AvlD_FAC_2024 PDF - Avaliação Diagnóstica CP/CAEM

Summary

This document is a past paper for the CP/CAEM 2024 exam. It contains a single question focusing on the contributions of the Brazilian Army from 1648 to World War II. Assessment includes methodology, knowledge, and writing, and includes specific instructions for evaluating responses.

Full Transcript

1 DPS Aluno nº CP/CAEM 2024 FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO - FAC (UMA SOLUÇÃO)...

1 DPS Aluno nº CP/CAEM 2024 FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO - FAC (UMA SOLUÇÃO) AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA As avaliações do CP/CAEM são executadas segundo os critérios de Método, Conhecimento e Expressão Escrita, da mesma forma que o Exame Intelectual (EI) do Processo Seletivo aos Cursos de Altos Estudos Militares (PS/CAEM) da ECEME. As provas são discursivas, exigindo a integração de conhecimentos e a identificação de problemas (enunciado) que devem ser solucionados em um prazo restrito de tempo, observando-se a profundidade de raciocínio exigida na formulação das soluções (servidão). A Avaliação Diagnóstica (AD), em particular, avalia apenas o Método e a capacidade de Expressão Escrita. Os aspectos referentes ao Conhecimento são apresentados apenas como complemento da Ficha Auxiliar de Correção (FAC), a fim de contribuir com o entendimento da solução das questões. Não será atribuído grau a esta prova, apenas menção. QUESTÃO ÚNICA Em Guararapes, a união das raças germinou o embrião que pôde se desenvolver no ventre de sua Mãe Pátria! Com os acontecimentos no rio Ipiranga, surgia no mundo, além de uma nova nação soberana, a Força Terrestre, que veio à luz por ocasião das lutas pela independência e pela integridade do território nacional. (Fonte: Revista Verde Oliva, Edição 259). Apresentar as principais participações do Exército Brasileiro, desde a sua origem, no ano de 1648, até a Segunda Guerra Mundial, na consolidação e na estabilidade do Brasil. LEGENDA: S ou 1 (um) – Satisfatório N ou 0 (zero) – Não satisfatório 1. MÉTODO PARÂMETRO IDEIAS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS – INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO M1 Abordagem da ideia central M2 Delimitação do espaço geográfico e/ou do tempo Introdução (10% a 20%) Ideia(s) complementare(s) relacionada(s) com a questão que evidencie(m) uma M3 preparação correta para o desenvolvimento Identificação do M4 Não elaboração da introdução de forma abrupta objeto correto M5 Não antecipação de partes do desenvolvimento M6 Ligação com o desenvolvimento PARÂMETRO IDEIAS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS – DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÃO M7 Divisão da solução em introdução e desenvolvimento Em todas as ideias apresentadas Atendimento da imposição Atendimento em mais da metade das ideias M8 da servidão (APRESENTAR) Atendimento até a metade das ideias Desenvolvimento (80% a 90%) Em nenhuma das ideias apresentadas Totalmente Compreensão do nível de Coerência das ideias com o Atendimento em mais da metade das ideias desempenho/ M9 objeto da questão Atendimento até a metade das ideias Identificação do objeto correto Ideias sem coerência com o objeto Argumentação das ideias Totalmente com coerência e Atendimento em mais da metade das ideias M10 consistência (explicação, Atendimento até a metade das ideias apresentação de dados e/ou exemplos) Ideias apresentadas sem argumentação 2 Desenvolvimento Totalmente (80% a 90%) Apresentação da relação Atendimento em mais da metade das ideias de causa e efeito que Compreensão do Atendimento até a metade das ideias nível de M11 contribua para o desempenho/ entendimento pleno da Identificação do ideia Ideias sem relação de causa e efeito objeto correto