j u e g a e l E s t a d o e n l a a c t i v i d a d política. A s i m i s m o , s e p r e s t a atención a a l g u n o s c a m p o s q u e d e m a n d a n d e l a M o r a l Política u n j u i c i o m o r a l m á s u r g e n t e ; e n c o n c r e t o , l a c u l t u r a , l a p a z y l a ecología. A l g u n o s s o n t e m a s n u e v o s q u e deberían s e r a j e n o s a l a v i d a política. P e r o , d e h e c h o , l a «política», a p e s a r d e l a a m b i g ü e d a d d e l término, t i e n e c a d a v e z m á s c a m p o d e acción, h a s t a e l p u n t o d e q u e c a s i t o d a s l a s c u e s t i o n e s s o c i a l e s c o n c l u y e n e n u n p r o b l e m a político: «Ciertamente, s o b r e e l t é r m i n o «político» s o n p o s i b l e s m u c h a s c o n f u - siones y deben seresclarecidas, pero cada u n o siente que, e n los campos so- c i a l y económico - t a n t o n a c i o n a l e s c o m o i n t e r n a c i o n a l e s - , l a decisión úl- t i m a r e c a e s o b r e e l p o d e r político» ( O A , 4 6 ). ^ E l j u i c i o ético s o b r e e s o s t e m a s n o e s a r b i t r a r i o , p o r q u e d e e l l o s s e o c u p a también e l M a g i s t e r i o d e l o s últimos años. I. ESTADO Y SOCIEDAD. S e t r a t a d e ñjar l o s c o n c e p t o s d e l a s i n s t i t u c i o n e s socio-políticas m á s i m p o r t a n t e s. A u n q u e n o c o n c u e r d a n l o st r a t a d i s t a s , aquí d i f e r e n c i a m o s e n l o p o s i b l e e l E s t a d o , l a S o c i e d a d , l a Nación, e l G o b i e r n o , e l Régimen y l o s P a r t i d o s Políticos c o ne l f i n d e e s p e c i f i c a r , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a 664 Teología Moral Lü comunidad política 665 ético, e l c o m e t i d o d e c a d a u n a d e e s t a s i n s t i t u c i o n e s. D e e s p e c i a l interés «El E s t a d o e s u n a c o m u n i d a d o r g a n i z a d a e n u n t e r r i t o r i o d e f i n i d o , m e - es l a distinción e n t r e «Estado» y «Sociedad» p o r q u e s u confusión e s l o d i a n t e u n o r d e n jurídico s e r v i d o p o r u n c u e r p o d e f u n c i o n e s y g a r a n t i z a d o q u e d e f i n e u n r é g i m e n p o l í t i c o d e m o c r á f i c o o t o t a l i t a r i o. M á s a ú n , «libe- p o r u n p o d e r jurídico, a u t ó n o m o y c e n t r a l i z a d o q u e t i e n d e a r e a l i z a r e l b i e n ralismo» y «socialismo» políticos s e c o n f i - o n t a n e n l a c o m p r e n s i ó n d e e s - c o m ú n e n e l ámbito d e e s a comunidad» ( L. Sánchez A g e s t a ). tas d o si n s t i t u c i o n e s. L a c o m p r e n s i ó n adecuada de cada u n o de l o s t é r m i n o s d e l a d e f i n i - ción e x p l i c a e l c o n j u n t o d e e l e m e n t o s q u e i n t e g r a n e l E s t a d o. E n r e s u - 1. E l e m e n t o s d e l a v i d a política m e n , según e s t a definición, l o s e l e m e n t o s q u e e n t r a n e n l a constitución de u n E s t a d o s o n l o s c i n c o s i g u i e n t e s : u n a c o m u n i d a d , u n t e r r i t o r i o , un L o s t r a t a d i s t a s enseñan q u e l a v i d a política está i n t e g r a d a p o r t r e s p o d e r s o b e r a n o , u n o r d e n jurídico y q u e t o d o e l l o esté o r i e n t a d o a l a c o n - e l e m e n t o s ; l a organización, e l o r d e n jurídico y l a a u t o r i d a d. secución d e l b i e n c o m ú n ( l U , 8 5 0 - 8 5 3 ). E l E s t a d o e s l a u n i d a d política — La organización: P r e c i s a m e n t e l a p o l í t i c a t i e n d e a organizar a u n s u p e r i o r , pues g o z a d e u n a a m p l i a a u t o n o m í a ft-ente a l a c o m p e t e n c i a d e p u e b l o. P a r a e l l o e s i m p r e s c i n d i b l e q u e e x i s t a u n organismo centraliza- o t r o s E s t a d o s. L a política i n t e r n a c i o n a l e s , e n c o n c r e t o , l a relación e n t r e dor, q u e s e r á d i v e r s o d e a c u e r d o c o n e l s i s t e m a p o l í t i c o e l e g i d o. los distintos Estados. — Orden jurídico: L a « o r g a n i z a c i ó n » , s i q u i e r e s e r e s t a b l e y j u s t a , n e - c e s i t a u n o r d e n jurídico q u e p r o t e j a l o s d e r e c h o s y e x i j a e l c u m p l i m i e n t o d e l o s d e b e r e s d e l o s c i u d a d a n o s q u em t e g r a n e s a «organización». D e 3. E l E s t a d o y o t r a s i n s t i t u c i o n e s aquí, l a n e c e s i d a d d e l d e r e c h o. — L a autoridad: E s n e c e s a r i o u n p o d e r q u e l e g i s l e y h a g a e f i c a z e l o r - S i b i e n e l E s t a d o e s l a u n i d a d política s u p e r i o r , s i n e m b a r g o n o a g o t a d e n jurídico. S i n l aa u t o r i d a d , t a m p o c o e x i s t e u n a s o c i e d a d jurídica- l o s e l e m e n t o s q u e c o n s t i t u y e n e s a «comunidad o r g a n i z a d a e n u n t e r r i t o - mente organizada. r i o definido». E s t o s t r e s e l e m e n t o s i n t e g r a n y c o n v i e r t e n a u n a c o m u n i d a d e n «co- S e a d v i e r t e c a d a día c o n m á s u r g e n c i a q u e e l E s t a d o d e b e ceñirse a s u m u n i d a d p o l í t i c a » , q u e c a b r í a d e f i n i r c o m o «la s o c i e d a d g o b e r n a d a y d i - c o i n e t i d o p r o p i o c o n e l f i n d e q u e él s o l o n o a g o t e l a j e f a t u r a y m e n o s r i g i d a p o r u n Estado». aún l a v i d a d e u n p u e b l o. S u i m p o r t a n c i a p u e d e llevar a l E s t a d o a sen- A h o r a b i e n , l a organización política d e l E s t a d o p u e d e a d m i t i r f o r m a s t i r s e e l único p r o t a g o n i s t a d el a m a r c h a s o c i a l. P o r e l l o , c o n e l f i n d e se- d i v e r s a s s e g ú n l a s é p o c a s y l a s d i v e r s a s c u l t u r a s d e c a d a p u e b l o. Así l a r e - ñ a l a r s u c o m e t i d o , e s p r e c i s o i n t e g r a r e s t a s o t r a s i n s t a n c i a s políticas: l a c o n o c e l a d o c t r i n a d e l a C o n s t i t u c i ó n Gaudíum et spes: S o c i e d a d , l a Nación, e l G o b i e r n o y e l Régimen. «Las m o d a l i d a d e s c o n c i - e t a s , c o n l a s q u e l a c o m u n i d a d política d e t e r m i n a s u p r o p i a e s t r u c t u r a y e l e q u i l i b r i o d e l o s p o d e r e s públicos, p u e d e n s e r d i v e r - a) Estado y Sociedad. s a s , según l a d i s t i n t a m a n e r a d e s e r d e l o s p u e b l o s y l a m a r c h a d e s u h i s t o r i a ; p e r o s i e m p r e d e b e n s e r v i r p a r a f o r m a r h o m b r e s c u l t o s , pacíficos y b i e n d i s - S i a c e p t a m o s l ai m a g e n d e l c u e r p o h u m a n o , e l E s t a d o sería l a c a - p u e s t o s h a c i a t o d o s , p a r a p r o v e c h o d e t o d a l a f a m i l i a humana» ( G S , 7 4 ). b e z a , l a S o c i e d a d , e l c u e r p o. L a s i m p l e i m a g e n h a c e i d e a r l o q u e sería u n a cabeza (el Estado) sin cuei-po o u n cuerpo (la Sociedad) sin cabeza. L a S o c i e d a d s i n E s t a d o está «decapitada», e s u n a s o c i e d a d «ácrata». 2. E l E s t a d o P e r o u n E s t a d o s i n c u e r p o e s d e f o r m e , es u n m o n s t r u o : u n ac a b e z a i n - m e n s a d eb u r o c r a c i a s i n u n c u e r p o s o c i a l o , m e j o r aún, e s u n a c a b e z a E l término «Estado» e s a n t i g u o. P a r a O c c i d e n t e , e l «Estado» e s h e r e - q u e a r r a s t r a u n cadáver D e s d e múltiples i n s t a n c i a s c u l t u r a l e s s e a d v i e r t e d e r o d e l a c o n c e p c i ó n g r i e g a d e l a «polis», o s e a , l a « c i u d a d a u t ó n o m a » , q u e e l riesgo a c t u a l es q u el ac a b e z a d e lE s t a d o a s u m a f u n c i o n e s q u e q u e s e r i g e c o n f o r m e a u n o r d e n fijo y d e t e r m i n a d o. D e l a p a l a b r a «polis» acaben con l adinamicidad del cuerpo de l a Sociedad. d e r i v a e l t é r m i n o «política» y , p r e c i s a m e n t e , e l E s t a d o d i c e r e l a c i ó n a l a C u a n d o e l E s t a d o s u s t i t u y e a l a S o c i e d a d , s e está e n vísperas d e l E s - o r g a n i z a c i ó n política. C a b e d e f i n i r l o así: t a d o t o t a l i t a r i o. C e r c a n o a e s e t o t a l i t a r i s m o político s e d a n e t a p a s i n t e r - 666 Teología Moral La comunidad política 667 m e d i a s , q u e s u e l e n p r e c e d e r a a q u e l l a situación: t a i s u c e d e c u a n d o s e políticos», s i b i e n s e a c e r c a , p u e s e l R é g i m e n o b e d e c e a u n a ideología t o m a a l E s t a d o c o m o «patrón» único - o , a l m e n o s , p r i v i l e g i a d o - d e l a m u y concreta, l a cual profesa o a l m e n o s pretende llevarla a efecto el vida social. «partido político». L a política d e u n p u e b l o d e b e a n n o n i z a r - d i s t i n g u i e n d o