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Camila Mottin

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dairy cow physiology lactation dairy science animal husbandry

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This document discusses the physiology of lactation in dairy cows, including lactogenesis, colostrum, and common problems. It also details strategies for preventing and managing these challenges.

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11/19/2024 Fisiologia da lactação Profa. Dra. Camila Mottin Lactogênese Lactogênese Processo de diferenciação e multiplicação das células REGULAÇÃO ENDÓCRINA alveolares Ocorre no final da g...

11/19/2024 Fisiologia da lactação Profa. Dra. Camila Mottin Lactogênese Lactogênese Processo de diferenciação e multiplicação das células REGULAÇÃO ENDÓCRINA alveolares Ocorre no final da gestação com a queda da progesterona e a presença de prolactina e glicocorticóides, hormônio do crescimento, paratormônio, calcitonina e ocitocina Início da secreção do leite 1 11/19/2024 Colostro Armazenamento Descongelamento Temperatura Quantidade Por quanto tempo? Problemas mais comuns Intensidade do BEN nas primeiras 3-4 semanas de pós-parto está altamente correlacionada com o intervalo para a primeira ovulação A severidade e intensidade do BEN está primariamente relacionada ao CMS e a velocidade de incremento deste no início da lactação 2 11/19/2024 Como evitar o BEN? Como evitar o BEN? Dietas equilibradas pré e pós-parto Estratégias nutricionais Evitar sobalimentação no período seco Nutrientes específicos fornecidos na dieta Monitorar condição corporal Evitar estresses de manejo e ambientais Monitorar relação gordura:proteína no leite Conforto para as vacas Evitar estresse por lotação em sistemas confinados 3 11/19/2024 Estratégias nutricionais Estratégias nutricionais Manejo da Vaca seca: Quem quiser produzir leite: primeiro tem de aprender a Adaptação antes do parto produzir COMIDA Dieta aniônica (hipocalcemia) Pós-parto Propilenoglicol Alimentos energéticos Suplementação com gordura Período seco Regeneração das células da glândula mamária Terço final da gestação → Aumento abrupto na demanda por nutrientes 1o Período: Involução ativa → Úbere retém cerca de 80% do volume de produção diária Como a retirada do leite é interrompida, observa-se um aumento da pressão intramamária, provocando a degradação das células da glândula mamária e a dilatação do canal do teto → INFECÇÕES Período seco Período seco 2o Período: Involução constante → Glândula mamária 3o Período: de lactogênese/colostrogênese → Ação dos encontra-se completamente involuída hormônios no final da gestação Não apresenta limites claros Ocorre regeneração e diferenciação das células epiteliais que Formação de um tampão de queratina na entrada do teto, secretam o leite e o acúmulo de imunoglobulinas e células de obstruindo a passagem de potenciais microrganismos defesa que compõem o colostro Aumento da concentração da gordura, caseína e lactose 4 11/19/2024 Cabergolina Adrenocorticotrópicos ou glicocorticóides 5 11/19/2024 Trabalho – 22.11 MANEJO BÁSICO DE CAPRINOS E OVINOS Grupo 1 – Carne de ovinos Profa. Dra. Camila Mottin Grupo 2 – Carne de caprinos Grupo 3 – Leite Grupo 4 – Lã Grupo 5 – Pele/couro Grupo 6 – Fatores que levam ao baixo consumo PANORAMA BRASILEIRO 26 milhões de cabeças PANORAMA PARANAENSE 16 milhões de ovinos e 10,4 milhões de caprinos Nordeste Ovinos: 9,3 milhões de cabeças Caprinos: 90% do rebanho, principalmente BA Rio Grande do Sul Ovinos: 3,7 milhões de cabeças https://www.youtube.com/watch?v=6A7MG7NFfHw&t=403s PRINCIPAIS