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embriologia intestino primitivo_231029_162250[1].pdf

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LUANA CASTRO 2023 DESENVOLVIMENTO DO INTESTINO PRIMITIVO     -Placa esplâncnica (visceral): dá origem a coração, vasos sanguíneos e musculatura lisa dos pulmões e sistema digestivo. 3 intestinos: anterior, médio e posterior Seu endoderma forma o revestimento epitelial do digestório, e as células...

LUANA CASTRO 2023 DESENVOLVIMENTO DO INTESTINO PRIMITIVO     -Placa esplâncnica (visceral): dá origem a coração, vasos sanguíneos e musculatura lisa dos pulmões e sistema digestivo. 3 intestinos: anterior, médio e posterior Seu endoderma forma o revestimento epitelial do digestório, e as células especificas, parênquima, das glândulas, Estroma das glândulas (sustentação) deriva do mesoderma visceral/esplâncnico, e também os componentes musculares e do conjuntivo MESENTÉRIOS -Camada dupla de peritônios que recobrem os órgãos e os conectam à parede corporal   Mesentério dorsal: extremidade inferior do esôfago até a região cloacal do intestino posterior Mesentério conectando dois órgãos ou estruturas passa a ser chamado de ligamento. -Mesentérios e ligamento são vias de passagem para vasos sanguíneos e linfáticos  Mesentério Ventral: porção terminal do esôfago, estomago e porção superior do duodeno. -Deriva do septo transverso, e com desenvolvimento do fígado forma o ligamento falciforme e o omento menor. A. INTESTINO ANTERIOR -Da membrana orofaríngea ate a evaginação hepática. -Faringe primitiva, sistema respiratório inferior, esôfago, estomago, duodeno proximal (até a papila de vater), pâncreas e aparelho hepato-biliar -Septo esofagotraqueal ou traqueoesofágico separa o primórdio respiratório do esôfago. a) ESÔFAGO -Desenvolve-se na parte caudal dorsal do intestino anterior -Epitélios e glândulas endodérmicas -Reconstituição do lúmen. Recanalização desse próximo ao final da gestação. -Revestimento muscular derivado do mesoderma esplâncnico/ visceral. -Diferenciação da musculatura do esôfago ocorre ate o 3° mês. LUANA CASTRO 2023 -2/3 superior: musculo estriado, inervação do nervo vago -1/3 inferior: musculo liso, inervado pelo plexo esplâncnico Correlação clinica  ATRESIA DO ESÔFAGO -Formação incompleta do esôfago, frequentemente associada à fístula traqueoesofágica (separa as estruturas criadas a partir do septo traqueoesofagico). -Esôfago pode permanecer unido com a traqueia mesmo após o nascimento  ESTENOSE -Trata-se do estreitamento (diminuição do calibre) do esôfago, dificultando ou impedindo que a saliva e os alimentos progridam até o estômago. Pode ser causada por um erro na recanalização do lúmen. -Fora da embriologia, a estenose pode ser causada por trauma, inflamação e neoplasias. b) ESTÔMAGO -Estrutura tubular que irá se dilatar na região caudal do intestino anterior -Face dorsal cresce mais que a ventral (dorsal= grande curvatura; ventral = pequena curvatura) -Curva menor no inicio se posiciona totalmente anterior, conforme o dobramento e desenvolvimento, a curvatura menor es estabiliza na porção posterior. - O estômago gira 90° no sentido horário ao redor de seu eixo longitudinal, fazendo com que o lado esquerdo original se torna a superfície ventral (para frente), e o lado direito se torna a superfície dorsal (para trás). Essa rotação e o crescimento do órgão explicam porque o nervo vago esquerdo supre a sua parede anterior e o nervo vago direito inerva a sua parede posterior. LUANA CASTRO 2023 -Pequena curvatura se volta para direita, lado ventral, e a curvatura maior, lado dorsal, sofre deslocamento para a esquerda. -Rotação anteroposterior, cauda do estomago (piloro) vai para direita cranial, ou seja, sobe. E a cárdica (cefálica), vai para esquerda caudal, desce. -Mesogástrico dorsal se projeta para baixo , crescendo e formando um saco com membrana dupla, OMENTO MAIOR. Essa estrutura se forma superior ao colo transverso e as alças do intestino delgado --A rotação do estomago puxa o mesogastrico para a esquerda, aumentando a bolsa omental. A bolsa expendese transversal e cranialmente, ficando entre estomago e a parte posterior do abdômen. A medida que o estomago aumenta, a bolsa omental se expande e forma o RECESSO INFERIOR a bolsa omental, entre as camadas do mesogastrico dorsal e o omento maior. Essa membrana pende sobre os intestinos em desenvolvimento. O recesso inferior desaparece à medida que as camadas do omento maior se unem.  -Mesogástrico dorsal: prende o estomago a parede dorsal da cavidade abdominal -Forma o baço -Com rotação do estomago, o mesogástrico dorsal se alonga e a porção entre o baço e a linha média dorsal giram para esquerda e se fundem ao peritônio da parede abdominal posterior. -Baço intraperitoneal se conecta à parede corporal próximo ao rim esquerdo pelo ligamento lionorrenal, e ao estomago pelo ligamento gastrolineal. Pâncreas: cresce inicialmente no mesoduodeno dorsal, mas sua cauda fica dentro do mesogástrico dorsal. Conforme o mesogastrico dorsal se degenera, a cauda do pâncreas fica coberto por peritônio somente na região anterior = Pâncreas órgão retroperitoneal secundário.  -Mesogástrico ventral: prende o estomago e o duodeno ao fígado e a parede abdominal ventral. -É derivado do mesoderma do septo transverso -Forma omento menor e ligamento falciforme     Cordões hepáticos aparecem e o septo fica mais fino, formando: peritônio do fígado, ligamento falciforme e omento menor. Ligamento falciforme: na sua superfície, a veia umbilical (será obliterada após o parto) forma o ligamento redondo do fígado. Margem livre do omento menor, forma o ligamento hepatoduodenal Ligamento hepatoduodenal contem: ducto biliar, veia porta e artéria hepática. c) DUODENO -Porção caudal do intestino anterior + porção cefálica do intestino médio. LUANA CASTRO 2023 -Irrigação: artéria celíaca toda a parte formada pelo intestino anterior e artéria mesentérica superior a parte formada pelo intestino médio. -Forma uma alça em C que se projeta ventralmente. No início, se gira junto ao estomago (conexão com piloro) -Localizado retroperitoneal -Superfície direita do mesoduodeno dorsal + peritônio = desaparecem -Célula epitelial se prolifera para formam o lúmen. -Mesoduodeno próximo ao piloro permanece e forma a ampola duodenal CLINICA  Estenose duodenal- oclusão parcial da luz. Recanalização incompleta  -Atresia duodenal : oclusão completa da luz. d) PANCREAS -Origina-se dos brotos pancreáticos dorsal, a partir do mesentério dorsal + ventral. -Broto ventral esta inferior e posterior, se fundem com a rotação do duodeno -Parênquima e sistema de ductos se fundem Broto ventral: processo uncinado e inferior da cabeça o pâncreas Broto dorsal: restante do pâncreas -Ilhotas pancreáticas se desenvolvem no 3° mês. -Secreção de insulina se inicia do 5° mês. -Mesoderma esplâncnico ao redor dos brotos forma tecido conjuntivo do pâncreas. LUANA CASTRO 2023 CLINICA  Pâncreas anular: Broto ventral se funde ao broto dorsal formando um anel, podendo causar obstrução completa do duodeno. B. INTESTINO MÉDIO -Começa caudalmente ao broto hepático e vai ate 2/3 direito do colo transverso -Intestino delgado (duodeno a partir da válvula de vater, jejuno e íleo), Ceco, apêndice vermiforme, colón ascendente e parte direita do cólon transverso -Irrigado por completo pela mesentérica superior -Se alonga e forma uma alça intestinal primária e forma um U, que se projeta para o cordão umbilical. (Se a alça cresce para dentro do cordão forma a hérnia umbilical). -Alça retorna a cavidade abdominal na 10° semana quando perde a sua comunicação com o saco vitelínico. -Ainda na região umbilical a alça gira 90° para a direita em torno da artéria mesentérica superior -Intestino médio se alonga na rotação e forma jejum e íleo. -Com jejuno e íleo já formados, o intestino médio gira 180° para retornar ao abdômen. -A alça que retorna por último se aloja a direita, formando o BROTO CECAL. -Broto cecal inicialmente está a baixo do lobo hepático direito, porém após toda movimentação do intestino médio, ele desce para a fossa ilíaca direita. -Apêndice é formado no processo de giro do broto cecal, LUANA CASTRO 2023 CLINICA  Onfalocele: alça intestinal não retorna para a cavidade abdominal, ficando alojadas na parte umbilical e sendo revestida por âmnio.   Gastroquise: parede ventral não se fecha, conteúdo abdominal fica fora da cavidade âmnio.   VOLVO DE INTESTINO MÉDIO: Relacionado com a rotação do intestino médio. C. INTESTINO POSTERIOR -1/3 esquerdo do colón transverso ate a membrana cloacal. -1/3 distal Colón transverso, colón descendente, sigmoide, reto e parte superior do canal anal. -Endoderma forma epitélio de revestimento da bexiga e uretra. Irrigação: artéria mesenteria inferior LUANA CASTRO 2023 e) Cloaca -Cloaca: cavidade de revestimento endodérmico, que em sua parte ventral é coberta pelo ectoderma superficial -Parte posterior da cloaca: canal anorretal primitivo (onde desemboca intestino posterior) -Parte anterior da cloaca: seio urogenital (onde desemboca o alantoide) -Limite entre ecto e endoderma: membrana cloacal -Septo urogenital: separa parte anterior e posterior da cloaca Septação da cloaca -Septo urorretal divide cloaca em seio urogenital e em reto e canal anal -Septo alcança a membrana urogenital e membrana oral, formando corpo perineal -Membrana anal surge de uma depressão da fosseta anal ou proctodeu. Se rompe na 8° semana F. Canal anal  Dois terços superiores: Derivado do endoderma do intestino posterior. Irrigação pela artéria superior do reto e drenagem pela veia superior do reto  Terço inferior: deriva do ectoderma do proctodeu. Irrigação pelas retais inferiores e drenada pela veia inferior do reto. CLINICA  Anus imperfurado: invaginação do ectoderma não ocorreu. Risco desenvolvimento irregular da bexiga, parte final aparelho digestório e sistema urogenital.   DOENÇA DE Hirschsprung: megacolon congênito. Desenvolvimento das células do plexo mioenterico ocorre com falha, ausência de diferenciação dessas células em gânglios não ocorre ou não se desenvolve, causando uma AGANGLIONOSE em uma porção do intestino. Tal má formação LUANA CASTRO 2023 resulta na musculatura flácida do colon, incapacidade de contração = ausência ou dificuldade de defecação.

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