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This document discusses concepts in pedagogy, focusing on military education and physical education. It explores the elements of education, including the role of educators and students, and factors that influence learning outcomes. The document also highlights strategies for pedagogical approaches, aiming for optimal outcomes for military participants.

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RESUMO PEF SESSÃO 1- 1.1.Conceitos Pedagogia- Ciência que engloba um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o fenómeno Educativo É a ciência da Educação Educação- conjunto de ações visando o desenvolvimento do indivíduo, a fim de possibilitar a posse completa e a simultânea utiliza...

RESUMO PEF SESSÃO 1- 1.1.Conceitos Pedagogia- Ciência que engloba um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o fenómeno Educativo É a ciência da Educação Educação- conjunto de ações visando o desenvolvimento do indivíduo, a fim de possibilitar a posse completa e a simultânea utilização de todas as suas faculdades de forma equilibrada e corretamente integradas no meio social Educação física Militar- componente da Educação Global e específica do militar Um conjunto de atividades inseridas no sistema de Instrução do Exe Visa: o Contribuir para preparar física, psíquica, social e culturalmente os militares, numa perspetiva global do homem o Concorrer para o fortalecimento do moral e... o Torna-los aptos para o desenvolvimento das missões que lhe forem confiadas Objetivos da EFM: Conferir aos militares a aptidão física necessária para o cumprimento das diversas missões que lhes possam ser atribuídas Contribuir para o desenvolvimento do espírito de equipa e do valor moral dos militares Promover a valorização contínua da cultura física dos militares e a formação dos seus quadros Promover e incentivar a ocupação dos seus tempos livres através da prática de atividades físicas (desportos de recreação/ competição) como aperfeiçoamento da aptidão física Melhora quatro pontos fulcrais: Força Resistência Velocidade Flexibilidade Êxito das Aprendizagens: o êxito das aprendizagens depende, em grande parte, da qualidade do ensino, isto é, da competência do professor em criar condições de sucesso aos alunos Importa, por isso, que as decisões relativas à organização e condução do ensino sejam tomadas a partir do conhecimento sobre os fatores que concorrem para a estruturação de situações que facilitem e promovam as aprendizagens escolares Questão: como organizar e orientar o ensino de maneira a conseguir os melhores resultados na aprendizagem para os alunos? Através dos processos pedagógicos constituídos por: o Planeamento o Preparação o Execução o Avaliação EDIP: Explicar Demonstrar Imitar Praticar Didática: conjunto sistemático de princípios e métodos que devem ser aplicados no ensino com vista a atingir os objetivos previamente definidos Ciência do Ensino Ensino: Fenómeno complexo, suscetivel de ser estudado e compreendido, uma atividade que se aprende, desenvolve e aperfeiçoa O resultado final de uma aprendizagem depende, em grande parte, da forma como o professor conduz o ensino A maioria dos alunos pode atingir os elevados índices de sucesso, caso sejam proporcionadas condições adequadas de aprendizagem: o Personalidade e características do professor o Método de ensino o Estudos dos fatores que explicam os resultados do ensino e a identificação das condições mais adequadas de aprendizagem O que é o ENSINO? Conjunto de atividades ligadas à transmissão/ aquisição de conhecimentos, gestos ou atitudes e que pressupõe a existência de dois elementos: 1.2.Processo Ensino - Aprendizagem: Os intervenientes no processo pedagógico: (pergunta teste) Formador- quem ensina Formando- a quem se ensina Objetivo- porque se ensina Conteúdo- o que se ensina Método- como se ensina Transmissão de conhecimentos exige: Competência Capacidade de comunicação Qual a Base do sucesso na aprendizagem? Ninguém aprende sem o desejar Ninguém aprende sem esforço A melhor forma de se aprender é fazendo Variáveis de presságio: Formação académica do professor Experiência profissional Características Valores Variáveis do Programa: Objetivos do ensino Conteúdos Princípios metodológicos Normas de avaliação Variáveis do Contexto: Características da turma e dos alunos Motivação e nível de prestação inicial Material didático Variáveis do Produto: Efeitos a curto prazo Efeitos a longo prazo 1.3. Aprendizagem de atividades