Módulo 18.2 - Fluidos Refrigerantes PDF
Document Details
Uploaded by WholesomeShofar
Adélio Rodrigues Gaspar, Francisco Bispo Lamas, Gonçalo Brites, Marco Fernandes
Tags
Summary
This document provides an overview of different types of refrigerants, their properties, and their use in refrigeration and air conditioning systems. It covers topics such as thermodynamic characteristics, physical and chemical properties, safety, environmental impact, and different classifications of refrigerants. It appears to be part of a larger educational module.
Full Transcript
Climatização e Refrigeração Sistemas de Climatização em Edifícios Adélio Rodrigues Gaspar Francisco Bispo Lamas Gonçalo Brites Marco Fernandes [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] ...
Climatização e Refrigeração Sistemas de Climatização em Edifícios Adélio Rodrigues Gaspar Francisco Bispo Lamas Gonçalo Brites Marco Fernandes [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] C l i m at i za ç ã o e Ref r i ge ra ç ã o / S i ste m a s d e C l i m at i za ç ã o e m Ed i f í c i o s Módulo 18.2 Fluidos refrigerantes Adélio Rodrigues Gaspar [email protected] Francisco Bispo Lamas Adélio Rodrigues Gaspar Francisco Bispo Lamas Gonçalo Brites Marco Fernandes [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o 1. Fluidos refrigerantes 2. Parâmetros que influenciam o COP 3. Compressão multi-estágio M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: Características Termodinâmicas Fluido Refrigerante: fluido usado para transferência de energia num sistema de refrigeração ou bomba de calor. Características termodinâmicas: a) Elevado calor latente de vaporização: maximizar efeito de refrigeração; b) Baixa temperatura de congelação: prevenir solidificação no funcionamento; c) Temperatura crítica relativamente elevada: minimizar potência de compressão; d) Pressão de evaporação positiva: evitar infiltrações para o sistema; e) Pressão de condensação relativamente baixa: minimizar custos na tubagem e equipamento. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: Características Físicas e Químicas, Segurança Características Físicas e Químicas: a) Elevada rigidez dielétrica do vapor: compressores herméticos; b) Boas características à transferência de calor: maximizar coeficientes de transferência de calor; c) Solubilidade com óleo satisfatória: para lubrificação adequada; d) Solubilidade com água baixa: a água aumenta a possibilidade de congelação nos elementos de expansão e promove a corrosão; e) Inerte e estável: evitar reagir com materiais e manutenção das propriedades químicas. Segurança: a) Não inflamável: não deflagrar em contacto com o ar; b) Não tóxico: evitar contaminação do ar ou alimentos; c) Não irritável: evitar irritação nas pessoas (olhos, nariz, pulmões, pele). M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: Efeitos no ambiente Ozone Depletion Potencial (ODP): o potencial do refrigerante na destruição da camada de ozono deve ser baixo; Global Warming Potential (GWP): o potencial do refrigerante em persistir nas camadas altas da atmosfera e de contribuir para o escudo à radiação térmica emitida pela superfície da Terra deve ser baixo; Fácil de detetar em caso de fugas; Baixo custo. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: Segurança Toxicidade e Inflamabilidade: NP 378 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: Classificação por Composição Halocarbonos-clorofluorcarbonos (CFCs): totalmente halogenados (sem hidrogénio), molécula com átomos de cloro, flúor e carbono (Ex. R12 – CCl₂F₂); Hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs): molécula com átomos de hidrogénio, cloro, flúor e carbono (Ex. R22 – CHClF₂); Hidrofluorcarbonetos (HFCs): molécula com átomos de hidrogénio, flúor e carbono (Ex. R134a – CH₂FCF₃); Perfluorcarbonetos (PFCs): molécula com apenas átomos de flúor e carbono (Ex. R14 – CF₄); Hidrocarbonetos (HCs): molécula com apenas átomos de hidrogénio e carbono (Ex. R50 – CH₄); Orgânicos (e.g.: R600 – C₄H₁₀) Inorgânicos (e.g.: R717 – NH₃) M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: Classificação por Classes/Famílias 1, 2 e 3 – Fluidos puros; 4 – Misturas Zeotrópicas: mistura em que os seus componentes para a mesma pressão têm temperatura de evaporação e condensação diferentes; 5 – Misturas Azeotrópicas: mistura em que os seus componentes para a mesma pressão têm temperatura de evaporação e condensação iguais, logo comportam-se como substâncias puras; 6 – Substâncias Orgânicas: a) R600 – Butano; b) R600a – Isobutano; 7 – Substâncias Inorgânicas: a) R717 – Amoníaco (NH₃); b) R744 – Dióxido de Carbono (CO₂). M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: 1, 2 e 3 – Fluidos Puros (e.g.: R22 - CHClF2) M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: 4 – Misturas Zeotrópicas (e.g.: R407C 23±2% CH2F2 · 25±2% C2HF5 · 52±2% C2H2F4) M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: 5 – Misturas Azeotrópicas (e.g.: R502 - 48.8% CHClF2 · 51.2% C2F5Cl) M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: 6 – Substâncias Orgânicas (e.g.: R600 – Isobutano C4H10) M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: 7 – Substâncias Inorgânicas (e.g.: R717 – NH3) M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Fluidos Refrigerantes: 8 – Cálculo de propriedades P Ponto 3 – líquido subarrefecido PC T=T3 H = u+pv dh = du + Pdv + vdP 3 3f 2s 2 Calculando ao longo de uma isotérmica de temperatura T3 h3 – hf@T3 = vf@T3 x (P3 – Psat@T3) 4 1 h3 = hf@T3 + vf@T3 x (P3 – Psat@T3) h M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Parâmetros que influenciam o COP M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Parâmetros que influenciam a eficiência dos sistemas 𝑄 𝑚 × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑚ሶ × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑄ሶ 𝑒𝑣𝑎𝑝 𝐶𝑂𝑃 = = = = (46) 𝑊 𝑚 × 𝑤𝑖𝑛 𝑚ሶ × 𝑤𝑖𝑛 𝑊ሶ 𝑖𝑛 1. Influência da pressão/temperatura de condensação - A redução da temperatura, ou pressão, de condensação leva a um aumento da eficiência do sistema. Este impacto pode ser observado na eficiência de Carnot: a diferença de temperatura entre as fontes de calor é diminuída e a temperatura da fonte de baixa temperatura mantida constante. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Parâmetros que influenciam a eficiência dos sistemas 𝑄 𝑚 × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑚ሶ × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑄ሶ 𝑒𝑣𝑎𝑝 𝐶𝑂𝑃 = = = = (46) 𝑊 𝑚 × 𝑤𝑖𝑛 𝑚ሶ × 𝑤𝑖𝑛 𝑊ሶ 𝑖𝑛 1. Influência da pressão/temperatura de evaporação - O aumento da temperatura, ou pressão, de evaporação resulta num aumento da eficiência do sistema, embora o incremento seja limitado pelas condições do meio refrigerado e por Δ𝑇1. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Parâmetros que influenciam a eficiência dos sistemas (cont.) 𝑄 𝑚 × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑚ሶ × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑄ሶ 𝑒𝑣𝑎𝑝 𝐶𝑂𝑃 = = = = (1.46) 𝑊 𝑚 × 𝑤𝑖𝑛 𝑚ሶ × 𝑤𝑖𝑛 ሶ 𝑊𝑖𝑛 2. Influência do grau de subarrefecimento - Um aumento no grau de subarrefecimento leva a um aumento da eficiência do sistema, sendo mais importante quanto maior for o grau de subarrefecimento e menor for o efeito de refrigeração. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Parâmetros que influenciam a eficiência dos sistemas (cont.) 𝑄 𝑚 × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑚ሶ × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑄ሶ 𝑒𝑣𝑎𝑝 𝐶𝑂𝑃 = = = = (1.46) 𝑊 𝑚 × 𝑤𝑖𝑛 𝑚ሶ × 𝑤𝑖𝑛 ሶ 𝑊𝑖𝑛 2. Influência do grau de sobreaquecimento - O grau de sobreaquecimento tem um impacto negativo na eficiência do sistema para alguns refrigerantes, e. amoníaco, e um efeito de incremento da eficiência noutros. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Parâmetros que influenciam a eficiência dos sistemas (cont.) 3. Influência do efeito combinado do subarrefecimento e do sobreaquecimento - Depende da intensidade da variação do volume específico versus o incremento no efeito de refrigeração. Em geral, o efeito global está na ordem da unidade para todos os refrigerantes (maior para derivados halogenados) e menor que a unidade para o amoníaco. 4. Influência das perdas de pressão - A existência de perdas de pressão, tanto no lado de baixa ou alta pressão aumenta a taxa de pressão, aumentando o trabalho específico necessário. - Outro impacto das perdas de pressão (no lado de baixa pressão) é o aumento do volume específico, que associado à diminuição da eficiência volumétrica, leva a uma redução no caudal mássico. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio - Os sistemas de estágio simples (ou de único estágio) são substituídos por arranjos de vários estágios sempre que o processo de compressão não é economicamente viável. - A elevação da relação de pressões, isto é, o aumento da diferença de temperatura de evaporação e condensação (temperature lift), traz as seguintes consequências: 1) Temperatura de descarga inaceitavelmente alta, causando deterioração do lubrificante; 2) Queda significativa da eficiência volumétrica, havendo perdas da alta pressão para o lado de baixa pressão, através das folgas do compressor, originando uma diminuição na capacidade de refrigeração, como consequência direta da diminuição no fluxo de refrigerante; 3) Tensão excessiva nas peças móveis do compressor; 4) Um aumento no fornecimento de trabalho, aumentando o consumo de energia para compressão, durante o período de trabalho. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Além de evitar a deterioração do lubrificante e a estabilidade mecânica do compressor, o objetivo principal da refrigeração multi-estágio é a minimização do trabalho de compressão. - A minimização do trabalho de compressão pode ser alcançada por: 1) Aproximação, tanto quanto possível, a um processo internamente reversível, através da minimização das irreversibilidades (fricção, turbulência e compressão non-quasi-equilibrium), na medida em que a viabilidade tecnológica e económica o permita; 2) De um modo mais prático, mantendo o volume de gás específico tão pequeno quanto possível durante o processo de compressão, mantendo a temperatura do gás tão baixa quanto possível durante o processo. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Este procedimento é conseguido arrefecendo o gás enquanto este é comprimido, e pode ser melhor compreendido através da análise da integração da equação seguinte, para três processos reversíveis: um processo isentrópico (sem arrefecimento), um processo politrópico (envolvendo algum arrefecimento) e um processo isotérmico (com arrefecimento máximo): 2 𝑤𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 = න 𝑣 d𝑃 (47) 1 𝑛−1 /𝑛 𝑛 × 𝑅 𝑇2 − 𝑇1 𝑛 × 𝑅𝑇1 𝑃2 𝑛 = 𝑛 (politrópico) 𝑤𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 = = −1 (48) 𝑛−1 𝑛−1 𝑃1 𝑛 = 𝛾 (isentrópico) 𝑃2 (49) 𝑤𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 = 𝑅𝑇 ln (isotérmico) 𝑃1 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Num processo de arrefecimento ideal, este ocorre a uma pressão constante e o gás é arrefecido até a temperatura inicial 𝑇1 em cada estágio de dessobreaquecimento, sendo primeiro comprimido de 𝑃1 para uma pressão intermediária 𝑃𝑖𝑛𝑡 e depois comprimido até a pressão de fase final 𝑃2 (num arranjo de dois estágios). - Trabalho total, referente ao dois estágios: 𝑛−1 /𝑛 𝑛−1 /𝑛 𝑛 × 𝑅𝑇1 𝑃𝑖𝑛𝑡 𝑃2 (50) 𝑤𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 total = 𝑤𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 I + 𝑤𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 II = − 𝑛−1 𝑃1 𝑃𝑖𝑛𝑡 - Minimizado para: 𝑃𝑖𝑛𝑡 𝑃2 = ⇔ 𝑟𝑝 I = 𝑟𝑝 II ou 𝑃𝑖𝑛𝑡 = 𝑃1 × 𝑃2 (51) 𝑃1 𝑃𝑖𝑛𝑡 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Um único equipamento pode funcionar num ciclo de dois estágios, o que é o caso dos compressores alternativos em tandem, usados em sistemas pequenos que requerem baixa temperatura. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Sistemas polivalentes com um único compressor, comumente utilizados em unidades comuns de refrigerador-congelador, com temperaturas diferentes para os compartimentos do congelador e do frigorífico M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Remoção de gás de flash 𝑚ሶ 7 = 𝑚ሶ 3 + 𝑚ሶ 8 ൞ (52) 𝑚ሶ 7 × ℎ7 = 𝑚ሶ 3 × ℎ3 + 𝑚ሶ 8 × ℎ8 𝑚ሶ 5 = 𝑚ሶ 4 + 𝑚ሶ 2 ⇔ 𝑚ሶ 7 = 𝑚ሶ 3 + 𝑚ሶ 8 (53) ൞ 𝑚ሶ 7 × ℎ5 = 𝑚ሶ 3 × ℎ4 + 𝑚ሶ 8 × ℎ2 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Sistemas com economizadores 𝑚ሶ 3 = 𝑚ሶ 5 + 𝑚ሶ 6 ⇔ 𝑚ሶ 2 = 𝑚ሶ 5 + 𝑚ሶ 1 ൞ (54) 𝑚ሶ 2 × ℎ3 = 𝑚ሶ 5 × ℎ5 + 𝑚ሶ 1 × ℎ6 𝑚ሶ 2 = 𝑚ሶ 5 + 𝑚ሶ 1 (55) ൞ 𝑚ሶ 2 × ℎ2 = 𝑚ሶ 5 × ℎ5 + 𝑚ሶ 1 × ℎ1 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) - Sistemas com economizadores 𝑚ሶ 3 = 𝑚ሶ 5 + 𝑚ሶ 6 ⇔ 𝑚ሶ 2 = 𝑚ሶ 5 + 𝑚ሶ 1 ൞ (54) 𝑚ሶ 2 × ℎ3 = 𝑚ሶ 5 × ℎ5 + 𝑚ሶ 1 × ℎ6 𝑚ሶ 2 = 𝑚ሶ 5 + 𝑚ሶ 1 (55) ൞ 𝑚ሶ 2 × ℎ2 = 𝑚ሶ 5 × ℎ5 + 𝑚ሶ 1 × ℎ1 M ó d u l15.1: Módulo o 1 5Refrigeração : Ref r i ge ra por ç ã ocompressão de vapor Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio direta: 1. Injeção de líquido - Injeção de refrigerante líquido na saída do compressor de baixa pressão; - Estratégia de dessobreaquecimento mais simples, mais compacta e menos dispendiosa, dispensado filtro de sucção no lado de alta pressão, separador de óleo de descarga no lado de baixa pressão, e exigindo um controle de operação simples. 𝑚ሶ 5 = 𝑚ሶ 6 + 𝑚ሶ 7 ⇔ 𝑚ሶ 3 = 𝑚ሶ 6 + 𝑚ሶ 2 𝑚ሶ 5 × ℎ5 = 𝑚ሶ 6 × ℎ6 + 𝑚ሶ 7 × ℎ7 ⇔ 𝑚ሶ 3 × ℎ5 = 𝑚ሶ 6 × ℎ6 + 𝑚ሶ 2 × ℎ7 (56) 𝑚ሶ 3 × ℎ3 = 𝑚ሶ 2 × ℎ2 + 𝑚ሶ 6 × ℎ6 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio direta: 2. Subarrefecimento do líquido - O método de subarrefecimento do líquido permite reduzir a questão da irreversibilidade da expansão isentálpica, através de uma expansão em vários estágios (tecnicamente limitada ao número de níveis menos um). - O efeito de refrigeração aumenta, sendo superior ao proporcionado pelos sistemas padrão. 𝑚ሶ 6 = 𝑚ሶ 7 + 𝑚ሶ 8 ⇔ 𝑚ሶ 3 = 𝑚ሶ 7 + 𝑚ሶ 2 𝑚ሶ 6 × ℎ6 = 𝑚ሶ 7 × ℎ7 + 𝑚ሶ 8 × ℎ8 ⇔ 𝑚ሶ 3 × ℎ6 = 𝑚ሶ 7 × ℎ7 + 𝑚ሶ 2 × ℎ8 (57) 𝑚ሶ 3 × ℎ3 = 𝑚ሶ 2 × ℎ2 + 𝑚ሶ 7 × ℎ7 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio direta: 2. Subarrefecimento do líquido - O método de subarrefecimento do líquido permite reduzir a questão da irreversibilidade da expansão isentálpica, através de uma expansão em vários estágios (tecnicamente limitada ao número de níveis menos um). - O efeito de refrigeração aumenta, sendo superior ao proporcionado pelos sistemas padrão. 