y n o u n i f i - cando, sino a r m o n i z a n d o - estas diversas y complejas estracturas. E l m a - b) Estado-Nación yor riesgo actual es q u ee l E s t a d o a s u m a todas l a s funciones y convierta e n s o m b r a s l a s demás i n s t i t u c i o n e s. L a «máquina d e lEstado» t i e n d e a E s t a d o y Nación n o s o n d o s r e a l i d a d e s c o i n c i d e n t e s. L a Nación e s l a ser u n gigante q u edeglute l av i d a d e u n p u e b l o. E s t e riesgo h a c e t i e m p o agmpación d e p e r s o n a s q u e t i e n e n l a m i s m a h i s t o r i a. P o r eso, es h a b i - q u e h a s i d o a d v e r t i d o. H e aquí a l g u n a s l l a m a d a s d e atención. O r t e g a y t u a l q u e p r o c e d a n d e l a m i s m a r a z a y p o s e a n u n a tradición común. P o r G a s s e t l o hacía y a e n l a década d e l o s a i i o s v e i n t e : e j e m p l o , E s p a ñ a , d e s d e l o s R e y e s Católicos, e s u n E s t a d o y u n a Nación (la Constitución s o l o m e n c i o n a «nacionalidades»). S u i z a , p o r e l c o n t r a - «En n u e s t r o t i e m p o , e l E s t a d o h a l l e g a d o a s e r u n a m á q u i n a f o r m i d a b l e r i o , e s u n único E s t a d o q u e a u n a d i v e r s a s n a c i o n a l i d a d e s d e d i s t i n t a l e n - que f u n c i o n a p r o d i g i o s a m e n t e [...]. P l a n t a d a e n m e d i o d e l a sociedad, g u a y tradición. A l e m a n i a , a n t e s d e l a unificación, e s t a b a c o n s t i t u i d a p o r ' b a s t a t o c a r u n r e s o r t e p a r a q u e actúen s u s e n o r m e s p a l a n c a s [... ]. E l m a y o r d o s E s t a d o s , p e r o e r a u n a s o l a Nación. p e l i g r o q u e h o y a m e n a z a a l a civilización e s l a estatificación d e l a v i d a , e l i n t e r v e n c i o n i s m o d e l E s t a d o , l a absorción d e t o d a e s p o n t a n e i d a d histórica que, e n definitiva, sostiene, n u t r e y e m p u j a los destinos h u m a n o s [...]. E l c) Estado y Gobierno r e s u l t a d o será f a t a l. L a e s p o n t a n e i d a d s o c i a l q u e d a r á v i o l e n t a d a u n a v e z y o t r a p o r l a intervención d e l E s t a d o ; n i n g u n a n u e v a s i m i e n t e p o d r á f r u c t i f i - c a r. L a s o c i e d a d t e n d r á q u e v i v i r para e l E s t a d o ; e l h o m b r e , p a r a l a má- T a m p o c o s o n c o i n c i d e n t e s. E l G o b i e r n o es e l órgano q u e o s t e n t a e l p o d e r del E s t a d o. C o n i m a g e n d e m o v i m i e n t o , e l E s t a d o s i m b o l i z a l aes- ; q u i n a d e l g o b i e r n o. Y c o m o a l a p o s t r e n o e s s i n o u n a máquina c u y a e x i s - tabilidad, e l G o b i e r n o , e lc a m b i o. P o r eso, e lE s t a d o p e r m a n e c e a l o l a r g o t e n c i a y m a n t e n i m i e n t o d e p e n d e d e l a v i t a l i d a d c i r c u n d a n t e q u e ¡a de sucesivos c a m b i o s d e G o b i e r n o. m a n t e n g a , e l E s t a d o , después d e c h u p a r e l tuétano a l a s o c i e d a d , s e q u e - d a r á hético, esquelético, m u e r t o c o n u n a m u e r t e h e r r u m b r o s a d e l a má- E l G o b i e r n o r e p r e s e n t a l a a u t o r i d a d política, p o r l o q u e d e b e b u s c a r y q u i n a m á s cadavérica q u e l a d e l o r g a n i s m o h u m a n o » {La rebelión de las ma- defender e l b i e n común d e l a sociedad, p e r o n o p u e d e m o n o p o l i z a r e l d i - , 5 a s , «Obras», I V , 2 2 4 - 2 2 5 ). n a m i s m o s o c i a l y d e b e a c t u a r s i e m p r e d e n t r o d e l o s límites d e l a m o r a l : E l m i s m o O r t e g a a d v i e r t e d e l r i e s g o d e q u e e l E s t a d o p r o t a g o n i c e él «El e j e r c i c i o d e l a a u t o r i d a d política, y a s e a e n l a c o m u n i d a d c o m o t a l o s o l o l a v i d a política y p r e s c i n d a d e l a S o c i e d a d y d e l o s d e m á s órganos d e en los organismos representativos del Estado, debe siempre desenvolverse d e n t r o d e l o s límites d e l o r d e n m o r a l , p a r a p r o c u r a r e l b i e n c o m ú n - c o n c e - l a v i d a s o c i a l y política d e u n p u e b l o : b i d o e n u n s e n t i d o d i n á m i c o - según u n o r d e n jurídico legítimamente e s t a - b l e c i d o o q u e h a y a d e e s t a b l e c e r E n t o n c e s l o s c i u d a d a n o s están o b l i g a d o s a «Consideramos a l E s t a d o c o m o u n o d e l o s órganos d e l a v i d a n a c i o n a l ; o b e d e c e r e n conciencia» ( G S , 7 4 ). ' p e r o n o c o m o e l único, n i s i q u i e r a c o m o e l d e c i s i v o. H a y q u e e x i g i r a l a má- : q u i n a d e lE s t a d o , m a y o r , m u c h o m a y o r r e n d i m i e n t o d e utilidades q u e h a s t a aquí, p e r o , a u n q u e d i e r a c u a n t o i d e a l m e n t e l e e s p o s i b l e d a r , q u e d a p o r e x i g i r m u c h o m á s a l o s o t r o s órganos n a c i o n a l e s q u e n o s o n e l E s t a d o , d) Estado y Régimen Político , q u e e s e l g o b i e r n o , q u e e s l a l i b r e e s p o n t a n e i d a d d e l a sociedad» (Vieja y nueva política, «Obras», I , 2 7 7 ). E l R é g i m e n e s e l s i s t e m a político (ideología, constitución, l e y e s , e t c. ) p o r e l c u a l s e rige e l E s t a d o. U n E s t a d o p u e d e a s u m i r r e g í m e n e s p o l í t i c o s L a relación E s t a d o - S o c i e d a d e s c o n t e m p l a d a p o r d i v e r s o s D o c u m e n - d i v e r s o s. Así p u e d e p a s a r d e l a R e p ú b l i c a a u n r é g i m e n m o n á r q u i c o , y v i - ceversa. t o s d e lM a g i s t e r i o. J u a n P a b l o I I l o p r o p u s o e n l a p r i m e r a Encíclica e n los s i g u i e n t e s ténninos: E l Régimen político n o s e i d e n t i f i c a n e c e s a r i a m e n t e c o n l o s «partidos Bi.:L:'.y ¿ CA 668 Teología Moral La comunidad política 669 «El s e n t i d o e s e n c i a l d e l E s t a d o c o m o c o m u n i d a d política c o n s i s t e e n t i g o c i a b l e s c u a n d o s e t r a t a d e p r o t e g e r l a s garantías d e l E s t a d o : e s e l E s t a d o h e c h o d e q u el a S o c i e d a d y q u i e n l a c o m p o n e , e l p u e b l o , es s o b e r a n o d el a el que debe defender las libertades f o r m a l e s d e los c i u d a d a n o s q u e v i v e n e n propia suerte. Este sentido n o llega a realizarse si, e n vez del ejercicio del l i b e r t a d. A e s t e r e s p e c t o , t a l c o m o enseña e l C o n c i l i o V a t i c a n o I I , e l E s t a d o p o d e r , m e d i a n t e l a participación m o r a l d e l a s o c i e d a d o d e l p u e b l o , a s i s t i - se v e o b l i g a d o a i n t e n ' e n i r c o n f r e c u e n c i a p a r a g a r a n t i z a r l a s c o n d i c i o n e s m o s a l a imposición d e l p o d e r p o r p a r t e d e u n d e t e r m i n a d o g r u p o a t o d o s que faciliten e lejercicio d e l a libertad de los ciudadanos: l o s d e m á s m i e m b r o s d e e s t a Sociedad» ( R H , 1 7 ). «A c a u s a d e l a c o m p l e j i d a d d e l a s c i r c u n s t a n c i a s a c t u a l e s , l a a u t o r i d a d E s t e riesgo q u e d e n u n c i a J u a n P a b l o I I es más grave c u a n d o e l E s - pública s e v e o b l i g a d a a i n t e r v e n i r c o n f r e c u e n c i a e n c u e s t i o n e s s o c i a l e s , t a d o s e p o l i t i z a , m á s a ú n c u a n d o p r i v a l a «política d e partido» y t r a t a d e económicas y c u l t u r a l e s , p a r a c r e a r c o n d i c i o n e s más f a v o r a b l e s , q u e a y u - i m p o n e r a l a S o c i e d a d u n ad e t e r m i n a d a c u l t u r a. Y , más g r a v e aún, s i d e n a los c i u d a d a n o s y a los grupos a alcanzar l i b r e m e n t e c o n m a y o r efica- propone a la sociedad u n tipo de conducta moral. E s l oq u econdena la c i a e l b i e n h u m a n o completo» ( G S , 7 5 ). C o n f e r e n c i a E p i s c o p a l Española: También r e s p e c t o a l a economía, aún s u p u e s t a l a l i b e r t a d d e l m e r - «El E s t a d o o l o s p o d e r e s públicos n o p u e d e n t r a t a r d e i m p o n e r , e n e l cado, ante u n aeconomía g l o b a l i z a d a y f r e n t e a l r i e s g o d e g r a v e s c r i s i s conjunto de l a Sociedad, determinados modelos de conducta q u ei m p l i c a n económicas, l a E n c í c l i c a Caritas in veritate s u b r a y a l a i m p o r t a n c i a d e l a u n a f o r m a definida de entender al h o m b r e y s u destino. N o pertenece al Es- intervención el Estado: t a d o n i t a m p o c o a l o s p a r t i d o s políticos t r a t a r d e i m p l a n t a r e n l a S o c i e d a d u n a d e t e r m i n a d a concepción d e l h o m b r e y d e l a m o r a l [... ]. T o d o ' d i r i g i s m o «En n u e s t r a época, e l E s t a d o s e e n c u