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ECLESIOLOGIA IBPM 0 Sumário 1. Introdução 2 2. Definição 2 3. Igreja do Deus Vivo 3 4. A Igreja Como Coluna...

ECLESIOLOGIA IBPM 0 Sumário 1. Introdução 2 2. Definição 2 3. Igreja do Deus Vivo 3 4. A Igreja Como Coluna 3 5. Baluarte da Verdade 4 6. O Início da Trajetória da Igreja. 4 7. As Duas Grandes Ordenanças da Igreja 5 O Batismo 5 A Santa Ceia 6 8. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA 6 10. A IGREJA E O ESTADO 8 IBPM 11. OS PRIVILÉGIOS DA IGREJA 8 BIBLIOGRAFIA 9 Elaborado por Tiago Ribeiro 1 1. Introdução A Igreja de Cristo ao longo da sua trajetória enfrentou diversos desafios que serviram para comprovar a sua resistência e as suas convicções, provando a sua importância na história da humanidade. Conquanto a Igreja, como Corpo, seja muito mais que uma organização, a História é pródiga em revelar que muitas instituições sucumbiram com o tempo, comprovando a tese de que qualquer organização, por mais forte que seja, tem a sua trajetória bem definida em três fases distintas — crescimento, ápice e decadência, para então submergir-se nas lembranças do passado. Não é assim com a Igreja. Ela se caracteriza por uma natureza singular, que lhe assegura plena capacidade de resistir aos ataques das forças malignas e ter continuidade histórica nas circunstâncias mais adversas, até que cumpra o seu objetivo. (Couto, 2008, pag.381) O Apóstolo Paulo escreve ao Pastor Timóteo como o obreiro deve proceder na casa de Deus e ao mesmo tempo revela o papel que o povo de Deus deve exercer perante a sociedade, como Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade (1Tm 3.15). A IBPM eclesiologia também estuda a Igreja como organização e como organismo. Como organização, a Igreja possui o seu sistema de governo e modelo de administração eclesiásticas; como organismo, a igreja obedece às ordenanças de Cristo, cumpre a sua missão na terra, adorando a Deus em espírito e em verdade, aguardando a vinda do Senhor Jesus Cristo (Ef 2.20-22; Mt 28.29; Mc 16.15-16; 1Co 11.23-31; Jo 4.23-24; Tt 2.13-14). 2. Definição No Novo Testamento, esta palavra sempre se refere a reunião dos que crêem em Jesus Cristo, jamais a um templo dedicado ao culto de qualquer espécie. A palavra é advinda do grego eklesia, que significa “Assembleia”. Vide: Mt 16.18; At 5.11; 8:1; 9.31; 1 Co 1.2; Cl 1.18. Os gregos, em sua forma de organização de governo, possuíam uma assembleia composta por todos os homens capazes de guerrear. Nestes eventos políticos, reuniam-se para legislar e julgar, em que todo cidadão do reino tinha igual direito de expor suas opiniões. Também no Velho Testamento encontram-se as assembléias de Israel, que funcionava como supremo tribunal e como órgão Legislador. Então quando Jesus diz que erguerá uma Igreja, possivelmente pensava em reunir pelo menos dois ou três reunidos em nome dele. Assim, no período dos apóstolos, o Novo testamento registra o aparecimento de diversas “Igrejas” na Ásia, ou seja, diversas comunidades Cristãs em diversas partes da ásia. Assim tem-se as comunidades de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Filadélfia, Laodicéia etc. Estas igrejas, assembleias, eram reuniões dos cidadãos do Reino de Cristo visando organizar a vida após o fim da Lei e dos Profetas como caminho de salvação, entendendo que o Caminho agora, é por Cristo e a Graça. (Sabbag,2007, pag.247). Elaborado por Tiago Ribeiro 2 IGREJA: do grego ekklésia (ἐκκλησίαν), ocorre 115 vezes no Novo Testamento. O termo Ekklésia era empregado para indicar “assembléia” “reunião convocada pelo arauto” ou “assembléia legislativa” e significa “os chamados para fora” dando a entender um grupo distinto, selecionado e tirado para fora do mundo. O termo é sempre usado para indicar Igreja cristã ou culto cristão e nunca um mero edifício. (1 Co 14.4,28,35). É a Igreja universal, mística, invisível, composta de todos os crentes de todos os tempos e de todos os lugares, os quais aceitaram Jesus como cabeça. 