RAÇAS OVINAS PRINCIPAIS RAÇAS OVINAS Nativas Nativas Mais difundida Pelagem preta, vermelha, branca ou chitada Cruzamento entre bergamácia e morada nova Aptidão para carne e peles Morada nova Crioula Deslanada, rústica e prolífica 1 11/19/2024 PRINCIPAIS RAÇAS OVINAS PRINCIPAIS RAÇAS OVINAS Nativas Nativas Mais rústicas das raças Rabo-largo Somalis Anca e base da cauda gordas PRINCIPAIS RAÇAS OVINAS PRINCIPAIS RAÇAS OVINAS Estrangeiras ou exóticas Estrangeiras ou exóticas Dorper Ille de france Texel Suffolk Africano Holanda Inglaterra PRINCIPAIS RAÇAS OVINAS PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Estrangeiras ou exóticas Nativas Lacaune Moxotó Canindé França Pernambuco Piauí 2 11/19/2024 PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Nativas Estrangeiras ou exóticas SRD Boer Savanna África África PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Estrangeiras ou exóticas Estrangeiras ou exóticas Saanen Parda alpina Kalahari Anglonubiana Suíça Suíça África Inglaterra MANEJO REPRODUTIVO Fatores que afetam no consumo Escolha do reprodutor Características de desempenho: Carne, leite, pele ou lã Doenças hereditárias Exame andrológico → Aptidão sexual Idade → Dentes Saúde dentária e dos cascos e aprumos Puberdade: 10 – 12 meses No caso de caprinos, não adquirir machos mochos de nascença, pois ele pode produzir crias hermafroditas 3 11/19/2024 MANEJO REPRODUTIVO MANEJO REPRODUTIVO Escolha da matriz CIO Padrão racial Marrãs viçando Boa taxa de fertilidade Poliéstricas estacionais Boa capacidade de produzir leite Cabras: 21 dias Boa habilidade materna Ovelhas: 17 dias Puberdade: 9 – 10 meses Duração: 24 a 36 horas 70% do peso adulto MANEJO REPRODUTIVO MANEJO REPRODUTIVO Sistemas de acasalamento Rufião Monta natural MANEJO REPRODUTIVO Gestação 152 dias Diagnóstico gestacional US: 28 dias Palpação abdominal externa: 80 dias Duração: 30 minutos Um ou dois borregos 4 11/19/2024 MANEJO GERAL MANEJO GERAL Colostragem Castração: 70 – 90 dias (Abate aos 6 meses) Cura do umbigo Os tipos de castração mais usados são o do burdizzo, o do anel elástico e o método cirúrgico Marcação: Brincos plásticos, placas e coleiras de plástico, couro ou metal e tatuagem nas orelhas Pesagens rotineiras MANEJO GERAL MANEJO NUTRICIONAL Descorna Período das águas e seco Cauterização dos botões dos chifres com ferro em brasa ou pasta cáustica Pasto nativos em bastão e cirúrgica Caudectomia Desmame 45 – 60 dias com 15 Kg PV Concentrado a partir do 10º dia → Creep Fazer o aparte por sexo MANEJO NUTRICIONAL Em alguns tipos de caatinga é possível aumentar a capacidade da LEGUMINOSAS caatinga alimentar os ovinos e caprinos. As principais técnicas usadas para isso são: 1. Raleamento 2. Rebaixamento Catingueira 3. Enriquecimento Fedegoso Camaratuba Mororó 5 11/19/2024 FORRAGEIRAS ALIMENTOS SUBSTITUTOS Áreas com alta pluviosidade: Gramíneas com hábito prostado Irrigação Gramíneas resistentes a seca Maniçoba Mandacaru https://www.youtube.com/ Palma forrageira watch?v=E4IuItjI7nQ https://www.youtube.com/watch?v=WgrL6Eetpf8 https://www.youtube.com/ watch?v=H5ci_WjJ4Xs Capim buffel Cynodon spp. Consórcio de mandacaru + capim buffel Campo nativo no bioma pampa MANEJO SANITÁRIO MANEJO SANITÁRIO Vacinação Everminação Raiva: Anual, a partir do 4º mês Entrada e saída do período seco Carbúnculo sintomático, enterotoxemia e botulismo: Anual Haemonchus contortus Linfadenite caseosa Strongyloides spp. Ectima contagioso Medidas de controle Ceratoconjuntivite infecciosa Limpeza e desinfecção das instalações Pododermatite Moscas e carrapatos Leptospirose 6 11/19/2024 MANEJO SANITÁRIO Casqueamento Pelo