e n t r a c o n e l d e b e r d e a f r o n t a r l a s c u l t u r a l ' v u l n e r a e l b i e n c o m ú n d e l a S o c i e d a d y s o c a v a l a s b a s e s d e u n Es- l i m i t a c i o n e s q u e p o n e a s u soberanía e l n u e v o c o n t e x t o económico-comer- tado de derecho» (La verdad os hará libres, 66). c i a l y f i n a n c i e r o i n t e r n a c i o n a l , c a r a c t e r i z a d o también p o r u n a c r e c i e n t e m o v i l i d a d de los capitales financieros y l o s m e d i o s d e producción m a t e r i a - l e s e i n m a t e r i a l e s. E s t e n u e v o c o n t e x t o h a m o d i f i c a d o e l p o d e r político d e l o s e s t a d o s. H o y , a p r e n d i e n d o t a m b i é n l a lección q u e p r o v i e n e d e l a c r i s i s 4. P r i n c i p i o s éticos q u e r e g u l a n l a acción d e l E s t a d o económica a c t u a l , e n l a q u e \os poderes públicos d e l E s t a d o s e v e n l l a m a d o s d i r e c t a m e n t e a c o r r e g i r e r r o r e s y d i s f u n c i o n e s , p a r e c e más r e a l i s t a u n a r e - E l E s t a d o responderá a s u s v e r d a d e r a s f i m c i o n e s e n l a m e d i d a e n q u e n o v a d a valoración d e s u p a p e l y d e s u p o d e r , q u e h a n d e s e r s a b i a m e n t e r e - c o n d u z c a s u acción d e a c u e r d o c o n e s t o s c u a t r o p r i n c i p i o s m o r a l e s. P r e - e x a m i n a d o s y revalorizados, de m o d o q u e sean capaces de a f r o n t a r los de- cisamente, e n hacerlos c u m p l i r y e n respetarlos, elGobierno q u e ostenta safíos d e l m i m d o a c t u a l , i n c l u s o c o n n u e v a s m o d a l i d a d e s d e ejercerlos» e l p o d e r d e l E s t a d o r e a l i z a s u misión r e c t o r a c o n e f i c a c i a y e t i c i d a d. ( C V , 2 4 ; ch-. 4 1 ). b) Principio de subsidiariedad a) Principio de libertad personal S i l a finalidad d e l a É t i c a P o l í t i c a e s l a p e r s o n a h u m a n a , e s l ó g i c o q u e E s t e p r i n c i p i o c u e n t a c o n u n a l a r g a t r a d i c i ó n e n l a Ética Política. S e - el E s t a d o d e b a respetar e n t o d o m o m e n t o a l h o m b r e y s u l i b e r t a d , s i e m - gún e s t e p r i n c i p i o , l o q u e p u e d a n l l e v a r a c a b o l o s c i u d a d a n o s , i n d i v i - p r e q u e l a acción d e l i n d i v i d u o n o s e c o n v i e r t a e n u n e l e m e n t o p e r t u r b a - d u a l m e n t e o a s o c i a d o s , n o d e b e s e r a s u m i d o p o r e l afán c e n t r a l i z a d o r dor de l a convivencia social. d e l E s t a d o. E s t e p r i n c i p i o f u e y a t e n a z m e n t e d e f e n d i d o p o r Pío X I ( Q A , N o se trata d e que e lE s t a d o n ov i o l e n t e l al i b e r t a d i n d i v i d u a l de los ciu- 79-80) y es r e c o r d a d o p o rlos D o c u m e n t o s m a g i s t e r i a l e s posteriores (III, dadanos, sino q u edebe respetar y defender laslibertades formales: de ex- 8 5 8 - 8 6 0 ). J u a n P a b l o I I a p e l a a él c o n f r e c u e n c i a : presión, d e asociación, d e c u l t o , e t c. E n l a m e d i d a e n q u e u n E s t a d o h a c e i m p o s i b l e elejercicio d e l a slibertades reales, e lE s t a d o pierde legitimidad. «No serían r e s p e t a d a s l a s l i b e r t a d e s , n i e n l a l e t r a n i e n e l espíritu, s i P o r eso, t a n t o l a l i b e r t a d p e r s o n a l c o m o l a s libertades f o r m a l e s s o n i n n e - prevaleciese l a t e n d e n c i a a a t r i b u i r a l E s t a d o y a las o t r a s e x p r e s i o n e s terri- 670 Teología Moral La comunidad política 671 t o r i a l e s d e l p o d e r público u n a función c e n t r a l i z a d o r a y e x c l u s i v i s t a d e o r g a - s u p e r i o r i d a d e n e l c o n c i e r t o d e l a s n a c i o n e s faltaría g r a v e m e n t e a u n p r e c i s o nización y gestión d i r e c t a d e l o s s e r v i c i o s , o d e rígidos c o n t r o l e s , q u e a c a b a - ' d e b e r ético» ( S R S , 2 3 ). rían p o r d e s n a t u r a l i z a r s u legítima función p r o p i a d e p r o m o c i ó n , i m p u l s o , d e integración y t a m b i é n - s i e s n e c e s a r i o - d e s u p l e n c i a d e l a s i n i c i a t i v a s d e E l Compendio del Catecismo de la Iglesia Católica se pregunta: l a s l i b r e s i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s , según e l p r i n c i p i o d e subsidiariedad» (Dis- «¿Cómo s e e x p r e s a l a s o l i d a r i d a d h u m a n a ? ». Y r e s p o n d e : - curso a los juristas, 2 5 - X I - 1 9 7 8 ). «La s o l i d a r i d a d , q u e e m a n a d e l a f r a t e r n i d a d h u m a n a y c r i s t i a n a , s e e x - L a m i s m a d o c t r i n a s e r e p i t e e n l a E n c í c l i c a Centesimas annus, n n. 1 1 , p r e s a a n t e t o d o e n l a j u s t a distribución d e b i e n e s , e n l a e q u i t a t i v a r e m u n e - 1 3 , 1 5 y e n e l Catecismo de la Iglesia Católica, n n. 1 3 8 3 - 1 3 8 5. Y e l p a p a ración d e l t r a b a j o y e n e l e s f u e r z o a f a v o r d e u n o r d e n s o c i a l m á s j u s t o. L a B e n e d i c t o X V I l o c a l i f i c a c o m o «expresión d e l a i n a l i e n a b l e l i b e r t a d h u - v i r t u d d e l a s o l i d a r i d a d s e r e a l i z a t a m b i é n e n l a comunicación d e l o s b i e n e s mana» ( C V , 5 7 ). e s p i r i t u a l e s d e l a f e , a ú n m á s i m p o r t a n t e s q u e l o s materiales» ( C E C c , 4 1 4 ). c j Principio del «bien coniún». Y d e c a r a a l a globalización e n e l c a m p o económico, e l p a p a B e n e - d i c t o X V I , d e s p u é s d e a f i r m a r q u e «el p r i n c i p i o d e s u b s i d i a r i e d a d d e b e E n r a z ó n d e l « b i e n c o m ú n » s e d e f i n e l a autoridad, l a ley y l a sociedad. m a n t e n e r s e íntimamente u n i d o a l p r i n c i p i o d e solidaridad», l o r a z o n a e n P o r consiguiente, s i l a a u t o r i d a d , l a ley y l a sociedad s o nu n servicio a l l o s s i g u i e n t e s términos: «bien c o m ú n , e n lógica c o n s e c u e n c i a , t a m b i é n e l d e b e r d e l E s t a d o será v e l a r p o r e l b i e n c o m ú n d e l a s o c i e d a d política. «Así c o m o l a s u b s i d i a r i e d a d s i n l a s o l i d a r i d a d d e s e m b o c a e n e l p a r t i c u - E l «bien c o m ú n » s e e n c u e n t r a h o y e s p e c i a l m e n t e a m e n a z a d o p o r l a l a r i s m o s o c i a l , también e s c i e r t o q u e l a s o l i d a r i d a d s i n l a s u b s i d i a r i e d a d i n j e r e n c i a d e l a s ideologías políticas, l a s c u a l e s , d e m o d o i n c o n s c i e n t e o acabaría e n e l a s i s t e n c i a l i s m o q u e h u m i l l a a l n e c e s i t a d o. E s t a r e g l a d e c a - i n t e r e s a d a m e n t e b u s c a d o , h a c e n p r e v a l e c e r l a ideología d e l p r o p i o p a r - rácter g e n e r a l s e h a d e t e n e r m u y e n c u e n t a i n c l u s o c u a n d o s e a f i ' o n t a n l o s t i d o p o r e n c i m a d e l «bien c o m ú n » , a l q u e t i e n e n obligación d e s e r v i r. t e m a s s o b r e l a s ayudas internacionales al desarrollo. E s t a s , p o r e n c i m a d e E s t a l l a i m p o r t a n c i a d e l «bien c o m ú n » , q u e a s u e s t u d i o d e d i c a m o s las intenciones d elos donantes, p u e d e n m a n t e n e r a veces a u np u e b l o e n u n íntegramente e l capítulo X V I. estado dedependencia e incluso favorecer situaciones ded o m i n i o local y de explotación e n e l país q u e l a s recibe» ( C V , 5 8 ). d) Principio de solidaridad. ,;. Estos principios morales, a lm i s m o tiempo q u eayudan a lEstado a c u m p l i r s u misión p r o p i a , s o n e l m e j o r antídoto p a r a q u e e l E s t a d o n o A e s t o s t r e s p r i n c i p i o s clásicos, l a M o r a l Política, s i g u i e n d o l a d o c - s e a fin e n sí i n i s m o , p u e s e l e s t a t a l i s m o e s u n a t e n t a c i ó n s i e m p r e a c t u a l , t r i n a s o c i a l d e l M a g i s t e r i o , añade e s t e c u a r t o p r i n c i p i o. L arazón es l a i n - i n c l u s o e nlas n a c i o n e s democráticas. teiTiacionalización d e l a v i d a política. E n e f e c t o , l a situación c o n c r e t a d e u n a nación i n f l u y e e n l a v i d a polí- tica d e otros pueblos. E neste sentido, e lp r i n c i p i o d e solidaridad seiia u n a 5; E l E s t a d o y l a s minorías étnicas c o n s e c u e n c i a d e l p r i n c i p i o d e s u b s i d i a r i e d a d. O , c o m o enseña e l D o c u - m e n t o Libertatis nuntius, «el p r i n c i p i o d e s o l i d a r i d a d y e l p r i n c i p i o d e s u b - E n l aunidad d e territorio, d e cultura, d e historia... q u edefine au n a s i d i a r i e d a d están íntimamente hgados» ( L N , 7 3 ) Nación, p u e d e