MÉTODO - MENÇÃO (S/N) 2. CONHECIMENTO PARÂMETRO IDEIAS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS – INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO O Exército Brasileiro, como instituição nacional e permanente, participou ativamente em diversos momentos históricos na consolidação e na estabilidade C1 do Brasil. Sua missão é contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social. Considera-se que a origem do Exército Brasileiro remonta à primeira Batalha de Guararapes, em 1648. No entanto, sua consolidação se deu nas lutas pela Independência do Brasil. Ao longo de sua evolução, permaneceu fiel aos valores que o sustentam, garantindo sua coesão e capacidade de cumprir sua missão. Assim, esteve presente na implantação das colônias militares, C2 estabelecendo a presença brasileira em diversas regiões isoladas. Na política externa, participou de campanhas militares na bacia do Prata, garantindo a integridade territorial e a estabilidade regional. Durante a República, contribuiu para a manutenção da segurança nacional, atuando em movimentos insurgentes e atravessou o oceano Atlântico para lutar contra o nazifascismo, Introdução em defesa dos valores de liberdade e democracia. (10% a 20%) O Exército Brasileiro permanece pronto e operacional, preservando a tradição e Algumas ideias a honra dos feitos heroicos daqueles que, em Guararapes, nas lutas pela C3 independência, na defesa territorial e na Bacia do Prata, demonstraram o valor da Instituição. Esses eventos forneceram ao mundo o exemplo brasileiro de contribuição para a liberdade e soberania dos povos. O Brasil desfruta de um alto nível de respeito internacional, pois conseguiu manter sua estabilidade interna sem a interferência ou ajuda externa. Todas as questões de segurança nacional foram resolvidas com ações políticas ou pelo C4 emprego de suas forças de segurança, do Exército e de suas forças coirmãs. Em suas relações internacionais, o país ganhou grande prestígio ao mobilizar e deslocar mais de vinte e cinco mil homens e mulheres, integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para lutar ao lado dos aliados em solo italiano. A seguir, serão apresentadas as principais participações do Exército Brasileiro, C5 desde a sua origem, no ano de 1648, até a Segunda Guerra Mundial, na consolidação e na estabilidade do Brasil. C6 Outras ideias julgadas pertinentes. PARÂMETRO IDEIAS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS – DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÃO a. As Batalhas de Guararapes As Batalhas de Guararapes foram as principais ações militares ocorridas na região Nordeste do Brasil contra a presença dos holandeses. Iniciadas em abril de 1648 e fevereiro de 1649, enfraqueceram as posições holandeses na colônia portuguesa. Foi nesse cenário que começou a se forjar o embrião do Desenvolvimento Exército Brasileiro, uma vez que durante esses embates, a palavra "Pátria" (80% a 90%) C7 ressoou pela primeira vez, simbolizando a união de brancos, negros, índios, brasileiros e portugueses na luta contra um adversário comum. Com essa Algumas ideias união, os patriotas conseguiram derrotar os invasores holandeses, ficando cercados no Recife até 1654, quando ocorreu a rendição na Campina do Taborda. O Exército Brasileiro escolheu o dia 19 de abril, data da 1ª Batalha, como o dia de seu aniversário, pois essas duas batalhas consagraram, de forma definitiva, o sítio dos Guararapes como lugar sagrado na construção da identidade nacional brasileira. 