menos duas vezes ao ano, no início e no final do verão Em animais confinados deve ser feito sempre que necessário Pedilúvio INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES Sistema de criação (Extensivo, semi-extensivo ou intensivo) Aprisco ou capril Finalidade da exploração (corte ou leite, cria ou engorda, etc.) Geralmente piso elevado e ripado Altura de 60 a 70 cm do chão Região (semi-árido, campos sulinos, amazônia, etc.) A distância entre as ripas deve ser de 1,0 - 1,5 cm Tamanho da propriedade 1 m2 por animal Proteção de predadores, das chuvas e das correntes de ventos e, Disponibilidade de recurso ao mesmo tempo, permitir uma boa ventilação no ambiente 7 11/19/2024 15 – 25 cm 20 cm 8 11/19/2024 Disponibilidade de 2 – 6 L/animal 9 11/19/2024 Ordenha em cabras https://www.youtube.com/watch?v=naa2_QmcwWI 10 10/20/2024 Princípios básicos ❖ Fornecer conforto e proteção ❖ Dependente do sistema adotado Bem-estar animal nas instalações ❖ Extensivo, semi ou intensivo Profa. Dra. Camila Mottin ❖ Manejo calmo ❖ Manutenção das instalações e equipamentos Princípios básicos Princípios básicos ❖ Mais simples possível: Manejo adequado (higiene, ❖ Metas de produção funcionalidade e custo) ❖Autorização ambiental ❖ Econômicas: Materiais de fácil aquisição ❖Escolha do local: ❖ Distante de trânsito de veículos, acesso de pessoas e animais ❖Drenagem, lençol freático, declividade, fontes/canais de água ❖ Bom abastecimento de água ❖Isolamento: Sanidade, estresse por barulho ❖ Orientação solar adequada ❖Clima: Temperatura, umidade, ventos Princípios básicos Categoria Aporte de água (L/dia) ❖ Água Bovino (até 250 kg) 22 – 27 Bovino (até 370 kg) 30 – 50 ❖Quantidade Bovino (até 455 kg) 41 – 78 ❖Qualidade Vaca em lactação 64 Vaca e novilha final da gestação 51 ❖ Consumo e limpeza Vaca e novilha gestante 45 ❖ Reserva (2 dias) Bezerro lactante 12 Tabela 2. Água necessária para a produção de bovinos, em função do estado fisiológico, nas diferentes fases produtivas 1 10/20/2024 Princípios básicos ❖ Temperatura de conforto térmico ❖ Caprinos e ovinos → 13 a 21ºC ❖Bovinos europeus → 0,5 a 20ºC ❖Bovinos indianos → 15 a 26ºC ❖Homem → 18 a 27ºC Princípios básicos ❖ Umidade relativa do ar ❖ Maior umidade → Menor evaporação Localização Orientação ❖ Local calmo ❖ Permitir expansão ❖ Biossegurança ❖Aproveitar circulação natural do ar ❖Declividade suave ❖ Afastamento das instalações Inverno → Dispositivos para evitar entrada sol 2 10/20/2024 Pé direito Comprimento ❖ Favorecer ventilação ❖ De acordo com planejamento da produção ❖ Reduzir carga de energia radiante da cobertura ❖ Evitar problemas distribuição de água ❖ Quanto maior a altura, menor a carga recebida no nível do solo Cobertura ❖ Recomendável material com resistência térmica ❖ Telhas lado fora branco e dentro preto ❖ Lanternim ❖ Permite renovação contínua do ar Sombreamento ❖ Regiões de inverno intenso: Espécies caducifólias ❖ Plantadas na face norte e oeste ❖ Desgalhadas no tronco 3 10/20/2024 Dimensionamento Pisos ❖ Parâmetros reprodutivos/produtivos ❖ Antiderrapante ❖ Espaço útil por animal ❖ Fácil limpeza ❖ Considerar categoria animal ❖ Boa drenagem Cama Bebedouro ❖ Deve ser macia, seca e com boas propriedades absorventes ❖Individual para espécie ❖ Diminuição da presença da amônia ❖ Pode ser de palha de trigo e aveia ❖ Espaço suficiente ❖Mais duráveis, não tem problema com ingestão ❖ Respeitar anatomia ❖Serragem de madeira ou casca de arroz ❖ Menos duráveis, se ingerida leva a desenvolvimento de doença gastrointestinal 4 10/20/2024 Comedouro ❖ Respeitar a anatomia ❖ Cobertos e posicionados na pastagem, permitindo a visita diária