n s u b s i s t i r d i f e r e n c i a s étnicas e n t r e l o s g r u p o s q u e i n t e - A p a r t i r d e l s i g l o x x e n q u e e x i s t e n i n f l u e n c i a s políticas i n t e r n a c i o n a - gran e s ac o m u n i d a d nacional. E n ocasiones, estas diferencias s o n nota- l e s , J u a n P a b l o I I l l a m ó l a a t e n c i ó n s o b r e l o s riesgos d e l « i n d i v i d u a - b l e s , p u e s a f e c t a n a l a l e n g u a , a l a rehgión, t r a d i c i o n e s , etc., f a c t o r e s q u e lismo» n a c i o n a l d e l o s países m á s r i c o s q u e s e m u e s t r a n i n s o l i d a r i o s c o n c o n d i c i o n a n l a sc o s t u m b r e s d e u n p u e b l o e i n f l u y e n e nl a s e n s i b i l i d a d d e los p r o b l e m a s d e l a sn a c i o n e s más necesitadas. los individuos. Pues bien, estas diferencias deben ser respetadas. «Una nación q u e c e d i e r a más o m e n o s c o n s c i e n t e m e n t e a l a tentación d e ' C o n ocasión d e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , a n t e e l h e c h o d e q u e n u - c e r r a r s e e n sí m i s m a , o l v i d a n d o l a r e s p o n s a b i l i d a d q u e l e c o n f i e r e u n a c i e r t a merosas fi-onteras adquirirían n u e v o s límites, Pío X I I advirtió s o b r e l a 672 Teología Moral La comunidad política 673 n e c e s i d a d d e r e s p e t a r a l a s minorías étnicas q u e r e s u l t a s e n d e l a n u e v a 6. L a s minorías políticas y s o c i a l e s e n l o s g o b i e r n o s democráticos geografía d e l a f u t u r a E u r o p a : L a s d e m o c r a c i a s s e r i g e n p o r e l v o t o d e l a m a y o r í a. No o b s t a n t e , i n - «En e l c a m p o d e u n n u e v o o r d e n f u n d a d o s o b r e p r i n c i p i o s m o r a l e s , n o c l u s o l a s mayorías a b s o l u t a s y hegemónicas c a s i n u n c a r e p r e s e n t a n a l a hay lugar para o p r i m i r abierta o encubiertamente laspecuharidades cultu- «mayoría absoluta» d e u n p u e b l o , s i n o q u e s o n , s i m p l e m e n t e , u n a «ma- r a l e s y lingüísticas d e l a s m i n o r í a s n a c i o n a l e s [... ]. C u a n t o m a y o r s e a l a y o r í a r e l a t i v a ». P u e s b i e n , e l g o b i e r n o democráticamente elegido, aun conciencia c o n q u el a a u t o r i d a d competente d e lE s t a d o respete los dere- c o n mayoría hegemónica, n o p u e d e g o b e r n a r s i n t e n e r e n c u e n t a esas c h o s d e l a s minorías, t a n t o más s e g u r a y e f i c a z m e n t e podrá e x i g i r d e s u s minorías r e a l e s o e s a «mayoría absoluta» d e c i u d a d a n o s a l o s q u e , e n m i e m b r o s e l c u m p l i m i e n t o l e a l d e s u s d e b e r e s políticos, c o m u n e s a l o s d e - verdad, n o representa. m á s ciudadanos» (Radiornensaje de Navidad, 2 4 - X I I - l 9 4 1 ). Es claro q u ede m o d o habitual lasdecisiones debe tomarlas el go- b i e r n o e n v i r t u d d e lp o d e r r e c i b i d o d e lp u e b l o , pues, e n efecto, r e p r e - P o s t e r i o r m e n t e , J u a n X X I I I levantó a c t a d e e s t e «problema d e e x - s e n t a a u n amayoría q u e l e d i os u c o n f i a n z a m e d i a n t e e l v o t o. P e r o , e n t r e m a gravedad» ( P T , 9 4 ) y enseñó q u e «reprimir l a v i t a l i d a d y e l d e s a r r o - c u e s t i o n e s d e e s p e c i a l g i a v e d a d p a r a e l f u t u r o d e l a nación e i n c l u s o e n l l o d e t a l e s minorías v i o l a g r a v e m e n t e l o s d e b e r e s d e l a justicia» ( P T , 9 5 ). a l g u n o s t e m a s m e n o r e s - a l m e n o s , p o r razón d e e f i c a c i a - , d e b e a t e n d e r E l P a p a n o s o l o demandó e l r e s p e t o a esas p e c u l i a r i d a d e s d e l a s m i n o - las j u s t a s r e i v i n d i c a c i o n e s d e l a s minorías r e p r e s e n t a d a s e n e l P a r l a - rías, s i n o q u e a n i m ó a q u e e l E s t a d o l a s c u l t i v e : mento (III, 873-876). «Que l o s g o b e r n a n t e s s e c o n s a g r e n a p r o m o v e r c o n e f i c a c i a l o s v a l o r e s h u m a n o s d e d i c h a s minorías, e s p e c i a l m e n t e e n l o t o c a n t e a l e n g u a , c u l t u r a , n. A L G U N O S P R O B L E M A S MÁS U R G E N T E S D E L A ÉTICA POLÍTICA t r a d i c i o n e s , r e c u r s o s e i n i c i a t i v a s económicas» ( P T , 9 6 ). L a i n f l u e n c i a d e l a política c a d a día a b a r c a á m b i t o s m á s e x t e n s o s d e E s t o s p r i n c i p i o s h a n s i d o c o n s a g r a d o s p o r l a é t i c a i n t e r n a c i o n a l. Así la v i d a social, d e forina q u e e l c o n j u n t o d e l a a c t i v i d a d c i u d a d a n a de- l o s r e c o g e e l Código d e M a l i n a s ( n. 3 5 ). p e n d e d e d e c i s i o n e s políticas. A l g u n o s d e e s t o s p r o b l e m a s s o n n u e v o s , C o n r e l a t i v a f r e c u e n c i a , n o e s fácil c o n j u g a r l a u n i d a d d e l E s t a d o c o n o t r o s s o n a n t i g u o s ; p e r o , d a d a l a u n i v e r s a l i d a d d e l a política a c t u a l , a d - las p r e t e n s i o n e s d e esas minorías, e n o c a s i o n e s , e x c e s i v a s. J u a n X X I I I q u i e r e n m a y o r gravedad p o r c u a n t o se c o n v i e r t e n e n p r o b l e m a s m u n d i a - c o n t e m p l a t a m b i é n e s t a situación, p u e s «estas m i n o r í a s étnicas... p r o - les. Aquí n o e s p o s i b l e a l u d i r a t o d a s e s t a s c u e s t i o n e s. S o l o s e e s t u d i a n p e n d e n m u c h a s v e c e s e x a l t a r más d e l o d e b i d o s u s características r a c i a - estas tres q u e p a r e c e n más u r g e n t e s y más u n i v e r s a l e s : l a c u l t u r a , l ap a z les p r o p i a s , h a s t a e lp u n t o d e a n t e p o n e r l a s a l o s v a l o r e s c o m u n e s... c o m o y l a ecología (cfi-. I I I , 8 7 6 - 9 2 5 ). D e l a e c o n o m í a s e h a t r a t a d o y a e n capí- si e l b i e n d e l a e n t e r a f a m i l i a h u m a n a h u b i e s e d e s u b o r d i n a r s e a l b i e n d e tulos precedentes. u n a estirpe» ( P T , 9 7 ). E l P a p a d e m a n d a d e l a s m i n o r í a s q u e a c e p t e n l o s valores c o m u n e s , c o n los cuales se enriquecen, y lesa n i m a a q u e partici- p e n «amistosamente e n l o s u s o s y t r a d i c i o n e s d e l o s p u e b l o s q u e l o s c i r - 1. L a c u l t u r a cundan» ( P T 9 7 ) , También e s t a situación d e minorías étnicas q u e p r o p e n d e a e x a g e - E l t e m a d e l a c u l t u r a e s t a n e x t e n s o e i m p o r t a n t e q u e u n a exposición r a r s u s características, s e c o n t e m p l a e n e l Código d e M a l i n a s ( n. 3 5 ). c o r r e c t a exigiría u n t r a t a m i e n t o i n t e r d i s c i p l i n a r D e l t e m a s e o c u p ó a m - E l a r t. 2 d e l a Constitución Española h a q u e r i d o s e r fiel a esta ense- p l i a m e n t e e l C o n c i l i o V a t i c a n o I I ( G S , 5 3 - 6 2 ). E n l a Exhortación Apostó- ñ a n z a ética: l i c a Christifideles laici, J u a n P a b l o I I a f i r m a q u e , « e s p e c i a l m e n t e e n n u e s - t r o s días», l a c u l t u r a «constituye u n a d e l a s m á s g r a v e s r e s p o n s a b i l i d a d e s «La Constitución s e f u n d a m e n t a e n l a i n d i s o l u b l e u n i d a d d e l a Nación d e l a c o n v i v e n c i a h u m a n a y d e l a evolución social» ( C h L , 4 4 ). E s t o e x - española, p a t r i a c o m ú n e i n d i v i s i b l e d e t o d o s l o s españoles, y r e c o n o c e y p l i c a q u e l a s d i v e r s a s ideologías políticas t r a t e n d e d o m i n a r l o s r e s o r t e s g a r a n t i z a e l d e r e c h o a l a autonomía d e l a s n a c i o n a l i d a d e s y r e g i o n e s q u e l a c u l t u r a l e s , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o se h a c e n c o ne l g o b i e r n o d e u n a n a - i n t e g r a n y l a s o l i d a r i d a d e n t r e t o d a s ellas». ción. I 674 Teología Moral La comunidad política 675 P a r t i m o s d e l c o n c e p t o d e «cultura», t a l c o m o l a d e f i n e e l V a t i c a n o I I : los individuos, d e lasfamilias y d e l a sinstituciones intermedias. A l Estado l e p e r t e n e c e u n a misión s u b s i d i a r i a , d e v i g i l a n c i a y d e s u p l e n c i a. «Por l a p a l a b r a cultura, e n u n s e n t i d o g e n e r a l , s e i n d i c a n t o d o s l o s m e - — P r o p o n e r y u r g i r a l o s m e d i o s d e comunicación s o c i a l l o s p r i n c i - dios p o r los q u ee l h o m b r e perfecciona y despliega lasdiversas cualidades p i o s d e l a ética p r o f e s i o n a l , p o r l a i m p o r t a n c i a q u e t i e n e n e n l a a c t u a l i - espirituales y corporales; p o r e l c o n o c i m i e n t o y e l trabajo, se