3. Igreja do Deus Vivo A Igreja é o corpo espiritual de Cristo, no qual ele é a cabeça viva e os crentes regenerados são os seus membros. O conjunto dos salvos que fazem parte da Igreja do Deus vivo possui várias designações na Bíblia. A primeira vez que a palavra “Igreja” aparece na Bíblia está em MT 16:18, pronunciada pelos lábios do próprio Senhor Jesus Cristo. Ali, ele disse com autoridade: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. A Igreja é de Jesus Cristo e foi por ele edificada. A Igreja é lugar de oração incessante a Deus (At 12.5). A Igreja é um lugar de homens capacitados por Deus (At 13.1). A igreja é o lugar de servir ao IBPM Senhor, o lugar onde Deus fala e chama as pessoas para fazerem sua obra (At 13.2). A Igreja é lugar de se testemunhar das grandezas de Deus (At 14.27). A Igreja é lugar de receber bem os servos de Deus (At 15.4). A Igreja é lugar de paz (At 9.31). Títulos dados à Igreja nas Escrituras. Igreja Universal: Mt 16.18– At 9.31 – I Co 6.4 – Ef 1.22; 3.10,21; 5.23,27,29,32- Cl 1.18-24 Igreja de Deus: I Co 1.2; 10.32; 11.16,22 – II Co 1.1 – Gl 1.13 Igreja de Cristo: Rm 16.16 – 1 Ts 1.1 Igreja dos Santos: I Co 14.33 Igreja do Primogênitos: Hb 12.23 Corpo de Cristo: Ef 1.22 Templo do Espírito: Ef 2.21,22 Noiva de Cristo: Mc 2.19,20 – II Co 11.2 – Rm 7.1-6 – Ef 5.26,27 – Ap 19-21 4. A Igreja Como Coluna A segunda designação que Paulo dá à igreja do senhor neste texto sagrado é “coluna”. Uma coluna é, na verdade, um pilar ou um capitel que serve para dar sustentação a uma casa ou um edifício. A Igreja é a coluna mestra que ainda dá sustentação ao mundo em que vivemos. Portanto o dever é manter, sustentar e divulgar as verdades de Cristo. Elaborado por Tiago Ribeiro 3 1. O mundo moderno ensina que o homem veio de um ancestral comum do macaco. Porém a Igreja continua sustentando a verdade que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26-27). 2. O mundo ensina que o Universo surgiu através da explosão de uma célula por uma obra do acaso. A Igreja, porém, continua sustentando a verdade que, no princípio, criou Deus os céus e a terra (Gn 1.1). 5. Baluarte da Verdade A terceira designação que Paulo dá à Igreja neste texto sagrado é “baluarte da verdade”. O baluarte é definido como uma construção alta, sustentada por uma forte muralha. É uma espécie de fortaleza ou torre forte. A Igreja do Senhor é este baluarte forte, edificado por Deus, para que as portas do inferno não prevaleçam contra ela (Mt 16.18). O baluarte é aquilo que serve de defesa para uma cidade. A Igreja é o baluarte de Deus, que defende a verdade do evangelho de Cristo neste mundo. O próprio Senhor é chamado de baluarte em várias passagens bíblicas (2Sm 22.2-3; Sl IBPM 18.2; 91.2; 94.22). 1. A Igreja do Deus vivo é um baluarte indestrutível. O inimigo pelejou de todas as formas, através da História, para tentar destruir este baluarte da verdade chamado Igreja, mas não conseguiu. Levantou trincheiras, fez tudo o que pode; usou o Império Romano, usou os seus impiedosos Imperadores, usou o regime de ferro nos países comunistas, mas não conseguiu. Impérios se levantaram e caíram; regimes totalitários de governo se levantaram e caíram. A Igreja do Deus vivo, porém continua marchando de forma triunfal (2Co 2.14). 2. Em 2Co 10.4-5, o Apóstolo Paulo afirma que: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência a Cristo”. 6. O Início da Trajetória da Igreja. PENTECOSTES- O batismo dos Apóstolos com o Espírito Santo, foi o ponto de partida para que houvesse uma capacitação, para que a obra de Deus fosse realizada com excelência. Elaborado por Tiago Ribeiro 4 FESTA DA COLHEITA, (At 2.1) A palavra pentecostes é grega e quer dizer "quinquagésimo (dia)", pois essa festa era comemorada cinquenta dias depois da Páscoa. 