Físicas Dos estudos processo-produto dois fatores parecem desempenhar um papel crucial na aprendizagem de atividades físicas: O tempo de empenhamento motor (tempo na tarefa) O feedback pedagógico (a reação do professor à prestação motora dos alunos com o objetivo de lhes fornecer uma informação relativa à realização de uma habilidade motora) Segundo Siedentop, os indicadores de eficácia ou ineficácia no ensino das atividades físicas são as seguintes: De eficácia: o A quantidade máxima de tempo de atividade em conteúdos específicos o A quantidade máxima de tempo numa tarefa específica com um grau de dificuldade adequado De ineficácia: (quantidade desproporcionada de tempo dedicado) o À colocação do material o Ao conteúdo não relacionado com os objetivos o Em espera o À informação Depois de Reagir: Empregar formas de organização que permitam frequentes repetições, de tal maneira que quem recebeu o feedback a curto prazo realize a habilidade motora novamente Não mudar de atividade depois de reagir a determinada performance Continuar a observar o aluno/ grupo alvo de feedback 1.4.O que é eficácia no ensino? O professor eficaz é aquele que, sem recorrer a estratégias repressivas e ou punitivas, encontra os caminhos suscetíveis de manter os alunos empenhados nas tarefas de aprendizagem em percentagens elevadas de tempo e de uma forma adequada SESSÃO 2 Objetivos: A história realça permanentemente que a educação física se desenvolveu com forte influência militar. Objetivos Históricos que justificam a EF: Baseados na saúde e higiene (1900-1919) De carácter socioeducativo (1920- 1928) Centrados na saúde e aptidão física (1929- 1945) Relações humanas (1945- 1960) Carácter socioeducativo, incluindo aspetos sociais, higiene, emocional e aptidão (1960-) Uma condição essencial para o êxito pedagógico consiste em traduzir, na prática, os objetivos gerais dos programas Estes podem ser classificados em: (pergunta teste) Objetivos gerais das atividades físicas; (p. ex: ser oficicias da gnr, subalternos) Objetivos específicos, e; (p. ex: académicos, comportamental, EF) Objetivos operacionais ou comportamentais (p.ex: as aulas de treino físico) No fim das aulas relativos aos objetivos da aula, é importante dizê-los Objetivos gerais: As finalidades da EF devem ter em conta uma análise social e uma análise das tradições e funções da EF e dos desportos Numa sociedade que se define pelo seu dinamismo, o objetivo da pedagogia é criar um homem capacitado para um desenvolvimento e adaptação constantes Objetivos específicos: Dependem e são da responsabilidade do professor/ formador. Dividem-se em objetivos relacionados com a dimensão biológica e motriz e os relacionados com o comportamento individual e social. Dimensão Biológica e motriz: Função atenuadora fatores de risco Desenvolvimento aptidão física Dimensão comportamental (individual e social): Favorece o equilíbrio psíquico Ocupação tempos livres Elemento cultural Objetivos Operacionais: Numa análise prática, um objeitvo operacional compreende dois elementos essenciais: Um comportamento observável (alterações produzidas) Um critério de rendimento (validação das alterações) A formulação completa de um objetivo operacional compreende cinco passos: Quem produzirá a alteração desejada? Que comportamento observável prova o objetivo alcançado? Qual será o produto desse comportamento (rendimento)? Em que condições se deve desenvolver esse comportamento? Que critérios validam se o produto é pretendido? FASES DO PROCESSO PEDAGÓGICO (pergunta teste) Planeamento Preparação Conduta Avaliação Fatores de planeamento: Unidade Didática vs Sessão: Em EFM esta tarefa está facilitada pela existência de gralhas no REFE que tipificam a instrução Para que o instrutor possa elaborar um plano de lição torna-se necessário considerar os seguintes fatores: O objetivo o A primeira condição para que o instrutor possa ministrar uma instrução eficiente é que conheça, e dê a conhecer aos instruendos, o objetivo a atingir, definindo-o de uma forma clara e simples O conteúdo o Tendo presente qual o objetivo da sessão, o instrutor desenvolve os conhecimentos e práticas essenciais à consecução do referido objetivo, sem esquecer dois fatores condicionantes do seu próprio trabalho: § A caracterização da classe; § O tempo disponível para ministrar a instrução O estilo de ensino o O estilo de ensino depende essencialmente do objetivo e conteúdo da sessão. Em EFM utiliza- se fundamentalmente, o estilo de ensino por comando As condições de