esfuerza e n d a d c o m o f o c o s d e creación y transmisión c u l t u r a l. s o m e t e r bajo s u d o m i n i o e l u n i v e r s o m i s m o ; p o r e l progreso d e las c o s t u m - E s t o s p r i n c i p i o s d e b e n s e r e x p u e s t o s e n diálogo, p e r o s i n c o m p l e j o s , b r e s y d e l a s i n s t i t u c i o n e s , h a c e más h u m a n a l a v i d a s o c i a l , t a n t o e n l a f a - c o n l a c o n v i c c i ó n d e q u e , s i s e e s fiel a l e s p í r i t u c a t ó l i c o , l a m o r a l c r i s - m i l i a c o m o e n t o d a l a c o m u n i d a d c i v i l ; p o r último, e x p r e s a , c o m u n i c a y t i a n a o f r e c e e l e m e n t o s m u y válidos p a r a e l d e s a r r o l l o c u l t u r a l , t a l c o m o c o n s e r v a e n s u s o b r a s , a través d e l o s t i e m p o s , l a s g r a n d e s e x p e r i e n c i a s e s - enseña e l C o n c i l i o V a t i c a n o I I : p i r i t u a l e s y l a s a s p i r a c i o n e s , p a r a q u e s e a n útiles a m u c h o s o t r o s , e i n c l u s o a t o d o e l género h u m a n o » ( G S , 5 3 ). «La b u e n a n u e v a d e C r i s t o r e n u e v a c o n s t a n t e m e n t e l a v i d a y l a c u l t u r a d e l h o m b r e caído y c o m b a t e y a l e j a l o s e i T o r e s y l o s m a l e s q u e p r o c e d e n d e S e g ú n e s t a d e f i n i c i ó n , l a cultura a b a r c a l a p e r f e c c i ó n d e l a i n t e g r i d a d l a seducción p e r m a n e n t e d e l p e c a d o. P u r i ñ c a y e l e v a s i n c e s a r l a s c o s t u m - d e l h o m b r e e n s u d o b l e d i m e n s i ó n a n í m i c o - c o r p o r a l y e l cultivo - d e e s t a bres d e los pueblos. C o n lasriquezas de l o alto, fecunda desde dentro las r a í z d e r i v a e l t é r m i n o « c u l t u r a » - d e l e n t o r n o c r e a d o p o r él. S e g ú n P a b l o V I , ¡i. c u a l i d a d e s e s p i r i t u a l e s y l a s d o t e s d e c a d a p u e b l o o d e c a d a época; l e s d a «la r i i p t u r a e n t r e e l E v a n g e l i o y l a c u l t u r a e s , s i n d u d a a l g u n a , e l d r a m a d e >, s o l i d e z , l a s e n r i q u e c e y l a s r e s t a u r a e n C r i s t o. Así, l a I g l e s i a , p o r e l s o l o h e - n u e s t r o tiempo» ( E N , 2 0 ). Y J u a n P a b l o I I enseña q u e l a f e n o i n c u l t u r i z a d a c h o d e c u m p l i r s u p r o p i a misión, i m p u l s a l a c u l t u r a h u m a n a y c o n t r i b u y e a n o es l av e r d a d e r a fe ( C T , 53). ella» ( G S , 5 8 ).. , L a c u l t u r a así e n t e n d i d a e s e v i d e n t e q u e está í n t i m a m e n t e r e l a c i o - n a d a c o n l a ética p o r q u e h a c e r e f e r e n c i a a l d e s a r r o l l o d e l a i n t e g r i d a d d e P e r o , fi-ente a l a g r a n d e z a y l o s b i e n e s q u e a p o r t a l a c u l t u r a , e n a m - la p e r s o n a y d e l a si n s t i t u c i o n e s e n m e d i o d e las cuales e l h o m b r e desen- p l i o s a m b i e n t e s s e h a b l a d e l a «sub-cultura», o s e a , d e e x p r e s i o n e s q u e vuelve s u existencia. d e n i g r a n a l h o m b r e y s u saber, pues s o nnegadoras del b i e n y d e l a ver- También e s c l a r o q u e l a f e - y p o re l l o l a m o r a l - d e b e a c o g e r y a d a p - d a d o q u e , e n v e z d e l a b e l l e z a , a p u e s t a n p o r e l feísmo, l o d i s f o r m e y r e - t a r s e a l o s l o g r o s y s e n s i b i l i d a d e s c u l t u r a l e s d e c a d a época. N o o b s t a n t e , p u l s i v o , fenómeno q u e a b u n d a e n n o p o c a s m a n i f e s t a c i o n e s d e la r t e e n c o n e l fin d e e v i t a r e l relativismo ético, l a T e o l o g í a M o r a l a d v i e r t e q u e h a y s u s d i v e r s a s f o r m a s d e e x p r e s i ó n. T a l e s f o r m a s d e pensamiento débil, d e v a l o r e s i r r e n u n c i a b l e s e n e s e diálogo e n t r e f e y c u l t u r a. A l m e n o s , a d e - a l g u n a s m a n i f e s t a c i o n e s d e l a r t e , etc., cabría i n c l u i r l a s e n l o q u e e l p a p a más d e l a a p e r t u r a a l a t r a s c e n d e n c i a p r o p i a d e l s e r h u m a n o , n o s o n n e - B e n e d i c t o X V I d e n o m i n a u n a «cultura s i n verdad» ( C V , 3 ). gociables los siguientes valores: Cuestión a p a r t e e s e l h e c h o d e l a c o n v i v e n c i a d e d i v e r s a s c u l t u r a s a — L a d i g n i d a d d e l a p e r s o n a h u m a n a c o m o «imagen d e Dios», d e l a c a u s a d e lfenómeno a c t u a l d e l a emigración, l o c u a l , s i b i e n p u e d e s e r que derivan los derechos f-undamentales del h o m b r e. u n dato enriquecedor, s i n e m b a r g o , c u a n d o se supei-ponen y se aceptan — L a p r i o r i d a d d e l a v i d a c o m o v a l o r p r i m e r o : s i n e l l a , n a d a «vale». P o r d e m a n e r a acrítica, s i n discreción a l g u n a , según e l P a p a , p u e d e o r i g i - e s o , f r e n t e a l a l l a m a d a «cultura d e l a muerte», l e ética c r i s t i a n a p r o f e s a l a n a r u n d o b l e e n - o r : 1°. U n « e c l e c t i c i s m o u n i v e r s a l » , p o r q u e «se p i e n s a «civilización d e l a w d a ». e n l a s c u l t u r a s c o m o superpuest.?,s u n a s a o t r a s , sustanciálmente e q u i - — L ae x i s t e n c i a y e lv a l o r d e l a l i b e r t a d p e r s o n a l r e s p o n s a b l e , f r e n t e a v a l e n t e s e i n t e r c a m b i a b l e s ». 2°. «El p e l i g r o o p u e s t o d e rebajar la cultura los totalitarismos y los fanatismos fundamentalistas. y h o m o l o g a r l o s c o m p o r t a m i e n t o s y e s t i l o s d e vida». L a solución a n t e — L a p r i o r i d a d d e l «ser» s o b r e e l « t e n e r » , q u e v a l o r a l a « p e i T e c c i ó n e s t e fenómeno l o señala también e l P a p a : n o d e b e n c o n s i d e r a r s e l o s d i - d e l a persona» f r e n t e a l a «posesión d e cosas». v e r s o s fenómenos c u l t u r a l e s c o m o homogéneos e idénticos, p u e s n o t o - — E l valor de l ajusticia e n lasrelaciones interpersonales y entre los d o s g o z a n d e l m i s m o v a l o r y s e n t i d o. E s t o conduciría a u n «relativismo d i s t i n t o s p u e b l o s y c u l t u r a s. D e a h í l a solidaridad c o m o m e d i o p a r a a c a b a r cultural» ( C V , 2 6 ; cfr, 6 1 ). c o n los injustos niveles sociales e n t r e los i n d i \ a d u o s y e n t r e las naciones. — M a n t e n e r e lp r i n c i p i o d e que l a c u l t u r a n o es p a t r i m o n i o del Estado, s i n o q u e l a misión d e e s t e e s p o s i b i l i t a r y f a v o r e c e r e l a c c e s o a l a c u l t u r a d e 1 676 Teología Moral La comunidad política 677 2. L a p a z y l a g u e n - a a p a r e c e n e c e s a r i o p r e c i s a m e n t e c o n v i s t a s a u n o r d e n a m i e n t o político, jurí- d i c o y e c o n ó m i c o q u e i n c r e m e n t e y o r i e n t e l a colaboración i n t e r n a c i o n a l E l i d e a l b í b l i c o s e s e ñ a l a c o n e l t é r m i n o h e b r e o « s h a l o m ». L a «paz» s e hacia e l d e s a r r o l l o solidario de todos los pueblos. Para gobei'nar l a econo- p r e s e n t a t a m b i é n c o m o l a c o n s i g n a d e l N a c i m i e n t o d e l S a l v a d o r (Le 2 , 1 4 ). mía m u n d i a l , p a r a s a n e a r l a s economías a f e c t a d a s p o r l a c r i s i s , p a r a p r e v e - L a enseñanza m o r a l d e Jesús e s l a d e l a m o r f r a t e r n o , d e m o d o q u e c o n s u nir su e m p e o r a m i e n t o y mayores desequilibrios consiguientes, para lograr m e n s a j e e l i m i n a l a «ley d e l t a l l ó n (Mt 5 , 3 8 - 4 7 ). N o c a b e a l u d i r a s i g n o s d e u n o p o r t u n o d e s a r m e integral, l a seguridad a l i m e n t i c i a y l a paz, para ga- v i o l e n c i a e n c i e r t o s d i c h o s p a r a d ó j i c o s d e J e s ú s , Aíc 1 1 , 1 5 - 1 9 ; L e 1 2 , 5 1 - 5 3 ; rantizar l a s a l v a g u a r d i a del a m b i e n t e y regular los flujos m i g r a t o r i o s , urge 2 2 , 3 5 - 3 8 , p u e s n o s e t r a t a d e v i o l e n c i a física, s i n o e n s e n t i d o figurado y r e - l a p r e s e n c i a d e u n a v e r d a d e r a Autoridadpolíiica mundial [... ]. E s t a A u t o r i - ligioso. d a d deberá e s t a r r e g u l a d a p o r e l d e r e c h o , a t e n e r s e d e m a n e r a c o n c r e t a a l o s E s t e i d e a l d e p a z a t r a v i e s a l a s páginas d e l a tradición d e l o s S a n t o s p r i n c i p i o s d e s u b s i d i a r i d a d y d e s o l i d a r i d a d , e s t a r o r d e n a d a a l a realización P a d r e s ( I I I , 8 9 2 - 8 9 5 ). L a s c o n d i c i o n e s d e l a «guerra justa» d e l a teología d e l b i e n c o m ú n , comprometerse en la realización de un auténtico desarrollo p o s t e r i