dos animais ❖ Devem ser construídos de forma a disponibilizar espaço suficiente para que todos os animais tenham acesso livre e sem competição ❖ Material de construção Ambiência ❖ Ganhos de calor: ❖ Metabolismo (calor produzido em completo repouso) ❖ Atividade física ❖Alimentação/digestão ❖Ambiente Ambiência Enriquecimento ambiental ❖ Perdas de calor: ❖ Radiação ❖ Condução ❖ Convecção ❖ Evaporação 5 10/20/2024 Curral Curral ❖ Resistência ❖Seringa ❖ Durabilidade ❖ Balança ❖ Possibilidade de conter os animais de porte variado ❖ Brete/tronco ❖ Apartador ❖ Embarcadouro Formato Curral redondo ❖ Redondo, quadrado ou retangular ❖ Evita o estresse ❖ Facilita o manejo ❖ Menos tempo de permanência no curral ❖ Reduz perda de peso, escoriações e danificação do couro ❖Material: Madeira/cabo de aço → Custo x benefício 6 10/20/2024 Seringa ❖ Sofre os maiores impactos do gado ❖ Dela depende a rapidez e eficiência no encaminhamento dos animais ao brete ❖Seringa dupla e em forma de cunha – oferece mais facilidade de manejo, permitindo retorno e fluxo contínuo dos animais 7 10/20/2024 Brete Brete ❖ Correta contenção ❖ Destina-se ao encaminhamento individual dos ❖ Segurança animais ao tronco de contenção ❖ Sem gritos e pancadas ❖ Deve ter 1,70 m de altura com plataformas dispostas lateralmente a 0,70 m de altura – visando facilitar o livre trânsito e acesso ao dorso dos animais Brete Brete PASSO A PASSO ❖Internamente deve ter 0,90 m na parte superior e 0,50 m na ❖Abra a porteira de entrada do tronco de contenção, se o bovino estiver parte inferior – tais dimensões permitem a passagem de animais relutante para entrar, abra a porteira de saída, para “dar uma luz”, sinalizando o grandes e impedem o retorno de animais de médio porte caminho a seguir ❖ Paredes laterais devem ter na parte interna 0,90 m de altura, ❖Assim que o bovino entrar, feche as porteiras. O fechamento das porteiras deve ser feito sem dar pancadas no corpo do animal enchimento com réguas, deixando espaço largo para saída de ❖ Com o animal dentro do tronco de contenção, estimule-o a ir para a frente, até dejetos ficar na posição correta para o acionamento da pescoceira Brete Apartador PASSO A PASSO ❖Contenha o animal com a pescoceira, fechando-a o mais próximo possível da cabeça do ❖ Localizado após o tronco animal. Atenção, não use a pescoceira para parar o bovino, pois além de machucá-lo, diminui a vida útil do equipamento. O ideal é que a contenção seja realizada com o ❖ Separação de animais animal parado e sem golpes ❖ Quando necessário acione a coiceira, a parede móvel ou a vazieira ❖ Com o animal contido, realize os procedimentos de manejo planejados ❖ Ao final, primeiro abra a parede móvel (ou a vazieira) para, em seguida, abrir a pescoceira e finalmente a porteira de saída 8 10/20/2024 Embarcadouro ❖ Corredor estreito (0,70m) ❖ Escada com degraus baixos e largos para o embarque ❖ Permite embarque e desembarque dos animais 9 10/20/2024 Cercas ❖ Necessárias para delimitar e dividir pastagens ❖ Arame farpado, liso ou cercas elétricas ❖ Cercas de arame farpado: ❖Uso limitado - Apenas para cercar limites da propriedade ❖ Se usados para conter animais podem causar ferimentos e bicheiras Manejo de bezerros Cercas ❖ Cerca de arame liso: ❖ Menor preço ❖ Não machuca os animais* ❖ Menor custo de manutenção Cercas ❖ Cerca elétrica: ❖Versátil, desmontável e transportada facilmente ❖Alta voltagem de baixíssima amperagem (Assusta os animais) ❖A alimentação do circuito pode ser feita por baterias de 12 volts recarregadas ❖Animais condicionados a este sistema são facilmente contidos até mesmo quando a cerca está desligada 