3 b. As lutas pela independência na Bahia A resistência à independência do Brasil teve seu ponto de partida na Bahia, onde as tropas fiéis a Portugal, lideradas pelo Brigadeiro Madeira de Melo, resistiam tenazmente. Em resposta, Dom Pedro I, ainda príncipe, enviou para a região uma força expedicionária, comandada pelo general francês Labatut. O objetivo era enquadrar e organizar a representação portuguesa que operava em Salvador. A C8 operação culminou com a Batalha do Pirajá, marco inicial das lutas pela independência, e a vitória das forças brasileiras. Em um segundo momento, a esquadra brasileira, comandada por Lorde Cochrane, estabeleceu o cerco pelo mar e, em situação precária, as forças portuguesas retiraram-se em direção a Portugal, em julho de 1823. Esse desfecho trouxe estabilidade à região, consolidando o caminho rumo à independência. c. As lutas pela independência no Piauí e no Maranhão O interior do Piauí e do Maranhão foi cenário de intensos conflitos travados pelos brasileiros durante o período de lutas pela independência. A resistência à emancipação foi liderada pelo governador da província do Piauí, Major João José da Cunha Fidié, que realizou uma marcha desde Oeiras até o litoral, obtendo sucesso contra as investidas brasileiras em Parnaíba. Contudo, durante o retorno a Oeiras, Fidié se viu envolvido em confrontos, nos quais, apesar de derrotar os C9 independentes, sofreu grande perda de meios necessários para perdurar no combate. Para reforçar as defesas da cidade de Caxias, no Maranhão, Fidié estabeleceu uma fortificação em Taboca, resistindo por três meses aos ataques dos simpatizantes da independência piauienses e maranhenses, comandados por José Pereira Filgueiras. Sem reforço, o Major Fidié capitulou em julho de 1823 e as forças brasileiras, vitoriosas, entraram em Caxias, garantindo a libertação do Nordeste. d. A independência do Pará Para conquistar o controle da cidade de Belém e declarar o Grão-Pará como parte do Brasil, o Capitão Domiciano Ernesto Dias Cardoso e o Capitão Boaventura Ferreira da Silva, entre outros, proporcionaram auxílio militar e realizaram uma ação em um quartel de artilharia, para obter armas e munição. Desenvolvimento Contudo, suas tentativas falharam, resultando em suas prisões e na (80% a 90%) manutenção do domínio português sobre a cidade. Em agosto de 1823, o C10 Algumas ideias almirante inglês John Pascoe Greenfell, no comando do navio lusitano São Miguel, recentemente capturado pelo Almirante Cochrane, em São Luís, ameaçou bombardear Belém caso os portugueses não aderissem à independência. Assim, conseguiu controlar a situação e se estabeleceu uma junta governativa, com civis e militares brasileiros e portugueses. Dessa forma, o Pará se unia ao resto do Brasil em sua independência da Coroa Portuguesa, sendo a última província a reconhecer o império brasileiro. e. A primeira colônia (Amapá) Para assegurar a soberania do território brasileiro e evitar possíveis ocupações estrangeiras, foi fundada, em 1840, à margem direita do rio Araguari, no Amapá, a colônia militar D. Pedro II. A região entre os rios Araguari e Oiapoque foi alvo de disputas com os franceses em 1841, resultando na sua transformação em território neutro. Em 1895, ocorreu um ataque francês à vila do Amapá. Nessa C11 ocasião, a bravura e iniciativa de Francisco Xavier da Veiga Cabral levaram à repulsão da tropa invasora, deixando seis mortos e vinte e dois feridos entre os franceses. Do lado brasileiro, foram mais de cinquenta baixas, entre mortos e feridos. A situação só foi resolvida em dezembro de 1900, quando o Barão do Rio Branco estabeleceu a fronteira Brasil-Guiana no rio Oiapoque. A colônia militar de D. Pedro II foi transferida para o rio Oiapoque em 1907, com o nome de colônia militar do Oiapoque, em Ponta dos Índios. f. As colônias militares de Dourados, Miranda e Nioaque As colônias militares de Dourados, Miranda e Nioaque tinham como principais missões a vigilância da fronteira e a proteção da população. Com efetivos geralmente compostos por quinze a vinte