o r e r a n u n a s o r i e n t a c i o n e s m o r a l e s p a r a l i m i t a r l o s c o n f l i c t o s bé- humano integral inspirado en los valores de la caridad en la verdad. D i c h a licos q u ec o n f r o n t a n la historia d e los h o m b r e s y el ideal cristiano de l a A u t o r i d a d , a d e m á s , deberá e s t a r r e c o n o c i d a p o r t o d o s , g o z a r d e p o d e r e f e c - paz (III, 895-905). tivo para garantizar a cada u n o la seguridad, el c u m p l i m i e n t o de la justicia E l ideal de l ap a zse h a extendido e n nuestro t i e m p o debido a las n u - y el respeto de los derechos. Obviamente, debe tener la facultad de hacer m e r o s a s g u e r r a s h a b i d a s y a las m u e r t e s q u eh a n p r o d u c i d o a l o l a r g o del r e s p e t a r s u s p r o p i a s d e c i s i o n e s a l a s d i v e r s a s p a r t e s , así c o m o l a s m e d i d a s d e coordinación a d o p t a d a s e n l o s d i f e r e n t e s f o r o s i n t e r n a c i o n a l e s [... ]. E l s i g l o X X. S e g ú n e l P r o g r a m a d e i n v e s t i g a c i ó n d e E E. U U. , Correction of d e s a r r o l l o i n t e g r a l d e l o s p u e b l o s y l a colaboración i n t e r n a c i o n a l e x i g e n e l War e n e l p e r í o d o 1 9 4 5 - 1 9 9 9 , s e r e g i s t r a r o n 2 5 g u e r r a s i n t e r e s t a t a l e s , establecimiento de u n grado superior de ordenamiento internacional de que h a n producido cerca d e 3,3 m i l l o n e s d e m u e r t o s e n combate. Y, e n e l t i p o s u b s i d i a r i o p a r a e l g o b i e r n o d e l a globalización, q u e s e l l e v e a c a b o f i - m i s m o espacio d e t i e m p o , h a n e s t a l l a d o 1 2 7g u e r r a s civiles q u e h a n d e - n a l m e n t e u n o r d e n s o c i a l c o n f o r m e a l o r d e n m o r a l , así c o m o e s a relación j a d o s o b r e e l c a m p o d e b a t a l l a 1 6 , 2 m i l l o n e s d e m u e r t o s (Informe de Ze- e n t r e e s f e r a m o r a l y s o c i a l , e n t r e política y m u n d o e c o n ó m i c o y c i v i l , y a nit 1 7 - 1 - 2 0 0 8 ). p r e v i s t o e n e l E s t a t u t o d e l a s N a c i o n e s Unidas» ( C V , 6 7 ). Según o t r a s i n f o r m a c i o n e s , a l o l a r g o d e l s i g l o x x , h a s t a l a g u e r r a d e B o s n i a , h a nm u e r t o 150 m i l l o n e s d e h o m b r e s e n l o sn u m e r o s o s c o n f l i c - t o s bélicos, t a n t o e n e l c a m p o d e b a t a l l a , c o m o e n l o s c a m p o s d e c o n c e n - E l Conciho V a t i c a n o II, n o solo debido a l acircunstancia del recmdeci- tración, d e p o r t a c i o n e s , h a m b r e , etc., a c a e c i d o s e n d i c h o s i g l o. m i e n t o d e l o s m e d i o s mortíferos d e l a s últimas g u e r r a s , s i n o c o m o c o n s e - A n t e t a n t o s conflictos, se r e c l a m a d e c o n t i n u o l a existencia d e u n o r - c u e n c i a d e l a m o r c r i s t i a n o a l a p a z , sometió a u n a p r o ñ i n d a revisión l a s g a n i s m o i n t e r n a c i o n a l q u e f a v o r e z c a e l diálogo e n t r e l a s n a c i o n e s o g r u - c o n d i c i o n e s e n l a s q u e p u e d a s e r lícita u n a c o n f r o n t a c i ó n b é l i c a ( G S , 8 0 ). p o s étnicos q u e r e c u r r e n a l a g u e r r a p a r a s o l u c i o n a r s u s d i f e r e n c i a s. C o n A p a r t i r d e l a s e n s e ñ a n z a s d e l a C o n s t i t u c i ó n Gaudium et spes, l a s esta finalidad s e institucionalizó l a O N U , e l año 1 9 4 5 , p e r o s u e f i c a c i a n o C o n f e r e n c i a s E p i s c o p a l e s d e l o s d i v e r s o s países democráticos h a n p u b l i - h a sido l aesperada; de h e c h o n o fue capaz de evitar esos n u m e r o s o s con- c a d o D o c u m e n t o s d e c o n d e n a d e l a g u e r r a y d e educación p a r a l a p a z. L a flictos bélicos q u e t u v i e r o n l u g a r después d e l a s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l. C o n f e r e n c i a E p i s c o p a l Española a f i r m a : P o r e l l o , se d e m a n d a u n a r e f o r m a d e l a Organización d e l a s N a c i o n e s U n i d a s. A e s a r e f o r m a aludió, s i n éxito, e l p a p a J u a n X X I I I e n l a Encí- «En u n a situación c o m o l a q u e v i v i m o s e s m u y difícil q u e s e d e n l a s c o n d i - c l i c a Pacem in terris ( P T , 1 4 5 ). c i o n e s mínimas p a r a p o d e r h a b l a r d e u n a g u e r r a j u s t a. L a c a p a c i d a d d e des- trucción d e l a s a r m a s m o d e i n a s , n u c l e a r e s , científicas y a u n c o n v e n c i o n a l e s , P e r o B e n e d i c t o X V I , a n t e e l fenómeno d e l a globalización, u r g e l a n e - e s c a p a a l a s p o s i b i l i d a d e s d e c o n t r o l y proporción. P o r e l l o h a y q u e t e n d e r a l a c e s i d a d d e l a r e f o r m a d e e s a i n s t i t u c i ó n m u n d i a l c o n e l fin d e s u p e r a r l a s eÜminación a b s o l u t a d e l a g u e i x a y a l a destiucción d e a r m a s t a n mortíferas injusticias sociales y lograr l a deseada p a zentre las naciones: c o m o l a s a r m a s n u c l e a i - e s , biológicas y químicas. E s t o n o será p o s i b l e s i n u i r c a m b i o d e c o n c i e n c i a que ileve a r e c h a z a r l a g u e r r a y e x t i r p a r las i n j u s t i c i a s «Ante e l i m p a r a b l e a u m e n t o d e l a i n t e r d e p e n d e n c i a m u n d i a l , y t a m b i é n q u e l a a l i m e n t a n , e s p r e c i s o l l e g a r a l d e s a r m e d e l a s m i s m a s conciencias» e n p r e s e n c i a d e u n a recesión d e a l c a n c e g l o b a l , s e s i e n t e m u c h o l a u r g e n c i a (Constructores de la paz, 11, 5, 1 ). d e l a r e f o r m a t a n t o d e l a Organización de las Naciones Unidas [... ]. E s t o 678 Teología Moral TLa comunidad política 679 J u a n P a b l o I I prestó atención f r e c u e n t e a l t e m a d e l a g u e i x a , p e r o s u c i e r o n e n e l Kurdistán, e n e l T i m o r O r i e n t a l y e n B o s n i a - H e r z e g o b i n a , e l d o c t r i n a s e r e s u m e e n l o s d i v e r s o s d i s c u r s o s q u e pronunció c o n ocasión papa J u a n Pablo II, e n e lM e n s a j e para l aJ o r n a d a M u n d i a l d e l a Paz ( l - I - d e l a g u e r r a d e l G o l f o Pérsico. L a g r a v e d a d d e l m o m e n t o movió a l P a p a a 2000), añrmó: t r a b a j a r p o r l a p a z i m p o s i b l e y l o h i z o r e i t e r a d a m e n t e c o n fórmulas m u y diversas, siempre con rechazo total a l aguerra y sin condiciones. L a con- «Cuando l a población c i v i l c o r r e e l r i e s g o d e s u c u m b i r a n t e e l a t a q u e d e d e n a d e l a g u e r r a , J u a n P a b l o I I l o h i z o c o n e s t a s y o t r a s fórmulas: u n a g r e s o r i n j u s t o y l o s e s f u e r z o s políticos y l o s i n s t r u m e n t o s d e d e f e n s a n o v i o l e n t a n o h a n v a l i d o p a r a n a d a , e s legítimo, e i n c l u s o o b l i g a d o , e m p r e n - «El c o m i e n z o d e e s t a g u e r r a m a r c a u n a g r a v e d e r r o t a d e l d e r e c h o i n t e r - d e r i n i c i a t i v a s c o n c r e t a s p a r a d e s a r m a r a l opresor». n a c i o n a l y d e l a comunicación i n t e r n a c i o n a l. L a g u e r r a n o p u e d e s e r u n m e d i o adecuado para resolver c o m p l e t a m e n t e los problemas existentes en- Seguidamente, elPapa razona lalegitimidad y limita tal derecho de t r e l a s n a c i o n e s. N o l o h a s i d o n u n c a y n o l o será jamás» (Alocución, 1 7 - 1 - intervención a e s t a s c o n d i c i o n e s : 1991). «Estas h a n d e e s t a r c i r c u n s c r i t a s e n e l t i e m p o y d e b e n s e r c o n c r e t a s e n Y, e n e l d i s c u r s o a l C u e i - p o Diplomático, e l P a p a pasó r e v i s t a a l d e r e - s u s o b j e t i v o s , d e m o d o q u e estén d i r i g i d a s d e s d e e l t o t a l r e s p e t o a l d e r e c h o c h o i n t e r n a c i o n a l y afirmó: internacional, garantizadas por la autoridad reconocida a nivel suprana- c i o n a l y e n ningún c a s o d e j a d a s a l a m e r a lógica d e l a s armas». «El r e c u r s o a l a f u e r z a p o r u n a c a u s a j u s t a n o será a d m i s i b l e a n o s e r q u e este r e c u r s o s e a p r o p o r c i o n a l a l r e s u l t a d o q u e se q u i e r e o b t e n e r y s i se S o b r e e l m i s m o t e m a s e expresó e l p a p a B e n e d i c t o X V I e n e l D i s c u r s o p i e n s a e n las c o n s e c u e n c i a s q u e l a s a c c i o n e s m i l i t a r e s , c a d a v e z más des- a l a s N a c i o n e s U n i d a s ( 1 8 - r V - 2 0 0 8 ). Y volvió a r e p e t i r l a s i n i s m a s i d e a s v a s t a d o r a s p o r l a tecnología m o d e m a , tendrían p a r a l a s u p e r v i v e n c i a d e l a s e n o