Política Nacional da Atencção Básica - Atuação da Psicologia PDF
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Universidade de Santo Amaro
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Este documento apresenta a Política Nacional de Atencção Básica e discute a importância da atuacção da psicologia no contexto da saude pública. O documento descreve as características da atencção básica, servicos, atividades e equipes envolvidas.
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Política Nacional de Atenção Básica Definição ◈ A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e...
Política Nacional de Atenção Básica Definição ◈ A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre a qual as equipes assumem responsabilidade sanitária. Política Nacional de Atenção Básica - PNAB (PNAB, 2017) Características da Atenção Básica ◈ É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima à vida das pessoas; ◈ Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde; ◈ Orienta-se pelos princípios da universalidade, da integralidade da atenção, da equidade, da participação social, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da responsabilização, da humanização; ◈ Considera o sujeito em sua singularidade e inserção sociocultural, buscando produzir a atenção integral. Serviços ◈ Unidade Básica de Saúde (UBS) Tradicional Estratégia Saúde da Família Mista UBS Fluvial Atividades que prestam à população ◈ Vacinação; ◈ Cuidados de enfermagem (curativos, aferição de pressão arterial e glicemia, coleta de exames laboratoriais, dispensação e administração de medicamentos); ◈ Ações locais de vigilância epidemiológica (incluindo visitas domiciliares); grupos educativos; ◈ Atendimentos individuais/compartilhados de vários profissionais: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, entre outros. Equipes da Atenção Básica Equipe de Atenção Primária (eAP) - composta por médicos e enfermeiros Equipe Saúde da Família (eSF) - médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS) Equipe Consultório na Rua – eCR - médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, assistente social, psicólogo, agente da saúde de rua, agente social e administrativo, e, em algumas unidades, fazem parte da equipe o cirurgião dentista e auxiliar de saúde bucal. Equipes da Atenção Básica Equipe Multiprofissional da Atenção Básica - EMAB: assistente social, educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional e psicólogo. As especialidades médicas indicadas para compor a EMAB são: ginecologia, pediatria e psiquiatria. Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) - médico, enfermeiro, auxiliar/técnico de enfermagem, agente indígena de saúde, cirurgião dentista, auxiliar em saúde bucal, agente indígena de saneamento, entre outros. Equipe de Saúde Bucal (eSB) - cirurgião dentista, auxiliar de saúde bucal, podendo ou não ter o técnico em saúde bucal. Atuação da Psicologia na Atenção Básica à Saúde Psicologia e Políticas Públicas ◈ A inserção da Psicologia nas Políticas Públicas se dá por 2 motivos: Necessidade de ampliação do mercado de trabalho; Necessidade de tornar a atenção da Psicologia acessíveis à população. Psicologia e Políticas Públicas ◈ Marcos importantes para a inserção da Psicologia nas Políticas Públicas: Novo paradigma em saúde; Movimento pela Reforma Sanitária; Compromisso Social da Psicologia; Consolidação do SUS; Consolidação do SUAS. Psicologia e Políticas Públicas ◈ De maneira prática, como a Psicologia contribui: Compondo equipes multidisciplinares; Desenvolvendo atendimentos individuais e grupais; Atuando na promoção, prevenção e recuperação da saúde. A construção da prática a partir do território ◈ Conhecer o território significa conhecer mais do que os dados demográficos da região, significa conhecer o que as pessoas pensam e sentem; ◈ Um território é formado por um conjunto de singularidades, é necessário construir estratégias de prevenção/promoção de saúde de maneira conjunta. Matriciamento ◈ Matriciamento: Modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, cria uma proposta de intervenção. ◈ A psicóloga deverá cooperar com outros profissionais na construção de um olhar psicológico (ou psicossocial) na abordagem dos casos. ◈ Por meio do apoio matricial a psicóloga “atinge” toda a comunidade, o que ainda é um desafio diante da busca por atendimentos individuais. ◈ Limite: carência de ambulatórios de Psicologia (atenção secundária) Clínica Ampliada ◈ Estratégia que tem como finalidade contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, construída por muitas mãos, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. Referências BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html CIDADE DE SÃO PAULO. SAÚDE. Diretrizes da Atenção Básica. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/DIRETRIZES_CAB_novembro_2022.pdf CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Senhores e Senhoras Gestores da Saúde, como a Psicologia pode contribuir para o avanço do SUS. Brasília: CFP, 2011. Disponível em:. Acesso em: 20/05/2018. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Atenção Básica à Saúde. Brasília: CFP, 2019. Disponível em:. Acesso em 09/02/2020. MIRON, Alessandra Xavier; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. Compromisso Social da Psicologia e Sistema Único de Assistência Social: Possíveis Articulações. Psicol. cienc. prof. , Brasília, v. 37, n. 2, pág. 349-362, junho de 2017. Disponível em. Acesso em: 20/05/2018.