trabalho o A definição do local de instrução e a escolha criteriosa dos meios auxiliares de instrução necessários, assim como a sua distribuição, são determinantes no planeamento. Devemos preparar cuidadosamente a organização da aula Três razões para planificar: Assegurar que o fluxo da lição se mantém e que os alunos permaneçam centrados nas tarefas; Reforçar a confiança e segurança do próprio professor O sistema institucional poderá requerer a planificação das sessões Fatores que afetam a planificação: Os mais relevantes: As metas e objetivos da atividade A organização O nível da atuação do aluno Outros fatores: O enquadramento temporal, o gosto pelas atividades por parte dos alunos e a importância dada por estes às atividades Tempo médio dedicado à planificação: H-9 min; M- 15 min PLANO DE LIÇÃO (pergunta de teste) Parte inicial: Preparação/ organização e captação de vontades: o Preliminares o Revisão o Introdução (objetivo) Parte fundamental: Concretizas as novas aquisições A considerar: conteúdo, sequencia, tempo, meios e avaliação o Na sequência deve-se ter especial atenção às progressões de ordem fisiológica e pedagógica; o Inclui a fase preparatória (aquecimento), fundamental (é a execução) e final Parte Final: Arrumação (organização) Anúncio da próxima instrução Sumário PREPARAÇÃO: Verificação da praticabilidade do planeamento; O seu grau de conhecimentos é suficiente; O conteúdo, as fases, a sequencia e o tempo estão maximizados por forma a atingir os objetivos propostos A organização (é a mais correta, a integridade física dos instruendos está salvaguardada) A avaliação (face aos conteúdos é a mais correta) CONDUTA A conduta da instrução deve ser realizada de acordo com o planeamento A apresentação: o A apresentação da instrução deve ser realizada de forma a criar nos instruendos motivações que levem à sua participação ativa e consciente. o Utilizar meios auxiliares de instrução apelativos o Optar por locais de instrução adequados o Evidenciar e transmitir entusiasmo o Manter os instruendos ativos (mental e fisicamente) A aplicação: o Aplicar é aprender executando o O instrutor deverá ter sempre presente o seguinte esquema: explicar- demonstrar- aplicar (EDA) ou EDIP/EDR o Regras de conduta: § Variedade pedagógica § Despertar permanente atenção § Expor com clareza e simplicidade § Estabelecer e manter comunicação AVALIAÇÃO A principal finalidade da instrução não é da do instrutor ensinar, mas a do instruendo aprender. Haverá que confirmar as aquisições. Permite: Verificar se os instruendos estão a adquirir competências Tirar dúvidas Que o instrutor modifique a sua conduta Motivar os instruendos Classificar os instruendos Uma sessão deverá comportar uma avaliação a fim de verificar em que medida os objetivos forma atingidos pelos alunos Avaliação pedagógica inclui a avaliação da aprendizagem SESSÃO 3- A LIÇÃO Características de uma lição Fazer parte de um conjunto; Planeamento integrando conteúdos de cada aula Os conteúdos deverão ter ligação com a aula anterior e a seguinte Ser coletiva: Deve ser dirigida a toda a classe, devendo ter em conta a média da suas condições físico-técnicas Ter carácter pedagógico: Quer no aspeto quantitativo (intensidade) quer no aspeto qualitativo (conteúdos, evolução das habilidades motoras) Princípios gerais pedagógicos Explicação, demonstração, imitação Clareza e simplicidade na apresentação dos fundamentos Evolutiva Exercícios competitivos Repetição Motivação Princípios para eficiência na execução Execução correta Concentração Encadeamento da prática Consolidar as aquisições Dar tempo para uma auto evolução Motivação individual Aprendizagem de um gesto motor Explicação e demonstração Imitação (autocorreção) Repetição (automatismo) Comportamento do instrutor na lição Voz Gestos Colocação no terreno Correções Manutenção da disciplina Esclarecimento de dúvidas Faltas a evitar (pergunta de teste) Possível pergunta de teste: quando é feito o feedback? Na fase interativa O feedback pedagógico é a reação dos alunos Estilos de ensino: Podemos atribuir uma classificação quando à forma do ensino nas suas diversas dimensões. Há a referir os seguintes tipos de Estilos de Ensino: Estilo de ensino por comandos o Aparece por influência dos militares na EF o Professor elemento preponderante o Os conteúdos assumem um valor autónomo o Estes são mecanicistas o O aluno é o elemento passivo a quem compete executar e à ordem o As situações didáticas apresentam só uma solução, que deverá ser previamente