t r o D i s c u r s o a l p e r s o n a l d e l a Organización d e N a c i o n e s U n i d a s (18- p o b l a c i o n e s y d e l p l a n e t a m i s m o [... ]. L a g u e n - a sería l a d e c a d e n c i a d e t o d a IV-2008). l a humanidad» ( 1 7 - 1 - 1 9 9 1 ). S o b r e l a objeción d e c o n c i e n c i a e h a s u n t o s r e l a c i o n a d o s c o n e l s e r v i - c i o m i l i t a r r e m i t i m o s a l o d i c h o e n e l c a p í t u l o I X d e l a Primera Parte. E l j u i c i o ético a c e r c a d e l a l e g i t i m i d a d d e l a g u e r r a c a d a día será m á s A q u í b a s t e r e c o g e r l a e n s e ñ a n z a d e l a C o n s t i t u c i ó n Gaudium et spes: n e g a t i v o , p o r e s o l a m o r a l católica s e c o n s a g r a p r i n c i p a l m e n t e a p r o m o v e r u n a c u l t u r a d e l a paz. «Parece r a z o n a b l e q u e l a s l e y e s t e n g a n e n c u e n t a , c o n s e n t i d o h u m a n o , Últimamente, c o n ocasión d e l a s d i c t a d u r a s q u e s e d a n e n c i e r t o s paí- el caso d e los que se n i e g a n a t o m a r las a r m a s p o r m o t i v o d e conciencia y ses e n l o s q u e n o s o l o s e n i e g a n l o s d e r e c h o s h u m a n o s más e l e m e n t a l e s , a c e p t a n a l m i s m o t i e m p o s e r v i r a l a c o m u n i d a d h u m a n a d e o t r a forma» s i n o q u e se l l e v a n a c a b o g r a n d e s crímenes c o n t r a l o s c i u d a d a n o s , se (GS, 79). :. -,r ,. , p l a n t e a l a n e c e s i d a d d e i n i c i a r u n c o n f l i c t o a r m a d o c o n t r a e s o s regíme- nes, c o ne l f i n d e finalizar c o n tales abusos q u ee n ocasiones c o m e t e n v e r d a d e r o s c r í m e n e s c o n t r a l a h u m a n i d a d. C o n e s t e f i n s e e v i t a e l tér- 3. L a ecología m i n o «gueiTa j u s t a » y s e i d e ó o t r o s i n t a g m a m e n o s b e l i c i s t a : « D e r e c h o de i n j e r e n c i a p o r m o t i v o s humanitarios». E l d e s a s t r e ecológico d e l o s últimos años h a s i d o l a ocasión p a r a q u e l a E n l a / Conferencia Inteniacional sobre Derecho y Moral Humanitarios M o r a l Política r e f l e x i o n a s e d e n u e v o s o b r e l a d o c t r i n a bíblica a c e r c a d e l (París, e ^ e r o d e 1 9 8 7 ) s e p r o p u s o q u e t a l i n j e r e n c i a f u e s e a d m i t i d a p o r e l ámbito d e d o m i n i o q u e t i e n e e lh o m b r e s o b r e l a n a t u r a l e z a y d e l a finalidad d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l. Y e n e l año 1 9 8 8 , l a Resolución 4 3 / 1 3 1 d e l C o n - del c o s m o s c o m o m e d i o de subsistencia para toda l a h u m a n i d a d. s e j o d e S e g u r i d a d d e l a O N U admitió c o m o legítimo e s t e p r i n c i p i o d e i n - L o s r e s u l t a d o s d e l o s e s t u d i o s bíblicos s o n p a t e n t e s : s o l o D i o s t i e n e t e r v e n c i ó n. N o o b s t a n t e , a n t e e l riesgo d e q u e f u e s e o c a s i ó n p a r a c a e r e n d o m i n i o a b s o l u t o sobre l a obi-a creada: e l h o m b r e es solo s u a d m i n i s t r a - «un n u e v o colonialismo», t a l d e r e c h o n o f u e a d m i t i d o p o r l a A s a m b l e a dor. E n s u misión d e b u e n gestor, a l h o m b r e l e c o m p e t e c u i d a r y d e s a n - o - General de l aO N U del 20-IX-1999, llar e lp a t r i m o n i o recibido p o r Dios. P o r ello, n o puede ejercer u n d o m i - P o r e l c o n t r a r i o , a n t e h e c h o s t a n l a c e r a n t e s d e l a época c o m o a c o n t e - n i o despótico d e f o r m a q u e p u e d a u s a r y a b - u s a r a c a p r i c h o d e l a 680 Teología Moral La comunidad política 681 n a t u r a l e z a y , m e n o s todavía, d e s t r u i r l a. Además, e l m u n d o h a s i d o c r e a - A s i m i s m o , e l P a p a f o r m u l a u n a g r a v e acusación: e s u n ag r a n i n c o h e - do para u s ode todos l o shombres y de todas las generaciones (III, 905- r e n c i a c u l t u r a ] p r o c l a m a r l a «salvaguarda d e l a naturaleza» y , a l m i s m o 914). t i e m p o , defender otros delitos contra l a vida, tales c o m o e l aborto, l a eu- A l a v i s t a d e e s t a e n s e i i a n z a bíblica, l a c i e n c i a m o r a l e x p o n e q u e e l t a n a s i a , etc.: u s o d e l a n a t u r a l e z a d e b e e s t a r s o m e t i d o a l o s s i g u i e n t e s p r i n c i p i o s éti- cos: «Es u n a contradicción p e d i r a l a s n u e v a s g e n e i - a c i o n e s e l r e s p e t o a l a m - — E l h o m b r e h a de cultivar el respeto a la naturaleza, de m o d o q u e b i e n t e n a t u r a l , c u a n d o l a educación y l a s l e y e s n o l e s a y u d a n a r e s p e t a r s e a n o pueda abusar d e ella. sí m i s m a s. E l l i b r o d e l a n a t u r a l e z a e s u n o e i n d i v i s i b l e , t a n t o e n l o q u e — E l h o m b r e puede usar de la naturaleza para s u sendcio, e n cuanto le concierne a la vida, l a sexualidad, el m a t r i m o n i o , la familia, las relaciones ofrece los m e d i o s n o r m a l e s d e subsistencia. s o c i a l e s , e n u n a p a l a b r a , e l d e s a i T o l l o h u m a n o integral» ( C V , 5 1 ). — S e h a n d e c o n d e n a r l o s d e s a s t r e s e c o l ó g i c o s , fr^lto d e u n u s o a b u - sivo de lanaturaleza por parte del h o m b r e. A e s t o s t r e s t e m a s , cabría añadir o t r o d e e s p e c i a l r e l e v a n c i a y a c t u a l i - — L o s recursos de l a naturaleza s o n l i m i t a d o s , p o r l oq u epesa sobre d a d : l a política f a m i l i a r y l a política e d u c a t i v a. P e r o q u e d a n y a c o n s i g n a - c a d a generación e l g r a v e d e b e r d e u s a r l o s c o n p a r q u e d a d. d o s - s i b i e n c o n e x c e s i v a b r e v e d a d - e n e l Apartado I I d e l Capítulo IX d e l a — Solidaridad a nivel de humanidad, l ocual conlleva dos limitacio- Segunda Parte. nes. P r i m e r a : l atierra debe servir a todos los h o m b r e s y n o solo a quienes F i n a l m e n t e , B e n e d i c t o X V I a u n ó e l p r o b l e m a d e l a ecología a l t e m a disponen de m a y o r poder para explotarla. Segunda: se debe pensar e n las d e l a p a z e n e l Mensaje para la Jomada Mundial de la Paz ( 1 - 1 - 2 0 1 0 ) b a j o generaciones futuras, dado q u e el m u n d o h a sido creado p o rDios para e l l e m a «Si q u i e r e s p r o m o v e r l a p a z , p r o t e g e l a c r e a c i ó n ». uso y servicio de todos los h o m b r e s e n todos los tiempos. E s t a s e n s e ñ a n z a s h a n s i d o r e c o g i d a s e n e l Catecismo de la Iglesia Ca- tólica c o n e l f i n d e q u e s i r v a n d e o r i e n t a c i ó n p a r a l a f o r m a c i ó n d e l a conciencia d e los creyentes: «El séptimo m a n d a m i e n t o e x i g e e l r e s p e t o d e l a i n t e g r i d a d d e l a c r e a - ción. L o s a n i m a l e s , c o m o l a s p l a n t a s y l o s s e r e s i n a n i m a d o s , están n a t u r a l - m e n t e d e s t i n a d o s a l b i e n común d e l a h u m a n i d a d p a s a d a , p r e s e n t e y f u t u r a ( c f r. Gn 1 , 2 8 - 3 1 ). E l u s o d e l o s r e c u r s o s m i n e r a l e s , v e g e t a l e s y a n i m a l e s d e l u n i v e r s o n o p u e d e s e rs e p a r a d o del r e s p e t o a las exigencias m o r a l e s. E l d o - m i n i o concedido p o r el Creador al h o m b r e sobre los seres i n a n i m a d o s y los s e r e s v i v o s n o e s a b s o l u t o ; está r e g u l a d o p o r e l c u i d a d o d e l a c a l i d a d d e l a v i d a d e l prójimo i n c l u y e n d o l a d e l a s g e n e r a c i o n e s v e n i d e r a s ; e.xige u n r e s - p e t o r e l i g i o s o d e l a i n t e g r i d a d d e l a creación» ( C E C , 2 4 1 5 ). E n e s t a m i s m a d o c t r i n a i n c i d e B e n e d i c t o X V I e n l a E n c í c l i c a Cari- tas in veritate. E l P a p a i n s i s t e e n l a i m p o r t a n c i a d e l a e n s e ñ a n z a b í b l i c a y e n l a c o n d e n a del abuso q u ese hace d e l a naturaleza. N oobstante, r e - c h a z a a l g u n o s e x c e s o s d e l e c o l o g i s m o , p u e s a l g u n o s p a r e c e q u e «consi- d e r a n l a n a t u r a l e z a c o m o más i m p o r t a n t e q u e l a persona» y o t r o s «practican t a l veneración q u e c o n d u c e a a c t i t u d e s n e o p a g a n a s o d e n u e v o panteísmo» ( C V , 4 8 ). D e n t r o d e l a temática ecológica. B e n e d i c t o X V I dedica a m p l i o s espacios a reclamar e l derecho de todos a l agua y a l a energía ( C V , 4 9 - 5 1 ). Capítulo X V I E L BIEN COMÚN (III, 929-970). N o es frecuente q u e l a e x p o s i c i ó n d e l a Moral Política f i n a l i c e c o n e l t e r n a d e l «bien c o m ú n » , p u e s e s t r a d i c i o n a l s i t u a r l o a l e x p o n e r l o s f u n d a - m e n t o s d e l