Anatomia CardioVascular _241013_002912 PDF
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Thauany Christy
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Este documento apresenta um resumo de anatomia cardiovascular, descrevendo a localização e estrutura do coração, pericárdio, as câmaras e grandes vasos. Detalhes sobre a inervação, suprimento arterial e venoso também são apresentados, numa linguagem técnica apropriada para estudos de anatomia.
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Thauany Christy T10 1 Anatomia CardioVascular Localização ❖ Contém estruturas viscerais ocas (ar ou...
Thauany Christy T10 1 Anatomia CardioVascular Localização ❖ Contém estruturas viscerais ocas (ar ou líquido). ❖ Está posicionado aproximadamente ao longo ❖ É um local de grande mobilidade de um eixo que se estende do ombro direito ao ❖ Também possui vasos sanguíneos, linfáticos, hipocôndrio esquerdo linfonodos, nervos e gordura. ❖ O ápice está localizado na linha médio-clavicular esquerda e aponta na direção Mediastino Superior Ântero-inferior ❖ Estende-se inferiormente da abertura superior ❖ Sua superfície inferior - superfície diafragmática do tórax até o plano horizontal, que inclui o - repousa sobre o diafragma e está localizado no ângulo do esterno anteriormente e atravessa a nível do 5° ou 6° espaço intercostal. junção das vértebras T4 e T5 posteriormente. ❖ A borda superior se encontra ao nível do 2° Mediastino Inferior espaço costal, enquanto a parte posterior está ❖ Situado entre o mediastino superior e o ao nível da 3° cartilagem costal. diafragma subdividido em anterior, médio e posterior. Mediastino Médio ❖ Pericárdio, coração e raízes de seus grandes vasos (parte ascendente da aorta, tronco pulmonar e VCS). Pericárdio ❖ Membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos. ❖ É um saco fechado formado por duas camadas: externa e interna. ❖ A camada externa resistente (Pericárdio Fibroso) é contínua com o centro tendíneo do diafragma. ❖ A superfície interna do Pericárdio Fibroso é revestida por uma membrana serosa brilhante (Lâmina Parietal do Pericárdio Seroso). Esta Mediastino lâmina é refletida sobre o coração nos grandes ❖ Ocupado pela massa de tecido entre as duas vasos como a Lâmina VIsceral do Pericárdio cavidades pulmonares Seroso ❖ Compartimento central da cavidade torácica ❖ Ele limita e permite a mobilidade dos ❖ Estende-se da abertura superior do tórax até o batimentos cardíacos diafragma inferiormente e do esterno e cartilagens costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas posteriormente. Thauany Christy T10 2 ❖ Nervos frênicos, nervo vago (ainda não se sabe se realmente faz parte), troncos simpáticos. Faces do Coração ❖ Diafragmática; Esternocostal e Pulmonar direita e esquerda Óstio dos grandes vasos Margens do Coração ❖ Superior, Inferior, Direita e Esquerda ❖ A parede inferior do pericárdio fica bem fixa ao centro do diafragma por meio de um ligamento: Ligamento Pericardiofrênico. ❖ A cavidade do pericárdio é um espaço virtual entre as camadas opostas das lâminas parietal e visceral do pericárdio seroso. Contém uma fina película de líquido que permite ao coração se movimentar e bater sem atrito. ❖ A lâmina visceral do pericárdio seroso forma o epicárdio. Suprimento Arterial ❖ Artéria pericardicofrênica (ramo fino da artéria torácica interna). Outras: artéria musculofrênica, bronquial, esofágica, frênica superior, coronárias (apenas lâmina visceral). Drenagem Venosa ❖ Veias pericardicofrênicas, tributárias das veias Câmaras Direitas braquiocefálicas, tributárias do sistema ázigo. Inervação Thauany Christy T10 3 ❖ A parte posterior da aurícula pe lisa, onde fica a abertura das veias Átrio Direito ❖ A parte anterior é rugosa, sendo composta pelos músculos pectíneos ❖ Recebe sangue venoso da VCS, VCI e seio coronário ❖ Aurícula direita -> bolsa muscular cônica que se projeta do AD (aumenta a capacidade deste) ❖ Parte posterior lisa – local onde se abrem as veias cavas e seio coronário ❖ Parte anterior muscular, rugosa, formada pelos músculos pectíneos ❖ Parte lisa e rugosa são separadas externamente por um sulco vertical -> Sulco terminal, e internamente por uma crista vertical -> Crista terminal. ❖ Septo interatrial -> separa os dois átrios e apresenta uma depressão oval do tamanho da impressão digital de um polegar – Fossa oval (remanescente do forame oval). Ventrículo Direito ❖ Interior -> elevações musculares irregulares – Trabéculas cárneas. ❖ Superior -> afila-se e forma um cone arterial (infundíbulo), que conduz ao tronco pulmonar. ❖ Crista supraventricular -> separa a parede muscular rugosa na parte de entrada da câmara da parede lisa do cone arterial, ou parte de saída. ❖ A aurícula aumenta a capacidade do átrio ❖ Óstio AV direito -> tricúspide ❖ Fossa oval é a cicatriz do forame oval ❖ Músculos papilares -> projeções musculares ❖ A crista terminal é a divisão da parte rugosa e cônicas com bases fixadas à parede ventricular lisa. Na parte exterior é chamado de sulco terminal, uma depressão ❖ Trabécula septomarginal (banda moderadora)-> : feixe muscular que atravessa o VD da parte inferior do SIV até a base do músculo papilar anterior. É esta trabécula que conduz parte do ramo direito da condução. Thauany Christy T10 4 ❖ Parte muscular do SIV têm a mesma espessura do VE para suportar a alta pressão. ❖ Superior à parte membranácea do SIV, muito menor. Câmaras Esquerdas Átrio Esquerdo ❖ Pares de veias pulmonares direita e esquerda, avalvulares, entram no átrio em sua parede posterior lisa. ❖ Aurícula Esquerda -> muscular, tubular, parede trabeculada com músculos pectíneos. ❖ Observa-se uma depressão semilunar no septo interatrial: assoalho da fossa oval. ❖ Crista adjacente -> válvula do forame oval. ❖ Óstio AV -> mitral. ❖ As cristas supraventriculares separam o infundíbulo (via de saída do AD) dos músculos papilares e das trabéculas ❖ A aurícula é menor, porém possui músculos pectíneos ❖ A válvula da forame oval é o assoalho da fossa oval Ventrículo Esquerdo ❖ As trabéculas septomarginais, que estão na parede muscular do VD, auxiliam na contração. Se projetam como músculo papilar, que vão se ligar nas cordas tendíneas. Fazem com que haja um aumento da pressão interior do ventrículo. Septo interventricular (SIV) ❖ Composto pelas partes muscular e ❖ Forma o ápice do coração. membranácea, é uma divisória oblíqua forte ❖ Parede 2 a 3x mais espessas do que as paredes entre os ventrículos direito e esquerdo do VD. Thauany Christy T10 5 ❖ Paredes cobertas por uma tela de trabéculas cárneas que são mais finas e numerosas do que no VD. ❖ Músculos papilares anteriores e posteriores. ❖ Parte de saída superoanterior, não muscular da parede lisa -> vestíbulo da aorta -> leva ao óstio da aorta e valva da aorta. ❖ Óstio AV esquerdo -> valva mitral. ❖ Cordas tendíneas se localizam nos ventrículos e são elas que seguram durante o fechamento das valvas mitral e tricúspide ❖ No VD há saída pelo Infundíbulo ❖ No VE há saída pelo Vestíbulo aórtico Esqueleto Fibroso do Coração ❖ Estrutura de colágeno denso Valvas cardíacas Formado por quatro anéis fibrosos que circundam os óstios das clavas, dois trígonos Valva atrioventricular direita fibrosos (direito e esquerdo) e partes Tricúspide membranáceas dos septos interatrial e ❖ Protege o óstio AV direito; interventricular Tema função de manter os orifícios das valvas ❖ Suas bases estão fixas no anel fibroso ao redor AV permeáveis e impedem que sejam do óstio; excessivamente distendidas; oferece fixação ❖ As cordas tendíneas fixam-se às margens das para as válvulas (folhetos) das valvas; oferece válvulas anterior, posterior e septal, de forma fixação para o miocárdio (fibras musculares) e semelhante a um paraquedas; forma um isolante elétrico elétrico, separando ❖ Há 3 músculos papilares no VD os impulsos conduzidos mioentericamente correspondentes às válvulas da valva dos átrios e ventrículos, de forma que a atrioventricular direita: Músculo papilar anterior, contração dessas câmaras seja independente. Thauany Christy T10 6 posterior e septa Valva do Tronco Pulmonar e da Aorta ❖ Tais válvulas não têm cordas tendíneas para sustentá-las; ❖ Têm área menor que as válvulas das