AULA 8- LABORATÓRIO VASCULAR PDF

Summary

This document is a document about vascular studies, focusing on diagnostics methods for vascular diseases and conditions, including noninvasive methods such as radiography and Doppler, along with invasive methods such as angiography. It explains different methods and conditions in detail.

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Clínica Cirúrgica II Aula 04 - (13/03/18) Laboratório Vascular Transc: IIL Na cirurgia vascular é tudo mais simples quanto a diagnóstico, 90% das doenças vasculares periféricas podem ser diagnosticadas clinica...

Clínica Cirúrgica II Aula 04 - (13/03/18) Laboratório Vascular Transc: IIL Na cirurgia vascular é tudo mais simples quanto a diagnóstico, 90% das doenças vasculares periféricas podem ser diagnosticadas clinicamente c/ um exame sistemático e cuidadoso; Geralmente os exames são mais para estagiar a doença do que para dar diagnóstico. Esgotar todas as possibilidades semiológicas e solicitar o mínimo de exame possível p/ o diagnóstico. Métodos diagnósticos: ▪ Invasivos ▪ Não-invasivos Métodos não-invasivos Métodos invasivos Radiografia simples ▪ Angiografias: - Flebografia: estudo das veias - Arteriografia: estudo das artérias ▪ Linfografia: estudo dos vasos linfáticos Tomografia computadorizada Radiografia simples É um exame simples, acessível, e ajuda a dar diagnóstico. Por exemplo em um pé de Charcot (pé diabético neuropático), a radiografia mostra as alterações ósseas com a evolução da diabetes, onde arcabouço ósseo foi deteriorado. Lesão paravertebral a esquerda, atingiu a aorta, ou um grande vaso a esquerda. É muito importante revisar as noções da anatomia, pelo menos o principal da circulação venosa e arterial. Lesão por arma branca onde a radiografia excluiu lesão de órgão cardíaco. O cálcio moldou a parede do aneurisma. Com um simples exame radiológico ajuda no diagnóstico. Aneurisma: aumento segmentar do diâmetro do vaso > 50% Ectasia dilatação segmentar < 50% do diâmetro do vaso. Arteriomegalia: dilatação de modo generalizado do sistema arterial. Parece uma arteriografia, mas não é. O diabético tem uma Mediosclerose de Mokenberg, atinge a camada média do caso, é um calcificação muito acentuada. Podobarometria Serve para confeccionar uma palmilha adequada para o pé diabético. Em função da neuropatia, faz-se lesão no pé sem perceber, precisa mudar a pisada, Ajuda o paciente a pisar com sempre com ante pé e com o retro pé e ajuda a cicatrizar.  Doppler vascular É o estetoscópio do cirurgião vascular. Avalia o nível de pulsatilidade. Índice de Doppler. (ID)= Índice tornozelo/braquial ( ID = IT/IB ) Sendo: 1 = Normal < 0,3 = Risco de perda de membro Coloca o manguito de pressão na perna do indivíduo, coloca o transdutor do ramo da tibial anterior e posterior sem insuflar, quando insuflar vai desaparecer o batimento, solta novamente o manguito de pressão, você desce a coluna de mercúrio uns 110, marca; faz a mesma coisa no braço. Isso é obrigatório para todo paciente da cirurgia vascular. Para diabéticos, não faz tornozelo/braquial, faz-se “Índice artelho-braço”. Porque a artéria dele é tão calcificada, que quando insuflar, não fecha a artéria, então dá um valor errado (dá 1,2 um valor muito bom para alguém que esta com claudicação). Claudicação: dor ao caminhar , informa que o paciente tem uma arteriopatia, ua estenose. Quanto maior a caudicaçãoo, maior a gravidade. Estenose: diminuição do fluxo sanguíneo.  Dopplerometria: Representação gráfica Gráfico trifásico: normal Gráfico bifásico: estenose de 70%-50% Gráfico manofásico: mais grave, quase todo obstruído, estenose quase 100% Tardes Parvus É quando o indivíduo tá quase oclusivo, você não consegue auscultar o fluxo pelo dopller, tá muito fraquinho, trifásico normal, estenose é o bifasico,Tardus parvus pior ainda.  Mapeamento dúplex (Dúplex scan) É o exame tão importante que se tomou o lugar das flebografias, antes usada para ver varizes, para ver safena, hoje em dia ninguém faz mais isso, duplex scan dá uma resposta muito boa pra gente, nada mais é que ultra som simples, associada a dois elementos que foram incluídos nesse exame. Mapeamento dúplex: - Modo B - Doppler colorido - Curva espectral Doppler US comum não tem modo B. O dúplex scan é um exame tão completo que ele te dá o modo B, escala de cinza que é muito comum, te dá o fluxo daquela artéria, se ficar na dupla em fluxo bifásico, trifásico você olha, e percute que é um fluxo trifásico, isso é importante porque é completo, você da diagnostico com precisão com ele. O modo B da escala de cinza da US comum, dá os espessamento de parede arterial, presença de algum Stent que foi colocado, dilatação localizada com trombos, placas ateroscleróticas. O dopller colorido te possibilita ver a permeabilidade do vaso, quando você percebe que o fluxo está passando de forma bem adequada, o turbilhonamento quando tem a oclusão, estenose. Na estenose, as cores ficam bem alteradas, a curva espectral é importantes nesse exame. Uma das três indicações para o duplex scan é o trombose venosa profunda, se não for tratada de forma, causa embolia pulmonar, na trombose tem 3 situações que fecha o diagnóstico, incompressibilidade da veia, se tem trombo