demonstrada o A execução é “à voz”, determinando: § A tomada de uma posição inicial § A execução de um exercício ou de determinado movimento § Uma formação § Uma metodologia de trabalho o As vozes de comando dividem-se em: § Voz de advertência, § Intervalo e, § Voz de execução o O incentivo à participação é por excelência o “medo da não execução em conformidade com as ordens e esquema delineado para a classe” o Forma fácil de induzir um regime disciplinador na classe Estilo de ensino baseado na programação individualizada o Baseia-se no princípio do trabalho individualizado, pressupondo a existência de diferenças entre os alunos o Adaptável em função de necessidades específicas, permitindo rentabilizar o trabalho de cada um o O aluno trabalha ao seu ritmo, ao mesmo tempo que lhe é incutida responsabilidade acrescida e iniciativa o Importância acrescida da fase pré-interativa, nomeadamente ao nível do diagnóstico e prescrição Estilo de ensino por tarefas o Os conteúdos são apresentados de uma forma global e genérica assumindo a forma de tarefa o Exige grande empenho na organização de forma a levar os alunos a atingir os objetivos o Proporciona um maior grau de individualização, sendo este já enquadrado numa possível autoavaliação o Responsabilidade acrescida Estilo de ensino por avaliação recíproca o A avaliação das aquisições é feita pelos próprios alunos, cabendo ao professor a definição dos critérios dessa mesma avaliação o O incentivo à participação advém do envolvimento do aluno na determinação dos padrões de rendimento constantes da redação dos objetivos e na escolha das atividades Estilo de ensino por descoberta orientada o Na essência pressupõe o domínio de alguns conhecimentos de sustento aos objetivos finais o O professor assume o papel de elemento incentivador, orientador e controlador das atividades, ajudando e esclarecendo o Os objetivos traduzem-se nos comportamentos desejados e são operacionalizados o São propostas questões que conduzam à solução preconizada pelo professor (dissonância cognitiva- busca- descoberta da solução) o Fases: § Recordar conhecimentos § Introduzir a questão de partida § Estimular a reflexão e dirigir o raciocínio § Avaliar e aperfeiçoar solução proposta § Interligação solução/ proposta Estilo de Ensino baseado na Solução de Problemas o Pretende-se explorar os conhecimentos e técnicas dos alunos o O conteúdo é o problema o O objetivo a solução o Requer elevado sentido de maturidade, conhecimentos, habilidades por forma a induzir à descoberta o O professor terá que ter a preparação necessária para compreender os passos seguidos pelos alunos e “entender” a solução encontrada Assim, os tipos de Estilos de ensino são: Por comando Por tarefas Por avaliação recíproca Por programação individualizada Por descoberta orientada Por resolução de problemas Os Experts: Confiam grandemente na sua experiência para planear as suas lições Ensinam de forma adaptativa em função do seu conhecimento das características da classe e do comportamento dos alunos num dado momento Gastam mais tempo em tarefas a desenvolver baseados na observação das necessidades (mais informação específica) Os Principiantes: Confiam muito na documentação escrita para planear as suas lições Usam a primeira aula de um ciclo para decidir se os próximos planos são aceitáveis ou devem ser modificados Decidem a partir do plano escrito em vez de considerarem as necessidades e interesses dos alunos Trocam frequentemente de tarefas por forma a cumprirem o plano O professor Expert: (pergunta de teste- saber por ordem) O principiante O principiante avançado O professor competente O professor eficaz O professor principiante: Estudante e professor no 1º ano Utiliza regras sem ter, necessariamente, em conta, o contexto A sua primeira tarefa é ganhar experiência O professor principiante avançado Professor com 2 a 3 anos de experiência Reconhece similitudes nas situações Começa a desenvolver conhecimento estratégico quanto à sua ação Começa a responder ao contexto O professor competente Professor com 3 a 4 anos de experiência e alguns mais experientes Tem consciência do que é necessário fazer Isola os elementos-chave na condução da aula O professor eficaz Professor com 5 ou mais anos de experiência Construiu um lago repertório de experiências pedagógicas Ensino fluido e sem reflexões quanto ao seu agir Reconhece facilmente o produto do seu trabalho O professor Expert Somente alguns atingem este patamar Ensina por intuição Parece que age inconscientemente