7. As Duas Grandes Ordenanças da Igreja O Senhor Jesus Cristo deixou duas ordenanças para a sua igreja: O batismo (Mc 16.16) e a santa ceia (Lc 22.19-20; 1Co 11.23-34). O cristianismo não é uma religião ritualista; a essência do cristianismo é o contato direto do homem com Deus por meio de Jesus Cristo, o nosso mediador, e do Espírito Santo, o nosso intercessor (1 Tm 2.5; Rm 8.26). Portanto, não há uma ordem dogmática e inflexível, antes permitindo à Igreja, em todos os tempos e países, a liberdade de adotar o método que lhe seja mais adequado, para a expressão de sua vida. Não obstante, há duas cerimônias que são essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber: o batismo nas águas e a Ceia do Senhor. Em razão do seu caráter sagrado, elas às vezes são descritas como sacramentos, oriundas do termo latino sacramentum, IBPM literalmente “coisas sagradas”, ou juramentos consagrados por um rito sagrado. Também são mencionadas como ordenanças porque foram “ordenadas” pelo próprio Senhor Jesus. O batismo nas águas é o ritual de ingresso do novo convertido na Igreja cristã e simboliza o começo da vida espiritual. Já a Santa Ceia tem o propósito de servir de recordação dos sofrimentos do Senhor Jesus Cristo em nosso favor. O Batismo A palavra “batismo” é transliterada do grego baptimos e significa “imergir ou mergulhar na água”. Essa interpretação é confirmada por eruditos da língua grega e pelos historiadores da Igreja. O modo bíblico e original é a “imersão”, o qual corresponde ao significado simbólico do batismo: morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6.3-4). O apóstolo Paulo explica isso, dizendo. “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidades de vida” (Rm 6.4). O batismo das águas, em si “não tem poder pra salvar”; as pessoas são batizadas não para serem salvas, mas porque já são salvas. É um juramento de fidelidade, pelo qual abandonamos a nossa própria vontade e nos entregamos a Deus, para sermos seus. Isto significa que entregamos ao Senhor o nosso próprio ser, todo o nosso ser, corpo, alma e espírito para sermos governados pela sua vontade, e sermos felizes desfrutando o seu favor. Não podemos dizer que o rito seja absolutamente essencial para a salvação. Mas podemos dizer que o rito seja essencial para a integral obediência aos mandamentos de Cristo (Mt 28.19; Mc 16.15-16). A- O batismo é realizado em nome do Pai, pois cremos que Ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e o nosso Pai. Como o nosso Criador, Sustentador e Benfeitor, a quem, portanto, entregamos a nós mesmos, como nosso dono e proprietário absoluto, para nos impulsionar, e dispor de nós; como o nosso reitor e governador, para nos governar, como agentes livres, por sua lei; e como nosso principal bem, e o nosso mais fim elevado. Elaborado por Tiago Ribeiro 5 B- É em nome do Filho, o Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, e correlato ao Pai. O batismo era, de uma maneira particular, administrado em nome do Senhor Jesus (At 8.16; 19.5). No Batismo, concordamos, como fez Pedro: “Tu és o Cristo, o filho de Deus Vivo” (cap. 16.16), e consentimos, como fez Tomé: “Senhor meu, e Deus meu” (Jo 20.28). Aceitamos Cristo como o nosso profeta, Sacerdote e Rei, e nos entregamos para sermos ensinados, salvos, e governados por ele. C- É em nome do Espírito Santo. Crendo na divindade do Espírito Santo, e em sua ação para executar a nossa redenção, nós entregamos à sua direção e operação, como o nosso santificador, mestre e consolador. A Santa Ceia A Santa Ceia é uma celebração em memória da morte sacrificial e expiatória de Jesus Cristo para remissão de nossos pecados. O Salvador sabia como é curta a memória humana. E, por consideração à nossa fraqueza e inclinação ao esquecimento, estabeleceu a Santa Ceia como um culto memorial de sua morte redentora. Nela tomamos do pão partido, simbolizando o seu corpo que foi ferido por IBPM nós e do fruto esmagado da videira, símbolo do seu sangue derramado por nossos pecados (Mt 26.26-28). É uma lembrança dos sofrimentos do Senhor, a qual nos apresenta com muita nitidez o calvário e sua cruz. A Ceia, porém, contempla não só o passado, mas também o futuro. É uma comemoração e uma profecia, a qual demonstra a morte do Senhor até que ele venha (1Co 11.23-31). O batismo sugere a fé em Cristo; já a Santa Ceia sugere comunhão com Cristo. O batismo é administrado somente uma vez, porque só pode haver apenas um começo da vida espiritual; já a Santa Ceia é ministrada frequentemente, ensinando que a vida espiritual deve ser alimentada constantemente pela nossa comunhão com Cristo (1Co 10.16). 8. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA A organização da Ekklésia (igreja) nos dias que se seguiram ao Pentecostes consistia num grupo de Judeus recém convertidos que ainda praticavam alguns rituais do judaísmo, achavam que Jesus havia inaugurado a era messiânica e a única liderança que havia era a dos apóstolos; estes exerciam autoridade espiritual sobre a Igreja que se reunia nos lares e provavelmente, no cenáculo para uma refeição comum e celebrarem a Ceia do Senhor. Dos doze Apóstolos, três exerciam proeminência sobre os demais: Pedro, Tiago e João (At 1.13). À parte dos apóstolos, a primeira liderança formal foi escolhida quando um problema interno surgiu dentro da Igreja, onde os apóstolos foram acusados de parcialidade com as viúvas de fala grega (At 6.1,2) pois os próprios apóstolos tinham que distribuir os alimentos. Foram então escolhidos os diáconos com a participação direta da Igreja “escolhei entre vós”. Posteriormente, um grupo de anciãos apareceu como líderes na Igreja em Jerusalém (At 11.30) provavelmente, com a saída dos apóstolos para a obra missionária tornou-se necessária a substituição dos mesmos na Igreja de Jerusalém e no primeiro concílio da Igreja, os Anciãos dividiam com os Apóstolos a função de liderança. (At 15.2,22;16.4). Elaborado por Tiago Ribeiro 6 O termo Ancião é uma tradução de “Presbyteros”, do qual se origina a Palavra “Presbítero”. Esses líderes também são chamados de bispos (episkopoi) (At 20. 17,28). Embora as Igrejas não tivessem nenhuma organização denominacional, permaneceram debaixo da autoridade espiritual dos Apóstolos. Unidos aos Apóstolos, estavam os Profetas (Ef,2.20 – 3.15) dotados pelo Espírito Santo para profetizar eventos futuros (At 11.27,28: 21.10) e mais frequentemente, palavras de revelação, para a edificação da Igreja. (1 Co 14.6, 29, 30) Não eram eleitos pela Igreja. Sua autoridade era espiritual, (1 Co14.4, 28,29; Ef 4.11). Ministros para a Igreja toda: (Ef 4.11) Apóstolos, Profetas, Mestres, Evangelistas e Pastores. Ministros Locais: (At 20.28) Presbíteros, Pastores ou Bispos. Paulo estava escrevendo para os Presbíteros de Éfeso e diz: “Olhai por vós” = PRESBÍTEROS “E por todo o rebanho” “Para apascentardes” = Pastores “Vos constituiu Bispos” = Epíscopos, Supervisores Ou seja. Em um mesmo versículo, Paulo está chamando o IBPM Líder de Presbítero, Pastor e Bispo. E era isso mesmo. Eram sinônimos. Somente a partir do ano 100 começou haver hierarquização entre os cargos eclesiásticos. Diáconos. Ministros auxiliares para permitir aos demais Ministros permanecerem no Ministério da Palavra e da Oração. 9. A MISSÃO DA IGREJA Podemos afirmar que a Igreja tem, ao mesmo tempo, um ministério interno e externo, ou seja, cobrindo os campos de auto edificação e da evangelização dos que ainda não vieram a Cristo. O ministério da Igreja é a continuação do ministério de Jesus. Ele comissionou homens e deu-lhes o privilégio de fazer obras, até maiores do que as que Ele fez no seu ministério terreno. (João 14.12). Podemos dizer que a Igreja tem tríplice missão: Pregação do evangelho (Mc 16.15 -At 1.8-), Comunhão (At 2.42-47) e Serviço (Rm 16.1 e 2) OS DONS DA IGREJA para que cumpra a sua missão, Jesus deu à igreja os dons espirituais (1 Co Cap. 12 ao 14) · Dons de Revelação - Palavra da sabedoria. - Palavra do conhecimento e, - Discernimento de espíritos Elaborado por Tiago Ribeiro 7 · Dons de Poder – Dons de curar – Operação de milagres (maravilhas) – Fé · Dons de Inspiração – Variedade de línguas – Interpretação de línguas – Profecia 10. A IGREJA E O ESTADO IBPM O judaísmo foi duramente perseguido pelo império romano e os judeus