a M o r a l S o c i a l. Aquí, i n t e n c i o n a d a m e n t e , s e c o n c l u j ' e c o n e s t e t e m a , p u e s e s c o m o l a finalidad d e l a M o r a l Política, d a d o q u e , s i b i e n e s c i e r t o q u e e l punto central e s e l h o m b r e y e l c e n t r o , l a j u s t i c i a , s u fin e s e l « b i e n c o m ú n ». E n e f e c t o , e l « b i e n c o m ú n » e s l o q u e j u s t i f i c a l a a c t i v i d a d política: «La c o m u n i d a d política n a c e p a r a b u s c a r e l b i e n común, e n e l q u e e n - c u e n t r a s u justiñcación p l e n a y s u s e n t i d o y d e l q u e d e i i v a s u l e g i t i m i d a d p r i - m i g e n i a y propia» ( G S , 7 4 ). A d e m á s , r e s a l t a r q u e e l « b i e n c o m ú n » e s e l fin d e l a M o r a l P o l í t i c a , e m p l a z a a l o s p a r t i d o s políticos a q u e j u z g u e n e x c e s i v a l a d e n s i d a d polí- tica p o r ellos creada, l oc u a l es c o n t r a p r o d u c e n t e p a r a l asociedad. P o r l o q u e , e n l a política d e p a r t i d o s , l o m á s d e c i s i v o n o s o n l o s éxitos e l e c t o - r a l e s n i e l t r i u n f o d e l a ideología n i e l d e n o m i n a d o «estado d e bienestar», s i n o e l «bien c o m ú n » d e l a s o c i e d a d. F i n a l m e n t e , e l «bien c o m ú n » e s u n b u e n colofón p a r a c e r r a r e l e s t u - d i o d e l a É t i c a S o c i a l y d e l a É t i c a E c o n ó m i c a , d a d o q u e t a m b i é n s u fin es e l b i e n común d e l a e n t e r a s o c i e d a d. I. C O N C E P T O D E L «BIEN COMÚN» ; ;.. , E n e l b i e n común se resuelve l a a n t i n o m i a q u e s u b y a c e a l o l a r g o d e la M o r a l Social entre i n d i v i d u o y sociedad. E n efecto, i n d i v i d u a l i s m o y c o l e c t i v i s m o e n c u e n t r a n e n e l b i e n c o m ú n s u síntesis m á s a c e r t a d a. Pero l a dificultad reside exactamente e n definirlo, pues el concepto 684 Teología Moral El bien común 685 d e b i e n c o m ú n e s c o m p l e j o y p o r e l l o n o e s fácil d e p r e c i s a r D e h e c h o , h a m ú n d e l a s o c i e d a d s o n l a s q u e más p r o m u e v e n l a formación d e l o s i n d i - s i d o o b j e t o d e discusión p o r p a r t e d e l o s a u t o r e s. P o r s u p a r t e , e l M a g i s - viduos y d e los grupos h u m a n o s. t e r i o h a i d o l e n t a m e n t e fijando s u s i g n i f i c a d o e x a c t o. — P a r a «lograr c o n m a y o r p l e n i t u d y f a c i l i d a d s u p r o p i a perfección». E s t a es l a finalidad: p o s i b i l i t a r y f a c i l i t a r q u e «individuos, f a m i l i a y a s o - ciaciones» a l c a n c e n s u p r o p i a perfección. P o r c o n s i g u i e n t e , e l b i e n c o - 1. A l g u n a s d e f i n i c i o n e s m a g i s t e r i a l e s mún s u p o n e e l c u l t i v o d e los valores q u e s o np r o p i o s d e l a persona; e n c o n c r e t o , l o s b i e n e s m a t e r i a l e s : alimentación, v i v i e n d a , etc., p e r o t a m - L e ó n X I I I a f i r m ó q u e «el b i e n común es l a razón s u p r e m a y o r i g e n d e bién l o s m o r a l e s : c u l t i v o s o c i a l d e l o s v a l o r e s éticos, m o r a l i d a d pública, l a h u m a n a s o c i e d a d » (Discurso, 1 6 - 1 1 - 1 8 9 2 ) , p e r o n o l o definió. D e s d e etc. y los v a l o r e s religiosos. Pío X I , l o s e s c r i t o s d e l o s P a p a s contienen distintas aproximaciones a e s t e c o n c e p t o. L a definición m á s concisa es esta d e J u a n X X I I I : 2. I n t e r p r e t a c i o n e s contradictorias «Un s a n o c o n c e p t o d e l b i e n c o m ú n a b a r c a t o d o u n c o n j u n t o d e c o n d i - ciones sociales que p e r m i t a n a los ciudadanos eldesarrollo expedito y pleno N i n g u n a d e l a s ideologías s o c i a l e s , e c o n ó m i c a s o políticas r e n u n c i a n a l d e s u p r o p i a perfección» ( M M , 6 5 ). c o n c e p t o d e b i e n c o m ú n. S i n e m b a r g o , varía n o t a b l e m e n t e l a c o m p r e n s i ó n d e c a d a u n a d e e l l a s. E n c o n c r e t o , l a s d o s g r a n d e s ideologías q u e a b a r c a n e l E l C o n c i l i o V a t i c a n o I I s e i n s p i r a e n e s t a definición, p e r o l a c o m p l e t a espectro social, liberalismo y socialisrno, p r o p o n e n conceptos dispares. del m o d o siguiente: P a r a e l l i b e r a l i s m o , e l b i e n c o m ú n e s , p r e f e r e n t e m e n t e , d e o r d e n econó- m i c o y entiende c o m o tal aquellas condiciones q u eposibilitan l a produc- «El b i e n c o m ú n a b a r c a e l c o n j u n t o d e a q u e l l a s c o n d i c i o n e s d e l a v i d a ción d e b i e n e s d e c o n s u m o , f a c i h t a n e l c o m e r c i o , e t c. P o r e l c o n t r a r i o , p a r a social, c o n las cuales los h o m b r e s , las f a m i l i a s y las asociaciones p u e d e n lo- e l c o l e c t i v i s m o s o c i a l i s t a , e l b i e n c o m ú n t i e n e a c e n t o s m á s políticos y l o r e -., g r a r c o n m a y o r p l e n i t u d y f a c i l i d a d s u p r o p i a perfección» ( G S , 7 4 ; D H , 7 ). - fieren a l b i e n d e l E s t a d o y d e l a c o l e c t i v i d a d , p o r e s o e l bien común para e l l o s s e i d e n t i f i c a c o n e l bien social. En consecuencia, e l b i e n común i n t e g r a los siguientes e l e m e n t o s es- A m b a s concepciones s o nestrechas, p u e s c o n s i d e r a n a l i n d i v i d u o y a pecíficos: l a s o c i e d a d s o l o d e s d e l a óptica e c o n ó m i c a y política. P e r o l a Teología — U n c o n j u n t o d e c o n d i c i o n e s s o c i a l e s. E n l a definición n o s e e s - M o r a l , s i n d e s c u i d a r e s o s d o s a s p e c t o s , t i e n e u n a visión m á s e x t e n s a y p e c i f i c a n , p e r o n o e s difícil s e ñ a l a r a l g u n a s. P o r e j e m p l o , e l e q u i l i b r i o p r o f r m d a. E n e l e c t o , e l b i e n c o m ú n p a r a l a M o r a l Política p a r t e d e l a a n - econóinico, l a p a z ,l a regulación jurídica j u s t a , l a m o r a l i d a d pública, tropología, d e l h o m b r e e n l a u n i d a d r a d i a ! cuerpo-espíritu y d e s u a p e r - el r e c o n o c i m i e n t o d e l a s l i b e r t a d e s f o r m a l e s , l a s e g u r i d a d ciudadana tura a l a trascendencia. [... ]. E l Catecismo de la Iglesia Católica m e n c i o n a o t r a s más i n m e d i a - L o s P a p a s h a n d e n u n c i a d o e s e r e d u c c i o n i s m o d e l b i e n c o m ú n. Así, t a s : «facilitar a c a d a u n o l o q u e n e c e s i t a p a r a l l e v a r u n a v i d a v e r d a d e - f r e n t e a l n a z i s m o. P í o X I a f i r m ó q u e «el v e r d a d e r o b i e n c o m ú n s e d e t e r - r a m e n t e h u m a n a : a l i m e n t o , v e s t i d o , s a l u d , t r a b a j o , educación y c u l - iTiina y se conoce m e d i a n t e l a n a t u r a l e z a humana». Y, p o re n c i m a d e l o s t u r a , i n f o r m a c i ó n a d e c u a d a , d e r e c h o d e f u n d a r u n a f a m i l i a , etc.» i d e a l e s s o c i a l e s d e l a i d e o l o g í a n a z i , e l P a p a p r o p o n e «valores m á s u n i v e r s a - (CEC, 1908). les y más altos [...] q u e t i e n e n , p o r v o l u n t a d d e lC r e a d o r [...], e l d e s a r r o l l o — Esas condiciones sociales n o solo se refieren a l i n d i v i d u o , sino n a t u r a l y s o b r e n a t u r a l de! hombre» ( M B S , 3 5 ). t a m b i é n a l a «familia» y a l a s « a s o c i a c i o n e s » i n t e r m e d i a s. E n c o n s e c u e n - P o r s u p a r t e , e l p a p a Pío X I I , e n m o m e n t o s d e g r a n d e s c o n v u l s i o n e s cia, e l b i e n coijiún d e m a n d a f a c i l i t a r e l d e r e c h o a f u n d a r u n a f a m i l i a , l a sociales e n E u r o p a y ante el peligro de los totalitarismos nazista y c o m u - protección d e l a institución f a m i l i a r , l a atención a l a s f a m i l i a s n u m e r o - n i s t a , denunció l a sr e d u c c i o n e s a l a s q u e estos s i s t e m a s sometían e l c o n - sas, l a subvención a s i t u a c i o n e s p e n o s a s , c o m o s o n l o s h i j o s minusváli- c e p t o m i s m o de! b i e n común d e l a e n t e r a sociedad: d o s , l a a y u d a a l o s a n c i a n o s , e t c. E n relación a l a s s o c i e d a d e s , e l b i e n c o - mún demanda n o solo aceptarlas, sino defenderlas y fomentarlas. E s «El b i e n c o m ú n n o p u e d e q u e d a r d e t e r m i n a d o p o r e l c a p r i c h o d e n a d i e lógico q u e e n t r e l a s a s o c i a c i o n e s q u e s e d e b e n f o m e n t a r p a r a e l b i e n c o - n i p o r l a e.xclusiva p r o s p e r i d a d t e m p o r a l d e l a sociedad civil, s i n o que debe 686 Teología Moral

Use Quizgecko on...
Browser
Browser