Summary

Este documento fornece uma revisão sobre diversos tópicos relacionados à anatomia e ao desenvolvimento do olho humano, incluindo a formação do vítreo, o desenvolvimento da córnea e da fóvea, além de aspectos da óptica e visão, como os telemicroscópios e seus auxílios. São abordados diferentes tópicos da farmacologia, incluindo o metotrexato e a anidrase carbônica, assim como condições oculares e doenças, como síndrome da pseudoexfoliação, melanoma conjuntival e úlcera de mooren, entre outras.

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Revisão apos IA 1 1. Anatomia e Desenvolvimento Ocular Formação do Vítreo: O vítreo primário é formado por células da retina embrionária e vasos hialóides. O vítreo secundário surge com a regressão do sistema hialóide. O vítreo terciário forma a zônula do cristalino. Desenvo...

Revisão apos IA 1 1. Anatomia e Desenvolvimento Ocular Formação do Vítreo: O vítreo primário é formado por células da retina embrionária e vasos hialóides. O vítreo secundário surge com a regressão do sistema hialóide. O vítreo terciário forma a zônula do cristalino. Desenvolvimento da Córnea: A córnea se desenvolve em camadas: epitélio (ectoderma superficial), endotélio e trabeculado (células da crista neural), estroma (células da crista neural), membrana de Descemet e Bowman. Desenvolvimento da Fóvea: A fóvea surge no sétimo mês de gestação, mas só termina de se diferenciar no quarto mês de vida, juntamente com a mielinização das vias ópticas. Desenvolvimento das Pálpebras: O desenvolvimento das glândulas e cílios precede a abertura das pálpebras. As glândulas lacrimais originam-se do ectoderma superficial. 2. Óptica e Visão Subnormal Telemicroscópios: São sistemas ópticos para perto, com foco fixo no infinito. O sistema Galileu usa lentes negativa e positiva, gerando imagem virtual e direta. O sistema Kepler usa lentes positivas, gerando imagem real e invertida, corrigida por prismas. Distância de Trabalho: A distância de trabalho dos telemicroscópios é maior que a das lentes convexas com o mesmo poder dióptrico total. Auxílios Ópticos: ○ Lupas Manuais: Aumentam a imagem retiniana, sem esforço acomodativo. O aumento não depende da distância ao olho e o campo visual é maior quando mais próximo do olho. ○ Lentes Asféricas: Aumentam o ângulo visual, úteis para baixa visão por escotoma central. ○ Lentes Esferoprismáticas: Usam prismas de base nasal para diminuir a necessidade de convergência. ○ Lentes Filtrantes: Reduzem a fotofobia, mas alteram a percepção de cores. ○ Lupas de Apoio: Recomendadas para pacientes com pouca coordenação motora. Requerem esforço acomodativo. Efeito da Ampliação: A ampliação da imagem é útil em casos de defeito de CV central, mas não em casos de diminuição da transparência dos meios. Condensação da Imagem: É utilizada em casos de defeito de CV periférico, com telescópios reversos e lentes negativas. 3. Farmacologia Metotrexato: É um poupador de corticoide, com efeitos adversos gastrointestinais comuns. A via subcutânea é preferível em casos de intolerância oral. Anidrase Carbônica: Está presente no epitélio do corpo ciliar e contribui para a produção de humor aquoso. A inibição da anidrase carbônica reduz a produção de humor aquoso. 4. Doenças e Condições Oculares Síndrome da Pseudoexfoliação: Causa fraqueza zonular, aumentando o risco de complicações em cirurgias de catarata. Melanoma Conjuntival: Surge em áreas de conjuntiva normal, a partir de melanose adquirida primária (MAP). A espessura, localização e atipia celular afetam o prognóstico. Úlcera de Mooren: É uma ceratite crônica que afeta o estroma e o epitélio corneano. Pode ser limitada (unilateral, bom prognóstico) ou progressiva (bilateral, prognóstico ruim). PUK: É uma infiltração estromal periférica com afinamento e ulceração. As principais causas são doenças autoimunes. O mecanismo da doença é a hipersensibilidade tipo III. Síndrome de Tolosa-Hunt: É uma inflamação granulomatosa do seio cavernoso, causando oftalmoplegia dolorosa. Responde bem à corticoterapia. Fístulas Carótido-Cavernosas: Podem causar compressão do nervo abducente. Hipertensão Intracraniana: A perda da pulsação venosa espontânea é um sinal precoce. Outros sinais incluem papiledema, atrofia do nervo óptico e perda da camada de fibras nervosas. Pseudotumor Cerebral: A fenestração da bainha do nervo óptico alivia o papiledema, mas não reduz a pressão intracraniana. O tratamento inicial é com acetazolamida. Sarcoma de Kaposi: É um tumor conjuntival raro, mais comum em pacientes imunocomprometidos. Apresenta-se como lesão arroxeada. Oclusão Vascular: Oclusão de artéria e veia central da retina, e neuropatia óptica isquêmica causam perda visual súbita unilateral. Enxaqueca: Causa perda visual transitória bilateral, com hemianopsia homônima. Síndrome Compartimental: É causada pelo aumento da pressão em um espaço anatômico fechado. Hemorragia Retrosseptal: É uma complicação que pode ocorrer em pós-operatório. Degeneração em Treliça: É uma anormalidade vitreorretiniana que predispõe a roturas retinianas. Glaucoma de Pressão Normal: Apresenta hemorragia de disco com mais frequência. 5. Genética Herança Ligada ao X: As mulheres são portadoras e os homens afetados. Os homens afetados transmitem o gene para todas as filhas e nenhum dos filhos. Herança Autossômica Dominante: A doença pode se manifestar em todas as gerações, dependendo da penetrância. Herança Mitocondrial: As mitocôndrias são de origem materna. Homoplasmia refere-se a células com o mesmo genoma mitocondrial, e heteroplasmia a células com mais de um genoma mitocondrial. Herança Autossômica Recessiva: O paciente deve ser homozigoto ou heterozigoto composto para manifestar a doença. Mutações Dinâmicas: Causam expansão de unidades repetitivas de nucleotídeos, levando a sintomas mais graves em gerações subsequentes. 6. Cirurgia e Pós-Operatório Incisões Esclerocorneanas: Associadas à hidratação da fáscia de Tenon. Capsulotomia com Nd:YAG: Pode causar aumento transitório da PIO. LIOs de Acrílico: Não devem ser colocadas no ângulo iridocorneal ou sulco ciliar. Hipotonia em Pós-Operatório de Trabeculectomia: Pode ser causada por vazamento ou hiperfiltração. Câmara Anterior Rasa: Geralmente se aprofunda espontaneamente. Atalamia: Requer manipulação pós-operatória imediata. Hiperfiltração: O primeiro passo é reduzir a frequência de corticoide tópico. 7. Testes e Exames Teste de Jones I e II: Utilizados para avaliar a permeabilidade das vias lacrimais. Teste de Schirmer: Mede a produção de lágrima basal, reflexa e total. Teste de Zapata-Milder: Avalia o tempo de desaparecimento da fluoresceína. Dacriocintilografia: Usa isótopos radioativos para avaliar a função das vias lacrimais. Iluminação com Pincel Luminoso: Usada para identificar células e flare no humor aquoso. Iluminação com Paralelepípedo: Usada para localizar lesões espacialmente. Iluminação Indireta Difusa: Usada para estudar estruturas anteriores ao cristalino (campo branco) e precipitados ceráticos (campo amarelo). 8. Uveíte Uveíte na Artrite Idiopática Juvenil: Pode ser crônica e insidiosa. A forma oligoarticular é a mais comum em crianças com uveíte. Tratamento da Uveíte Anterior: Corticosteroides tópicos e cicloplégicos são o tratamento inicial. Imunossupressores e agentes biológicos podem ser usados em casos graves. Triagem para Uveíte em Crianças: Crianças com artrite oligoarticular, idade de início da artrite menor que 5 anos, FAN positivo e duração da doença menor que 4 anos devem ser triadas para uveíte. 9. Considerações Adicionais Obstrução do Canalículo: A obstrução do canalículo comum permite refluxo durante a irrigação. A obstrução do ducto nasolacrimal causa extravasamento de muco ou pus. Diagnóstico de Pseudotumor Cerebral: É necessário descartar massa intracraniana e realizar punção lombar. Estrabismo em Altos Míopes: Ocorre por deslocamento progressivo dos músculos, causando hipotropia e esotropia. Luxturna: É um tratamento para amaurose congênita de Leber, que usa um vírus modificado para inserir uma cópia funcional do gene RPE65.

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