soldados, enfrentavam desafios constantes. Durante a Guerra da Tríplice Aliança, a colônia militar de Dourados C12 foi alvo de um ataque das tropas paraguaias, lideradas pelo General Resquín. Embora tenha sido derrotada, permanece o exemplo heroico do comandante brasileiro, o Tenente Antônio João Ribeiro, que foi morto com seus subordinados, em defesa da Pátria. Apesar das limitações em recursos e efetivos, o corpo de cavalaria da colônia militar de Nioaque, sob o comando do Tenente Coronel Dias da Silva, enfrentou uma coluna invasora de paraguaios. No entanto, devido à inferioridade de meios, acabou sendo obrigado a se retirar. 4 g. A defesa do território brasileiro Durante o período colonial do Brasil sob domínio português, o território era protegido por fortificações, guarnecidas por pequenos contingentes militares, que também promoviam o povoamento em áreas estratégicas. O desenho do mapa do país foi influenciado por esses destacamentos militares, como a Colônia de Sacramento, o Forte de Coimbra e outros que podem ser considerados como os C13 precursores das colônias militares. Algumas dessas colônias militares garantiram o progresso das regiões em que estavam estabelecidas e contribuíram para a defesa da integridade e da soberania do Brasil. Como continuidade desse processo, na primeira metade do século XX, o Exército Brasileiro estabeleceu Contingentes Especiais de Fronteira (CEF) na Amazônia, em locais como Porto Velho, Forte Príncipe da Beira, Guajará-Mirim, Rio Branco, Japurá e Cucuí. h. A Guerra da Cisplatina Após o término das lutas pela independência, iniciaram-se, na província Cisplatina, as disputas pela sua emancipação do Império. O auge dessas disputas ocorreu em abril de 1825, quando Juan Antonio Lavalleja mais trinta e três uruguaios marcharam de Buenos Aires a Montevidéu para proclamar a independência. Apesar de as tropas brasileiras terem tomado a iniciativa na batalha em Sarandi, C14 não lograram êxito, ficando a Cisplatina quase inteiramente no controle dos revolucionários. Em resposta, o Império mobilizou o seu Exército e designou o Marquês de Barbacena para comandar a tropa que enfrentaria a tropa argentina- oriental, comandada pelo General Alvear. Em 27 de agosto de 1828, foi assinada a Convenção Preliminar de Paz, entre o Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata, reconhecendo a independência da província Cisplatina como Uruguai, trazendo estabilidade à região. i. A Campanha contra Oribe e Rosas A Campanha contra Oribe e Rosas se iniciou em 1851, envolvendo os países da bacia do rio Paraná. A origem foi a união do presidente argentino Juan Manuel de Rosas ao então ministro da guerra do Uruguai, Manuel Oribe, na tentativa de constituir um país único. O governo brasileiro aproveitou a posição estratégica do rio Paraná para combater as forças argentinas. Após algumas tentativas, uma força C15 composta por: tropas brasileiras, comandadas por Luís Alves de Lima e Silva, o Desenvolvimento Duque de Caxias; tropas argentinas, comandadas por Justo José de Urquiza; e (80% a 90%) tropas uruguaias, sob o comando de Fructuoso Rivera, invadiram o território das Algumas ideias Províncias Unidas do Rio da Prata. Em 1852, Rosas foi definitivamente derrotado em Buenos Aires. Com o término da Campanha, uma divisão brasileira foi designada para a pacificação interna do Uruguai, atendendo a um pedido de Venâncio Flores, seu presidente. j. A Guerra contra Aguirre A agitação no ambiente político uruguaio recrudesceu com sérias repercussões na bacia do rio da Prata, além de outros distúrbios entre brasileiros e uruguaios na fronteira. Após o insucesso da solução diplomática, o Império emitiu instruções à Marinha e ao Exército para executarem operações militares em território uruguaio e garantir a