Face a um problema específico novo intervém construindo a solução através do recurso à sua experiência SESSÃO 4- COMO PREPARAR A SESSÃO? PLANO DE AULA Elaboração do Plano de Aula: Dados: Turma X Nº alunos Y Sessão: GAM 1 GDH: 010800ABR22 Local: campo de obstáculos Verificação: Estado dos obstáculos Zona de rolamentos Caixas de areia (zona de receção) Plano Alternativo Condições climatéricas SESSÃO 5 – MANUAL DO UTILIZADOR DOS INSTRUMENTOS DE OBSERVAÇÃO SELECIONADOS Introdução: A analise da sessão de EF através dos instrumentos que selecionamos, permite ao observador aceder a um conjunto de dados (gerais e específicos) que lhe vai permitir perceber a distribuição temporal dos episódios de gestão, o comportamento do instrutor e o seu perfil de intervenções corretivas Para isso selecionamos/ desenvolvimentos 3 sistemas de observação: Gestão do tempo da sessão Sistema de observação do comportamento do instrutor da AM Sistema de observação do feedback pedagógico Observação: Sistema de recolha de dados tendo por domínio as condutas exteriorizadas (verbais ou motoras) Funções da observação: descritiva, de verificação, formativa, avaliativa; Tipos de observação: - Ocasional: não é organizada, não obedecendo a qualquer regra; -Sistemática: recorre a processos lógicos com elevados níveis de objetividade e valor científico Observação Sistemática de Comportamentos: Tipos de Registo: Registo de Duração: neste tipo de registo é registo é registada a duração de tempo passado em cada episódio/ comportamento que está a ser observado Registo de Intervalos: Neste tipo de registo utilizam-se vários intervalos de tempo distribuídos ao longo da sessão para proceder à observação dos episódios/ comportamentos que estão a ser observados Registo de Ocorrências: Neste tipo de registo é registada cada ocorrência do episódio/ comportamento que está a ser observado Características de um Sistema de Observação: Domínio: é o campo ou objeto de análise/ objetivo do sistema; Categorias: conceitos que delimitam unidades de comportamentos a observar Processo de notação: conjunto de regras que permitem quantificar as observações (ou seja, são os métodos de recolha e de registo dos dados); Operações para domínio do sistema: treino de observadores e qualidades metrológicas Critérios para a Construção de categorias: Exaustividade: todas as unidades de registo devem caber numa categoria sendo que nenhum comportamento deverá ficar de fora Exclusividade: numa mesma unidade só deve caber um comportamento Objetividade: técnicas de observação e de notação rigorosas, com fidelidade e validade Gestão do Tempo da Sessão (GTS) Origem: este sistema foi desenvolvido com base no sistema de Análise do Tempo de Aula (ATA) Constituição: o sistema é constituído por 5 categorias de análise do tempo da sessão Registo: é realizado um registo de duração de cada uma das categorias apresentadas Notação de dados: o sistema desenvolvido apresenta duas possibilidades de recolha dos dados: Método 1- Neste método o utilizador tem de introduzir para cada um dos episódios o tempo inicial e final de cada categoria. Método 2- neste método o utilizador pode utilizar um botão para efetuar a contagem de tempo através de um cronómetro O sistema é constituído pelas seguintes categorias: Instrução (I) Organização (O) Pratica Não específica (PNE) Prática específica (PE) Outros (OC) Instrução à classe (I)- episódios temporais caracterizados pelas intervenções verbais do Instrutor ou de um substituto, relativas à matéria de ensino, para comunicar à turma não só o para quê e o que porquê da atividade de aprendizagem, mas também, o que fazer, como fazer e os resultados alcançados. Organização (OR)- Episódios temporais caracterizados pelas intervenções verbais ou não verbais do instrutor ou de um substituto, para regular as condições da vida em classe, nomeadamente para se reunirem em determinado local, ocuparem o lugar da realização de um exercício ou mudarem de estação, para dar indicações sobre os deslocamentos, a colocação, transporte e manuseamento de material, a formação de grupos. Prática não específica (PNE)- episódios temporais caracterizados por termos mais de 50% da classe empenhada em tarefas motoras prescritas pelo Instrutor, não relacionadas com os objetivos fundamentais da Unidade de Ensino. Prática Específica (PE)- Episódios temporais caracterizados por termos mais de 50% da classe empenhada em tarefes motoras prescritas pelo Instrutor, relacionadas com os objetivos fundamentais da Unidade