Melanoma - Apresentação em PDF
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Centro Universitário CESMAC
2022
Paula Mota Medeiros de Holanda
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Apresentação sobre o melanoma, cobrindo epidemiologia, fatores de risco, formas clínicas e diagnóstico diferencial. A apresentação foi elaborada por Professora Paula Mota Medeiros de Holanda em 2022 e inclui imagens e gráficos.
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MELANOMA DERMATOLOGIA Prof. Paula Mota Medeiros de Holanda 2022 CÂNCER DE E PELE EL E CBC P IS DCEC MA MELANOMA A C UE TA Q M A 90-95% 5% EPIDEMIOLOGIA É O MAIS MALIGNO...
MELANOMA DERMATOLOGIA Prof. Paula Mota Medeiros de Holanda 2022 CÂNCER DE E PELE EL E CBC P IS DCEC MA MELANOMA A C UE TA Q M A 90-95% 5% EPIDEMIOLOGIA É O MAIS MALIGNO DOS TUMORES CUTÂNEOS!! EPIDEMIOLOGIA INCIDÊNCIA AUMENTANDO!!! É O MAIS MALIGNO DOS TUMORES CUTÂNEOS!! EPIDEMIOLOGIA INCIDÊNCIA AUMENTANDO!!! MÉDIA DIAGNÓSTICO: 45-55 ANOS É O MAIS MALIGNO DOS TUMORES CUTÂNEOS!! EPIDEMIOLOGIA INCIDÊNCIA AUMENTANDO!!! MÉDIA DIAGNÓSTICO: 45-55 ANOS É O MAIS MALIGNO DOS TUMORES 4-5% CA DE PELE CUTÂNEOS!! EPIDEMIOLOGIA INCIDÊNCIA AUMENTANDO!!! MÉDIA DIAGNÓSTICO: 45-55 ANOS É O MAIS MALIGNO DOS TUMORES 4-5% CA DE PELE CUTÂNEOS!! SEXO MASCULINO FATORES DE RISCO FATOR GENÉTICO HISTÓRIA PESSOAL - Após 1º melanoma: 10% em 5 anos - Após 2º melanoma: 30% em 5 anos HISTÓRIA FAMILIAR - 20x maior que na população SÍNDROME DO NEVO ATÍPICO: - Autossômica dominante - Melanoma em, pelo menos, um parente de primeiro ou segundo grau + pela presença de grande quantidade de nevos (>50), alguns clinicamente atípicos. - 150x maior que na população FATORES DE RISCO FATORES FÍSICOS Raça branca > negros e asiáticos Cabelos, olhos claros, efélides FATORES DE RISCO FATORES FÍSICOS Correlação direta entre exposição solar e incidência de melanoma Queimaduras intensas na infância ↑ risco Menor incidência em áreas duplamente cobertas pelo uso de roupas íntimas Xeroderma pigmentoso: doença genética rara caracterizada por dificuldade em reverter as agressões no DNA. FATORES DE RISCO Melanona ‘de novo’: surgimento sem lesão prévia Evolução de nevos pré-existentes: Pequenos: até 1,5cm Médios: 1,5cm-19,9cm Gigantes: >20cm (↑↑↑ risco de malignização) FORMAS CLÍNICAS EXTENSIVO SUPERFICIAL LENTIGO MALIGNO NODULAR DE MUCOSA LENTIGINOSO ACRAL AMELANÓTICO MELANOMA EXTENSIVO SUPERFICIAL 70% dos casos Forma mais associada a lesões névicas pré-existentes Áreas de exposição intermitente à radiação solar Tronco de homens Pernas de mulheres Evolução lenta e gradual Crescimento radial MELANOMA EXTENSIVO SUPERFICIAL Fase Radial de Crescimento (Disseminativo Superficial) Epiderme Derme Papilar Derme Reticular Subcutâneo MELANOMA EXTENSIVO SUPERFICIAL MELANOMA NODULAR 15 a 30 % dos casos Tronco de homens Pernas de mulheres Evolução rápida Pior prognóstico Crescimento vertical desde o início Alto potencial de metástase MELANOMA NODULAR Fase Vertical de Crescimento (Nodular) Epiderme Derme Papilar Derme Reticular Subcutâneo MELANOMA NODULAR Fase Vertical de Crescimento (Nodular) Epiderme Derme Papilar Derme Reticular Subcutâneo MELANOMA NODULAR Fase Vertical de Crescimento (Nodular) Epiderme Derme Papilar Derme Reticular Subcutâneo MELANOMA NODULAR MELANOMA LENTIGINOSO ACRAL Forma mais comum em negros e asiáticos (35-60%) Raro em brancos (2-8%) Mais frequente em indivíduos idosos (6ª década) Extremidades palmo-plantares, periungueais ou subungueais Prognóstico ruim MELANOMA LENTIGINOSO ACRAL Sinal de Hutchinson: desenvolvimento de pigmentação na base da melanoníquia linear, envolvendo a