foram dispersos em 70 D. C. e só voltaram à sua terra em 1947. A intriga dos romanos com os judeus, era pelo fato de que os mesmos não adoravam os deuses romanos e não prestavam culto ao imperador. A Igreja, sendo uma ramificação do judaísmo também foi duramente perseguida, pelo que o segundo período da história da Igreja é chamado de “A Igreja Perseguida”. O motivo era o mesmo: Não adorava os deuses romanos e nem prestava culto ao imperador. Em 313 D. C. Constantino baixou um edito de tolerância e passou a proteger os cristãos. Agostinho (355-430) desenvolveu a ideia de Civitate Dei, A Cidade de Deus, onde a Igreja era colocada como superior ao estado. No período da “Igreja imperial” e “Igreja medieval” a Igreja (se é que podemos chamá-la de Igreja nesta época) não apenas dominava, mas abusava do seu poder. Com o grande despertar intelectual causado pela renascença no século XIV o poder da Igreja sobre o estado foi debilitado. Com a reforma protestante a Igreja volta a ser igreja e o estado volta a ser estado. Cada membro da Igreja, como cidadão que é, deve sujeitar-se às autoridades (Rm 13.1-3) e interceder por elas (1 Tm 2.2) porém se estas autoridades forem de encontro às regras de fé e prática da Igreja, esta deve obedecer a Deus. (Atos 5.29). 11. OS PRIVILÉGIOS DA IGREJA O Espírito Santo (At 1.8; 1 Co 12. 7 e 11; 2 Co 1.22, Ef 1.13; 4.30 selo e penhor / Rm 8.26) - Isso nos deixa consciente que seremos direcionados por um Espírito melhor que o nosso, que tem recursos ilimitados, um poder indestrutível, que nos capacita e nos dá ferramentas para realização da sua obra. Elaborado por Tiago Ribeiro 8 Autoridade (Lc 10.19 - Mc 16.17 e 18) - Jesus nos dá a certeza, que estamos autorizados no seu nome a destruir o mal e ao mesmo tempo a certeza que o poder maligno não nos fará mal algum, porque ele está conosco. Eleitos em Cristo (Ef 1.4 e 5) - Foi nos dado o privilégio de desfrutarmos desta graça, através do sacrifício de Cristo na Cruz do calvário, ao qual fomos resgatados da maldição e enxertados na videira verdadeira que é Cristo, trazendo como resultado sermos herdeiros dele e alcançando a salvação das nossas almas. Anjos a seu serviço (Hebreus 1.13 e 14) - São espíritos ministradores enviados para servir a favor daqueles que são participantes da salvação, ativos, inteligentes, incorpóreos, essenciais, eles excedem em sabedoria e força. Participante da Glória de Deus (Jo 17.22 / 1 Pe 5.1) - Jesus deixa claro em sua oração ao Pai, que assim como há uma perfeita unidade entre eles, deve ser considerado a mesma para a Igreja. Que todos tenham a mesma imagem de santidade, e sejam influenciados pelo mesmo poder. Que todos eles possam ser unidos pelo mesmo laço de amor, tendo todos o mesmo coração. IBPM Primogenitura: Hb 12.23 Primogênito, do grego Πρωτότοκος Significa Proeminente, Filho amado. Pela fé chegamos a eles, temos comunhão com eles pela mesma cabeça, pelo mesmo Espírito, e na mesma abençoada esperança, e andemos no mesmo caminho de santidade, lutando com os mesmos inimigos espirituais, e avançando rapidamente para o mesmo descanso, a mesma vitória e os mesmos gloriosos triunfos. A Igreja é detentora de promessas gloriosas: (1 Co 2.9) Transformação segundo a imagem de Cristo (Rm 8.29) Semelhança com Cristo (1 Jo 3.2) Esposa do cordeiro (Ap 19.7, 21.2, 21.19, 22.17) Habitação eterna com Deus (Ap 21.3). BIBLIOGRAFIA a) GILBERTO, Antônio; ANDRADE, Claudionor. Teologia Sistemática Pentecostal. Ed CPAD b) HODGE, Charles. TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Ed HAGNOS c) BÍBLIA DO PREGADOR PENTECOSTAL. REVISTA E CORRIGIDA. Ed SOCIEDADE BIBLICA DO BRASIL d) STRONG, Augustus Hopkins. TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Ed HAGNO e) HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento. Ed CPAD f) Sabbag, David Conrado. Dicionário Bíblico g) BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL. REVISTA E CORRIGIDA. Ed CPAD Elaborado por Tiago Ribeiro 9

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