de Ensino (Às vezes a regra dos 50% não se aplica como é o caso, por exemplo, do trabalho por vagas) Outros (OC)- episódios temporais caracterizados por intervenções de gestão não contempladas nas categorias anteriores Sistema de observação do Comportamento do instrutor da Academia militar (SOCIAM) Origem: Sistema adaptado do Sistema de Observação do Comportamento do Professor (SOCP) Constituição: o sistema é constituído por 7 categorias de análise do comportamento do Instrutor Registo e notação de dados: Registo de intervalos: intervalos de 5 segundos Amostragem temporal: períodos de 3 minutos (sendo obrigatório os primeiros e os últimos 3 minutos, os outros períodos são distribuídos uniformemente pela sessão). Organização comportamental hierárquica: No caso de ocorrência de 2 comportamentos no mesmo intervalo apontar o comportamento hierarquicamente superior (de acordo com a ordem da listagem apresentada) O sistema é constituído pelas seguintes categorias: Instrução sem Demonstração (IsD) Instrução com Demonstração (IcD) Feedback (FB) Organização (O) Intervenções Verbais dos Alunos (IVA) Observação (OB) Outros (OC) Instrução sem Demonstração (IsD)- Intervenções do Instrutor relativas à matéria de ensino ou à forma de realização do exercício sem Demonstração Instrução com Demonstração (IcD)- Intervenções do instrutor relativas à matéria de ensino ou à forma de realização do exercício com Demonstração Feedback (F)- toda a reação verbal ou não verbal do instrutor à prestação motora dos alunos com o objetivo de o interrogar sobre o que fez e como o fez e/ou de avaliar, descrever ou corrigir a sua prestação Organização (O)- intervenções do instrutor que regulam as condições materiais da vida da classe (nomeadamente: formação de grupos, deslocamentos, colocação, transporte ou manuseamento de material) Intervenções Verbais dos Alunos (IVA)- Período durante o qual o instrutor ouve os alunos quer quando o aluno fala por sua iniciativa ou responde a uma questão posta pelo professor, quer quando levanta dúvidas Observação (Ob)- períodos durante os quais não ocorrem intervenções verbais do instrutor embora se mostre interessado no que esta a acontecer na sessão Outros (Ou)- outros não especificados Opção: observação com possibilidade de recurso à amostragem temporal Quando se faz observação de uma sessão de quarenta e cinco minutos, os períodos de observação devem ser distribuídos da seguinte forma: 1º P- 0 a 3 min 2ºP- 6 a 9 min 3ºP- 12 a 15 min 4ºP- 18 a 21 min 5ºP- 24 a 27 min 6ºP- 30 a 33 min 7ºP- 36 a 39 min 8ºP- 42 a 45 min Observação: mais de 50% da sessão- 8 períodos de 3 min Sistema de Observação do Feedback Pedagógico Origem: sistema adaptado do SOCP Constituição: o sistema é constituído por 4 dimensões (Prescritivo, descritivo, interrogativo, avaliativo) compostas por 8 categorias Registo e notação de dados: registo de ocorrências Método de registo: registo de ocorrências, diferenciando as unidades de intenção e as unidades de informação Convenções de registo: Os dados permitem uma apreciação quantitativa e qualitativa que pode ser exercida sobre cada comportamento ou sobre cada dimensão particular. Os dados a obter incluem a taxa de intervenção por minuto, a taxa de informação por minuto e as frequências relativas de cada categoria. O quadro de apresentação de resultados específica os cálculos possíveis Prescritivo + (P+) - O instrutor reage de forma positiva à prestação do aluno ou atleta informando-o da forma como deverá realizar a execução seguinte ou, ainda, a forma como a deveria ter realizado Prescritivo – (P-) – o instrutor reage de forma negativa à prestação do aluno ou atleta informando-o da forma como deverá realizar a execução seguinte ou, ainda, a forma como a deveria ter realizado Descritivo + (D+) – o instrutor descreve de forma positiva a prestação, informa o executante da forma como o realizou Descritivo – (D-)- o instrutor descreve de forma negativa a prestação, informa o executante da forma como o realizou Interrogativo + (I+)- o instrutor reage à prestação do aluno interrogando-o positivamente sobre a execução que acabou de realizar Interrogativo – (I-) – o instrutor reage à prestação do aluno interrogando-o negativamente sobre a execução que acabou de realizar Avaliativo positivo (AV+) - o instrutor reage à prestação emitindo um juízo positivo da execução Avaliativo negativo (AV-) – o instrutor reage à prestação emitindo um juízo negativo da execução

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