prega ungueal proximal. MELANOMA LENTIGO MALIGNO 4-15% dos casos Áreas cronicamente expostas ao sol Ação cumulativa da radiação ultravioleta Idosos Crescimento lento (15 anos) Baixo potencial de metástases MELANOMA LENTIGO MALIGNO MELANOMA DE MUCOSA 5% dos casos Qualquer mucosa Diagnóstico em geral tardio com mau prognóstico Na mulher com idade avançada, localiza-se com frequência na vulva. MELANOMA DE MUCOSA MELANOMA AMELANÓTICO Raro Concentração muito baixa de pigmento melânico Diagnóstico difícil e habitualmente tardio Prognóstico ruim Lesão rósea ou eritematosa Diagnóstico diferencial: granuloma piogênico, CEC MELANOMA AMELANÓTICO QUANDO SUSPEITAR QUANDO SUSPEITAR ASSIMETRIA QUANDO SUSPEITAR BORDAS QUANDO SUSPEITAR COLORAÇÃO QUANDO SUSPEITAR DIAMETRO >6mm QUANDO SUSPEITAR EVOLUÇÃO - Alteração do sensório - Crescimento - Mudança de pigmentação - Inflamação / Prurido - Sangramento QUANDO SUSPEITAR SINAL DO PATINHO FEIO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL O QUE FAZER? O QUE FAZER Exérese total da lesão suspeita com margens mínimas (2mm), profundidade até a hipoderme Exame histopatológico: Tipo histológico Margens cirúrgicas Espessura máxima em milímetros (método de Breslow) Nível de invasão Clark Presença ou ausência de ulceração ou regressão, infiltrado inflamatório e invasão angiolinfática Índice mitótico CLASSIFICAÇÃO DE BRESLOW BRESLOW 1 ATÉ 0,75mm BRESLOW 2 0,75 – 1,5 BRESLOW 3 1,5 – 3,0 BRESLOW 4 3,0 – 4,0 BRESLOW 5 > 4,0 mm CLASSIFICAÇÃO DE CLARK AMPLIAÇÃO DAS MARGENS O QUE FAZER Pesquisa de linfonodo sentinela → breslow >1mm ou breslow 4mm, a linfadenectomia não é preconizada → possibilidade de metástase à distância (hematogênica) é muito grande O QUE FAZER: PASSO A PASSO 1. Retirada completa da lesão suspeita com margens mínimas (2mm); 2. Avaliação do Breslow; 3. Ampliação das margens cirúrgicas de acordo com o Breslow; 4. Avaliação da necessidade de linfonodo sentinela. EVOLUÇÃO Grande potencial de metastatização → mais precoce quanto mais espesso for o tumor Principal fator prognóstico: índice de Breslow Metástases: Local ou satelitose: até 2cm da cicatriz (≠recidiva) Em trânsito: além de 2cm em direção aos linfonodos regionais Regional: no linfonodo Sistêmicas: por disseminação hematogênica METÁSTASES A DISTÂNCIA PULMÃO (33-34%) CÉREBRO OU SNC (17-22%) MAIS COMUNS FÍGADO (7-14%) OSSOS (7-8%) CASO CLÍNICO Paciente sexo feminino, 48 anos, chega ao consultório dermatológico referindo mudança em um nevo melanocítico que apresenta desde a sua infância. Relata que há cerca de 6 meses vem percebendo escurecimento de parte deste nevo, mas nega prurido, sangramento ou dor local. Nega antecedentes pessoais e familiares de câncer de pele. Nega ainda outras doenças dermatológicas. CASO CLÍNICO Qual a sua principal hipótese diagnóstica? CASO CLÍNICO Como está a regra do ABCDE nessa lesão? Qual seria o seu primeiro passo diante dessa paciente? CASO CLÍNICO Qual seria o principal fator prognóstico diante da sua principal hipótese diagnóstica? CASO CLÍNICO Qual seria o tipo histológico mais provável desse tumor, considerando que ele surgiu em uma lesão névica pré existente? CASO CLÍNICO Feito o primeiro e o segundo passo no protocolo de tratamento desse tumor, qual seria os próximos passos? CASO CLÍNICO Segue o histopatológico do caso: CASO CLÍNICO Neste caso, tem indicação de linfonodo sentinela???? CASO CLÍNICO 2 CASO CLÍNICO 2 1. Qual sua principal hipótese diagnóstica? Defina subtipo. 2. Cite dois diagnósticos diferenciais. 3. Que sinal, se presente, colaboraria para o seu diagnóstico? 4. Cite duas características que você considera importante nesta doença.