10 10/20/2024 Sombra Piquete de descanso ❖ Permitem manter a densidade correta de animais nas mangas e remangas do curral ❖ Menor desgaste das instalação e os animais ❖ É mais barato construir piquetes próximos ao curral do que construir currais muito grandes ❖ Disponibilidade de água e alimento 11 10/20/2024 12 20/10/2024 É essencial estar atento Todas as fases da criação são importantes Manejo de novilhas leiteiras Profa. Dra. Camila Mottin Desaleitamento Consumo CRITÉRIOS: Pesagem da ração? Idade Peso: Grande variação Padronização Frascos ou potes como medida Consumo de 1,5% do peso ao nascer Consumo de concentrado Raças grandes: 700 – 800 g/d Raças pequenas: 450 – 500 g/d Desenvolvimento adequado do rúmen 1 20/10/2024 Estresse do desaleitamento Água Abruto vs. gradual Consumo regulado pelo animal Redução no consumo de alimentos Correlacionada com o consumo de concentrado e Redução no crescimento consequentemente ganho de peso Não associar com outros manejos estressantes Qualidade e acesso adequado Alterações comportamentais Associação com diarréia Aumento da atividade Sempre aos pares!! Água com qualidade ruim Aumento da vocalização Água Introdução Recria → Alto custo Alimentação Mão de obra 3ª maior despesa de uma propriedade leiteira 2 20/10/2024 Para refletir Objetivo Em média uma vaca completa 3 ou menos Produzir novilhas de qualidade, com alto potencial produtivo e lactações na vida custo mínimo para a fazenda e meio ambiente Bezerra + Recria: 30 meses Grande parte da vida sem produzir Custo ou investimento? Metas Desafio Bom programa de crescimento de bezerras leiteiras ▪ Reduzir a idade ao primeiro parto (IPP) sem comprometer Mortalidade abaixo de 3%, excluindo natimortos o desempenho futuro Alto consumo de ração ao desmame (0.75 – 1 kg/d) pelos menos por dois dias consecutivos Ganho de peso durante o desenvolvimento Desmame com 60 dias X Produção futura Dobrar o peso ao nascer na 8ª semana Propriedades tecnificadas: 2,5x o peso ao nascer Isométrica – Taxa de Taxa de crescimento crescimento da gl. mamária igual a taxa de crescimento corporal ▪ Fase alométrica – Excesso de ganho de peso pode comprometer o desenvolvimento da glândula mamária ▪ Ganho maior do que 800 g/dia Alométrica – Taxa de crescimento da gl. ▪ Menor produção na primeira lactação Isométrico mamária 3x mais do que a taxa de crescimento ▪ Após a puberdade a ingestão de energia favorece o desenvolvimento corporal da glândula mamária 3 20/10/2024 Manejo reprodutivo ▪ Primeira inseminação – 55 a 65% do PA Holandesa Pardo suíço ▪ Primeiro parto – 80 a 85% do PA ▪ Dados baseados no NRC (2001) Jersey ▪ Peso vaca holandesa adulta de 682 kg ▪ Realidade de cada propriedade Altura da cernelha do animal 4 20/10/2024 Início do manejo reprodutivo Idade a primeira ovulação Idade ao primeiro estro Idade na qual a fêmea é capaz de suportar a prenhez sem efeitos deletérios Requerimento de energia para desenvolvimento folicular, ovulação e desenvolvimento embrionário inicial é pequeno, mas grande para a gestação e lactação sebsequente Primeiro parto Situação ideal Dependente: Animais precoces Genética Boa eficiência produtiva com manejo alimentar adequado Sistema de produção Manejo nutricional na fase de crescimento Novilhas parem cedo com tamanho corporal adequado Peso vivo e tamanho (maturidade corporal) Idade? Somente idade não determina a primeira cobertura PRODUTIVIDADE Realidade Cobertura Animais tardios Monta natural Baixa eficiência produtiva IA Manejo alimentar inadequado IATF Novilhas parem tarde e gordas 5 20/10/2024 Realidade Efeitos de excesso de peso no parto Manejo para acelerar o crescimento