proteção dos cerca de quarenta mil brasileiros que lá residiam. O lado oriental era comandado por Aguirre, com quem Flores guerreava desde 1863. C16 Com a intervenção brasileira, Flores se aliou aos brasileiros. As tropas do Império eram compostas pelas 1ª e 2ª Divisões de Infantaria e pelo 1º Regimento de Artilharia a Cavalo. Em 31 de dezembro de 1864, teve início o combate em Paysandú, até a rendição das tropas uruguaias no dia seguinte. Após a vitória, as tropas lançaram-se para o cerco e a conquista de Montevidéu. Em 20 de fevereiro de 1865, foi assinada a Convenção de Paz, que encerrou o confisco das propriedades dos brasileiros. k. A Guerra da Tríplice Aliança Poucos meses após o término da Campanha contra Aguirre, Brasil, Argentina e Uruguai uniram-se para formar a Tríplice Aliança contra o Paraguai, desencadeando o que viria a ser o maior conflito bélico da história da América do Sul, impulsionado por uma série de fatores políticos, sociais, geográficos, econômicos e militares. Na ocasião, o Império do Brasil mobilizou grande contingente de soldados. O conflito teve início em 11 de novembro de 1864, com o C17 aprisionamento do Marquês de Olinda, embarcação brasileira que estava no porto de Assunção, transportando o presidente da província de Mato Grosso. Em uma investida inicial, Solano López atacou o norte da província de Mato Grosso, bem como São Borja e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Contudo, diante da reação dos aliados, a ofensiva paraguaia terminou em fracasso. A partir de então, a guerra prosseguiu por três fases até o ano de 1870, quando houve a destruição do poder militar e a queda do centro político paraguaio, ficando assegurada a integridade e a soberania do Brasil. 5 l. A Guerra de Canudos Foi um conflito armado entre a comunidade de Canudos, no interior da Bahia, liderada pelo beato Antônio Conselheiro, e o Exército Brasileiro, entre os anos de 1896 e 1897. Considerado uma rebelião pelo governo federal, Canudos foi destruída após a investida das tropas legalistas em quatro expedições. As três primeiras não tiveram sucesso, o que levou à mobilização da opinião pública, sobretudo na capital federal, exigindo uma resposta enérgica e exemplar, pois C18 todos clamavam pelo aniquilamento dessa ameaça à nova República. Uma das características marcantes de Canudos foi a resistência obstinada dos rebeldes contra o cerco das forças do governo. Todavia, frente à quarta expedição, comandada pelo general Artur Oscar de Andrade Guimarães e pelo Ministro da Guerra Carlos Machado de Bittencourt, Canudos não conseguiu se manter. A participação do Exército foi crucial para a vitória das forças governamentais e para a supressão do movimento. m. A Guerra do Contestado Foi um conflito que ocorreu na fronteira dos estados do Paraná e Santa Catarina, entre os anos de 1912 e 1916, envolvendo a disputa de terras em uma região rica em erva-mate e o projeto de construção da estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul. A construção da ferrovia atraiu milhares de trabalhadores, contudo, após a sua inauguração, muitos ficaram desempregados, provocando C19 uma crise social na região. Além disso, vários líderes religiosos, como beatos e monges, surgiram na região, atraindo essa massa de operários e outras pessoas com seus discursos messiânicos. As ações dos estados do Paraná e de Santa Catarina para resolver a situação foram infrutíferas, levando o governo federal a enviar tropas, sob o comando do general Fernando Setembrino de Carvalho. Após vários combates, as tropas federais conseguiram dissolver o movimento, levando paz à região. Desenvolvimento n. A intentona Comunista (80% a 90%) A Intentona Comunista foi um levante armado, ocorrido em 1935 e organizado pelos comunistas, com o objetivo de