na veia femoral, tenta-se comprimir e não consegue; a visualização do trombo direto do lumen se tem um trombo não persiste o fluxo, do fluxo e a incompressibilidade da veia, a presença do trombo fecha o diagnóstico de trombose venosa profunda usando o doplex scan. Pacientes faz lesão da art. Femoral comum quando foi analizar com doplex scan ele percebeu que tinha um extravasamento da artéria, então quando o paciente tem uma lesão arterial, essa lesao não é aberta, ter tumoração pulsátil, som pode ser 2 coisas, fistula arteriovenosa traumática ou um pseudo aneurisma. Uma das indicações do doplex scan é a variação das camadas carótidas, uma das diferenças usando o duplex entre carotida. Interna e c. Externa É, c. Interna é posterolateral, o fluxo da interna É bifasico ou monofásica e não tem ramos, É piparote negativo, se der alteração você tá examinando a externa. Carotida Externa é anterolateral, fluxo trifásico, com ramos menor calibre e piparote ou percussão positiva. Pletismografia, análise segmentar do volume sanguíneo daquele compartimento, importante em situações com paciente que tem a pletismografia venosa, muito alterada, prevê a possibilidade de evolução para úlcera, então prioriza esse paciente para cirurgia. tc- indicada para aneurismas, avalia tecidos adjacentes, desvantagens! Claustrofobia. Quando paciente tem ins. Renal em vez de fazer angiotomografia, faz angioressonancia, quando paciente tem indicações variadas: dissecação da aorta, aneurisma toracoabdominal, aneurisma de aorta, aneurisma inflamatório, pseudo aneurisma. Isso aqui é uma dissecação da aorta, vocês vão ter aula de oclusão arterial aguda, vocês vão aprender que as 4 causas da oclusão é embolia, trombose, dissecação, trauma. Dissecção é quando o sangue invade as paredes dos vasos, a gente faz uma falsa luz, essa imagem duplo halo branco, sendo o halo menor a imagem da Luz verdadeira do vaso e essa maior é da dissecção. Percebam aqui, esse é um vaso início que foi dissecado até o final, esse vaso de baixo é o vaso verdadeiro. Aneurisma inflamatório, como diagnosticar no duplex scan? Duplo halo branco na parte central a periférica, ambos dois terços anteriores da aorta, com retração medical dos ureteres. Geralmente aneurismas rompem na localização posteroinferior a esquerda, aneurisma da aorta abdominal, geralmente rompem na localizacao posteroinferior a esquerda. Qual É o grupo de indivíduos que rompe menos aneurismas? Os diabéticos, pela calcificação mais acentuada de Mockemberg. (calcificação da camada média). Observe na imagem o tamanho (diâmetro) do corpo vertebral e da aorta dilatada, para se ter um parâmetro do diâmetro normal com o alterado. SÍNDROME DE LERICHE- Oclusão aortoilíaca; claudicação de glúteo; ausência de pulsos femorais bilateral e impotência sexual. Não pode dizer que mulher tem essa síndrome pois a mesma apresentar-se-á, somente, mediante a presença dos 4 achados. Dir-se-á que a mulher tem, então, uma oclusão aortoilíaca. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA- muito utilizada nos traumas desportivos. Dá uma noção muito boa da vascular e da musculatura. A angiografia por ressonância magnética (angio-RM) tem sido cada vez mais utilizada como método de estudo vascular, principalmente pelas importantes vantagens de ser um método não- invasivo e que dispensa o uso do contraste iodado, potencialmente alérgeno e nefrotóxico. Ganhos tecnológicos recentes tornaram a moderna técnica de angio-RM tridimensional com contraste um procedimento altamente refinado, envolvendo grande número de variáveis e recursos tecnológicos em sua execução. (http://www.scielo.br/pdf/rb/v37n1/19220.pdf) FLEBLOGRAFIA- , também conhecida como venografia, é um procedimento no qual um raio-x das veias é realizado após a injeção de um contraste numa veia, usualmente do pé. Ficou um pouco no passado, existe, no entanto, DUAS INDICAÇÕES: (1) síndrome de cockett ( ou síndrome de may-thurner) - É a compressão da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita. (2) Trombose axilo-subclávia extensa/ sindrome de paget- schroetter- Punciona-se a veia braquial, faz a febrografia, põe um stent e resolve o problema do doente. Consegue-se observar como está o sistema venoso profundo do paciente. ARTERIOGRAFIA – Exame radiológico baseado na injeção de contraste radiopaco que possibilita a visualização direta de uma artéria e seus ramos, bem como o estudo das eventuais anomalias da área que ele irriga. A mais comumente utilizada é a artéria femoral. Arteriografia do MMII e. – obstrução grave em a. femoral superficial Caso fosse necessário escolher entre punção de Subclávia ou jugular? Qual seria a melhor escolha? A Subclávia, pois a jugular tem mais riscos. Se for a subclávia a lateralidade preferencial é a DIREITA pois na esquerda tem o ducto torácico. A punção de a. axilar para exame é a que tem o maior índice de complicação. Linfografia- é o termo geral usado para descrever o exame radiográfico dos vasos linfáticos e linfonodos após a injeção de um meio de contraste oleoso no interior do vaso linfático (usualmente nos pés ou nas mãos) e do rastreamento de sua trajetória. Não teve muita evolução.

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