𝑚ሶ 5 = 𝑚ሶ 7 + 𝑚ሶ 8 ⇔ 𝑚ሶ 3 = 𝑚ሶ 7 + 𝑚ሶ 2 𝑚ሶ 6 × ℎ6 + 𝑚ሶ 8 × ℎ5 = 𝑚ሶ 7 × ℎ7 + 𝑚ሶ 8 × ℎ8 ⇔ 𝑚ሶ 3 × ℎ5 = 𝑚ሶ 7 × ℎ7 + 𝑚ሶ 2 × ℎ8 (58) 𝑚ሶ 3 × ℎ3 = 𝑚ሶ 7 × ℎ7 + 𝑚ሶ 2 × ℎ2 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio direta: 3. Injeção de líquido com subarrefecimento - Uma alternativa aos anteriores métodos de subarrefecimento de líquido, evitando os problemas que a evaporação parcial do líquido saturado possa trazer antes da expansão da segunda fase, ou as restrições impostas para o R-22 ou o amoníaco. - A maior parte do caudal passa pelo ramal de baixa pressão, o que implica que a válvula do segundo estágio trabalhe para a taxa total (sendo mais vantajosa). - Este sistema é mais caro (devido ao permutador de calor), tendo uma aplicação semelhante aos sistemas de injeção de líquido. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio direta: 4. Arrefecimento intermédio (intercooling) - O arrefecimento intermédio é um método de eficiente de dessobreaquecimento entre estágios (intercooling), particularmente para aplicações de alta capacidade e baixa temperatura usando amoníaco. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio direta: 4. Arrefecimento intermédio (intercooling) 𝑚ሶ 3 = 𝑚ሶ 6 + 𝑚ሶ 2 ⇔ 𝑚ሶ 5 = 𝑚ሶ 6 + 𝑚ሶ 7 ቐ (1.82) 𝑚ሶ 3 × ℎ3 = 𝑚ሶ 6 × ℎ6 + 𝑚ሶ 2 × ℎ2 ⇔ 𝑚ሶ 5 × ℎ3 = 𝑚ሶ 6 × ℎ6 + 𝑚ሶ 7 × ℎ2 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio direta: 4. Arrefecimento intermédio (intercooling) 𝑚ሶ 2 + 𝑚ሶ 6 = 𝑚ሶ 3 + 𝑚ሶ 7 𝑚ሶ 2 + 𝑚ሶ 5 = 𝑚ሶ 3 + 𝑚ሶ 7 ቐ (59) ቐ (60) 𝑚ሶ 2 × ℎ2 + 𝑚ሶ 6 × ℎ6 = 𝑚ሶ 3 × ℎ3 + 𝑚ሶ 7 × ℎ7 𝑚ሶ 2 × ℎ2 + 𝑚ሶ 5 × ℎ5 = 𝑚ሶ 3 × ℎ3 + 𝑚ሶ 7 × ℎ7 M ó d u l15.1: Módulo o 1 5Refrigeração : Ref r i ge ra por ç ã ocompressão de vapor Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio indireta ou em cascata: - Em algumas aplicações de refrigeração, os requisitos de baixa temperatura podem causar algumas dificuldades aos refrigerantes convencionais, devido à: 1) Baixa pressão de evaporação, inferior à pressão atmosférica, expondo o sistema, em caso de rutura, à entrada de humidade ar; 2) Diminuição da temperatura, aumentando o volume específico (na entrada do compressor) e a taxa de deslocamento, para assegurar o caudal mássico desejado; 3) Redução do efeito de refrigeração, devido ao aumento do título em vapor à medida que a temperatura de evaporação decai. M ó d u l15.1: Módulo o 1 5Refrigeração : Ref r i ge ra por ç ã ocompressão de vapor Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio indireta ou em cascata: 𝑚ሶ UC × 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 UC = 𝑚ሶ LC × 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑 LC ⇔ (61) ⇔ ሶ 𝑚5 × ℎ5 − ℎ8 = 𝑚ሶ 3 × ℎ2 − ℎ3 𝑄ሶ 𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑚ሶ LC ×𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 LC 𝑚ሶ 3 × ℎ1 −ℎ4 (62) 𝐶𝑂𝑃𝑐𝑎𝑠𝑐𝑎𝑑𝑒 = = = 𝑊ሶ 𝑖𝑛 𝑚ሶ LC ×𝑤𝑖𝑛 LC +𝑚ሶ UC ×𝑤𝑖𝑛 UC 𝑚ሶ 3 × ℎ2 −ℎ1 +𝑚ሶ 5 × ℎ6 −ℎ5 M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio indireta ou em cascata: - Teoricamente, os sistemas em cascata podem ter um número infinito de estágios, na medida em que o 𝑪𝑶𝑷 aumenta com o número de estágios. - No entanto, este crescimento tem um importante incremento inicial na eficiência, para ciclos de um, dois ou três estágios e, eventualmente, até a quarta etapa (dependendo das propriedades dos refrigerantes). - O incremento será mais atenuado quanto maior for o número de estágios. M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio indireta ou em cascata: M ó d u l18.2: Módulo o 1 5Fluidos : Ref r i refrigerantes ge ra ç ã o Compressão multi-estágio (cont.) Compressão multi-estágio indireta ou em cascata: