Redes Temáticas - MFC II - 2023

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Summary

This document is about the networks of health care and the different approaches used for various issues. It discusses the concept and structure of a health network, providing an overview of the different types of networks and their characteristics.

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UNISA – Medicina Medicina de Família e Comunidades II Redes de atenção à saúde: redes temáticas Prof.ª Raquel Nunes Silva [email protected] Introdução Você já sabe o que são REDES porque você aprendeu isso na aula anterior Serviços de saúde que formam uma REDE: I – Atenção Primária II – Urg...

UNISA – Medicina Medicina de Família e Comunidades II Redes de atenção à saúde: redes temáticas Prof.ª Raquel Nunes Silva [email protected] Introdução Você já sabe o que são REDES porque você aprendeu isso na aula anterior Serviços de saúde que formam uma REDE: I – Atenção Primária II – Urgência e Emergência III – Atenção Psicossocial IV – Atenção Ambulatorial Especializada V – Atenção Hospitalar VI – Vigilância em Saúde CONJUNTO ORGANIZADO, ARTICULADO E HIERARQUIZADO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE Introdução REGRAS PARA ACESSAR A REDE: SERVIÇOS PORTA ABERTA SERVIÇOS PORTA FECHADA REFERÊNCIA é quando a UBS, UPA, CAPS, encaminham o paciente para um nível mais elevado de complexidade TODOS OS SERVIÇOS PORTA ABERTA PODEM ENCAMINHAR, MAS ÉA UBS QUEM COORDENA A CIRCULAÇÃO DO USUÁRIO NO SISTEMA CONTRA-REFERÊNCIA é quando o ambulatório, UPA, CAPS, Hospital encaminha o paciente de volta para a UBS Todas elas executadas pelos municípios com repasses federais e estaduais Introdução Por existirem prioridades, foram criadas REDES TEMÁTICAS prioritárias RUE REDE URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA REDE CEGONHA/ RAMI RAPS REDE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REDE ATENÇÃO DOENÇAS CRÔNICAS REDE ATENÇÃO PESSOA COM DEFICIÊNCIA UBS – coordena o fluxo do paciente nessas redes temáticas REDES PRIORITÁRIAS ▪ A rede de atenção á saúde temática deve se organizar a partir da necessidade de enfrentamentos de vulnerabilidades, agravos ou doenças que acometam as pessoas ou as populações. ▪ Após pactuação tripartite, em 2011, foram priorizadas as 5 redes temáticas. ▪ Todas as redes também são transversalizadas pelos temas: qualificação e educação; informação; regulação; e promoção e vigilância à saúde. Rede de Atenção às Urgências e Emergências: Saúde toda Hora ▪ Buscando sempre o acolhimento com classificação de risco e resolutividade, a organização da Rede de Urgência e Emergência (RUE) tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em urgência/emergência situação nos serviços saúde, de forma ágil e oportuna. de de Contexto... ▪ As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em mulheres e homens no Brasil; ▪ O infarto agudo do miocárdio tem relevante impacto em termos de mortalidade e número de hospitalizações; ▪ As mortes por causas externas, provenientes de acidentes e agravos decorrentes de lesões intencionalmente provocadas, vêm crescendo nos últimos 25 anos; ▪ O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morbimortalidade em todo o mundo. Em decorrência dessa situação, as prioridades dessa rede temática são as linhas de cuidados cardiovasculares, cerebrovasculares e traumatológicos. Componentes da RUE ▪ Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde; ▪ Atenção Primária à Saúde; ▪ Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências e emergências; ▪ Sala de Estabilização; ▪ Força Nacional de Saúde do SUS; ▪ Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas; ▪ Hospitalar; ▪ Atenção Domiciliar. RUE – REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA( URGÊNCIA: Problema de saúde que deve ser atendido rapidamente, mas NÃO HÁ risco de morrer EMERGÊNCIA Problema de saúde que deve ser atendido rapidamente e HÁ risco de morrer 2011) REDE COMPOSTA POR: UPA e outras portas abertas 24h Sala Estabilização menos 50 mil hab SAMU – Serviço Atendimento Móvel Urgência Hospitais da RUE Atenção Primária Atenção domiciliar SAMU FOI CRIADO EM 2002, 14 ANOS ÁPÓS CRIAÇÃO DO SUS, MAS SEM RUE FORMADA RUE – REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA UPA atende casos AGUDOS clínicos e primeiro atendimento às URGÊNCIAS cirúrgicas e de trauma Mantém pacientes em observação por ATÉ 24 HORAS Foi criada em 2007 Principais problemas em urgência e emergência: doenças do aparelho circulatório, como o Infarto Agudo do Miocárdio – IAM e o Acidente Vascular Cerebral – AVC, além do aumento de violências e aos acidentes de trânsito. OBJETIVO RUE – REORGANIZAR AS PRIORIDADES EM traumatologia, cardiovascular e cerebrovascular no âmbito da atenção hospitalar RUE – REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Existem em locais de difícil acesso ou municípios com menos de 50.000 habitantes que não possuem OU hospitais SALA DE ESTABILIZAÇÃO A Sala de Estabilização é um equipamento estratégico para RUE, por se tratar de um ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves. Tem condições de garantir assistência 24 horas. Vinculado a um equipamento de saúde, geralmente UPA. EXEMPLO DE FLUXO DO PACIENTE COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA UPA RUE – REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA A CENTRAL DE REGUALAÇÃO DO SAMU Recebe ligações da população, das UBS e UPAs. A equipe de regulação atende, colhe informações e transfere a ligação par a um MÉDICO REGULADOR que vai classificar a gravidade do paciente por telefone e assim deslocar veículo para “recolher o paciente” e leva-lo a um local adequado: UPA ou hospital de trauma, ou hospital de cirurgia, ou hospital geral ou maternidade CENTRAL DE REGULAÇÃO O SAMU vai levar o paciente para os locais DEFINIDOS PELA PREFEITURA NA REGIÃO DE SAÚDE conforme a gravidade do paciente (exemplo trauma, obstétrico, etc) O SAMU faz parte do APH – Atendimento Pré-Hospitalar que inclui SALVAMENTO e RESGATE (pessoa não consegue sair do local) (nesses DOIS casos, tem médico) RUE – REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 2 tipos de veículo do SAMU: USB Unidade Suporte Básico Condutorsocorrista + Técnico enfermagem USA Unidade Suporte Avançado Condutorsocorrista + médico + enfermeiro Isso é apenas uma imagem do mapa do município de São Paulo (parte da Região Sul) com as bases de SBV – Suporte Básico de Vida SAV – Suporte Avançado de Vida SAMU. PROTOCOLO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA AUXILIAR NA PADRONIZAÇÃO DO ATENDIMENTO RUE – REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Hospitais de retaguarda Esse hospital deve possuir habilitação em pelo menos uma das linhas de cuidado: CARDIOVASCULAR, NEUROLOGIA/NEUROCIRURGISA TRAUMATOLOGIA/ORTOPEDIA PEDIATRIA RUE – REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Atenção Domiciliar 3 modalidades AD1 AD2 AD3 é uma modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde. Pode ser dividida em três modalidades, conforme a demanda de cuidados do usuário atendido. VOCÊS TERÃO UMA AULA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR POSTERIORMENTE Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) Unacon - unidade hospitalar. Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) Equipe Multiprofissional de Apoio ▪ A Rede Cegonha é uma rede de cuidados que assegura: Às mulheres: o direito ao planejamento reprodutivo, a atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério. Às crianças: direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis. Tem como objetivos: Novo modelo de atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança. Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade. Redução da mortalidade materna e neonatal. DIRETRIZES DA REDE CEGONHA 1. Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL. 2. Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro. 3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao Parto e nascimento. 4. Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade. 5. Garantia da ampliação do acesso ao planejamento produtivo. REDE CEGONHA MORTE BEBÊS ATÉ 1 ANO, PRINCIPALMENTE NEONATAL ATÉ 7 DIAS DE VIDA REFLETE PRÉ-NATAL E PARTO DE BAIXA QUALIDADE CONTEXTO São quatro os componentes da Rede Cegonha: I - Pré-natal; II.- Parto e nascimento; III.- Puerpério e atenção integral à saúde da criança; e IV - Sistema logístico (transporte sanitário e regulação) Mortalidade materna no Brasil é um dos maiores problemas de saúde da mulher Principal causa de morte materna: DOENÇA HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO/INFECÇÃO REDE CEGONHA (2011) ▪ O MINISTÉRIO DA SAÚDE repassa recursos para os municípios melhorarem capacidade da UBS e para realizar EXAMES de gravidez, sífilis e HIV, leitos UTI e UTI NEO, consultórios para gestação alto risco, construção de centros de parto normal, casa da gestante deixa-los mais equipados e acompanhar melhor as crianças até 2 anos de idade e organizar a contracepção INCLUI REPASSE DE VERBAS PARA REFORMA DE MATERNIDADES INCLUI PROTOCOLOS DE PRÉ-NATAL E DE ATENDIMENTO NA MATERNIDADE INCLUI CAPACITAÇÃO DE MÉDICOS E ENFERMEIROS PARA PRÉ-NATAL , PARTO e PLANEJAMENTO FAMILIAR FORNECIMENTO DE TESTES E MEDICAMENTOS Os municípios devem melhorar a qualidade do pré-natal, do pré-natal alto risco, do transporte de gestantes ao hospital, da qualidade da maternidade, da UTI neonatal, do acompanhamento da criança até 2 anos e do planejamento familiar REDE CEGONHA REDE COMPOSTA POR Maternidade “Vaga sempre” Atenção Primária Baixo risco Ambulatório Alto risco Casa da Gestante, bebê e puérpera SAMU Cegonha Casa de parto REDE CEGONHA UBS Médico generalista UBS E AMBULATÓRIO Realiza acompanhamento pré-natal BAIXO RISCO Se for detectado : DIABETES, HAS, SÍNDROMES HEMORRÁGICAS, DESVIOS CRESCIMENTO FETAL, GESTAÇÃO MÚLTIPLA, TOXOPLASMOSE, RUBÉOLA, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, CITOMEGALOVÍRUS, HIV, TIREOIDOPATIAS, CARDIOPATIAS, LUPUS, TROMBOFILIA, EPILEPSIA, ÁLCOOL E DROGAS, CÂNCER, <20 ANOS, >35 ANOS) = ALTO RISCO - especialidade O município ou os municípios que fazem parte de uma REGIÃO DE SAÚDE. Combinam para onde deve ser encaminhada a gestante = para um ambulatório de especialidades OU para um AMBULATÓRIO DENTRO DE UMA MATERNIDADE, onde tem GINECOLOGISTA para fazer o PRÉ-NATAL ALTO RISCO. A UBS CONTINUA FAZENDO PRE-NATAL NA GESTANTE E FORNECE TRANSPORTE PARA O ALTO RISCO REDE CEGONHA SAMU Cegonha Ambulância equipada com incubadora FORNECE TRANSPORTE SEGURO PARA GESTANTE PUÉRPERA RECÉM-NASCIDO REDE CEGONHA Casa da Gestante, Bebê e Puérpera É uma residência provisória de cuidado à gestação de alto risco para usuárias em situação de risco, identificadas pela Atenção Básica ou Especializada. Está vinculada a um Hospital. Oferece permanência, alimentação e acompanhamento por equipe de referência Atende gestantes, puérperas com RN e puérperas sem RN. Essa casa deve ficar até 5km da maternidade REDE CEGONHA CASA DE PARTO A UBS encaminha a gestante e CONTINUA REALIZANDO O PRÉNATAL NA UBS Somente para gestantes BAIXO RISCO atendidas na UBS e que desejam parto natural sem intervenção cirúrgica. TANTO O PRE-NATAL como o PARTO são realizados por enfermeiras OBSTÉTRICAS e OBSTETRIZES e técnicas de enfermagem SÃO PAULO (públicas) Casa Angela (SUL) Casa de parto Sapopemba (LESTE) UCI – Unidade de Cuidados Intermediários Materiais de Apoio ▪ As pessoas privadas de liberdade têm demandas de saúde como todas as outras. A atenção básica, visando o cuidado integral com saúde, deve ser provida pela equipe de saúde prisional que, preferencialmente, estará de acordo com os padrões estabelecidos pela PNAISP. Como a proposta de Política é incluir a saúde prisional ao SUS, inclusive seguindo as estratégias de referência e contra-referência, procedimentos de média e alta complexidade devem ser acessados pela Rede de Atenção à Saúde REDE CEGONHA ACABOU ? ▪ Em 2022 o Ministério da Saúde deu início à implantação da Rede de Acolhimento MaternoInfantil (Rami) em todo o território nacional. A Rami é desenvolvida de acordo com critérios epidemiológicos, taxa de mortalidade infantil, razão de mortalidade materna e densidade populacional. ▪ O aprimoramento dessa assistência também conta com o fortalecimento de estabelecimentos de maternidades e a criação dos ambulatórios de assistência a gestantes com alto risco de complicações. Essa rede está fundamentada em princípios que promovem a garantia de integralidade, qualidade e segurança do cuidado, voltados ao fortalecimento das estruturas já existentes e à criação de novos componentes fundamentais. ▪ Tanto a Rami como a Rede Cegonha atendem ao compromisso assumido pelo Brasil e mais 192 países na redução das mortalidades materna e infantil, proposto pela Agenda Global 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento. ▪ A meta é ter igual ou menos de 30 mortes de gestantes por 100 mil nascidos vivos. Os dados atuais apresentam um quadro preocupante quanto à mortalidade materna e infantil, especialmente quando considerados os efeitos da pandemia da covid-19. https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/rede-cegonha ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ▪ Três dias após o anúncio do governo federal, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) emitiram nota conjunta pedindo a revogação da Portaria nº 715/2022, que institui a Rede Materno e Infantil (RAMI). Além de criticar a decisão unilateral do Ministério da Saúde em criar um novo programa de atenção à gestante sem acordo prévio com estados e municípios, os órgãos alertam para os problemas que tais mudanças causarão na assistência à saúde das mulheres. ▪ “Os dois Conselhos lamentam o desrespeito ao comando legal do SUS com a publicação de uma normativa de forma descolada da realidade dos territórios, desatrelada dos processos de trabalho e das necessidades locais, tornando inalcançáveis as mudanças desejadas: qualificação da assistência à saúde das mulheres, gestantes e crianças do País”, afirma trecho da nota do Conass e do Conasems. ▪ Os centros de parto natural previstos na Rede Cegonha também não são contemplados no novo programa do governo federal. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ▪ A política de Estado em saúde deve ter foco na ciência e em evidências científicas que visem a saúde da mulher e do bebê. Neste sentido, afirma que a Rede Cegonha foi criada como um modelo com equipe incluindo enfermeiro obstetra e obstetriz, numa concepção que vê o parto como evento fisiológico e não patológico. A nova Rede de Atenção Materno-Infantil (RAMI) criada pelo governo federal, ao contrário, volta a centrar o parto na figura do médico, um modelo que, ela afirma, está ultrapassado. ▪ Como exemplo, cita a exclusão de qualquer palavra que faça referência ao aborto e ao enfoque de gênero, considerando a maior vulnerabilidade da mulher na sociedade. https://www.conass.org.br/conjunta-conass-conasems-rede-de-atencao-materna-e-infantilrami/#:~:text=No%20dia%2023%20de%20fevereiro,substitui%C3%A7%C3%A3o%20%C3% A0%20chamada%20Rede%20Cegonha.atuação dos médicos pediatras, além de excluir o profissional enfermeiro obstetriz. RAPS – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Para entender a RAPS, precisa entender o que foi feito com as pessoas com transtorno mental no Brasil e no mundo A melhor abordagem para o controle de um transtorno mental é a SOCIALIZAÇÃO + PSICOTERAPIA + MEDICAÇÃO Transtorno mental = prisão perpétua em manicômios Imagina ver coisas, ouvir vozes, sentir medo, depressão e desespero e ainda ficar preso, sem família, sem condição alguma... RAPS – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Reforma Psiquiátrica INÍCIO 1970 Líder na desinstitucionalização no mundo: FRANCO BASAGLIA 1986 primeiro CAPS do Brasil: CAPS RUA ITAPEVA FECHAMENTO HOSPITAL ANCHIETA 1989 RAPS – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DESAFIOS DA RAPS: Fechar todos os manicômios Criar uma nova política (lei) sobre saúde mental com a ideia de DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DESAFIOS ATUAIS: Elevada ocorrência de transtornos mentais comuns última década (compulsões, depressões, + Aumento transtornos mentais relacionados com álcool e drogas São diretrizes da Rede de Atenção Psicossocial: ▪ Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia, a liberdade e o exercício da cidadania. ▪ Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde. ▪ Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar. ▪ Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, diversificando as estratégias de cuidado, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares. ▪ Organização dos serviços em RAS regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado. ▪ Desenvolvimento da lógica do cuidado centrado nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, incluídos os decorrentes do uso de substâncias psicoativas. ▪ Buscando a construção de serviços diferentes para as diferentes necessidades, elencase como Eixos Estratégicos para Implementação da Rede: 1. Eixo 1: Ampliação do acesso à rede de atenção integral à saúde mental. 2. Eixo 2: Qualificação da rede de atenção integral à saúde mental. 3. Eixo 3: Ações intersetoriais para reinserção social e reabilitação. 4. Eixo 4: Ações de prevenção e de redução de danos. COMPONENTES DA RAPS ▪ I- Atenção Primária em Saúde. ▪ II- Atenção Especializada. ▪ III- Atenção às Urgências e Emergências. ▪ IV- Atenção Residencial de Caráter Transitório. ▪ V- Atenção Hospitalar. ▪ VI- Estratégias de Desinstitucionalização e Reabilitação. ▪ Cada componente da rede é integrado por diferentes serviços e ações, e todos eles são igualmente importantes e complementares, devendo ser incentivados, ampliados e fortalecidos. RAPS – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Essa REDE foi criada em 2011, 23 anos depois da criação do SUS! Mas já existia uma RAPS, mas agora PRIORIDADE É ENFRENTAMENTO DE PROBLEMAS RELACIONADOS ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS REDE COMPOSTA POR Atenção Psicossocial - CAPS Atenção Primária Ambulatório (novo) UPA Hospital Geral Unidades Acolhimento Transitório (novo) Hospital Psiquiátrico (novo) Serviço Residência Terapêutica SAMU Criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental E TAMBÉM com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). RAPS – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Atenção Primária Transtornos mentais leves – 1 vez ao ano deve ir ao CAPS para reavaliação Inclui consultório de rua Ambulatório Multiprofissional em Saúde Mental (NOVO – 2019) Transtornos mentais leves e moderados – encaminhado pela UBS CAPS (diversas modalidades) Transtornos mentais graves – Alternativa à internação Internação em CAPS IV – cena aberta uso de drogas) Atenção Residencial Unidades de Acolhimento para álcool e drogas (até 6 meses ) inclui criança/adolescente (NOVO 2019) Comunidades Terapêuticas para álcool e drogas (até 9 meses) RAPS – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Residência Terapêutica Casa alugada e mobiliada para egressos de hospitais psiquiátricos foram fechados. Com equipe de enfermagem – referência = CAPS RUE SAMU – Sala de Estabilização - UPA Hospital Dia (NOVO 2019) Caso de Internação em Hospital Hospital Geral Enfermarias de saúde mental em hospitais gerais Hospital Psiquiátrico (NOVO 2019) Planeja reabertura de hospitais psiquiátricos (agudização) internação máxima 2 meses Linhas de Cuidado ▪ LC de autismo ▪ LC tabagismo ▪ LC de depressão ▪ LC de Álcool e Drogas ▪ LC de Ansiedade Rede de Atenção às Doenças Crônicas Criada em 2014 Principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT Compromisso de todos os países membros das Nações Unidas (ALTO COMISSARIADO ONU) Brasil: Plano Estratégico 2011 – 2022 Brasil: Plano Estratégico 2011 – 2030 REDUZIR MORTALIDADE E MORBIDADE POR DCNT OBJETIVOS 1. Fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, fortalecendo o cuidado às pessoas com doenças crônicas. 2. Garantir o cuidado integral às pessoas com doenças crônicas. 3. Impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças crônicas. 4. Contribuir para a promoção da saúde da população e prevenir o desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações. Rede de Atenção às Doenças Crônicas REDE COMPOSTA POR: Atenção Primária Sistema de Apoio Atenção Especializada: Ambulatório – Hospital - RUE Regulação LINHAS DE CUIDADO ▪ prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade; ▪ doença renal crônica; ▪ prevenção e controle do câncer. Rede de Atenção às Doenças Crônicas Atenção Primária é o CENTRO DA REDE VAI REFERENCIAR PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA CLÍNICA OU CIRÚRGICA COMPLICAÇÕES DAS DOENÇAS CRÔNICAS PREVENÇÃO RASTREAMENTO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Atenção Primária atuará na prevenção dos FATORES DE RISCO tanto para evitar novos casos como prevenir complicações dos casos existentes Rede de Atenção às Doenças Crônicas DOENÇAS CRÔNICAS PRIORITÁRIAS PARA ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO PRIMÁRIA DEVE EVITAR Óbitos, complicações e incapacidades HIPERTENSÃO ARTERIAL (20-25% DOS ADULTOS) DIABETES (10% DOS ADULTOS) CÂNCER MAMA, CERVICAL E PRÓSTATA (2% ADULTOS) EXCESSO PESO (56% ADULTOS) TABAGISMO 17% DOENÇA RESPIRATÓRIA 23% Rede de Atenção às Doenças Crônicas Atenção Especializada Média e alta densidade tecnológica Deve receber pacientes da Atenção Primária que se encaixam nos critérios de encaminhamento Devem orientar paciente retornar à UBS Rede de Atenção às Doenças Crônicas UPA E SAMU Suporte Básico E Suporte Avançado SISTEMA DE TRANSPORTE ADEQUADO PARA LOCAIS DETERMINADOS = UPA OU HOSPITAL JÁ DETERMINADO EM PROTOCOLO PARA QUAL HOSPITAL O PACIENTE VAI Esse hospital deve possuir habilitação em pelo menos uma das linhas de cuidado: CARDIOVASCULAR, NEUROLOGIA/NEUROCIRURGISA TRAUMATOLOGIA/ORTOPEDIA PEDIATRIA Rede de Atenção às Doenças Crônicas DIAGNÓSTICO e ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA SISTEMA DE APOIO Medicamentos gratuitos em farmácia particular: HAS, DM, ASMA Médicos devem prescrever esses medicamentos Medicamento glaucoma, Parkinson, fraldas etc têm desconto Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência Problema de saúde pública: SEQUELAS DE ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS Mas existem outras deficiências congênitas ou adquiridas OBJETIVOS DA REDE Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua no Sistema Único de Saúde (SUS). Reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências Objetivos da Rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência ▪ Ampliar o acesso e qualificar atendimento às pessoas com deficiência no SUS, com foco na organização de rede e na atenção integral à saúde, que contemple as áreas de deficiência auditiva, física, visual, intelectual e ostomias. ▪ Ampliar a integração e articulação dos serviços de reabilitação com a rede de atenção primária e outros pontos de atenção especializada. ▪ Desenvolver ações de prevenção de deficiências na infância e vida adulta. Componentes da Rede 1. CER - Centro Especializado em Reabilitação. 2. Oficinas Ortopédicas: local e itinerante. 3. Centros-Dia. 4. Serviços de Atenção Odontológica para Pessoas com Deficiência. 5. Serviço de Atenção Domiciliar no âmbito do SUS. 6. Atenção Hospitalar. Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência (2014) COMPONENTES DA REDE Atenção Primária Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências (VÁRIOS LOCAIS) RUE Atenção Hospitalar Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência (2014) Atenção Primária (Equipe ESF + NASF + Odonto) Atenção Especializada CER – Centro Especializado em Reabilitação (auditiva – física – intelectual – visual – ostomia e múltiplas Atenção Especializada CEO - Centro de Especialidade Odontológica (próteses) CER pode ter oficina ortopédica Prevenção com bebês de risco, mapeamento moradores com deficiência Encaminhados pela UBS/Hospital Encaminhados pela UBS Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência (2014) Oficina Ortopédica É um serviço de dispensação, de confecção, de adaptação e de manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção CENTRO REABILITAÇÃO LUCY MONTORO (Estadual) Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência (2014) Reabilitação Ambulatorial: Exemplos de Atendimento: Síndromes neurológicas paralíticas e outras doenças neurológicas, ortopédicas ou reumatológicas Amputação (membros superiores e inferiores) Infantil (Síndrome de Down) Hemofilia Atividades Complementares: Oficinas Terapêuticas (a partir de 14 anos) Reabilitação Profissional - Cursos (a partir de 14 anos) SUS TEM CONVÊNIO COM A AACD Chama-se SAÚDE COMPLEMENTAR (quando o SUS contrata serviços particulares) CER – UBATUBA CER M´Boi MIRIM Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência (2014) O SUS oferece OPMs = Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção nas diversas modalidades de reabilitação. Alguns exemplos de OPMs oferecidas no SUS são cadeiras de rodas, lupas, lentes e óculos especiais, bengalas articuladas, aparelhos auditivos, muletas, palmilhas, coletes, próteses de membros inferiores e superiores, além de sistemas coletores de fezes e urina para ostomizados. Referências Decreto 7508/2011- Redes de Atenção à Saúde Portaria 1600/2011 – RUE Portaria 2029/2011 – Atenção Domiciliar Portaria 2488/2011 – Política Nacional Atenção Básica Portaria 3088/2011 – RAPS Portaria 483/2014 – Rede Atenção às Doenças Crônicas Ministério da Saúde – Programa de Controle DCNT – Plano e Ações Estratégias para controle DCNT 2011 – 2022 – 2011 e 2022 a 2030 Portaria 793/2011 – Rede Atenção à Pessoa com Deficiência

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