das novilhas Dificuldades no parto Retenção de placenta Programa reprodutivo ineficiente Infecções uterinas Caso não haja prenhez, Mastite Alimentação por 60 a 90 dias extras Distúrbios metabólicos NOVILHAS OBESAS AO PARTO Deslocamento de abomaso Efeitos de excesso de peso no parto Edema de úbere Edema de úbere Fisiológico Depósito de gordura no úbere compromete Ingestão altas quantidades energia, sódio, ou produção e ligamentos potássio Comprometimento da vida produtiva futura Na: Limitada em 0,15% da dieta Redução da vida produtiva K: Limitado 1,4% da dieta Edema de úbere Aumento do fluxo sanguíneo que chega à região do úbere Redução do fluxo sanguíneo que deixa o úbere Elevação da pressão interna dos vasos Aumento da permeabilidade, permitindo o escoamento dos fluidos e o seu conseqüente acúmulo no espaço intercelular 6 20/10/2024 Ideal 90 dias 7 20/10/2024 Introdução Raças para O manejo e o nível produção de técnico adotado definirá leite a raça a ser escolhida!!! Profa. Dra. Camila Mottin 3/2/20XX 2 Introdução Nível tecnológico Preço do leite Clima Preço da dieta Mão de obra O nível tecnológico depende dos Investimento Objetivo animais existentes e das tecnologias Instalações adotadas na fazenda Nível tecnológico Alto Cada fazenda é Pode ser mensurado pela média de considerada como um Médio sistema de produção produção de leite por lactação diferenciado Baixo (Litros/vaca/lactação) Raças de bovinos de leite Nível tecnológico A escolha da raça é muito mais Muito alto → 8000 Kg (< 27 L/dia) importante do que se imagina Alto → 6000 a 7000 Kg (20 a 23 L/dia) A raça deve ser adequada ao Médio → 3500 a 4500 Kg (11 a 15 L/dia) sistema de produção proposto Baixo → < 3000 Kg ( < 10 L/dia) 1 20/10/2024 Raças de bovinos de leite Raças de bovinos de leite Conceito de raça ideal Européias especializadas Dupla aptidão NÃO EXISTE!!! Zebuínas leiteiras Adaptação ao sistema de produção Sintéticas Decisão do proprietário Mestiças Européias especializadas Européias especializadas Holandesa Alto potencial genético para produção de leite Pardo suíço leite Alta persistência na lactação Segura a produção Jersey Lactação longa Guernsey 300 dias Persistência de lactação Taxa de decréscimo da produção após o pico de lactação Ideal < 10% ao mês após o pico 2 20/10/2024 Produção de leite Mês da lactação Kg leite 1º 19 2º 22 Pico de lactação 3º 20 4º 20 5º 18 Persistência da lactação 6º 17 da Minosa no 3º Mês 7º 15 8º 14 PL: 20/22 x 100 = 9º 12 90,9% 10º 10 3/2/20XX 13 Exemplo de Texto de Rodapé 3/2/20XX 14 Persistência de lactação Européias especializadas Vacas boas estarão produzindo no Ordenha sem bezerro ao pé 10º mês de lactação 60% do leite Não precisa do estímulo bezerro produzido no pico para descer o leite A queda mensal deverá ser no Contenção espinha de peixe máximo 10% Européias especializadas Adaptadas a ordenha mecânica Docilidade e facilidade na ordenha Precocidade sexual 3 20/10/2024 Européias especializadas Jersey Menor adaptação ao clima tropical Alto teor de sólidos Mais susceptíveis ao estresse térmico Alto teor de gordura Queda CMS Alto teor de proteína Queda na produção de leite Raça manteigueira < Fertilidade > Mortalidade 4 20/10/2024 Européias especializadas Européias especializadas Baixa rentabilidade em sistema de Menor resistência a ecto e endoparasitas manejo comum: Cascos mais frágeis Sistemas mais rústicos e simples Mais susceptíveis a doenças Baixo nível de ração concentrada Tristeza parasitária bovina Instalações rústicas Maior incidência de mastite Animais a pasto Free stall 5 20/10/2024 Compost barn Dupla aptidão Maior conforto e higiene para o rebanho Simental Contribui para a redução de problemas de perna e casco Sindi Diminui a contagem de células somáticas (CCS) Aumenta a detecção de cio Produção de leite Diminui o odor e incidência de moscas 6 20/10/2024 Zebuínas leiteiras Zebuínas leiteiras Gir Origem Índia Guzerá Resistência e adaptação ao clima Rústica Adaptada a criação a pasto Zebuínas leiteiras Zebuínas leiteiras Alta resistência aos parasitas e ao Bezerros e novilhas com bom valor calor de mercado Excelente capacidade de pastejo Machos → Corte Cascos fortes Leite com bom teor de gordura Menos exigentes em manejo (4,5%) Zebuínas leiteiras Zebuínas leiteiras Menor potencial de produção Ordenha mais difícil com bezerro ao pé Menor persistência de produção Mais demorada Temperamento menos dócil Menos higiênica Menor precocidade sexual Mais trabalhosa 7 20/10/2024 Gir leiteiro Gir leiteiro Média de produção da raça (ABCZ) Animais de tetos grossos 3777 Kg em 305 dias Dificulta a ordenha mecânica 12,38 litros/leite Úbere baixo Somente animais registrados Sintética Cruzamento entre raças Graus de sangue diferentes Reúnem características desejáveis nas raças Resistência, produção e precocidade 5/8 H e 3/8 G 8 20/10/2024 9 10/20/2024 Considerações inicias ▪ Brasil → 4º Maior Produtor de leite no mundo Mercado do leite: Dados ▪ Taxa de crescimento anual de 4% produtivos e tendências ▪ Superior a de todos os países que ocupam os primeiros lugares ▪ O leite está entre os seis primeiros produtos mais importantes da agropecuária brasileira Profa. Dra. Camila Mottin Caracterização da produção Ganhos em produtividade São frutos das tecnologias que melhoram a eficiência na combinação e uso dos fatores de produção ▪ Melhoramento genético das raças ▪ Melhoria na alimentação e nutrição ▪ Avanço na sanidade dos rebanhos ▪ Profissionalismo na gestão da atividade ▪ Maior adoção de tecnologias + 47% ▪ Assistência técnica especializada Caracterização da produção Caracterização da produção ▪ Grandes produtores → 4.332 litros/vaca/ano ▪ Volume 65% superior à média nacional ▪ Semelhante à produtividade da Nova Zelândia, principal 87 mil exportador mundial de lácteos 1 10/20/2024 Caracterização da produção Anos difíceis... ▪ Queda na produção de leite durante três anos, o que nunca havia ocorrido antes ▪ Economia em recessão ▪ O consumo per capita recuou, como reflexo dessa retração de renda ▪ Processo de exclusão acelerada de produtores, que não conseguiram se modernizar Anos difíceis... Preços do leite ▪ Ano de 2020 → Oferta relativamente limitada devido à piora na ▪ É comum que os preços do leite no Brasil tenham forte relação entre preço de leite e custo de produção volatilidade ▪ Fortes chuvas que afetou o Rio Grande do Sul no início do ano ▪ Um CV abaixo de 25% indica conjuntos de dados bem comprometeu também a oferta de leite homogêneos e com baixa variação Expectativa de aumento de preço ▪ Produtos utilizados na nutrição dos animais apresentam maior volatilidade Grande importador ▪ Quarto maior produtor mundial de leite, mas ainda não se desvinculou da condição de importador de lácteos ▪ O único período em que o Brasil teve superávit na balança comercial de lácteos foi entre 2004 a 2008. Nos demais anos, o país tem importado mais do que exportado 2 10/20/2024 Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite. Importação ▪ As importações flutuam em uma dinâmica conjuntural, orientada nas cotações internacionais, câmbio e necessidade de composição dos preços domésticos, de estoques e sazonalidade da produção nacional ▪ Maiores volumes são internalizados principalmente no período seco do ano, quando os preços da