derrubar Getúlio Vargas do poder. O Algumas ideias movimento teve início em Natal, no dia 23 de novembro de 1935, liderado pelos sargentos, cabos e soldados do 21º Batalhão de Caçadores. As tropas do Exército e as polícias dos estados vizinhos retomaram o controle no mesmo dia. No dia seguinte, em 24 de novembro, o 29º Batalhão de Caçadores, próximo de Recife, também se sublevou. O levante foi contido em 25 de C20 novembro, com a chegada do 22º Batalhão de Caçadores (de João Pessoa) e do 20º Batalhão de Caçadores (de Maceió). No dia 27, a revolta eclodiu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha. O Comandante da 1ª Região Militar, General Dutra, mobilizou suas tropas contra os revoltosos, forçando-os à rendição. Houve, também, um levante na Escola de Aviação Militar do Campo dos Afonsos, mas uma pronta intervenção das tropas da Vila Militar levou à rendição dos revoltosos, contribuindo para a estabilidade do país. o. A FEB na 2ª Guerra Mundial O Brasil formalizou sua declaração de guerra à Alemanha nazista após o torpedeamento e afundamento de navios mercantes brasileiros na costa do Nordeste. As primeiras tropas brasileiras chegaram à Itália em 1944, mas o efetivo da 1ª Divisão Expedicionária só se completou com a chegada do 5º escalão, em 1945, quando totalizou mais de 25 mil homens e mulheres. A Força Terrestre Brasileira constituiu uma Força Expedicionária que atravessou o oceano C21 Atlântico e combateu em várias frentes na Itália, conquistando pontos importantes, como: Camaiore, Monte Prano, Monte Castelo, Castelnuovo, Montese, Zocca, Collecchio e Fornovo di Taro. A FEB triunfou sobre a tirania do nazifascismo nas montanhas da Itália, sendo a única força militar terrestre da América Latina a lutar ombro a ombro com tropas do Exército Norte-Americano. Além disso, contribuiu para o desmantelamento da famigerada Linha Gótica estabelecida pelos alemães nos Montes Apeninos. C22 Outras ideias julgadas pertinentes. CONHECIMENTO – MENÇÃO (S/N) 6 3. EXPRESSÃO ESCRITA PARÂMETRO ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS AVALIAÇÃO A1: Desenvolvimento incompreensível, incoerente, ilógico ou contraditório devido à inexistência de articulação de ideias e/ou a excessivas contradições. A2: Desenvolvimento parcialmente compreensível, embora fragmentado, com má articulação de ideias. (A) COERÊNCIA: as ideias são encadeadas de Há contradições que não dificultam a compreensão, modo a respeitar a ordenação lógica do coerência e lógica global, mas registram dificuldade pensamento; o autor não se contradiz. de compreensão localizada. A3: Desenvolvimento compreensível, coerente, lógico e sem contradições, no qual todas as ideias apresentadas são desenvolvidas, proporcionando leitura fluente. B1: Texto pouco claro como um todo, obrigando (B) CLAREZA: o texto claro reflete a limpidez do retornos frequentes do leitor. pensamento, facilita a pronta percepção e jamais B2: Ocorrência de pouca clareza em partes do texto. obriga o leitor a retornar para entender melhor alguma parte. B3: Texto suficientemente claro, de fácil entendimento do leitor. (C) OBJETIVIDADE: caracteriza-se pela economia C1: É pouco objetivo, vago e com divagações inúteis verbal, sem prejuízo da eficácia da comunicação do na (quase) totalidade do texto. pensamento. O bom texto vai direto ao ponto, C2: É parcialmente objetivo em determinadas partes desenvolve-se de maneira sóbria e retilínea e evitado texto. divagações inúteis, muitas vezes propositais (expediente infantil, usado para aumentar o texto sem lhe conferir qualidade). O exagero da C3: É objetivo, com linguagem direta e preciso na objetividade leva ao laconismo, comprometendo a exposição das suas ideias. clareza, ou redundando em omissão de conteúdo. D1: Inobservância total dos elementos que