valvas AV; e a força exercida sobre elas também é menor; ❖ Projetam-se para a artéria e são pressionadas em direção às suas paredes quando o sangue deixa o ventrículo; ❖ Após a sístole ventricular, a contração elástica da parede arterial força o sangue de volta ao coração. Valva do Tronco Pulmonar e da Aorta ❖ A margem de cada válvula é mais espessa na Mitral região de contato, formando a lúnula; o ápice da ❖ Protege o óstio AV esquerdo; margem livre angulada é ainda mais espesso, ❖ Suas bases estão fixas no anel fibroso ao redor formando o nódulo (Cada um tem um, mas do óstio; quando fechado se torna um só); ❖ Possui duas válvulas, anterior e posterior; ❖ Imediatamente superior a cada válvula ❖ Cada uma de suas válvulas recebe cordas semilunar, as paredes das origens do tronco tendíneas de mais de um músculo papilar; pulmonar e da aorta são ligeiramente dilatadas, esses músculos e suas cordas sustentam a valva formando um seio; atrioventricular esquerda. ❖ O sangue presente nos seios e a dilatação da parede impedem a adesão das válvulas à parede do vaso, o que poderia impedir o fechamento. ➔ Valva do tronco pulmonar possui três válvulas semilunares: anterior, esquerda e direita. (Tronco pulmonar é anterior à aorta) ➔ Valva da aorta possui três válvulas semilunares: posterior, esquerda e direita. (A valva pulmonar possui uma parede mais espessa) ➔ O óstio da artéria coronária Esquerda é por onde o sangue vai para a coronária ➔ A aorta tem abertura no seio, de onde sai as artérias coronárias. O seio está cheio de sangue, esse sangue exerce pressão suficiente para ser empurrado? Não, pois está fechado, por isso não tem capacidade para encher completamente a coronária. Na hora da sístole ventricular, a válvula vai abrir e consequentemente fecha o óstio, pois as Thauany Christy T10 7 valvas se abrem em direção à parede do vaso. Artéria Coronária Direita Quando ocorre a diástole, o sangue volta com ❖ Origina-se do seio da aorta direito da parte uma pressão maior, enchendo ascendente da aorta e passa para o lado direito completamente as coronárias do tronco pulmonar, seguindo o sulco coronário; ❖ Próximo de sua origem: emite o ramo do nó sinoatrial; ❖ Então, desce no sulco coronário e emite o ramo marginal direito; ❖ Depois, vira para esquerda e continua no sulco coronário até a face posterior do coração; ❖ Na face anterior da cruz do coração (junção dos septos interatrial e interventricular), dá origem ao ramo do nó atrioventricular; ❖ Dá origem ao grande ramo interventricular posterior que desce no sulco IV posterior em direção ao ápice do coração; ❖ Ramo ventricular esquerdo/ terminal/ ventricular posterior continua no sulco coronário por uma curta distância. ❖ Ramo do nó sinusal: irriga o nó sinusal ❖ Ramo marginal direito: irriga margem direita do coração ❖ Ramo do nó atrioventricular: irriga o nó atrioventricular ❖ Ramo interventricular posterior ou descendente posterior: irriga áreas adjacentes de ambos os ventrículos e envia ramos interventriculares septais perfurantes para o septo IV ❖ Dominância direita (67%): quando a artéria coronária dá origem à artéria descendente posterior (é o que dá origem ao ramo interventricular posterior) Vascularização do Coração Artérias coronárias ❖ Primeiros ramos da aorta; ❖ Irrigam o miocárdio e epicárdio; ❖ As coronárias direita e esquerda originam-se dos seios da aorta correspondentes na região proximal da parte ascendente da aorta, imediatamente superior à valva da aorta, e seguem por lados opostos do tronco pulmonar; ❖ Suprem os átrios e ventrículos; ❖ O endocárdio e parte do tecido subendocárdico recebem oxigênio e nutrientes por difusão ou por microvascularização diretamente das câmaras do coração. Thauany Christy T10 8 ramo IV anterior (descendente anterior) e ramo circunflexo; ❖ Exceto 40% das pessoas o ramo do nó sinoatrial origina-se do ramo circunflexo da ACE e ascende na face posterior do átrio esquerdo até o nó AS; ❖ Ramo IV anterior: segue ao longo do sulco IV até o ápice do coração; faz a volta ao redor da margem inferior do coração e costuma fazer anastomose com o ramo IV posterior da ACD. Em algumas pessoas, dá origem ao ramo lateral (artéria diagonal) que desce sobre a face posterior do coração. ❖ Ramo IV anterior supre partes adjacentes de ambos os ventrículos e através de ramos IV septais, os dois terços anteriores do SIV. ❖ Ramo circunflexo: acompanha o sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a face posterior; emite o ramo marginal esquerdo; ❖ Ramo marginal esquerdo: supre margem esquerda do coração e o ventrículo esquerdo. Artéria Coronária Esquerda (ACE) Drenagem Venosa do Coração ❖ Origina-se do seio da aorta esquerdo da parte ❖ Drenado principalmente por veias que se ascendente da aorta, passa entre a aurícula abrem no seio coronário e em parte por esquerda e o lado esquerdo do tronco pequenas veias que drenam para o átrio direito; pulmonar e segue no sulco coronário; ❖ Seio coronário: principal veia do coração. É um ❖ No sulco coronário, na extremidade superior do canal venoso largo que segue da esquerda para sulco IV anterior, a ACE divide-se em dois ramos: a direita na parte posterior do sulco coronário; Thauany Christy T10 9 ❖ Veia cardíaca magna (principal tributária do Sistema Condutor seio coronário): sua primeira parte, a veia interventricular anterior, começa perto do ápice do coração e ascende com o ramo IV anterior da ACE; no sulco coronário, vira-se para a esquerda, e sua segunda parte segue ao redor do lado esquerdo do coração com o ramo circunflexo da ACE para chegar ao seio coronário. ❖ Drena as áreas do coração supridas pela ACE ❖ Essas duas veias drenam a maioria das áreas comumente supridas pela ACD: ➔ a. Veia IV posterior: acompanha o ramo interventricular posterior; ➔ b. Veia cardíaca parva: acompanha o ramo ❖ Complexo estimulante do coração consiste em marginal direito tecido nodal e fibras condutoras. ❖ Tecido nodal: inicia os batimentos cardíacos e coordena contrações das quatro câmaras ❖ Fibras condutoras: altamente especializadas para conduzir os impulsos para diferentes áreas do coração. Nó Sinoatrial (SA) ❖ Localizado próximo a junção da VCS com o átrio direito, perto da extremidade superior do sulco terminal; ❖ É o marcapasso do coração. ❖ Inicia e controla os impulsos para as contrações cardíacas. ❖ O impulso se propaga por meio da musculatura de ambos os átrios. ❖ Sofre influência do sistema nervoso simpático e parassimpático. Nó Atrioventricular (AV) ❖ Localizado na região posteroinferior do septo interatrial perto da abertura do seio coronário. ❖ Distribui o sinal para os ventrículos através do fascículo AV. ❖ O fascículo AV segue do nó AV através do esqueleto fibroso do coração e ao longo da parte membranácea do SIV. ❖ Sofre influência do sistema nervoso simpático e parassimpático. ❖ Na junção das partes membranácea e muscular do SIV, o fascículo AV divide-se em ramos direito e esquerdo. ❖ Esses ramos prosseguem de cada lado do SIV muscular profundamente ao endocárdio e depois se ramificam em ramos subendocárdicos (fibras de Purkinje). Thauany Christy T10 10 Aorta Thauany Christy T10 11 Vasos do Pescoço Aorta e seus Ramos Torácicos Vasos da Cabeça Thauany Christy T10 12 Artérias do Membro Superior ❖ Principais: subclávia, axilar, braquial, radial e Artérias da Parede torácica ulnar. ❖ A principal artéria do ombro é a artéria axilar. ❖ Ela se origina da artéria subclávia na margem lateral da primeira costela, e entra na região do ombro. ❖ A principal artéria do braço é a artéria braquial, que continua a partir da artéria axilar na margem inferior do músculo redondo menor. ❖ A artéria braquial termina no ápice da fossa cubital ao emitir os ramos do antebraço; as artérias ulnar e radial Thauany Christy T10 13 Aorta Abdominal e seus Ramos Artérias dos Membros Inferiores Thauany Christy T10 14 Veias do Tronco ❖ A veia porta é formada pela união das veias esplênica e mesentérica superior. ❖ A veia cava inferior é formada pela junção das veias ilíacas comuns ao nível da vértebra L5, imediatamente inferior à bifurcação da aorta abdominal. Veias Membros superiores Veias da cabeça e Pescoço Thauany Christy T10 15 Veias Abdominais Veias dos Membros Inferiores