matéria prima nacional estão mais altos Importação Dados produtivos ▪ Os principais fornecedores são Argentina e Uruguai ▪ A produção de leite foi estimada em 35,4 bilhões de litros em ▪ Produtos mais importados são: 2023, redução de 1,8% com relação a 2022 ▪ Leite em pó ▪ Menor número de animais lactantes ▪ Soro de leite ▪ Queijos ▪ Aumento dos insumos Dados produtivos 3 10/20/2024 Dados produtivos Ranking maiores laticínios Consumo per capta ▪ Houve crescimento do consumo aparente per capita formal de 1,8%, atingindo 166 litros/hab/ano ▪ Aumento de 1,3 litro por habitante, enquanto o consumo per capital total, com a soma do leite não-inspecionado, aproximou- se dos 170 litros/hab/ano 4 10/20/2024 Leite UHT ▪ O segmento manteve-se estagnado → 7 bilhões de litros ▪ Vários fatores contribuem para este cenário ▪ Fraco desempenho da economia ▪ Menor substituição do leite pasteurizado pelo UHT ▪ Baixa penetração nas regiões Norte e Nordeste. Nessas regiões há forte presença do leite em pó de consumo direto Leite condensado Creme de leite ▪ Segmentos expressivo do mercado de lácteos no Brasil ▪ O segmento cresceu cerca de 3% em 2023, após sofrer perdas ▪ Confecção → Mais de 1 bilhão de litros de leite por ano decorrentes das dificuldades econômicas dos consumidores ▪ Crescimento de 1,2%, além de ter seu Regulamento Técnico de nos dois anos anteriores Identidade e Qualidade (RTIQ), determinado pelo Ministério da ▪ O crescimento de volume, porém, veio acompanhado de perda Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), criando a de valor da categoria e os preços sofreram redução significativa possibilidade de produtos com diferentes teores de gordura, a ser durante o ano declarados no painel frontal das embalagens Bebidas lácteas Sucesso na atividade ▪ Os achocolatados ready to drink, que representam quase a O sucesso na atividade pecuária deve estar fundamentado totalidade do segmento em dois desafios primordiais ▪ Competitividade ▪ Exploração Sustentável Para alguns técnicos, sustentabilidade e competitividade são conceitos complementares 5 10/20/2024 Conceitos Conceitos Sustentabilidade refere-se as estratégias de desenvolvimento e Competitividade pode ser definida como a capacidade de a aplicação de tecnologias que reforçam a capacidade atual e manter, conquistar e ampliar, de forma sustentável, a futura de produção, envolvendo a utilização dos recursos participação no mercado. naturais e o emprego racional dos recursos. Importância social Importância econômica ▪ O leite é um dos produtos da agropecuária mais importantes da ▪ O valor de vendas da fabricação de laticínios perde apenas para dieta humana carnes, açúcar, cerveja e refrigerante ▪ Está presente na alimentação de cerca de 80% da população, ▪ Portanto, o setor lácteo gera mais riqueza que milho, soja e café, commodities de grande relevância do agronegócio do país contribuindo com 5% da energia, 10% da proteína e 9% da gordura consumida no planeta ▪ O requeijão foi o derivado que mais ganhou presença nos lares brasileiros nos últimos anos ▪ É um dos 13 produtos que compõem a cesta básica 6 10/20/2024 Futuro... ▪ Sistema compost barn ▪ Gordura protegida ▪ Bem-estar animal, sustentabilidade e a relação com o consumidor ▪ Grandes produtores crescem e os pequenos saem ▪ Leite orgânico e lácteos funcionais Futuro... Futuro... Futuro... Futuro... 7 10/20/2024 Futuro... ▪ Cenário pós-pandemia? ▪ A expectativa é de que, passada a tormenta, a retomada da economia brasileira venha exatamente do agronegócio e das indústrias que se dispõem a alimentar o mundo 8

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