efetuam a coesão dentro dos parágrafos e/ou entre os (D) COESÃO: avalia-se o emprego de elementos parágrafos. Pouco coeso. coesivos: pronomes, conjunções, preposições, D2: Emprego inadequado dos elementos da coesão. tempos verbais, pontuação. D3: Empregou parcialmente os elementos coesivos. D4: Emprego correto e diversificado dos elementos coesivos, gerando texto coeso. E1: Ortografia. E2: Pontuação. (E) CORREÇÃO GRAMATICAL E3: Concordância. E4: Regência. E5: Apresentação / rasura EXPRESSÃO ESCRITA – MENÇÃO (S/N) RESULTADO DA QUESTÃO MENÇÃO OBTIDA NA QUESTÃO (S/N) 7 OBSERVAÇÕES JULGADAS PERTINENTES PARA A ORIENTAÇÃO 8 DIVISÃO DE PREPARAÇÃO E SELEÇÃO Ficha de Observações MÉTODO E CONHECIMENTO Nr OBSERVAÇÃO Nr OBSERVAÇÃO Escreveu ideias sem ligação de causa e efeito com o 1 Interpretou incorretamente a questão. 17 pedido. 2 Empregou incorretamente a SERVIDÃO. 18 Levantou pouca quantidade de ideias. 3 Equivocou-se na delimitação do tempo. 19 Desenvolveu as ideias de forma incompleta. 4 Equivocou-se na delimitação do espaço. 20 Não respondeu ao pedido formulado. 5 Não atendeu ao destaque imposto no enunciado. 21 Respondeu parcialmente ao pedido. Empregou inadequadamente o verbo na 1ª pessoa 6 22 Apresentou argumentações vagas. (impessoalidade). Não dividiu o todo em partes coerentes conforme 7 Equivocou-se conceitualmente. 23 preconizado na publicação método para solução de questões. Não observou que na questão do ND COMPREENSÃO o Não aplicou corretamente a metodologia para solução de subtítulo (quando utilizado) deve ser a citação sintetizada 8 questões preconizada na publicação método e nas 24 do fato. Após o que, deve seguir a argumentação que videoaulas. sedimenta a ideia apresentada (relação de causa e efeito). Não atentou que na questão do ND COMPREENSÃO 9 Não terminou a solução de toda a questão. 25 NÃO é obrigatório fazer CONCLUSÕES, exceto quando claramente explicitado no pedido. 10 Não elaborou a introdução. 26 Não elaborou as conclusões parciais. 11 Antecipou ideias do desenvolvimento na introdução. 27 Redigiu inadequadamente a conclusão parcial. 12 Redigiu introdução vaga. 28 Não retornou à ideia central no início da conclusão. 13 Não abordou a ideia central no início da introdução. 29 Concluiu sobre ideias não constantes do desenvolvimento. 14 Confeccionou introdução fora do assunto pedido. 30 Não elaborou o parágrafo conclusivo. Redigiu introdução contendo poucas ideias consideradas 15 31 Não atendeu à imposição da questão na conclusão. válidas. Não estabeleceu a ligação da introdução com o 16 32 Não elaborou a conclusão. desenvolvimento. EXPRESSÃO ESCRITA Nr OBSERVAÇÃO Nr OBSERVAÇÃO 33 Cometeu erros de acentuação gráfica. 43 Não redigiu corretamente parágrafo, frase e/ou período. 34 Cometeu erros de concordância verbal. 44 Escreveu palavra inexistente. 35 Cometeu erros de concordância nominal. 45 Repetiu excessivamente uma palavra. 36 Cometeu erros de pontuação. 46 Redigiu texto com rasuras. Não empregou a abreviatura e/ou sigla de maneira 37 Cometeu erros de regência verbal. 47 apropriada. Usou exageradamente a ordem inversa, comprometendo 38 Cometeu erros de regência nominal. 48 a clareza do texto. Empregou palavra e/ou expressão de maneira 39 Redigiu frase/parágrafo muito extenso. 49 inapropriada. Redigiu texto com caligrafia ruim, comprometendo o 40 Redigiu frase/parágrafo confuso e de difícil compreensão. 50 entendimento da solução. 41 Usou incorretamente as iniciais maiúscula/minúscula. 51 Não colocou entre aspas palavras em idioma estrangeiro. 42 Escreveu palavra com grafia incorreta. 52 Empregou termos do jargão militar. As observações desta ficha servirão para a avaliação dos trabalhos escritos, com base nas Fichas Auxiliares de Correção (FAC).

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